Jornalista/Radialista
BRASÍLIA/DF - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou na terça-feira (18) o projeto de lei que abre previsão orçamentária para o pagamento do piso nacional da enfermagem.
O texto a ser enviado ao Congresso Nacional abre crédito especial no Orçamento da União no valor de R$ 7,3 bilhões. O projeto destina os recursos ao Ministério da Saúde para possibilitar o atendimento de despesas com o piso nacional de enfermeiro, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.
Segundo o ministro da Secretaria da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o projeto deve ser analisado pelos parlamentares na próxima semana.
O piso da enfermagem é uma das cobranças que mais ouvi desde a campanha. Hoje pude assinar um projeto de lei de R$ 7,3 bilhões para o @minsaude, para incluirmos no orçamento da pasta o pagamento do piso da categoria, valorizando a enfermagem.
— Lula (@LulaOficial) April 18, 2023
?: @ricardostuckert pic.twitter.com/PRwp0Wn2uM
A legislação define que o piso salarial dos enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) será de R$ 4.750. Ainda segundo a norma, os técnicos de enfermagem devem receber 70% desse valor (R$ 3.325) e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$ 2.375).
Levantamento do Conselho Federal de Enfermagem aponta que, atualmente, mais de 693,4 mil enfermeiros atuam em todo o país (com 170,7 mil em exercício em São Paulo, estado com maior número de trabalhadores). De acordo com o mesmo banco de dados, o país conta com 450,9 mil auxiliares de enfermagem e mais de 1,66 milhão de técnicos de enfermagem, integrando cerca de 2,8 milhões de profissionais em atuação, nas três funções em todo o país.
Em relação às parteiras, estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem cerca de 60 mil em todo o Brasil, assistindo a 450 mil partos por ano, aproximadamente. As parteiras são responsáveis por cerca de 20% dos nascimentos na área rural, percentual que chega ao dobro nas regiões Norte e Nordeste.
SÃO PAULO/SP - A temporada de cruzeiros 2022/2023 entra em sua reta final, consolidando-se como a maior dos últimos 10 anos, com a estimativa de 650 mil a 700 mil passageiros embarcados, mais de quatro vezes acima da anterior, que teve menos navios e menor período de navegação.
Segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), a temporada atual, que termina em abril, gerou cerca de 48 mil empregos, trazendo impacto econômico de aproximadamente R$ 3,6 bilhões, crescimento de 240% em relação a 2021/2022. O valor engloba tanto os gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas, quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes.
Os navios Costa Firenze, Costa Fortuna, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Fantasia, MSC Musica, MSC Preziosa, MSC Seashore e MSC Seaview formam o grupo de nove embarcações de cabotagem que partiram dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Santos (SP), com escalas em 17 destinos, incluindo Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este, que voltaram aos roteiros depois de um período de restrições.
De acordo com a Clia Brasil, a temporada 2022/2023 também marcou a volta do Brasil à rota de importantes companhias marítimas de todo o mundo, com 35 navios de longo curso fazendo paradas em 45 destinos localizados em 15 estados, como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, entre outros.
O presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz, disse que comemora avanços e conquistas nesta temporada, a maior da década, com as portas abertas para a próxima, que deve ser a maior dos últimos 11 anos.
“Estamos trabalhando muito pelo presente e pelo futuro do setor, e isso engloba a busca de novos destinos, com alguns já confirmados para 2023/2024, melhorias na infraestrutura, nos custos, no ambiente de negócios do Brasil, além investimentos em sustentabilidade rumo à meta de diminuir as emissões de carbono em 40% até 2030 e zerá-las até 2050, entre outras coisas”, afirmou, em nota.
Para a temporada 2023/2024, prevista para ter navegação de outubro a maio, o setor tem perspectivas positivas, com a expectativa de ofertar 840 mil leitos, crescimento de 6% em relação à temporada atual, e injetar cerca de R$ 3,9 bilhões para a economia brasileira.
Segundo a CLIA Brasil, serão nove navios, como em 2022/2023, mas com capacidade maior. Entre as novidades, está a confirmação de Paranaguá (PR) como porto de embarque, além da possibilidade de estreia de destinos catarinenses, com escalas-teste em Penha e em São Francisco do Sul, além do trabalho de mais de longo prazo para viabilizar outras cidades, como Vitória.
A próxima temporada também terá 35 navios de longo curso, que farão paradas em 47 destinos de 15 estados, como Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Nosso foco é que a indústria de cruzeiros continue crescendo, impactando positivamente a economia do país, de toda comunidade envolvida na nossa atividade, toda cadeia de turismo, como agências de viagens, operadoras de turismo, hotéis, gastronomia, atrações, entre outros, além dos destinos que recebem os navios”, disse Marco Ferraz.
Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
ARGENTINA - O Boca Juniors deu fim à seca de vitórias. Nesta terça-feira, o time argentino bateu o Deportivo Pereira, por 2 a 1, de virada, na Bombonera, pela segunda rodada do grupo F da Taça Libertadores. Fory abriu o placar, mas, no fim do jogo, Advíncula e Varela deram o triunfo aos xeneizes, o primeiro depois de quatro jogos.
O Deportivo Pereira havia balançado a rede aos 45 do primeiro tempo. O gol de cabeça de Quintero em jogada de escanteio, no entanto, foi invalidado após revisão do VAR, por falta de Arley Rodríguez.
O placar foi movimentado de vez apenas no segundo tempo. Jímer Fory abriu o placar aos 31 minutos, aparecendo por trás da marcação para bater Romero em chute cruzado. Advíncula conseguiu o empate aos 44, numa bela batida chapada no ângulo de Quintana. E, depois da expulsão de Maicol Medina nos acréscimos, Varela marcou de cabeça aos 54 minutos, fazendo explodir a Bombonera.
O Boca foi a 4 pontos e assumiu a liderança isolada do grupo F. O Pereira segue com um único ponto. Colo-Colo e Monagas, ambos também com um ponto, se enfrentam nesta quarta pela segunda rodada.
Por Redação do ge
SÃO PAULO/SP - O São Paulo suou, mas venceu a Academia Puerto Cabello, da Venezuela, por 2 a 0, na chuvosa noite de terça-feira, no Morumbi, pela segunda rodada do Grupo D da Copa Sul-Americana, graças aos gols de Marcos Paulo e Michel Araújo, já nos minutos finais da partida. Com o resultado, o técnico Rogério Ceni pode respirar mais aliviado após dias difíceis, em que muitos torcedores vêm pedindo sua demissão, inclusive a Independente, principal organizada do clube.
Ironicamente, quem abriu caminho para a vitória do São Paulo foi justamente um atleta com quem Rogério Ceni teve um atrito recente: Marcos Paulo. O meia-atacante entrou na reta final do jogo na vaga de Caio Paulista, mas aproveitou bem o pouco tempo que teve dentro de campo.
O São Paulo volta a entrar em campo no sábado, às 18h30 (de Brasília), contra o América-MG, no Morumbi, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso na Copa Sul-Americana acontece no dia 2 de maio, contra o Tolima, da Colômbia, fora de casa.
Domínio do São Paulo, mas sem pontaria
O São Paulo não teve dificuldades para dominar o primeiro tempo contra a Academia Puerto Cabello, mas faltou pontaria para que a equipe pudesse abrir o placar. Logo aos cinco minutos o Tricolor chegou com perigo pela primeira vez. Nestor recebeu na linha de fundo e cruzou rasteiro para Luciano completar de letra, para fora.
Mais tarde foi a vez de Pablo Maia receber passe de Alisson, ajeitar e soltar a pancada de fora da área, mas também mandou para fora. Quando não faltava pontaria, o goleiro da Academia Puerto Cabello fazia sua parte. Aos 19, após tabela entre Luciano e Nestor pelo meio, Juan recebeu em profundidade e ajeitou para Caio Paulista chegar batendo cruzado, vendo Luis Romero defender sem dar rebote.
Aos 29 minutos, o São Paulo teve sua melhor chance no primeiro tempo. Nestor deu passe açucarado para Michel Araújo, que, livre da marcação, ajeitou dentro da área e bateu cruzado, mas a bola desviou na defesa adversária e saiu pela linha de fundo.
A Academia Puerto Cabello respondeu pouco depois com Ladera, que recebeu na entrada da área, fez o giro e bateu cruzado, exigindo grande defesa de Rafael. No rebote, Perez completou de primeira, mas o goleiro são-paulino mostrou que estava ligado, reagindo rapidamente para fazer outra excelente intervenção.
Antes do intervalo, o São Paulo ainda teve mais duas oportunidades para abrir o placar. Uma com Pablo Maia batendo de fora da área, mandando sobre o travessão, e outra com Luciano, que chegou finalizando de primeira, buscando o canto do goleiro, mas também errou a mira.
Ceni aciona Calleri, e São Paulo melhora
O São Paulo voltou para o segundo tempo com uma alteração. O técnico Rogério Ceni decidiu promover a entrada de Calleri na vaga do garoto Juan. O argentino não começou jogando pelo fato de ter sido titular nos últimos dois jogos, mesmo voltando de uma lesão no tornozelo direito.
E foi exatamente Calleri quem levou perigo à meta da Academia Puerto Cabello pela primeira vez no segundo tempo. Alisson recebeu de Caio Paulista na esquerda, chegou na linha de fundo e cruzou na medida para o argentino completar de cabeça, vendo Luis Romero fazer grande defesa.
Pouco depois foi a vez de Michel Araújo chegar na linha de fundo pela direita e cruzar à meia altura. A defesa da Academia Puerto Cabello tentou afastar, sem sucesso, vendo a bola sobrar para Alisson, que chegou batendo de primeira, dentro da área, mas não pegou em cheio na bola, vendo o goleiro rival fazer a defesa sem dar rebote.
Aos 17 minutos, mais uma boa oportunidade protagonizada por Calleri. Wellington Rato ganhou no corpo e arrancou pela esquerda. A bola sobrou para Nestor, que cruzou na cabeça do argentino, mas ele arrematou sobre o travessão.
Bola teima a entrar
Já na reta final da partida, o São Paulo tentou arrancar o gol da vitória de todas as formas. Aos 30, por muito pouco não conseguiu. Wellington Rato chegou na linha de fundo e cruzou para trás, encontrando Beraldo, que completou de primeira, mas carimbou o travessão, levando as mãos à cabeça.
Pouco depois, foi a vez de Wellington Rato cobrar falta de longa distância, por cima da barreira, mas viu o goleiro fazer a defesa em dois tempos.
Marcos Paulo decide, Michel Araújo amplia
Quis o destino que quem decidisse o jogo fosse justamente o atleta com quem Rogério Ceni teve um atrito recente. Marcos Paulo, acionado na reta final da partida na vaga de Caio Paulista, recebeu de Calleri, que recebeu dentro da área e ajeitou para o meia-atacante chegar batendo de primeira, sem chances para Luis Romero, que teve de se conformar com a derrota nos últimos minutos da partida.
Mal deu tempo de a torcida são-paulina comemorar o primeiro gol e veio o segundo. Michel Araújo recebeu ótimo passe de Rodrigo Nestor, invadiu a área e tocou na saída do goleiro, marcando, assim como Marcos Paulo, seu primeiro gol pelo Tricolor e sacramentando o triunfo no Morumbi.
Marcelo Baseggio / GAZETA ESPORTIVA
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