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SÃO CARLOS/SP - Uma mãe compareceu à Central de Polícia Judiciária de São Carlos para registrar uma ocorrência de uma possível violência sexual sofrida pela sua bebê de três meses.

Conforme a mãe, ela paga uma babá para ficar com a criança, por trabalhar em um estabelecimento comercial. Ontem, 14, a babá teria pedido para a mãe se ela poderia ir até sua casa no Jardim Itamaraty.

Uma hora depois, quando voltou, a criança estava chorando sem parar e, segundo a babá, seria manha. A mãe, quando voltou do trabalho ao ver o neném, viu que algo estava errado. Ao notar que as genitais da criança estavam bem vermelhas, procurou a UPA Santa Felícia e depois foi encaminhada à Santa Casa de Misericórdia de São Carlos.

Um médico pediatra, ao ver a bebê, disse que poderia ser uma alergia, mas com os relatos da mãe, a Santa Casa resolveu adotar outros procedimentos para averiguar o que realmente poderia ter acontecido.

O Conselho Tutelar foi acionado e a criança ficou internada.

A Polícia Civil promete investigar o caso.

Conheça as origens da discriminação machista, as condutas típicas e como combater os comportamentos nocivos

 

SÃO CARLOS/SP - O que cabe dentro da UFSCar? Ciência? Cabe! Inovação e empreendedorismo? Cabem! Cultura e lazer? Cabem também! Diálogo e divergência de ideias? Com certeza, cabem! Avanços no conhecimento e desenvolvimento de novas tecnologias? Ah, cabem! Formação profissional e cidadã? Cabe! Compromisso social? Cabe, muito! Práticas esportivas e cuidados com o corpo e a mente? E como cabem! Diversidade, empatia, acolhimento, respeito? Cabem e devem caber cada dia mais. 
E o machismo, cabe dentro da UFSCar? Não, não cabe. Mas, apesar de não caber, por que comportamentos machistas são ainda tão presentes dentro da nossa Universidade? "É preciso entender o machismo de forma estrutural, que vem historicamente do patriarcado, do sistema capitalista, que colocou pessoas e corpos em condições subalternas. É desse lugar, da divisão sexual do trabalho, da divisão entre o público e o privado, que vem toda a desigualdade de gênero que vivemos na sociedade e, consequentemente, dentro da Universidade", contextualiza a professora Natália Salim, do Departamento de Enfermagem (DEnf) e Coordenadora de Diversidade e Gênero da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
De acordo com Laura Maria, estudante de Enfermagem na UFSCar e Coordenadora de Núcleo do Movimento de Mulheres Olga Benário, "o machismo começa a se manifestar na sociedade desde muito cedo e sua origem está na socialização de gênero, que é como as normas, papéis, expectativas e valores relacionados ao gênero são transmitidos às crianças desde o nascimento e durante seu aprendizado nas escolas, que exerce papel essencial na formação de todas as pessoas". O Movimento de Mulheres Olga Benário é uma articulação nacional em defesa dos direitos e das vidas das mulheres.
Quando falamos de machismo, estamos falando sobre um sistema de crenças, valores e comportamentos que coloca homens cis em uma posição de superioridade sobre as mulheres, com base no gênero. "São exemplos de uma postura machista a crença de que as mulheres são naturalmente menos capazes ou emocionalmente instáveis em comparação com os homens, comentários sexistas, objetificação e sexualização do corpo feminino, propagação da desigualdade salarial, padrões de moralidade, violência de gênero, entre muitos outros", exemplifica Laura Maria.
"Quando uma mulher é silenciada, interrompida na sua fala, o que é muito comum; quando ela é impedida de assumir uma posição de destaque; quando vemos em uma loja de brinquedos a diferença daquilo é feito para meninos e para meninas; quando mulheres são punidas por suas roupas; chamadas de loucas e de histéricas quando se posicionam; quando são repreendidas pela forma que falam, quando são assediadas nas ruas de forma naturalizada, estamos vendo a expressão do machismo se manifestar", completa Salim.

Os estereótipos de gênero e a perpetuação do machismo
São diversos os estereótipos de gênero que podem ter efeitos prejudiciais tanto para meninas quanto para meninos, contribuindo, consequentemente, para a formação de adultos com atitudes machistas. "Os meninos, por exemplo, enfrentam a pressão de se enquadrar em padrões de masculinidade que enfatizam a força, a agressividade, a independência emocional e a busca pelo sucesso a qualquer custo, podendo limitar a expressão emocional e criar expectativas irrealistas de comportamento; a crença de que os meninos não devem expressar emoções, exceto a raiva, pode resultar em dificuldades para identificar e lidar com os sentimentos, o que a longo prazo é extremamente prejudicial", descreve Laura Maria.
Quanto às meninas, os estereótipos de gênero levam a restrições de escolhas e oportunidades, direcionando-as para áreas tradicionalmente femininas, como cuidado e serviço, em vez de áreas de liderança, ciência e tecnologia; levam à pressão para a conformidade e perfeição, afinal meninas frequentemente são pressionadas a serem agradáveis, obedientes e perfeitas em todas as áreas de suas vidas, o que pode levar a altos níveis de ansiedade e autoexigência; além da objetificação e sexualização que contribuem para a formação de uma autoimagem distorcida e reforçam a ideia de que o valor das meninas está ligado à sua aparência física.
"Meninas e meninos são punidos quando eles não correspondem àquilo que é imputado ao sexo biológico e isso tem consequências sérias para a vida adulta, porque essa construção sobre gênero, sobre o sexo biológico leva à reprodução de comportamentos machistas", afirma a professora da UFSCar.

Feminismo x machismo
De acordo com Natália Salim "feminismo não é o contrário do machismo (na verdade, a gente trata no plural - feminismos - considerando que temos uma diversidade de mulheres e de movimentos também), porque os feminismos são uma luta, são um movimento histórico pelos direitos das mulheres e no combate à desigualdade de gênero; não são uma luta pela superioridade, são uma luta pela igualdade".
Laura Maria apresenta a questão da seguinte forma, "para que a emancipação das mulheres seja efetiva é necessário discutir os antagonismos. O verdadeiro feminismo é a luta que esclarece as verdadeiras contradições, o verdadeiro opressor, e o verdadeiro inimigo. É mecanismo de dominação e do interesse do capitalismo que se crie a falsa ideia de que a contradição antagônica é entre homens e mulheres quando na realidade é entre toda a classe trabalhadora, oprimida, e o sistema opressor em que vivemos. Essa é uma estratégia de camuflagem que nada faz além de confundir as mulheres, dividir em gêneros uma luta unificada de explorados para evitar que combatam, juntos, a sociedade exploradora, nosso verdadeiro alvo".
O que fica claro é que a luta do feminismo é ainda extremamente necessária, pois o machismo perpetua a desigualdade de gênero em várias áreas. A violência doméstica, o assédio sexual, o estupro e o feminicídio são outras consequências diretas. A ideia de que as mulheres são emocionais demais para cargos de liderança restringe a liberdade de escolha, mina a autoestima e a confiança. A pressão para conformar-se aos padrões de gênero tradicionais e as experiências de discriminação baseadas no gênero enfraquecem a saúde física e mental. O machismo limita a participação das mulheres na política e na economia, resultando em políticas e decisões consequentemente menos justas. "É importante lembrarmos que o machismo prejudica não apenas as mulheres, mas também a sociedade como um todo, pois impede o pleno desenvolvimento de recursos humanos e a criação de uma sociedade mais justa e igualitária. Portanto, a luta pela emancipação das mulheres e contra o machismo é fundamental para todos na construção de uma sociedade ideal", defende a estudante da UFSCar.
"O Brasil histórica e estruturalmente é um país machista: é só a gente pensar na cultura do estupro, a misoginia, o quanto as agressões e toda essa violência de gênero são normalizadas, e isso se agravou nos últimos anos, com um governo que só reforçou, reproduziu e disseminou violência de gênero. Então, os desafios são muitos, porque, na diversidade de mulheres brasileiras, a gente vê as que são mais vulnerabilizadas historicamente: mulheres negras, mulheres trans, mulheres periféricas, que são muito mais expostas a situações de violência e à negação de direitos", lamenta Salim.

O combate ao machismo
"É verdade que muitas vezes as pessoas podem adotar comportamentos machistas sem perceber, afinal sempre houve internalização de estereótipos de gênero e normas culturais que estão profundamente enraizados na sociedade", diz Laura Maria. "Esses comportamentos foram sendo validados e reforçados, reproduzidos de várias formas e em diferentes contextos, desde a igreja, na família, na escola e na própria ciência que por muito tempo reforçou e propagou a ideia de inferioridade do corpo das mulheres, da falta de habilidades para áreas como a das Exatas; esse corpo que deveria desempenhar as suas funções reprodutivas, de cuidado e ser lugar e objeto de prazer do outro", completa a professora. E as duas concordam: para construir comportamentos anti-machistas e promover a igualdade de gênero, é fundamental educação e conscientização, ensinar e aprender sobre as questões de gênero, estereótipos de gênero e as formas como o machismo se manifesta.
"A ideia de uma 'criação feminista' significa construir um ambiente em que meninas e meninos sejam criados com igualdade de oportunidades, sejam incentivados a desafiar os estereótipos de gênero prejudiciais. Isso ajuda a construir uma sociedade mais justa, em que todas as pessoas, independentemente de seu gênero, tenham respeito, igualdade de direitos e oportunidades", afirma Laura Maria.
Para Natália Salim, "essa educação que rompe com a desigualdade de gênero precisa acontecer o mais precocemente possível, já na infância, com práticas que ensinem sobre a igualdade de gênero, que o lugar da mulher é onde ela quiser, que ela pode fazer escolhas e que os meninos também sejam educados nessa perspectiva, sejam educados para o cuidado, sejam educados para a sensibilidade".
"A importância de debater as masculinidades está justamente em reconhecer que o machismo não é benéfico para nenhum de nós, nem para os homens nem para as mulheres. Ao explorar e desafiar as expectativas tradicionais de masculinidade, os homens conseguem visualizar e entender como essas expectativas podem ser prejudiciais para eles mesmos e para a sociedade como um todo. Isso também ajuda a criar um ambiente em que os homens se sintam incentivados a se envolver ativamente na promoção da igualdade de gênero, pois quando se entende que a luta feminista não é antagônica aos homens, não há uma competição entre homens e mulheres", conclui a ativista. "Esse é o grande desafio de toda sociedade, que precisa estar engajada no combate ao machismo, principalmente os homens, e para isso é preciso debater sobre essa masculinidade que é tão nociva; isso só é possível com uma educação que seja contínua, que comece na infância e se estenda inclusive para o espaço da universidade como um lugar que está formando pessoas para além de suas profissões e, com isso, poder construir uma sociedade mais equânime, na qual a violência não tenha lugar", defende a professora.

Campanha
Para combater o machismo e toda forma de violência, a UFSCar lançou a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime". Trata-se de uma estratégia para realizar um movimento educativo com a comunidade a fim de que todas as pessoas possam perceber o quanto são violentas em suas atitudes cotidianas e rever suas ações, mas também para que possíveis agressores entendam que qualquer ato de violência é passível de investigação e punição perante a lei. 
"Somos uma comunidade humana e plural. Combater todos os tipos de violência é importante para garantir o convívio pacífico e, mais que isso, permitir com que as diferentes visões de mundo se encontrem e possibilitem, com isso, a construção de um conhecimento plural, diverso, elaborado a partir de diferentes pontos de vista, experiências e culturas. Não é possível viver em uma sociedade de paz sem combater todos os tipos de violência", afirma Vinícius Nascimento, gestor da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar.
No escopo da campanha, "queremos vestir os campi com cartazes, flyers, adesivos e promover diferentes tipos de ações educativas como rodas de conversa, diálogos e atividades culturais, tudo com o propósito de mitigar a violência, construir uma cultura da paz e promover a diversidade", destaca ele.
"Cada pessoa da comunidade UFSCar precisa se enxergar como um instrumento dessa transformação. A mudança exige o trabalho diário, a partir do diálogo franco e do forte engajamento de todas e todos", conclui a Reitora Ana Beatriz de Oliveira.
Para conferir os vídeos da campanha, acesse: www.ufscar.br ou o perfil de Instagram @ufscaroficial

SÃO CARLOS/SP - O que cabe dentro da UFSCar? Ciência? Cabe! Inovação e empreendedorismo? Cabem! Cultura e lazer? Cabem também! Diálogo e divergência de ideias? Com certeza, cabem! Avanços no conhecimento e desenvolvimento de novas tecnologias? Ah, cabem! Formação profissional e cidadã? Cabe! Compromisso social? Cabe, muito! Práticas esportivas e cuidados com o corpo e a mente? E como cabem! Diversidade, empatia, acolhimento, respeito? Cabem e devem caber cada dia mais. 

Para Vinícius Nascimento, gestor da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar, podemos compreender a Universidade como o lugar onde são discutidos os assuntos universais e onde se produz conhecimento científico, tecnológico e cultural. Essa produção, no entanto, é realizada por pessoas diferentes e constituídas de histórias, ideologias e experiências muito diversas. "Por essa razão, é muito comum que haja, no processo de construção cultural, científica e de conhecimento, discordâncias e divergências. Entretanto, divergir e agredir são coisas completamente diferentes. Nesse sentido e considerando a pluralidade que compõe a UFSCar, cabe discordância, mas com respeito, diálogo e cordialidade. Isso é a democracia. É a defesa intransigente pelo direito de todos se posicionarem respeitosamente. Em contrapartida, o que não cabe e nem podemos deixar caber é a violência em suas mais variadas e assombrosas facetas. Não podemos aceitar que agressões verbais e físicas, racismo, sexismo, misoginia, LGBTfobia, capacitismo, xenofobia, etarismo, intolerância religiosa, assédios morais e sexuais aconteçam em nossa comunidade. Essas violências precisam, sem dúvidas, ser combatidas com veemência e firmeza", defende ele.

"Na UFSCar, temos espaço e cultivamos muitas coisas - a ação colaborativa, a convivência entre os/as diferentes, as discussões e divergências, o respeito e o afeto. Mas aqui não cabe a raiva, a discriminação, o sectarismo, o silenciamento, a perseguição, a violência - de qualquer natureza", afirma Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da Universidade.

É justamente com o objetivo de contribuir para combater toda forma de violência dentro da comunidade universitária que a Administração Superior lança neste 6 de outubro a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime". A campanha considera a atual realidade da Instituição que, nos últimos 20 anos, viu a sua comunidade crescer exponencialmente em número e em diversidade. "A Universidade é um microcosmo da sociedade em que vivemos. Todos os embates que acontecem na sociedade em geral vão refletir em menor proporção no ambiente universitário. Entretanto, com as ações afirmativas dos últimos anos e a entrada de públicos que até o início dos anos 2000 não tinham acesso ao Ensino Superior e, com isso, a ampliação da diversidade e da pluralidade, as violências que acometem pessoas negras, indígenas, mulheres, população LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e estrangeiros passam a ser observadas com mais frequência por aqui também", explica Nascimento.

Segundo ele, infelizmente, encontramos dentro da Universidade todas as manifestações de violência que encontramos fora. "Temos percebido uma escalada sem precedentes do racismo, LGBTfobia e machismo na sociedade, o que se reflete na UFSCar. Eu atribuo esse aumento ao problema histórico de educação em nosso País e à escalada dos discursos de ódio dos últimos anos. Em relação ao racismo, os quase 400 anos de escravidão - que foi, em todo esse período, o fundamento da economia do Brasil - não são abordados da forma como deveriam ser no processo educacional de base. Os efeitos da escravidão estão aí até hoje na forma como pessoas negras são tratadas, olhadas, abordadas dentro e fora da UFSCar", lamenta.

De forma insistente, pessoas negras são "lembradas" de que a universidade não foi construída para elas quando, no caso de estudantes, são preteridas em trabalhos e atividades em grupo ou subestimadas porque entraram pelo sistema de reserva de vagas; ou quando questionados se são realmente professores, no caso de docentes. Do mesmo modo, a população LGBTQIAPN+ tem sido vítima de diferentes formas de violência. "Podemos citar de forma mais enfática a população transexual e travesti que sofre violência quando a comunidade se nega a tratá-la pelos seus nomes sociais e pelos pronomes com os quais cada pessoa se identifica. As mulheres, ainda hoje, são subestimadas por seus colegas homens em suas competências e capacidades técnicas ou, até mesmo, interrompidas, silenciadas ou assediadas em seu ambiente de trabalho", destaca Nascimento.

E por que o diferente ainda causa tanto incômodo, levando a comportamentos preconceituosos e até criminosos? Para o Secretário Geral da SAADE, há uma ideia muito presente em nossa sociedade de que a diferença está só no outro, sobretudo, no outro que é apontado como marginalizado: negros, indígenas, mulheres, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, estrangeiros. A concepção histórica e ocidental de que o "sujeito universal" e de "referência" é o homem, branco, europeu, cisgênero, heterossexual e sem deficiência faz com que a reflexão sobre identidade e diferença esteja sempre em quem está fora desse perfil. 

"Por isso, é comum ouvirmos que as diferenças precisam ser aceitas, como se elas estivessem em um local distante de quem as apresenta. A pergunta que devemos fazer é: o que são diferenças? Quais diferenças precisam ser aceitas? Não seríamos todos nós diferentes e diversos? O problema é que o patriarcalismo europeu estabeleceu, durante muito tempo, que a condição de humanidade está atrelada a esse perfil. O que foge dele precisa se adequar ou ser exterminado. Essa foi a razão das atrocidades históricas que vivemos enquanto humanidade: da inquisição na Idade Média, passando pela escravidão até o holocausto no século XX. O que vivemos hoje é, infelizmente, um efeito rebote dessa visão", completa ele.

Todavia, diferentemente da Idade Média, da Modernidade e do início do século passado, o que se coloca atualmente, na pós-modernidade, é que os grupos identificados como "marginalizados" e fora dessa ideia de "sujeito universal" agora têm vez, voz e direitos conquistados. Na universidade, esse conflito se torna ainda mais visível devido às ações afirmativas. "Quando eu não consigo lidar com o outro que, historicamente, sempre esteve em posição inferior à minha e que agora senta comigo para se formar e disputar o mesmo mercado que eu, que é meu colega de departamento e produz ciência como eu ou que é meu superior, eu tento, de diferentes formas, subjugá-lo, inferiorizá-lo, apagá-lo. A violência é isso. Uma tentativa de aniquilação daquilo que me traz incômodo e que revela algo também sobre mim mesmo", sintetiza Nascimento.

Ensinar versus punir
Para Vinícius Nascimento, está claro que há pessoas que são preconceituosas e que devem entender que muitas formas de preconceito e de discriminação são crimes. E há aquelas que querem aprender, melhorar e evitar seus comportamentos preconceituosos. Assim, podemos dizer que existem dois diferentes perfis: aqueles que são atravessados e constituídos pelas violências históricas e que, ao se perceberem nessa condição, buscam de forma intensa descontruírem seus padrões e comportamentos violentos e os que são violentos e cometem crimes, por diferentes razões, e que pensam que suas ações não precisam ser punidas. 

"Eu diria que o primeiro grupo é majoritário. Todos nós somos construídos e atravessados pelas violências, porque crescemos e fomos educados em uma sociedade estruturalmente racista, sexista, misógina, xenofóbica, LGBTfóbica, capacitista, etarista. Diante disso, o movimento é sempre educativo. Todavia, para o segundo grupo ou para qualquer pessoa que cometa crimes, o caminho é o de qualquer ato criminoso: polícia! Abrir um boletim de ocorrência e fazer a denúncia na Ouvidoria da UFSCar são os caminhos mais efetivos para o combate e a punição de agressores na nossa comunidade", indica ele.

Para a Reitora, "combater a violência na Universidade tem um caráter educativo e multiplicador ímpar, já que parte da nossa missão é formar pessoas. Esperamos, portanto, que tudo o que é trabalhado na Universidade transborde para outros locais e, dessa forma, contribua para a transformação social que tanto almejamos e precisamos".

Nesse sentido, e para construir uma comunidade universitária - e uma sociedade - com mais respeito à diversidade, Oliveira defende que "o primeiro passo é garantir que a diversidade exista, e isso já praticamos há bastante tempo. O segundo é reconhecer que a sociedade atual abriu espaços para que o respeito à diversidade fosse corrompido. Sabendo que muitas situações inadequadas ocorrem aqui dentro da Universidade, precisamos atuar educando as pessoas e investigando com seriedade as ocorrências registradas. É fundamental que todas as pessoas compreendam as situações que configuram violência e até mesmo crime. Os processos disciplinares conduzidos com rigor são também ferramentas potentes de transformação cultural. Leva tempo, mas, se não começarmos, nunca alcançaremos a cultura da paz e do convívio pleno entre diferentes".

Em termos práticos, a Reitora resume o que já tem sido feito em sua gestão no combate às violências: "De início, nós constituímos um grupo de trabalho que se debruçou sobre a questão da violência e da mitigação de danos oriundos da violência. Transformamos o setor responsável pela averiguação de denúncias e hoje contamos com a Coordenadoria de Gestão e Mediação de Condutas. Todas as denúncias são averiguadas e, havendo materialidade comprovada, são abertos processos administrativos disciplinares. Foi montado um banco de servidoras e servidores para composição das comissões e essas pessoas passaram por processo de capacitação. Lançamos mão de novos instrumentos para concluir casos de primeira ocorrência, como o Termo de Ajustamento de Conduta. Assim, temos conseguido dar vazão aos muitos casos que nos chegam. A partir dos registros, a SAADE tem atuado em processos educativos mais localizados, por meio de rodas de conversa. E toda essa construção culmina na nossa Política Institucional para Prevenção, Redução e Mitigação de Danos da Violência, aprovada pelo Conselho Universitário no dia 19 de setembro, e no lançamento desta campanha".

Campanha
A campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime" é uma estratégia para realizar um movimento educativo com a comunidade, a fim de que todas as pessoas possam perceber o quanto são violentas em suas atitudes cotidianas, mudando seu comportamento. Ela também tem o papel de mostrar que qualquer ato de violência é passível de investigação e punição perante a lei. 

"Somos uma comunidade humana e plural. Combater todos os tipos de violência é importante para garantir o convívio pacífico e, mais que isso, permitir com que as diferentes visões de mundo se encontrem e permitam, com isso, a construção de um conhecimento plural, diverso, elaborado a partir de diferentes pontos de vista, experiências e culturas. Não é possível viver em uma sociedade de paz sem combater todos os tipos de violência", afirma o Secretário Geral da SAADE.

No escopo da campanha, "queremos vestir os campi com cartazes, flyers, adesivos e promover diferentes tipos de ações educativas como rodas de conversa, diálogos e atividades culturais, tudo com o propósito de mitigar a violência, construir uma cultura da paz e promover a diversidade", destaca ele.

"Cada pessoa da comunidade UFSCar precisa se enxergar como um instrumento dessa transformação. A mudança exige o trabalho diário, a partir do diálogo franco e do forte engajamento de todas e todos", conclui a Reitora.

IBATÉ/SP - A Prefeitura Municipal de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Promoção e Bem Estar Social, realizou no mês de agosto para enfrentar a violência doméstica e familiar contra as mulheres, a campanha “Agosto Lilás”. A principal meta da campanha é impulsionar discussões e eventos relacionados às políticas públicas de apoio às mulheres em situações de violência, além de promover iniciativas para aumentar a conscientização da sociedade sobre essa questão.

O mês de agosto foi selecionado para essa campanha por sua conexão com a data de aprovação da Lei 11.340/2006, mais conhecida como Lei 'Maria da Penha', que criminaliza a violência contra a mulher e sugere estratégias para prevenir, enfrentar e punir tal violência. A Lei Maria da Penha - 11.340/2006 - tornou-se um símbolo da luta e combate à violência de gênero, sendo dedicada há mais de trinta anos a combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. Ela identifica cinco tipos de violência que podem ocorrer: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

A Secretaria de Promoção e Bem Estar Social realizou ações e orientações à população sobre o tema. “Todos os funcionários de atendimento, foram orientados sobre a Campanha, porque a violência não ocorre somente dentro de casa e sim em todos os lugares. Além disso, Ibaté busca meios de fortalecer a rede de proteção às famílias, visando o combate e melhores encaminhamentos, contando com o apoio de todas as Secretarias”, contou Amanda Affonso, coordenadora da Assistência Social.

Amanda ainda destacou a necessidade de tratar a violência contra a mulher como uma questão social que exige ações efetivas. Ela ressaltou: "Estamos agindo de forma concreta, com iniciativas em áreas como saúde, educação e assistência social. Precisamos enfrentar e combater esse problema e aprender com especialistas" finalizou.

De acordo com a Lei Maria da Penha, violência contra a mulher é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

 

Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180

O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

O serviço também tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. No Ligue 180, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Programação tem atividades gratuitas no dia 26 de maio

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (Laprev), do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove um seminário sobre "Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes: novas questões, antigos desafios". O evento acontece no dia 26/5, a partir das 8h30, no SESC-São Carlos, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos. A atividade é aberta a todo o público interessado e as inscrições são gratuitas.
No Brasil, o dia 18 maio é marcado por uma série de manifestações acerca da violência sexual contra crianças e adolescentes. Trata-se de uma data histórica, oficializada na agenda política, acadêmica e social, que tem como objetivo central alertar a população sobre a ocorrência do fenômeno, bem como discutir estratégias de enfrentamento dessa realidade. Diante disso, o propósito do Seminário é mobilizar a sociedade civil e os segmentos do Município que atendem crianças e adolescentes.
A programação terá mesa-redonda, conferência, debate, exibição de documentário e lançamento de livro. Pessoas interessadas em participar do evento devem se inscrever pelo site https://bit.ly/3McRNWi, em que também consta a programação completa. Mais informações podem ser acessadas no Instagram do Laprev (@laprevufscar).

 

Curso online recebe inscrições. Aulas começam no dia 3 de junho

 

SÃO CARLOS/SP - A violência, que permeia relações humanas ao longo da história, segue atingindo de forma contundente diferentes grupos sociais. O fenômeno está presente na vida de todos, seja na própria família, seja dentro de casa ou na sociedade. Com indicadores epidemiológicos alarmantes em todo o mundo, a violência - física, psicológica, sexual, institucional ou estrutural - foi naturalizada e, muitas vezes, ainda é justificada e aceita socialmente. Estudos científicos realizados no Brasil e em outros países têm alertado que as vítimas correm mais risco de desenvolverem problemas psicológicos, como, por exemplo, estresse pós-traumático, quadros de ansiedade e depressão, assim como problemas de adaptação social e dificuldade em se relacionar.
"Apesar de os seres humanos não apresentarem nenhum tipo de marcador genético que indique predisposição a comportamentos violentos, a violência está tão impregnada nas nossas relações que, de fato, acreditamos que ela é necessária para a própria organização da sociedade. Há discursos que legitimam essas situações e fortalecem o imaginário social para que elas permaneçam intactas. Mas a violência é algo que pode ser desconstruído, de forma que sejam estabelecidos relacionamentos interpessoais respeitosos, dialógicos e horizontalizados", explica o professor Alex Pessoa, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
De acordo com o docente, o suporte social é fundamental para lidar com efeitos adversos provocados por situações de violência. Por isso, ele defende a implementação de programas de prevenção e intervenção para que as vítimas tenham acesso a conhecimentos que as ajudem a compreender e desnaturalizar eventuais situações de violência a que estejam expostas. "Nós temos que intervir para que não ocorram mais. Na medida em que a pessoa tem a possibilidade de acessar um serviço de saúde, de assistência, ela também tem a possibilidade de refletir e diminuir os sintomas decorrentes das situações abusivas", explica o especialista.
Para capacitar os profissionais para atuar na prevenção e em intervenções, estão abertas as inscrições para a 4ª turma do Curso de Especialização Online em Atendimento Psicossocial a Vítimas de Violência da UFSCar. Composta por 18 módulos, a especialização abrange desde as teorias fundamentais da violência até as formas de prevenção e tratamento, passando por temas como gênero, infância e adolescência, direitos humanos, dentre outros. Com uma metodologia baseada em estudos de casos, debates, análises críticas e dinâmicas de grupo, a pós-graduação proporciona uma formação abrangente. O curso apresenta uma perspectiva interdisciplinar, contando com a participação de professores de diversas áreas, como psicologia, direito, sociologia e serviço social.
A grade curricular conta com disciplinas específicas que tratam de violência contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos. São abordadas desde aspectos introdutórios e conceituais sobre a construção social da violência, passando por desenvolvimento humano, relações de gênero, naturalização da violência, até sintomas e problemas de saúde mental em vítimas. As políticas públicas e equipamentos sociais para proteção, além de aspectos metodológicos, éticos e jurídicos, como garantia de direitos, responsabilização de agressores e medidas de proteção, também são tratados na grade curricular. Os estudantes aprendem a desenvolver programas baseados na realidade psicológica e social das famílias brasileiras e a implementar ações de atendimento, para que essas vítimas se sintam fortalecidas, busquem uma rede de apoio e acabem com o ciclo de violência a que elas estão expostas. Os pós-graduandos ainda vão aprender a verificar a eficácia de programas de intervenção.
As aulas da pós-graduação, que é realizada pelo Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (LAPREV), do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar - uma referência nacional -, começam no dia 3 de junho. "Na UFSCar, historicamente, muitas pesquisas foram feitas para entender e avaliar como a violência se manifesta na sociedade brasileira em diferentes instâncias. Hoje, sabemos que, para enfrentar esse fenômeno, ajudar a prevenir novos casos e conseguir atender as vítimas, todos os setores da sociedade precisam estar capacitados. Precisamos que o professor esteja qualificado para lidar com as vítimas de violência nas escolas, precisamos de psicólogos, dos funcionários que trabalham na rede de saúde, dentre outros. Quanto maior número de pessoas preparadas para lidar com as vítimas, maior é a chance de uma intervenção precoce e menor são as sequelas", afirma Alex Pessoa, que também é coordenador da especialização.
Profissionais de diferentes áreas do conhecimento que desejam trabalhar com a temática, como psicólogos, assistentes sociais, formados em Direito, profissionais da Educação, enfermeiros, médicos, dentre outros, podem participar. Os interessados podem se inscrever até o dia 3 de junho pela Plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br, na qual também há mais informações, como corpo docente, disciplinas e valores de investimento. Dúvidas por sem esclarecidas pele e-mail especializacao.laprev@ufscar.br ou pelo WhatsApp (16) 3351-8444.

ARARAQUARA/SP - Na madrugada de quarta-feira (22), uma equipe da Polícia Militar foi acionada para atendimento de ocorrência de violência doméstica no Bairro dos Machados, na cidade de Araraquara.

Uma testemunha foi quem solicitou a viatura, depois que a própria vítima pediu sua ajuda.

No local, em contato com a mulher de 45 anos, que demonstrava estar em estado de choque, os PMs foram informados que seu companheiro tinha cometido agressões após fazer uso de entorpecentes e bebida alcoólica.

Ela relatou que, sem motivo aparente, o homem de 40 anos desferiu uma facada em sua perna e também socos em seu rosto. Diante dos fatos, os PMs deram voz de prisão em flagrante ao indiciado que estava pelo local.

Por conta do receio de fuga, ele foi algemado e apresentado posteriormente no Plantão Policial. A mulher foi socorrida à UPA Central, onde passou por atendimento médico. Depois do registro do boletim de ocorrência por violência doméstica e lesão corporal, o autor foi recolhido para a Cadeia Pública de Santa Ernestina.

 

 

PORTAL MORADA

BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou na quarta-feira (10) o projeto de lei que institui a campanha Agosto Lilás, que visa combater a violência contra a mulher. A campanha, que ocorrerá durante todo o mês de agosto, prevê que o poder público promova ações de conscientização da sociedade sobre diferentes formas de violência contra a mulher, com a inclusão de atividades de prevenção e combate a esse tipo de violência. O projeto segue para sanção presidencial.

“É com imensa vergonha cívica que constatamos que o Brasil ainda é um dos países com maiores índices de feminicídio e estupro”, lamentou a relatora do projeto, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), em seu parecer.

“A violência contra a mulher não é uma questão privada. O pacto de silêncio, a conivência e a culpabilização da vítima mantêm certa invisibilidade sobre esses crimes, que, lamentavelmente, ainda são, em pleno século 21, aceitáveis e justificáveis para parte da nossa sociedade”, disse.

Entre as ações previstas na campanha estão o apoio da União e estados a atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade para prevenir e combater a violência contra a mulher. Também deve ser estimulada a conscientização da sociedade para a prevenção e o enfrentamento da violência contra a mulher iluminando os prédios públicos com a cor lilás.

O poder público também deverá promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral à mulher em situação de violência, além de veicular campanhas na mídia e disponibilizar informações à população sobre as diferentes formas de violência contra a mulher e sobre os mecanismos de prevenção.

Dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, expostos no relatório de Gondim, mostram que, no ano passado, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas, em média. Os registros de estupro de mulheres e meninas chegaram a 56.098 casos.

A aprovação do projeto ocorre em um dia reservado à votação de projetos voltados aos interesses e direitos da mulher. O dia de hoje foi escolhido em comemoração aos 16 anos da Lei Maria da Penha, completados no dia 7 de agosto.

 

 

Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil 

ARARAQUARA/SP - No sábado (06), em um grupo aberto do WhatsApp com jornalistas da região e populares, uma mulher expôs os sinais da violência doméstica que havia sofrido e pediu socorro.

Diversos participantes tentaram entrar em contato com a vítima, que tinha medo de passar seu nome completo ou seu endereço, dizendo ter medo de seu companheiro e que não tinha para onde ir com seus filhos, incluindo uma criança recém-nascida de apenas 20 dias.

A vítima deixou claro que era mantida refém do seu convivente e as imagens expostas por ela apontava lesões de um espancamento recente.

Um jornalista, participante do grupo levantou todas as informações possíveis e comunicou o fato para a delegada da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Araraquara, Meirelene de Castro Rodrigues.

As informações foram levadas ao conhecimento da delegada da DDM da cidade de Taquaritinga onde o endereço foi levantado e o autor foi preso em flagrante.

A vítima apresentava lesões nos olhos, nos braços e nas costas, causados por um cabo de vassoura, além de ser atingida por socos e chutes.

Segundo informações, a causa da agressão seria ciúmes.

Na delegacia, o caso foi registrado como violência doméstica e lesão corporal e o autor ficou à disposição da Justiça.

Contra ele, já existem outros registros policiais dessa natureza.

 

 

PORTAL MORADA

RIO DE JANEIRO/RJ - Leo Dias foi atacado na internet após Klara Castanho desabafar e expor a violência sofrida. O colunista precisou trancar os comentários do Instagram, a fim de evitar retaliações, e virou alvo de uma campanha de cancelamento. “Demissão é o mínimo”, argumentaram internautas nas redes sociais.

“Já demitiram o Léo Dias? Essa demissão é para ontem”, reforçou uma internauta no Twitter. “Sinceramente, o que eu desejo pro Léo Dias é uma demissão e vergonha de sair de casa. Depois, que ele se torne obsoleto. Que todo mundo esqueça que um dia existiu. Que ninguém se importe com o que ele diz ou deixa de dizer. E uma multa por danos morais que o faça falir”, escreveu outra internauta. 

Teve ainda quem lembrasse Antonia Fontenelle, apresentadora e candidata ao cargo de deputada no Rio de Janeiro. Fãs de Klara afirmaram que ela e Leo eram culpados por expor o caso tanto quanto os profissionais do hospital que vazaram a informação para a imprensa.

“Leo Dias, Antonia Fontenelle, o hospital, o médico, a enfermeira, sejam responsabilizados por toda essa maldade”, exigiu outra internauta no Twitter. “LeoDias e Antonia Fontenelle, que vocês paguem por isso”, reforçou uma segunda.

Nos perfis dedicados à vida dos famosos no Instagram, a reação do público era a mesmo. Houve ainda quem fizesse campanha para que o colunista e a candidata a deputada fossem banidos da plataforma. E, embora Dias tenha fechado os comentários da postagem que envolvia o nome de Klara, internautas passaram a atacá-los no post anterior, que envolvia outro assunto. 

“Tomara que você consiga dormir em paz junto com aquela Antonia por expor uma história tão macabra”, escreveu. “Desumano o que você e sua comadre fizeram parando de te seguir agora”, informou outra. “Tirou os comentários por quê? O mundo está perdendo o amor ao próximo. A história só cabe a ela”, disse uma terceira.

 

 

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