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Primeira atividade é sorteio de calendários temáticos

 

SÃO CARLOS/SP - O Conselho Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, em 18 de maio de 2021, a celebração do Ano Internacional do Vidro em 2022 (IYOG22, na sigla em inglês International Year of Glass). 
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), uma das referências em pesquisas com vidro em todo o mundo, também irá celebrar a data com uma série de ações que serão desenvolvidas ao longo do ano. 
Com realização conjunta do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV- Center for Research, Technology and Education in Vitreous Materials), Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa-UFSCar) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com o Núcleo Ouroboros de Divulgação Científica, projeto de extensão vinculado ao Departamento de Química (DQ-UFSCar), serão planejadas diversas atividades, como concurso de redação, exposição, oficinas e peças teatrais temática.  
"O Ano Internacional do Vidro apresenta e celebra as possibilidades de aplicação desse material único nas áreas médica, de comunicação, na arquitetura, transporte, entre outras. Resolver problemas da sociedade atual em busca de um mundo mais sustentável é o principal foco da comunidade vidreira", explicou Karina Lupetti, coordenadora do Ouroboros.
A primeira ação programada é o sorteio de calendários temáticos. Os interessados, tanto da comunidade interna como da externa, devem, até 17 de maio, responder a este formulário eletrônico (https://forms.gle/67Hk8B1oqeXAJhBZ9) e seguir as redes sociais do CeRTEV no Instagram (@certevufscar), Facebook (@certeart) e YouTube (certev ufscar). No Dia do Vidreiro, comemorado em 18 de maio, será feita uma apresentação comemorativa da data no canal do YouTube, quando também será realizado o sorteio.  
Mais informações nas redes sociais e no site do CeRTEV (https://www.certev.ufscar.br/en).
Estudo investiga desempenho de nanopartículas de SNO2 assistidas por luz na detecção de gás ozônio em temperatura ambiente

 

SÃO CARLOS/SP - O estudo, que relata o potencial uso de nanoestruturas de SnO2 (dióxido de estanho) como dispositivos sensores fotoativados de gás ozônio, é derivado do Trabalho de Conclusão de Curso do aluno João Victor Nascimento de Palma, autor principal da publicação e recém-formado no curso de bacharelado em Física da UFSCar.
Sob a orientação de Luís Fernando da Silva, docente do Departamento de Física (DF) da UFSCar, e pesquisador vinculado ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), Palma abordou em seu TCC o desenvolvimento de sensores de gases tóxicos operando em temperatura ambiente. Tradicionalmente, esses dispositivos sensores operam em temperaturas superiores a 150ºC, o que implica um maior consumo de energia, além de tornar mais complexo o processo de fabricação das plataformas.
Dessa maneira, o trabalho publicado teve como objetivo a investigação experimental-teórica do desempenho do sensor de nanoestruturas de SnO2 fotoativadas por comprimentos de ondas distintas quando expostas a baixas concentrações de gás ozônio (O3) (da ordem de ppb). A fotoativação, nesse estudo, permitiu com que os sensores atuassem em temperaturas próximas do ambiente, o que tem sido um desafio na área de sensores de gás.
A publicação também contou com a colaboração dos pesquisadores Ariadne Cristina Catto e Marisa Carvalho, do CDMF da UFSCar; Renan A.P. Ribeiro, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e Márcio Daldin Teodoro, do Departamento de Física (DF) da UFSCar.
Mais informações no site do CDMF, em www.cdmf.org.br.

CDMF
O CDMF, sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).
Pós-Graduação oferece ampla formação baseada em conhecimentos da área de gestão, negócios e engenharia

 

SOROCABA - Estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização Master in Business Engineering (MBE), ofertado pelo Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A pós-graduação oferece uma ampla formação baseada em conhecimentos da área de gestão, negócios e engenharia a partir do uso de ferramentas e técnicas analíticas para que se possa melhorar as operações internas e externas das organizações.
Sua concepção foi motivada pela pressão constante que as organizações recebem para aumentar sua competitividade. Uma forma de se alcançar esse objetivo é por meio da incorporação pelo capital intelectual de novas práticas de gestão aliadas a conhecimentos técnicos. Com isso, esse capital intelectual poderá utilizar habilidades de pesquisa, análise e avaliação de problemas complexos e abordagens metódicas para a tomada de decisões.
O MBE da UFSCar aborda conceitos de operações, de cadeia de suprimentos, relacionados a projetos, Seis Sigma, controle estatístico e melhoria da qualidade, engenharia econômica e análise de custos. O corpo docente é formado por professores doutores da UFSCar que atuam na área, além de especialistas e profissionais com reconhecida competência no setor.
Propostas foram contempladas em duas chamadas da Fapesp, nas áreas de Sociologia, Ciências Agrárias, Educação e Saúde

 

SÃO CARLOS/SP - Quatro projetos de pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foram aprovados em chamadas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) voltadas a propostas relacionadas ao cenário pós-Covid-19.
Com o tema "Recuperação, renovação e resiliência no mundo pós-pandemia", a chamada Trans-Atlantic Platform apoia iniciativas em Ciências Humanas e Sociais que fortaleçam práticas e políticas sociais a partir da compreensão e da mitigação dos efeitos da pandemia.
Da UFSCar, foi contemplado, na área de Sociologia, o projeto "Cidadania dos povos da floresta como forma de resiliência aos desastres: aprendizados da Covid-19". Tem, como pesquisador responsável, Luke Parry, da Lancaster University, do Reino Unido; e, como pesquisadores principais, Peter Newton, da University of Colorado Boulder, dos Estados Unidos, e Rodrigo Constante Martins, docente no Departamento de Sociologia (DS) da UFSCar.
Segundo Martins, nos estados amazônicos, estima-se que as taxas de mortalidade por Covid-19 em 2020 foram até 44% superiores às registradas nos estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil.
"Apesar de os povos tradicionais da Amazônia serem vulneráveis aos danos da pandemia e medidas de controle relacionadas - devido a marginalização, pobreza e informalidade, acesso limitado a cuidados de saúde de qualidade e iniquidades de saúde existentes -, eles também revelam, em sua história, a resiliência ante o abandono do poder público e a ofensiva de grupos econômicos interessados na exploração dos recursos da floresta", registra.
Nesse sentido, o projeto visa compreender como os povos da floresta produzem atos de cidadania (que envolvem processos políticos para exigir reconhecimento e reivindicar direitos constitucionais) ante à realidade pandêmica. "Lançar luz ao tema implica em observar novos modos de produção da política e ressignificar noções como autoridade, governo, cidadania e sociedade", sintetiza o pesquisador.
Já a chamada UN-Research Roadmap financia projetos em diversas áreas relevantes para gestão e mitigação de impactos da pandemia. Pretende, assim, organizar núcleos de conhecimento para facilitar trocas de experiências e induzir síntese de conhecimentos e propostas de políticas públicas.
Da UFSCar, foram três os projetos contemplados. Um deles, de Ciências Agrárias - "Resiliência frente à Covid-19: adaptações para o fortalecimento da agricultura familiar na fronteira agrícola amazônica" -, dialoga com a temática do anterior e tem, como docente responsável, Renata Evangelista de Oliveira, do Departamento de Desenvolvimento Rural (DDR-Ar) do Campus Araras.
A iniciativa propõe uma estratégia de avaliação dos impactos da pandemia em áreas rurais, principalmente sobre a agricultura familiar, bem como da capacidade de recuperação e reinvenção deste setor.
"A área escolhida para o projeto - o território Portal da Amazônia, no Mato Grosso - é um laboratório interessante, pois vivenciou diferentes ciclos econômicos até o estabelecimento da pecuária como base fundamental da economia regional, com altos índices de desmatamento. São pautas atuais, em cenário dinâmico e repleto de incertezas. Por isso, novas formas de se pensar a produção agrícola se mostram necessárias", avalia a docente.
E complementa: "Nós, pesquisadores e pesquisadoras, precisamos 'sair da caixinha' e trabalhar junto à sociedade (e não somente para ela) se realmente quisermos gerar resultados mais alinhados com a realidade e propor políticas públicas eficientes".
Outro projeto contemplado, em Educação, foi o "Ensino Remoto na era da Computação Ubíqua: análise comparativa dos processos formativos de alunos universitários brasileiros e alemães em tempos de Covid-19", coordenado por Antônio Alvaro Soares Zuin, com colaboração de Luiz Roberto Gomes, ambos docentes no Departamento de Educação (DEd). Ouça episódio sobre a temática no podcast "Ciência UFSCar" (https://spoti.fi/3Lcj5Kn).
O estudo pretende realizar uma análise comparativa entre estudantes do Brasil e da Alemanha em três frentes: relações professores-alunos mediadas por tecnologias digitais; sofrimento psíquico acentuado durante a pandemia; e cidadania digital, que envolve o uso responsável de tecnologia em ambientes virtuais.
"O intuito é produzir dados para um diagnóstico que possibilite a formulação de políticas públicas de inclusão digital e garantias de acesso igualitário à educação de melhor qualidade", sintetiza Zuin.
Por fim, foi aprovado projeto na área da Saúde - "Desenvolvimento participativo do APP Mental: uma intervenção digital baseada em evidências e centrada no sujeito, voltada para o autocuidado e suporte em saúde mental dos profissionais de saúde da atenção primária do SUS" -, de Jair Borges Barbosa Neto, docente no Departamento de Medicina (DMed).
Procedimento deve ser realizado online entre os dias 30 e 31 de março

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulgou a lista das pessoas convocadas para o procedimento de manifestação virtual de interesse na segunda chamada, para ingresso nos cursos de graduação presenciais em 2022, conforme estabelecido no edital da seleção. Confira em www.ufscar.br.
A partir dos nomes contidos na lista de espera fornecida pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), está sendo convocada agora pela UFSCar uma quantidade de estudantes na proporção estimada como suficiente para o preenchimento da quantidade atual de vagas disponíveis, com base na combinação de índices de comparecimento nas chamadas de anos anteriores.
Nas páginas iniciais da lista divulgada, estão detalhadas as orientações sobre esse procedimento de manifestação virtual de interesse, que deve ser feito de modo online, em formulário eletrônico, exclusivamente das 9 horas do dia 30 às 23h59 do dia 31 de março.
Após a participação nesse procedimento, as pessoas convocadas deverão acompanhar o calendário do edital, que prevê, para o dia 3 de abril, a divulgação da lista das pessoas que efetivamente conseguiram vagas. Pessoas que estão na lista de espera e que não foram convocadas agora devem aguardar a divulgação da próxima convocação para manifestação virtual de interesse, no dia 26 de abril.
O evento ocorre em formato online, é gratuito e aberto a todos os interessados.

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 29 de março, às 10 horas, será realizado o Workshop Nacional para utilização do I-GO Assistente. O evento tem como objetivo apoiar e melhorar a eficiência no uso de recursos em Pequenas e Médias Empresas (PMEs). O I-GO Assistente é uma ferramenta central da iniciativa I-GO, que ajuda PMEs a aproveitarem melhor as oportunidades apresentadas por meio da eficiência de recursos para se tornarem mais produtivas, competitivas e resilientes.
O Workshop é uma iniciativa junto ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), com a coordenação para América Latina e o Caribe de Diogo Aparecido Lopes Silva, docente do Departamento de Engenharia de Produção da UFSCar Sorocaba, e com a participação de Yovana Maria Barrera Saavedra, docente do Centro de Ciências da Natureza do Campus Lagoa do Sino da UFSCar.
Grupos 4, de forma escalonada, e 5 retornaram ao Campus São Carlos nesta semana

 

SÃO CARLOS/SP - A Unidade de Atendimento à Criança (UAC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), voltada para educação básica, retomou na última segunda-feira (21/3) o atendimento presencial para os Grupo 5 (crianças completando 5 anos) e para as do Grupo 4 (completando 4 anos) de forma escalonada. "O retorno das atividades presenciais da UAC foi planejado com muito cuidado e responsabilidade e está sendo possível graças a uma construção em conjunto e em constante diálogo com o Comitê Gestor da Pandemia da Universidade e com o Núcleo Executivo de Vigilância em Saúde (NEVS), de maneira consciente e segura para todas as pessoas envolvidas", afirma Elaine Italiano Vidal, diretora da Unidade.
Para garantir a segurança e saúde das profissionais e das crianças, a UAC, a partir de orientação NEVS, conta com um plano de contingência específico para assegurar o cumprimento das medidas de biossegurança recomendadas contra a Covid-19, com orientações destinadas tanto à equipe da Unidade, como aos pais e às crianças. As orientações incluem a recomendação do uso de máscara de proteção, controle de quantidade de pessoas por sala, ambientes ventilados, além de protocolos para entrada e saída das crianças e para o uso dos sanitários e refeitório. Além disso, todos os profissionais da UAC que realizam o atendimento presencial das crianças foram testados para a Covid-19 pela Vigilância Epidemiológica da UFSCar. O plano de contingência com todas as informações está disponível no site da UFSCar, em www.ufscar.br.
Inscrições deverão realizadas entre 11 de abril e 3 de junho

 

SOROCABA/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lançou o edital que regulamenta a seleção de estudantes para o curso de mestrado, com entrada no segundo semestre de 2022. As inscrições deverão realizadas entre 11 de abril e 3 de junho, por meio de preenchimento de formulário eletrônico, acessível na página do PPGEP-So (https://bit.ly/3N5jT5C).
Podem participar do processo seletivo candidatos que sejam portadores de diplomas de graduação emitidos por instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação ou, provisoriamente, de certificado ou documento equivalente.
O PPGEP-So tem por objetivo formar pesquisadores que possam atuar em subáreas de pesquisas associadas ao planejamento, implementação, controle e aperfeiçoamento de sistemas produtivos em sentido amplo.
A orientação é para que os candidatos cheguem com antecedência, usem máscaras e evitem se aglomerar

 

SÃO CARLOS/SP - A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) vai aplicar, no neste domingo, 27 de março, a prova da primeira edição do Vestibular Indígena Unificado entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O exame será realizado em seis cidades do País: Campinas (SP), Recife (PE), Dourados (MS), São Gabriel da Cachoeira (AM), Manaus (AM) e Tabatinga (AM).
A prova será em Língua Portuguesa, composta de 50 questões de múltipla escolha divididas da seguinte maneira: Linguagens e códigos (14 questões); Ciências da Natureza (12 questões); Matemática (12 questões); Ciências Humanas (12 questões); além de uma redação. A prova terá início às 13 horas e deverá ser considerado o horário local.
Estão inscritos 2.805 candidatos, de diferentes etnias e regiões do Brasil. A Comvest orienta os candidatos a chegarem com antecedência, pois o acesso aos locais de prova será permitido somente até as 13 horas, impreterivelmente. A duração da prova é de quatro horas. Os locais de prova e a consulta específica por candidato estão disponíveis na página www.comvest.unicamp.br. 
Para que a prova transcorra sem problemas, os candidatos deverão seguir os protocolos de biossegurança definidos pelas autoridades sanitárias, como ir de máscara e levar máscaras extras para trocar no decorrer da prova, caso necessário, além de levar a própria água e álcool em gel. Os candidatos poderão tomar água/sucos na sala e se alimentar, abaixando a máscara por um curto período de tempo e mantida a distância.

O que levar
O original do documento de identidade indicado na inscrição, caneta de cor preta em material transparente, lápis preto, borracha. É vedada a utilização de aparelhos celulares ou quaisquer outros equipamentos eletrônicos, relógios digitais, corretivos de qualquer tipo, lapiseira, caneta marca-texto, bandana/lenço, boné, chapéu ou outros materiais estranhos à prova.

Importante
Os candidatos deverão comprovar que pertencem a uma das etnias indígenas do território brasileiro, por meio da documentação especificada no Edital, a ser entregue no dia da prova. 
Artigo foi publicado no Journal of Biomolecular Structure & Dynamics

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) tem reconhecida expertise na produção de materiais com capacidade de eliminação de fungos, bactérias e vírus. Com a emergência da pandemia, esta linha de atuação foi ampliada buscando a pesquisa de novos materiais com atividade virucida, uma das pesquisas desenvolvidas se dispõe a estudar possíveis propriedades dos nanotubos de silício (Si192H16) contra o SARS-CoV-2, vírus responsável pela Covid-19.
O artigo "Single-walled silicon nanotube as an exceptional candidate to eliminate SARS-CoV-2: A theoretical study", publicado recentemente no Journal of Biomolecular Structure & Dynamics, relata os primeiros resultados da pesquisa com os nanotubos de silício e se propõe a responder, via simulação, duas questões principais: se os nanotubos de silício poderiam ser utilizados no combate ao Sars-Cov-2 e como essa eliminação viral ocorreria.
O pesquisador Jeziel Rodrigues, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Química pela Universidade Federal de São Carlos (PPGQ - UFSCar) e pesquisador vinculado ao CDMF, é um dos autores do estudo e conta que diversos métodos da química computacional foram usados na pesquisa para analisar as propriedades estruturais e eletrônicas dos nanotubos puros (Si192H16) e oxidados (Si192H16@O2)/(Si192H16@O2H-OH).
Os resultados foram obtidos a partir de cálculos de DFT com Funcional Híbrido B3LYP e correção de Grimme GD3, implementado no Software Gaussian09. Para análise da interação dos nanotubos (puro e oxidado) com a proteína-S do Sars-CoV-2, Cálculos de Docking molecular foram realizados, permitindo a observação dos melhores sítios de interação entre proteína e nanotubo.
O pesquisador conta que os Cálculos de Docking molecular mostraram que os nanotubos Si192H16 e Si192H16@O2H-OH se ligam favoravelmente ao domínio de ligação do receptor da proteína spike SARS-CoV-2 com energia de ligação e com constante de inibição de -11,83 (Ki = 2,13 nM) e -11,13 (Ki = 6,99 nM) kcal/mol, respectivamente.
"No geral, os resultados aqui obtidos indicam que o nanotubo de Si192H16 é um potencial candidato a ser utilizado contra a Covid-19 a partir do processo de reatividade e/ou impedimento estérico na proteína - S", explica Rodrigues .
O doutorando espera que esses resultados alcançados possam auxiliar outros pesquisadores do CDMF, principalmente, no desenvolvimento de materiais com capacidade virucida. "Assim continuaremos os estudos, abordando a interação com novas proteínas virais, desenvolvimento do mecanismo (eletrônico/estrutural) de eliminação e tentaremos entender se a quiralidade (morfologia) do nanotubo interfere no processo de eliminação, de tal forma a auxiliar experimentalistas na rota sintética", conta o pesquisador.
Rodrigues ressalta a importância do financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que permitiram a realização da pesquisa e também das parcerias institucionais entre o CDMF, a UFSCar, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) para a concretização do projeto.
O artigo também tem entre seus autores os pesquisadores Pedro Simão Sousa Mendonça, da UEG, - primeiro autor -; Osmair Vital de Oliveira, do IFSP; José Divino dos Santos, da UEG; e Elson Longo, da UFSCar.
O artigo pode ser acessado clicando neste link (https://bit.ly/3JeKfji).

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