SÃO PAULO/SP - O deputado estadual Tenente Coimbra (PSL/SP) requereu ao secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, informações sobre os hospitais de campanha instalados em São Paulo. O requerimento foi publicado na última quinta-feira (18) no Diário Oficial.
No documento, Coimbra faz uma série de questionamentos, como quantos hospitais de campanha existem no estado, quais cidades foram comtempladas e as verbas disponibilizadas para cada equipamento.
O parlamentar também questiona quais os planos, redirecionamentos e lotação das unidades instaladas na Baixada Santista, além de perguntar sobre a quantidade de respiradores destinados aos locais.
“Como membro do Legislativo é meu dever fiscalizar como está sendo gasto o dinheiro público para prestar contas à população. Precisamos saber qual a atual situação dos hospitais para direcionar os recursos de acordo com a necessidade de cada região”, afirma
Aumento de pessoas com problemas respiratórios oriundos das queimadas pode agravar a situação do sistema de saúde já sobrecarregado com a Covid-19. Nesse contexto, é ideal a união de agentes da sociedade civil e dos governos para preservar as áreas e frear as ações criminosas
AMAZÔNIA - O período entre os meses de maio e setembro é considerado crítico no bioma amazônico devido à estiagem, que com o tempo seco acaba facilitando as queimadas. Somados a isso, vale destacar que grande parte das queimadas são frutos de ações criminosas.
Instituições alertam que nesse ano o fogo deve prejudicar ainda mais a Amazônia. De acordo com uma estimativa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), até o final de julho o país pode ter até 9 mil km² de extensão na Amazônia que poderão ser queimados.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pontuou que foram registrados 5.655 focos de incêndio na Amazônia entre janeiro e junho de 2020. O Instituto pontua ainda que as queimadas devem aumentar justamente nos próximos meses, quando a estiagem é mais severa.
Impactos na saúde pública
Além da degradação ambiental, as queimadas podem desencadear até mesmo consequência para a saúde pública. A fumaça e poluição afetam com intensidade pessoas que possuem problemas respiratórios, sendo que a ida desses pacientes aos hospitais pode complicar ainda mais o sistema de saúde que está concentrado no atendimento às vítimas de Covid-19.
Segundo a Comissão Científica de Doenças Ambientais e Ocupacionais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) estão entre os sintomas da inalação de fumaça pelas queimadas, ardência na garganta, tosse, cansaço, falta de ar, rouquidão e boca seca. Boa parte dos sintomas são parecidos com o da Covid-19, o que confundiria o diagnóstico em um primeiro momento.
Segundo as instituições de pesquisa, as comunidades são afetadas pelo fogo por causa do chamado “material particulado”, que é um resíduo tóxico gerado pela queima. Esses elementos podem, inclusive, chegar a cidades distantes por causa do vento.
De acordo com uma pesquisa da Fiocruz, que foi coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT), o número de crianças internadas com problemas respiratórios dobrou em áreas afetadas por queimadas na Amazônia. No ano passado, entre maio e junho, foram de 2,5 mil internações a mais nos hospitais, em relação ao período sem fogo.
Na eminência das queimadas virarem uma calamidade pública, entidades governamentais e privadas precisam intensificar os esforços para combater esse distúrbio. Uma das entidades que promovem a integração e cooperação dos entes amazônicos é a PanAmazônia. A organização reúne indivíduos, instituições e empresas que atuam na Amazônia e possui sede em Manaus.
Gilvan Guidin, diretor financeiro da UzziPay e integrante da Associação PanAmazônia, salienta que o respeito ao meio ambiente precisa ser um pilar de empreendimentos de todos os tipos e afirma que a Amazônia precisa estar no centro da atenção de todos.
“Manter esse bioma e os outros protegidos e conservados é preservar a própria vida em si. Por causa desse entendimento, todo o nosso trabalho precisa mirar no respeito ao meio ambiente como um projeto contínuo e constante”, defende.
A fintech ecológica UzziPay, que tem como proposta conservar uma árvore da Amazônia a cada novo cliente, possui uma área de 700 hectares de reserva legal em Porto Velho (RO). E, segundo Márcio Barnabé, Chief Marketing Officer da empresa, nesse período de estiagem a área de conservação está com alerta máximo para as queimadas.
Alternativas para o combate às queimadas
Segundo especialistas a conservação de áreas verdes e o combate às queimadas precisam ser encarados como um projeto permanente.
Um estudo encomendado pela UzziPay para a implementação do projeto de conservação da reserva legal da empresa, destaca que é possível blindar essas áreas contra possíveis invasões que sempre se iniciam das bordas para o meio da área, protegendo-as das suscetibilidades do efeito de bordadura, ou seja, do risco do fogo.
Porém, para que isso ocorra é preciso possuir controle, preparar trilhas, identificar as espécies vegetais com etiquetas e tomar outros cuidados. Essa proteção é fundamental para blindar o local contra invasões, depredações e outros ataques.
Os projetos de conservação podem ser feitos a partir de um Acordo de Cooperação com uma Área Privada. Nesses casos, dentre as atribuições da empresa que vai financiar os custos da proteção da área estão a realização periódica de coleta de imagens do local, garantir a transparência da proposta e contratar auditoria independente de fiscalização.
“Para realizar a conservação da área, o projeto da UzziPay prevê a proteção da área contra depredação, exploração ilegal, degradação e queimadas criminosas. O monitoramento da reserva legal é feito por solo, por drone ou voos tripulados sobre o local e por imagens de satélite”, explica Márcio.
Sobre a UzziPay
UzziPay oferece o que todo banco digital oferece, mas, com uma diferença: além das mais modernas funcionalidades de uma conta de pagamentos e carteira digital, como pagamentos com QR Code, a UzziPay acredita que é possível preservar a natureza enquanto os clientes preservam seu dinheiro.
Propõe um movimento inovador de preservação colaborativa em direção a um futuro responsável e sustentável para o dinheiro e para o mundo.
Convida as pessoas a fazerem parte do negócio abrindo suas contas e com isso, quanto mais clientes a conta UzziPay conquistar, mais árvores serão preservadas.
Porque oferecer cada vez mais vantagens e facilidades é o que todos buscam. Diferente é ter a consciência de que devemos retornar à sociedade (e neste caso, também à natureza) tudo o que ela nos proporciona de bom.
UzziPay quer crescer e prosperar, e deseja que todos também cresçam e que a Amazônia também prospere.
No momento, a empresa possui recursos apenas para realizar os testes em camundongos, cuja previsão é que sejam feitos no mês de julho
RIBEIRÃO PRETO/SP - A busca por uma vacina para combater o Covid-19 mobilizou diversas empresas no mundo todo a investir em estudos e testes para conseguir, no mais curto espaço de tempo, uma solução para frear a pandemia. Empresas como a Farmacore, situada em Ribeirão Preto e especializada no desenvolvimento de produtos biotecnológicos e imunobiológicos, já apresentou o projeto de vacina ao Ministério da Ciência, Tecnologia , Inovações e Comunicações (MCTIC) em parceria com a Faculdade de Medicina da USP/Ribeirão Preto e a PDS Biotechnology, buscando os recursos necessários para complementar as pesquisas, inclusive estudos clínicos em humanos.
No momento, a empresa possui recursos para realizar os testes em animais, cuja previsão é que sejam feitos no proximo mês de julho. "Para conseguirmos realizar todas as etapas antes da produção para testes em humanos, nossa estimativa é de um investimento de US$ 2 milhões", explica Célio Lopes, consultor científico da Farmacore.
A Farmacore está utilizando uma tecnologia em que um veículo “ativador” do sistema imunológico que carrega o produto e faz o corpo se defender do vírus. Este veículo é patenteado e exclusivo, desenvolvido pela PDS Biotechnology, uma empresa parceira americana que está fazendo ensaios clínicos aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de saúde nos EUA.
Essa combinação também será única e patenteada, por ser uma inovação que pode gerar um produto muito eficaz na prevenção e tratamento do Covid-19. O veículo tem como grande diferencial não ter a toxicidade normalmente observada em todos os produtos que agem no sistema imunológico.
“Além de contar com expertise científica e tecnologia de ponta, temos muita experiência no desenvolvimento de vacinas, sendo que nossa principal e mundialmente reconhecida foi para a tuberculose,”, diz Helena Faccioli, CEO da Farmacore. Vale ressaltar que a iniciativa trará grandes benefícios ao país, uma vez que fará o Brasil entrar no rol das nações em que o setor privado se encontra em grande atividade para o desenvolvimento de vacinas contra o COVID-19. Além disso, uma produção dessa vacina em escala global pode trazer muitos benefícios para a Ciência e Tecnologia do Brasil.
Sobre a Farmacore
A Farmacore foi fundada em 2005 como uma empresa Start Up na área de Biotecnologia, com foco em P&D de produtos imunobiológicos inovadores para uso no setor da saúde humana e veterinária. É uma empresa de base tecnológica que realiza pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos para os setores humano e veterinário. Desenvolve produtos biotecnológicos e imunobiológicos inovadores e agrega valor a eles em todas as fases de desenvolvimento, desde a concepção de projetos até a produção de biomoléculas.
Site: www.farmacore.com.br
Sobre a PDS Biotechnology
A PDS Biotechnology é uma empresa de desenvolvimento de produtos nas áreas de oncologia e doenças infecciosas em estágio clínico. Possui uma plataforma tecnológica para delivery de imunobiológicos, denominada Versamune® . Esse sistema já foi aprovado pelo FDA e testado com sucesso, em parceria com a MERCK and Co., e com o National Cancer Insitute (NCI) dos EUA, em ensaios clínicos de fase I e II em humanos como vacina terapêutica contra o HPV16 (PDS0101, NCT02065973) e influenza.
Site: www.pdsbiotech.com
SÃO PAULO/SP - A principal recomendação nesses tempos, além de atender somente urgência e emergência, é de sempre garantir que pacientes com sintomas suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) ou outra infecção respiratória, não fiquem esperando atendimento entre os outros pacientes.
O ideal é disponibilizar uma área separada, e um espaço bem ventilado, para que os pacientes sintomáticos em espera fiquem afastados e com fácil acesso a suprimentos de higiene respiratória e das mãos. Estes pacientes devem permanecer nessa área separada até a consulta.
Idosos ou crianças, com uma ou mais patologia, são de atendimento prioritário. Estes pacientes recebem um cuidado especial e devem ser monitorados a todo momento, são atendidos com hora marcada, e não ficam esperando o atendimento.
Considerando-se as diferenças fisiológicas, patológicas e psicológicas decorrentes do processo de envelhecimento, é imprescindível atentarmos para algumas questões durante os procedimentos odontológicos.
Estes pacientes apresentam baixa resistência ao estresse, atraso no reparo de feridas, susceptibilidade a infecção, principalmente naqueles que tomam corticoides e apresentam alterações sistêmicas (ex: diabetes), hipotensão postural naqueles que tomam anti-hipertensivos e alterações de coagulação, por exemplo.
É fundamental determinar a capacidade física e emocional do paciente. A anamnese deve ser eficiente, para que seja possível reconhecer as alterações sistêmicas e, assim, prevenir complicações e sequelas.
Algumas vezes, tal procedimento pode não revelar com exatidão a realidade, devido à deficiência de memória dos usuários, problemas auditivos, dificuldades para entender e responder algumas perguntas. Assim, o prontuário de família é um recurso de suma importância, porque contém todo o histórico de saúde daquele indivíduo.
Deve-se também avaliar qual o grau de autonomia e mobilidade que o paciente apresenta. É prudente verificar se existe alguma condição sistêmica (acuidade visual, deficiência de memória) que dificulte a tomada dos medicamentos. Nestes casos, a presença de algum familiar ou cuidador se faz necessária. É importante avaliar quais são os medicamentos em uso, e possíveis interações com os fármacos comumente utilizados em odontologia.
A maioria dos idosos tolera bem os procedimentos quando realizados pela manhã, com exceção feito aos portadores de enfermidade pulmonar crônica. O ideal é sempre optar por sessões breves e procedimentos não extensos.
Separei alguns tópicos em relação aos cuidados necessários para receber esses pacientes:
Logo que chegar ao consultório, todo paciente precisa higienizar as mãos, no lavatório/pia com dispensador automático de sabonete líquido, e papel toalha, e jogar o papel na lixeira com abertura sem contato manual.
Todos os profissionais de saúde que atuam naquele consultório também devem ter os próprios equipamentos de proteção individual (EPI), sendo que eles não podem circular pelas áreas da clínica usando o equipamento (EPI).
Em relação ao equipamento de proteção, devem ser utilizados para a higienização das mãos água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), máscara cirúrgica (N95/PFF2) que deve ser trocadas a cada duas horas, avental, luvas de procedimento e gorro.
Já em casa, é preciso também realizar alguns procedimentos como higienizar a escova de dentes com peróxido de hidrogênio a 0,5% (para obtê-lo, misture 150 ml de água destilada com 30 ml de água oxigenada), deixando-a mergulhada por dez minutos. Não deixe as escovas próximas umas das outras, guardando-as na posição vertical e com as cerdas para cima.
Evitar roer unhas, porque prejudica os dentes e pode ser a porta de entrada do vírus. Alimentos e demais utensílios não devem ser compartilhados. Lave as mãos com água e sabão antes de escovar os dentes ou de usar fio dental, e jamais use escova de outras pessoas. Mantenha uma rotina de hidratação, que é boa para o corpo e para a saúde bucal.
*Maria Carolina L. B. de Oliveira é dentista e graduada pela Universidade São Paulo. Possui uma clínica odontológica chamada L.B Sorrisos Assistência odontológica há 11 anos, todos dedicados ao atendimento ao idoso e implantação de próteses aliado a tratamento estéticos. Devido ao seu atendimento diferenciado, se tornou referência no segmento em que atua. Para mais informações, acesse: https://www.facebook.com/
*Por Maria Carolina Oliveira
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, tem realizado constantemente a entrega de cestas básicas às pessoas que estão cadastradas em programa sociais, durante a pandemia do novo coronavírus.
Além das cestas, a diretora do Departamento de Assistência Social, Adriana Martinelli Adegas, ressalta que tem distribuído um kit de higiene pessoal composto por sabão em pedra, sabonete e álcool gel. “Desde o mês de abril também estamos entregando kits de máscaras de pano para a população mais carente da nossa cidade”, relatou.
Adriana ressalta que muitas pessoas cadastradas nos programas “Bolsa Família” e “Criança Feliz”, e as famílias atendidas pelo CRAS, solicitaram essas mascaras pelo fato do uso ter se tornado obrigatório, afim de proteger a todos contra a Covid-19.
Ela lembra que mensalmente eram entregues 200 cestas na Assistência Social. “Agora, nos meses de pandemia, esse número quase que dobrou. Estamos entregando cerca de 350 cestas mensais às famílias carentes de Ibaté. Tudo segue um rigorosos cadastro no departamento, assim como, temos parcerias com igrejas e projetos sociais existente na cidade, para que não hajam entregas em duplicidade para a mesma família”, explicou.
Durante o mês de junho, a Assistência Social também está entregando os kits de higiene bucal às crianças. “Isso é uma forma de cuidar da saúde das nossas crianças e que elas aprendam esses cuidados desde cedo”, finaliza Adriana.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta sexta-feira (19/03) a situação epidemiológica da COVID-19 em São Carlos. São Carlos contabiliza neste momento 362 casos positivos para a doença (9 resultados positivos foram liberados hoje), com 11 mortes confirmadas. 36 óbitos já foram descartados até o momento. Um homem de 56 anos, positivo para COVID-19, residente em Descalvado, porém internado em hospital de São Carlos desde 14/06, morreu nesta sexta-feira (19/06). Como determina protocolo do Ministério da Saúde neste caso o óbito é contabilizado para o município de residência da pessoa. Outro homem de 60 anos internado desde 16/06, de São Carlos, com resultado negativo para o novo coronavírus, morreu na última quinta-feira (18/06). Dos 362 casos positivos, 308 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 53 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 33 receberam alta hospitalar, 9 estão internados e 11 positivos foram a óbito. 232 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.499 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que 78 resultados negativos foram liberados hoje. Estão internadas neste momento 34 pessoas, sendo 24 adultos na enfermaria (7 positivos – sendo 2 de outros municípios, 9 suspeitos, 8 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 8 pessoas (4 positivos, 2 suspeitos e 2 negativos). Uma criança permanece internada na enfermaria com resultado negativo para a doença. Na UTI Pediátrica 1 criança também permanece internada com resultado negativo para a COVID. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 50%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 3.592 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.025 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 567 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 1.350 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 997 tiveram resultado negativo para COVID-19, 292 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 61 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos e o Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus informam os bairros em que já foram relatados casos positivos de COVID-19. Esta lista de bairros é complementar ao Relatório de Casos 02, divulgado nesta terça-feira (16/06), a partir dos dados do mesmo.
Há notificações de casos positivos em 98 bairros de São Carlos, 18 bairros a mais com relação à semana anterior. Todas as regiões do município já contam com confirmações de contaminação pelo novo coronavírus. Percentualmente, o Presidente Collor teve o aumento mais expressivo, de mais 400% de casos (de 1 para 5 positivos). O Santa Angelina também registrou crescimento significativo de casos neste período, com 200% a mais de positivos de uma semana para a outra (de 4 para 12). O Cidade Aracy I dobrou seus casos positivos neste período (de 8 para 16) e passou a ser o bairro com mais notificações.
Os bairros com maior número de confirmações, por ordem de quantidade de casos, são:
Cidade Aracy I (16 casos);
Antenor Garcia e Santa Angelina (12 casos);
Centro e Cidade Aracy II (10 casos cada);
Boa Vista (9 casos);
Vila Costa do Sol e Jockey Club (8 casos cada) e
Jardim Tangará (7 casos).
Com 6 casos positivos cada estão: Jardim Zavaglia, Parque Faber, Parque Fher, Santa Felícia e Vila Boa Vista.
Com 5 casos positivos cada estão: Chácara São Caetano, Jardim Beatriz, Jardim Pacaembu e Presidente Collor.
Com 4 casos positivos cada estão: Jardim Cruzeiro do Sul, Jardim dos Coqueiros, Jardim Ipanema, Jardim São Carlos 5, Parque Itaipu, Vila Brasília e Vila Prado.
Com 3 casos positivos cada estão: Azulville, Damha I, Damha II, Jardim Bandeirantes, Jardim Ricetti, Miguel Abdelnur, Nossa Senhora Aparecida, Recreio São Judas Tadeu, Romeu Tortorelli, Vila Jacobucci, Vila Monteiro e Vila Nery.
Com 2 casos positivos cada estão: Jardim Araucária, Jardim Cardinalli, Jardim das Torres, Jardim Lutfalla, Jardim Nova São Carlos, Jardim Paulistano, Jardim Santa Paula, Loteamento Tutoya do Vale, Marabaixo, Parque Novo Mundo, Parque Sabará, Parque Santa Mônica, Pinheiros, Vila Carmen, Vila Faria e Vila Marcelino.
Com 1 caso positivo registrado estão: Área Rural, Arnold Schimidt, Arnon de Mello, Bela Vista, Bosque de São Carlos, Cardoso I, Cidade Jardim, Eduardo Abdelnur, Jardim Acapulco, Jardim Bicão, Botafogo, Jardim Brasil, Jardim Copacabana, Jardim Dona Francisca, Jardim Embaré, Jardim Hikare, Jardim Medeiros, Jardim Mercedes, Jardim Munique, Jardim Nova Santa Paula, Jardim Paraíso, Jardim Paulista, Jardim São João Batista, Loteamento Habitacional São Carlos, Mirante da Bela Vista, Nossa Senhora de Fátima, Nova Estância, Parque Delta, Parque Douradinho, Maria Stella Fagá, Residencial Astolpho Luiz do Prado, Residencial Eldorado, Residencial Itamaraty, Residencial Planalto Paraíso, Residencial Quebec, Residencial Quinta dos Buritis, Residencial Samambaia, Romeu Santini, São Carlos 3, Vila Conceição, Vila Izabel, Vila Santa Madre Cabrini, Vila São Gabriel, Vila São José e Vila Sônia.
Há 19 casos que constam como “bairro não informado” nos dados fornecidos para este relatório.
IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal da Saúde de Ibaté reforça que a partir desta sexta-feira, 19, os agendamentos de consultas no Ambulatório Médico Municipal de Especialidades deverão ser realizados exclusivamente por telefone. A ação faz parte das novas medidas ao enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus.
A secretaria-adjunta da Saúde, Elaine Sartorelli Breanza, ressalta que, obrigatoriamente, os pacientes deverão realizar esses agendamentos ligando para as unidades de saúde do seu bairro. “Além de trazer um conforto aos ibateenses, essa medida visa evitar a aglomeração de pessoas, que tem sido evitada no mundo inteiro, e também para que sigamos a determinação do Ministério da Saúde e do Governo do Estado”, explicou.
A Prefeitura de Ibaté divulgou também os telefones das unidades de saúde [ver abaixo]. Elaine Sartorelli ressalta que essa medida irá ajudar muito os pacientes, que são formados, em grande parte, de idosos e pacientes com doenças de riscos. “Por isso, tomamos essa decisão em conjunto com a administração, para que tenhamos o menor risco de contaminação da coronavírus”, finalizou a secretária.
Visitas no hospital
Os horários de visitas no Hospital Municipal de Ibaté também serão alterados e passarão a ser das 14h às 15h e das 20h às 21h. As visitas na Maternidade estão restritas a 01 pessoa por dia, com exceção do pai.
Seguindo as normativas do Estado, a Prefeitura de Ibaté também editou um Decreto Municipal para que os funcionários com mais de 60 anos, e que fazem parte do grupo de risco, trabalhem em casa, e todas as férias e licenças de profissionais da área da saúde sejam suspensas por prazo indeterminado.
Telefones das Unidades de Saúde:
Ambulatório Médico: (16) 3343.1158
PSF Cruzado I: (16) 3343.2989
PSF Cruzado II: (16) 3343.6591
PSF Esfer: (16) 3343.2868
PSF Icaraí: (16) 3343.2019
PSF Mariana: (16) 3343.5035
PSF Popular: (16) 33443.7328
UBS Jardim Cruzado: (16) 3343.6591
Com mais de 30 mil novos casos por dia de COVID-19, o país beira o total de um milhão de pessoas infectadas desde o início da pandemia e ultrapassa 46 mil mortes pela doença
MANAUS/AM - As ondas da pandemia de COVID-19 no Brasil moveram-se das camadas mais ricas da população para atingir com força os mais pobres, e das cidades costeiras para o interior, ameaçando pessoas em situação de maior vulnerabilidade social e com acesso mais restrito a cuidados de saúde como moradores de favelas, pessoas em situação de rua e entre povos tradicionais como comunidades indígenas e ribeirinhas. Com a nova dinâmica da pandemia, a organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) alerta que o contágio do novo coronavírus ainda é alto em algumas das regiões do Brasil.
O Amazonas é o estado que tem a maior taxa per capita de mortalidade por COVID-19. No final de abril, as equipes médicas da organização encontraram um cenário difícil em Manaus:
“Os quatro principais hospitais de Manaus estavam lotados e as dedicadas equipes médicas trabalham com pacientes excepcionalmente doentes, que com frequência chegam muito tarde ou estão longe demais para serem salvos”, disse o médico Bart Janssens que na época foi o coordenador de Emergências de MSF na região. “Uma elevada parcela dos pacientes que dão entrada nas unidades de terapia intensiva está morrendo e uma parte grande de médicos fica doente”.
As altas taxas de mortalidade se devem ao crescente número de pessoas em estado muito grave que precisam de tratamento intensivo com oxigênio e à insuficiência de leitos e de equipes nas UTIs. Ao longo de várias semanas, centenas de pessoas ficaram doentes em alas comuns de hospitais, aguardando pela liberação de leitos de UTI.
Em Tefé, cidade localizada a um dia e meio de viagem de barco pelo rio Amazonas, a 523 km de Manaus, médicos enfrentam uma situação ainda mais desafiadora:
“Quando visitei a cidade na segunda quinzena de maio para avaliar a situação, a equipe de gestão do hospital me disse que quase todos os pacientes com COVID-19 que precisavam de cuidados intensivos haviam morrido”, disse Janssens. “Eles não tinham pessoal especializado suficiente para tratar os pacientes muito doentes que vinham chegando ao hospital”.
Taxas elevadas de mortalidade também estão sendo observadas no Rio de Janeiro, em São Paulo e, mais recentemente, em Boa Vista, capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela.
A capacidade de responder localmente às necessidades está sendo gravemente afetada. Enfermeiros estão morrendo de COVID-19 no Brasil mais rapidamente do que em qualquer outro país do mundo, com o número de casos suspeitos e confirmados entre os profissionais saltando de 230, no início de abril, para 11 mil um mês depois, e quase 100 enfermeiros mortos em função da doença a cada mês. A testagem está sendo feita em um ritmo espantosamente lento, com o registro de 7,5 mil testes por milhão de pessoas, o que equivale a quase dez vezes menos que nos Estados Unidos (74.927 por milhão) e 12 vezes menos que em Portugal (95.680 por milhão). Para Médicos Sem Fronteiras, a situação é grave. A organização salienta que o Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos como país mais atingido no mundo, tanto no número total de casos quanto de mortes de acordo com dados oficiais. Grupos vulneráveis e regiões negligenciadas como a Amazônia sofrem maior impacto da crise.
“Não é por acaso que o Brasil está sofrendo de forma tão aguda", diz Ana de Lemos, diretora-executiva de MSF-Brasil. “Sabemos há muito tempo que o Brasil é um país com enormes desigualdades, mas é como se a COVID-19 tivesse acendido um holofote que expõe, de maneira terrível, um sistema de saúde que sofre com desigualdades estruturais e com a exclusão de um grande número de pessoas pobres ou sem-teto e de regiões como a Amazônia, onde há décadas faltam investimentos adequados. Vemos esforços relevantes implementados nos níveis estaduais ou locais para lidar com a pandemia, mas também vemos um enorme desalinhamento nas diretrizes, nas políticas e na abordagem ampla entre o governo federal e as diferentes regiões. Isso dissemina confusão e serve para enfraquecer a resposta nacional – com declarações governamentais por vezes tratando as milhares de mortes por COVID-19 como simplesmente quaisquer outras fatalidades, ou mesmo com absoluto descaso”.
Ao todo, a atuação de MSF no Brasil soma seis ações emergenciais específicas em resposta à COVID-19, com três projetos no Amazonas, um em Roraima, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo.
Atuação de MSF na Amazônia
Em Manaus, MSF tem a gestão de 48 leitos hospitalares, sendo 12 de UTI e uma ala de 36 leitos para pacientes em estado grave de COVID-19 no Hospital 28 de Agosto. A equipe de MSF que atua no local inclui pessoal especializado em UTI, alguns com experiência prévia no tratamento de COVID-19 em outros países, e implantou novos protocolos para o tratamento não invasivo com oxigênio. Com isso, conseguiu oferecer um ambiente mais seguro para um melhor atendimento clínico. Desde que as atividades médicas começaram, em 28 de maio, as unidades de MSF têm estado com 80% ou mais de sua capacidade tomada. As equipes médicas apostam em alto percentual de cura para boa parte dos pacientes em estado grave.
Do lado de fora do hospital, Manaus é uma cidade movimentada, com quase 3 milhões de habitantes onde há poucos sinais de cumprimento de recomendações referentes ao distanciamento físico. A cidade tem uma população indígena de cerca de 30 mil pessoas, com ao menos 30 etnias e cerca de 20 idiomas. O acesso restrito aos cuidados de saúde dessa população ficou ainda mais difícil na pandemia. Em parceria com a prefeitura, MSF gerencia um centro médico de isolamento para pacientes indígenas da etnia warao com sintomas leves de COVID-19. Essas pessoas vieram da Venezuela em busca de oportunidades econômicas e muitas delas moram em abrigos de Manaus há vários anos.
“A COVID-19 se move rapidamente e, por vezes, de forma imprevisível”, observa Brice de le Vingne, coordenador dos programas de MSF de resposta à COVID-19. “Mudamos o foco da nossa atenção de cidades próximas ao litoral do país para a grande cidade amazônica de Manaus quando começaram a surgir relatos de um grande número de casos e de sepultamentos coletivos. Naquele momento, a situação já estava em níveis alarmantes – e, com uma equipe reduzida, tivemos de identificar rapidamente onde poderíamos ajudar melhor”.
Há indicações de que o pico de transmissão em Manaus já tenha ficado para trás, embora a situação ainda seja crítica e as últimas semanas tenham deixado como uma de suas consequências a necessidade real de apoio psicossocial para os médicos que trabalharam na emergência para lidar com o ápice no número de mortes. Agora, a onda da pandemia move-se para o interior da Amazônia, onde o número de casos cresce e as comunidades indígenas estão em grande perigo de vulnerabilidade à doença. Geralmente com acesso reduzido a ferramentas básicas de prevenção como equipamentos de proteção individual (EPIs), essas pessoas têm muito poucas opções para receber assistência médica e as longas viagens para hospitais ou postos de saúde regionais trazem um risco adicional de transmissão do vírus em meios de transporte público lotados.
Médicos Sem Fronteiras trabalha para encontrar formas mais efetivas de interagir com as comunidades remotas da Amazônia. Em paralelo, duas etapas iniciais de resposta emergencial estão em andamento para oferecer atendimento aos casos moderados e tratamento intensivo nos municípios de Tefé e São Gabriel da Cachoeira, ambos acessíveis com viagens de vários dias de barco ou em pequenos aviões a partir de Manaus.
Em Tefé, que fica às margens do rio Amazonas, o hospital local solicitou assistência a MSF, com possiblidades de gerenciamento da UTI. Informações preliminares indicam que ainda há grande número de mortes de pacientes com COVID-19. Também há previsão de oferecer assistência médica em seis postos de saúde.
Em São Gabriel da Cachoeira, cidade distante 852 km de Manaus, MSF está abrindo um centro de tratamento que complementará a capacidade do hospital dedicado à COVID-19. Em parceria com uma organização local, MSF vai transmitir informações educativas de saúde para a população da região.
O Estado de Roraima também tem atravessado fase crítica da pandemia nas últimas duas semanas. A curva de contaminações por COVID-19 cresce de forma acentuada na capital, Boa Vista. A cidade tem atualmente uma taxa elevada de novos contágios e mais de um quarto da população infectada, segundo estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
O projeto que MSF já possuía em Roraima para migrantes e solicitantes de asilo venezuelanos foi ampliado para incluir ações de preparação e iniciativas de promoção de saúde relacionadas à COVID-19. O único hospital público de Boa Vista está sobrecarregado e pacientes são atendidos nos corredores quando não são mandados para casa sem tratamento por causa da lotação. Um novo hospital de campanha com mais de 700 leitos foi montado especificamente em resposta à pandemia, e MSF está apoiando suas atividades com treinamento em cuidados intensivos e supervisão das atividades da UTI.
“No momento estamos enfrentando uma fase aguda da crise da COVID-19 em Boa Vista”, diz Michael Parker, coordenador do projeto de Roraima. “A resposta de MSF veio com o reforço do nosso trabalho médico para além do apoio aos refugiados, oferecendo médicos e enfermeiros para um hospital de campanha e assumindo o treinamento e a supervisão para casos moderados e graves neste momento tão crítico”.
MSF nas metrópoles
Com a transmissão se espalhando gradualmente para bairros mais pobres da capital paulista e outras cidades de São Paulo, pessoas em situação de grande vulnerabilidade social que já eram marginalizadas e enfrentavam obstáculos para obter assistência médica agora estão em condição ainda mais difícil, o que os coloca em risco de morrer com poucas chances de obter ajuda.
“Como ocorreu em muitos países, a pandemia levou muitas pessoas a perder seus meios de subsistência”, observa a médica Ana Leticia Nery, coordenadora de MSF em São Paulo. “Mas, em São Paulo, já havia 24.000 pessoas em situação de rua e, com o sistema de saúde levado ao limite, as barreiras que já impediam o acesso dessa população extremamente vulnerável se tornaram ainda mais evidentes. A pandemia arrastou mais gente à pobreza extrema, deixando-as sem casa e, em muitos casos, sem esperança nas ruas. O uso e a dependência de drogas, além de condições médicas preexistentes como tuberculose, doenças cardíacas e HIV aumentam a vulnerabilidade. É triste ver pessoas que estão sofrendo e ainda têm dificuldade para acessar o sistema de saúde, mas há coisas que podemos fazer para ajudá-las a terem acesso à assistência, ao mesmo tratamento a que qualquer outro cidadão teria”.
Em São Paulo, as equipes de MSF estão atuando na assistência a pessoas em situação de rua com sintomas em albergues, a idosos em casas de repouso e a moradores de favelas em regiões da periferia do município, onde o contraste entre riqueza e pobreza fica muito evidente. Foram feitas parcerias com organizações locais e com a prefeitura de São Paulo para promover atividades médicas em duas instalações de isolamento para pessoas em situação de rua que tenham testado positivo para a COVID-19 e que apresentem sintomas leves ou moderados.
No Rio de Janeiro, as equipes oferecem capacitações em unidades de saúde e em hospitais sobre controle e prevenção de infecções, além de ações de promoção em saúde em refeitórios da cidade para pessoas vulneráveis. MSF também monitora de forma ativa pessoas que apresentem sintomas de COVID-19. Mais recentemente, MSF passou a avaliar a situação nas favelas do Rio. Nestes locais, a capacidade do sistema de saúde, já levado ao limite, está agora atingindo o colapso; vários postos de saúde tiveram de fechar e as condições de vida mostram que o distanciamento físico é quase impossível, elevando o risco de espalhar o vírus.
Chegando ao limite
MSF também tem realizado uma série de atividades de promoção em saúde, triagem e diagnóstico na maioria dos locais dos projetos e está fornecendo consultoria técnica sobre prevenção e controle de infecções para instalações médicas e casas de repouso. Ao mesmo tempo, as equipes de MSF estão ampliando o apoio psicossocial para equipes médicas que passaram por situações terríveis ao lidar com taxas de mortalidade tão altas por uma doença que pode causar a morte de maneira particularmente dolorosa. Também está em avaliação a abertura de uma unidade de cuidados paliativos em São Paulo para pacientes críticos.
As equipes de MSF continuam buscando formas de expandir as atividades em parceria com autoridades locais, mas a organização alerta que já está atingindo o limite de capacidade de ajuda médica. Para MSF, é preciso haver uma resposta mais focada do governo federal à COVID-19. Da mesma maneira, a organização internacional defende que líderes comunitários, organizações locais e profissionais na linha de frente de combate à epidemia devem ter apoio direto e precisam de ferramentas básicas para o trabalho, independente se a origem desses insumos é nacional ou venha de fora.
Sobre Médicos Sem Fronteiras
Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional criada em 1971 na França por médicos e jornalistas para levar cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos.
A Universidade integra o maior levantamento no País em número de testagens por habitante.
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar) participam do "Testar para Cuidar - Programa de Mapeamento da COVID-19". Este é o maior levantamento feito em um município brasileiro em número de testagens por habitante - e com exames mais precisos do que os aplicados até agora. A Prefeitura de São Carlos irá disponibilizar os kits de testes e a Universidade fará os exames no Departamento de Morfologia e Patologia (DMP). O HU-UFSCar está dando suporte à pesquisa com as entrevistas, coletas e atendimento dos casos de COVID-19.
O levantamento irá pesquisar anticorpos contra SARS-CoV-2 em moradores de São Carlos selecionados pelo método de Amostragem Aleatória Estratificada. Este é o principal modelo usado por grandes Institutos de Pesquisa ao redor do mundo, inclusive pelo IBGE. As pessoas selecionadas vão ser testadas independentemente de terem ou não apresentado sintomas. "A UFSCar reforça seu papel de apoio à sociedade neste momento de pandemia. Colocamos à disposição da cidade a expertise da nossa comunidade acadêmica, a infraestrutura do nosso campus e do HU para o enfrentamento da COVID-19", afirmou a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.
A primeira fase do levantamento com entrevistas e coletas dos exames de sangue aconteceram no sábado (13) e domingo (14), em 19 pontos do município, um deles no HU-UFSCar. O trabalho foi realizado por alunos do curso de Medicina, de áreas da saúde da UFSCar e de outras instituições de ensino, profissionais voluntários da área da saúde do HU, Santa Casa e por equipes de profissionais da UNIMED - São Carlos.
Mil e quarenta e três (1043) amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI), do Departamento de Morfologia e Patologia (DMP) da UFSCar. Os kits para a realização dos testes estão sendo comprados pela Prefeitura de São Carlos, devendo ser adquiridos nos próximos dias.
Os testes tipo ELISA serão usados para detecção de anticorpos conta a SARS-CoV. "O teste imunoenzimático ELISA tem uma sensibilidade de até 98% na detecção do anticorpo mesmo depois de 14 dias do contato com o vírus, tornando o diagnóstico muito mais confiável", contou a Professora Fernanda Anibal, que é Coordenadora do grupo de pesquisa e do Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI) da UFSCar. Os testes serão realizados com o equipamento Espectrofotômetro Multiskan Go, adquirido pelo LIDI com financiamento da PETROBRÁS.
Ao todo, serão realizados 5.600 testes, divididos em quatro etapas de entrevista e coleta de 1.400 pessoas por final de semana, com intervalo de 15 dias entre as etapas. "O mapeamento visa conhecer a distribuição da prevalência da infecção no município para melhor promover ações de orientação quanto a isolamento social e medidas preventivas na população, uma vez que os recursos de saúde não são infinitos", conta Sigrid de Sousa Santos, Professora do Departamento de Medicina (DMed) e colaboradora do HU-UFSCar.
HU-UFSCar - No "TESTAR PARA CUIDAR - PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19", o Hospital disponibilizou os alunos da ação "Brasil Conta Comigo" para as visitas, entrevista e coletas de exames. Profissionais da área da saúde do HU também estão participando da ação de forma voluntária. O HU é referência no atendimento a moradores que, durante a visita, apresentarem algum sintoma grave de Síndrome Gripal e, também, é um dos pontos da pesquisa. O HU tem 44 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI exclusivos para pacientes com COVID-19.
Além da UFSCar e do HU-UFSCar, o mapeamento é realizado pela Santa Casa, Prefeitura de São Carlos, Statsol e UNIMED - São Carlos.
Dentro do projeto de extensão da Universidade, o projeto atenderá a outros propósitos, entre eles: disponibilizar testagem sorológica para a equipe de profissionais da saúde do HU-UFSCar, de forma seriada, e disponibilizar a dosagem semiquantitativa de IgG para SARS-CoV-2 para estudantes, docentes e técnico-administrativos da UFSCar.
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