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KIEV/KUPIANSK - A Ucrânia anunciou a retomada da vila de Urozhaine de tropas russas no sudeste do país nesta quarta-feira, mas alertou que a situação no fronte nordeste estava se deteriorando, em meio a contra-ataques russos.

Urozhaine, na beira da região de Donetsk, é a primeira vila que Kiev alega ter retomado desde 27 de julho, um sinal dos desafios que a Ucrânia encara para avançar pelas linhas defensivas russas fortemente minadas sem um poderoso apoio aéreo. 

"Urozhaine está libertada", disse a ministra da Defesa, Hanna Maliar, no aplicativo de mensagens Telegram. "Nossos defensores estão entrincheirados nos arredores."

A vila é um dos muitos pequenos assentamentos rurais perto do rio Mokri Yaly, que a Ucrânia declarou libertado desde o começo de junho, quando lançou uma contra-ofensiva contra tropas russas que ocupam faixas do sul e do leste.

Sua retomada aproximaria Kiev de ameaçar a vila de Staromlynivka, a vários quilômetros ao sul, que analistas militares dizem ser um bastião russo na região.

O Ministério da Defesa da Rússia não confirmou a perda de Urozhaine em um comunicado no Telegram, mas disse que sua artilharia e aviões de guerra estavam atacando forças ucranianas na região de Urozhaine.

 

 

(Reportagem de Max Hunder e Pavel Polityuk em Kiev e Vitaliy Hnidyi em Kivsharivka; reportagem adicional de Lidia Kelly em Varsóvia) REUTERS

Kiev – A Rússia voltou a atacar infraestrutura do setor de grãos na região de Odessa, sul da Ucrânia, afirmaram autoridades locais nesta quarta-feira, 16. Moscou usou drones em ataques à noite a instalações de estoque e a portos ao longo do rio Danúbio, que Kiev tem cada vez mais usado para transporte de grãos à Europa, após os russos romperem um acordo de exportações pelo Mar Negro.

A economia ucraniana, penalizada pela guerra, é muito dependente do setor agrícola. Suas exportações nesse segmento, que ocorriam para a Rússia inclusive, são apontadas como cruciais para a oferta global de trigo, óleo de girassol, cevada e outros alimentos importantes, sobretudo para várias nações em desenvolvimento. Há um mês, porém, o Kremlin recuou de um acordo feito no último verão local para permitir à Ucrânia exportar com segurança grãos pelo Mar Negro. Em outras vias, pelo Danúbio ou por ferrovias, o custo de transporte é bem maior. Fonte: Associated Press.

 

 

ESTADÃO CONTEÚDO

ISTOÉ DINHEIRO

RÚSSIA - A moeda russa era negociada nesta segunda-feira (14) a 100 rublos por dólar pela primeira vez desde março de 2022, quando a cotação da divisa desabou no início da ofensiva militar contra a Ucrânia.

Na Bolsa de Moscou, a cotação era de 100,73 rublos por um dólar e de 110,22 por um euro às 10H05 (4H05 de Brasília).

O rublo registrou uma série de quedas nas últimas semanas, o que coincide com o retorno da inflação (+4,3% em julho), que ameaça o poder aquisitivo dos russos.

A economia russa também enfrenta as sanções ocidentais e o crescente custo financeiro do conflito ucraniano.

Diante da crise, o Banco Central da Rússia elevou a taxa de juros oficial a 8,5%.

 

 

AFP

UCRÂNIA - A Ucrânia derrubou mísseis e drones russos direcionados contra Odessa, informou o Exército nesta segunda-feira (14), no mais recente de uma série de ataques contra a região sul do país, na costa do Mar Negro.

“O inimigo atacou a região de Odessa três vezes durante a noite, com duas ondas de drones de ataque, em um total de 15, e oito mísseis marítimos do tipo Kalibr”, anunciou o Comando Operacional Sul no Telegram.

A Força Aérea de Defesa impediu todos os ataques, mas os escombros danificaram uma residência estudantil e um supermercado. Três trabalhadores ficaram feridos”, afirmou o Exército.

“A onda expansiva danificou janelas e varandas em diversos edifícios, assim como carros estacionados nas proximidades”, acrescentou a nota. Os bombeiros lutavam contra dois incêndios.

Rússia e Ucrânia intensificaram os ataques no Mar Negro desde que Moscou abandonou, no mês passado, um acordo que permitia a Kiev exportar grãos por corredores seguros.

Desde que saiu do acordo, Moscou bombardeia com frequência os portos da região de Odessa, no sul da Ucrânia, que foram cruciais para as exportações doe cereais.

No dia 2 de agosto, a Rússia atacou as estruturas portuárias de Izmail, na região de Odessa, próximo do rio Danúbio. Próxima da fronteira com a Romênia, esta é uma das principais rotas para o trânsito de produtos agrícolas ucranianos.

Os ataques noturnos com mísseis e drones aconteceram um dia após Moscou afirmar que um navio de guerra russo executou disparos de advertência contra um cargueiro que seguia para o porto de Izmail.

O navio russo avistou o cargueiro Sukru Okan, com bandeira de Palau, e executou disparos de advertência depois que seu capitão não respondeu aos pedidos de interromper a viagem para uma inspeção.

Após a inspeção, o cargueiro foi autorizado a prosseguir a viagem.

O Kremlin afirmou que consideraria os cargueiros com destino à Ucrânia através do Mar Negro como alvos militares potenciais.

 

 

AFP

Kiev - Um míssil russo atingiu o terreno de uma casa em Ivano-Frankivsk, oeste da Ucrânia, nesta sexta-feira, matando um menino de oito anos, disseram a governadora da região e promotores estaduais.

"Há (pessoas) feridas, incluindo uma criança que foi levada ao hospital em estado crítico. Os médicos fizeram todo o possível, mas infelizmente a criança não pôde ser salva", escreveu a governadora Svitlana Onyshchuk no aplicativo de mensagens Telegram.

 

 

Por Pavel Polityuk / REUTERS

UCRÂNIA - As autoridades da cidade ucraniana de Kupiansk, no nordeste da Ucrânia, recomendaram aos seus habitantes mais vulneráveis, na quinta-feira (10), que deixem o local, antes do avanço do Exército russo, que há vários dias reivindica progressos nesta área.

"Levando-se em conta a difícil situação de segurança e o aumento dos bombardeios (...) eles têm a possibilidade de serem levados para um local mais seguro", informou a administração da cidade pelo Telegram.

Os moradores podem se reacomodar na cidade de Kharkiv, cerca de 90 quilômetros a oeste, de onde podem ser transferidos para regiões mais seguras.

"Não negligenciem sua segurança, ou a de seus entes queridos", acrescentaram as autoridades ucranianas.

À tarde, o Exército ucraniano disse que "a situação continua sendo difícil, mas se mantém sob controle".

"Os russos estão tentando se impor e penetrar nas nossas defesas", reforçou, no Telegram, o porta-voz do Exército ucraniano no setor leste da frente.

O Ministério russo da Defesa anunciou, por sua vez, que o Exército "melhorou suas posições" na linha de frente perto de Kupiansk, após relatar avanços nesta área durante a semana.

 

- 'As pessoas estão em perigo' -

"Parece que os russos estão destruindo lugares na área de Kupiansk", afirmou Rostislav Melnikiv, acadêmico da Universidade de Kharkiv.

"As pessoas estão correndo risco de perder a vida, não apenas suas casas", disse ele à AFP.

Uma moradora da localidade de Kivsharivka, na periferia de Kupiansk, contou que estava se preparando para fugir com os filhos, mas que seu marido se recusou a deixar o lugar para ficar com a mãe idosa.

"É duro deixá-los para trás", desabafou Anna Koresh, de 36 anos, em conversa por telefone com a AFP.

A Ucrânia iniciou uma contraofensiva em junho, após receber um significativo reforço militar de potências ocidentais, mas tem reconhecido dificuldades em avançar, ante a resistência das tropas russas que invadiram o país no final de fevereiro de 2022.

 

- Ataques em território russo -

Nas últimas semanas, a Ucrânia multiplicou os ataques com drones aéreos, ou navais, contra territórios russos ou controlados pelas tropas russas, assim como na península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014.

Na região russa de Briansk, perto da fronteira com a Ucrânia, duas pessoas morreram, e duas ficaram feridas, em um bombardeio que as autoridades atribuíram às forças ucranianas.

A Rússia anunciou, ainda, que abateu 11 drones ucranianos perto da Crimeia e outros que se dirigiam para Moscou.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, alertou em 30 de julho que a "guerra" estava chegando à Rússia.

 

- Perto do 'front' -

Na quarta-feira (9), as autoridades ucranianas informaram que pelo menos duas pessoas morreram, e sete ficaram feridas, em um ataque russo a Zaporizhzhia (sul).

Essa cidade, às margens do rio Dnieper, é uma posição estratégica, a pelo menos 44 quilômetros de uma das frentes do conflito.

Nadiya, uma moradora de 71 anos de Zaporizhzhia, disse à AFP nesta quinta que tinha ido se deitar, quando o bombardeio começou.

"Ouvi um 'bang'. Tinha fumaça preta. Vidro por toda parte. Comecei a gritar", contou.

 

 

AFP

RÚSSIA - O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta quinta-feira (10) que derrubou 11 drones ucranianos perto da península da Crimeia e dois aparelhos que seguiam em direção a Moscou, nas ações mais recentes de Kiev contra os territórios controlados pelo Kremlin.

"Dois veículos aéreos não tripulados que voavam em direção à cidade de Moscou foram destruídos", anunciou o ministério no Telegram.

Um aparelho foi neutralizado pela defesa aérea na região de Kaluga, ao sudoeste da capital, e o segundo no distrito de Odintsovsky, já na região moscovita.

Perto da cidade de Sebastopol, na Crimeia, dois drones "foram atingidos pelos equipamentos de defesa antiaérea e nove foram suprimidos por meio de guerra eletrônica", acrescentou o ministério.

O comunicado indica que não há informações de danos ou vítimas nas regiões afetadas.

A Ucrânia intensificou os ataques de drones aéreos ou navais nas últimas semanas contra os territórios controlados pela Rússia, em particular em Moscou e na península da Crimeia, anexada em 2014.

Na quarta-feira, as autoridades russas anunciaram que derrubaram dois drones de combate ucranianos direcionados contra Moscou.

Em quase uma semana, a capital russa foi alvo de pelo menos quatro ataques.

Moscou permaneceu à margem das hostilidades provocadas pelo conflito na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, até recentemente.

 

- "Resposta rápida" às ameaças -

A Crimeia é alvo recorrente das ações das tropas ucranianas, que se tornaram mais intensas nas últimas semanas.

No sábado, a Rússia afirmou que neutralizou um drone perto de Sebastopol, base de sua frota no Mar Negro.

Em julho, ataques com drones ucranianos contra a Crimeia provocaram a explosão de um depósito de munições e danificaram uma grande ponte no Estreito Kerch que liga a península com o território continental russo.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, advertiu em 30 de julho que a "guerra" estava chegando à Rússia, "a seus centros simbólicos e suas bases militares".

Os ataques aéreos contra os territórios controlados por Moscou aumentaram desde o início da contraofensiva de Kiev em junho, que, no entanto, registrou avanços modestos diante da grande resistência das tropas russas.

Na quarta-feira, as autoridades russas anunciaram que uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas em um bombardeio ucraniano contra a localidade de Gorkovski, perto da fronteira na região sul de Belgorod.

Em um discurso para comandantes militares, o ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, mencionou a "multiplicação das ameaças sobre a segurança militar" nas fronteiras do país.

"As ameaças exigem uma resposta rápida e adequada", afirmou.

No outro lado da frente de batalha, um depósito de petróleo na região ucraniana de Rivne foi destruído por um "ataque de drones em larga escala" nesta quinta-feira, informou o governador local Vitaliy Koval.

Duas pessoas morreram e sete ficaram feridas em um ataque russo na quarta-feira contra a cidade ucraniana de Zaporizhzhia (sul), informou o ministro do Interior, Igor Klimenko.

No âmbito da contraofensiva, o Exército de Kiev reivindicou "avanços parciais" em alguns setores da frente de batalha. De modo paralelo, as tropas de Moscou anunciaram progressos no cerco a Kupiansk, no nordeste da Ucrânia.

 

 

AFP

UCRÂNIA - Novos bombardeios russos, desta vez contra a cidade de Pokrovsk, no leste da Ucrânia, deixaram pelo menos sete mortos e 67 feridos. Kiev acusa Moscou de usar armas químicas contra seus soldados e de atacar equipes de resgate, aumentando ainda mais o número de vítimas.

Apenas na segunda-feira (7), o centro de Pokrovsk, cidade localizada bem próxima da linha de frente na região de Donetsk, foi alvo duas vezes das investidas russas. As operações de resgate, interrompidas durante a noite devido ao risco de novos bombardeios, foram retomadas na madrugada de terça-feira (8), informou o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou na segunda-feira que a Rússia havia atingido “um prédio residencial”. “Dois mísseis. Um prédio residencial atingido. Infelizmente, há vítimas”, postou o chefe de Estado ucraniano na rede social X (antigo Twitter).

Na publicação, Zelensky veicula um vídeo mostrando pessoas removendo os escombros de um prédio de cinco andares, ainda da era soviética, em que o último andar foi completamente destruído pelo bombardeio.

O local atacado é um complexo residencial, onde se encontra um restaurante muito popular, frequentado por jornalistas ucranianos e estrangeiros, além de voluntários, soldados em dias de folga e famílias com crianças.

O exército russo, por sua vez, afirmou nesta terça-feira ter atingido um centro de comando militar ucraniano em Pokrovsk: “Na área da localidade de Krasnoarmeïsk (nome soviético de Pokrovsk) (...) O centro do grupo ucraniano ‘Khortytsia’ foi atingido”, declarou o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.

 

Estratégia russa

Os ataques de segunda-feira foram particularmente traumáticos para a população por utilizar, pelo menos duas vezes, um método muitas vezes usado pelos russos, principalmente em Kherson, mas também em seus ataques na Síria: um primeiro ataque contra civis, seguido por uma pausa para aguardar a chegada de resgate, e então um novo ataque, fazendo muitas vítimas entre os socorristas.

Das 67 pessoas feridas no ataque a Pokrovsk, duas são crianças, 27 são policiais, além de sete paramédicos. Entre os 7 mortos estaria o delegado-chefe de resgate da região de Donetsk, coronel Andriy Omelchenko.

 

Cloropricina, gás venenoso

A Ucrânia também afirma que armas químicas foram usadas por forças russas contra soldados ucranianos. De acordo com Kiev, houve o uso de cloropricina, um gás venenoso desenvolvido pela Rússia e usado nas trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial.

“O inimigo continua a usar munições químicas, violando todas as convenções", denunciou o general Oleksandr Tarnavskyi, comandante do grupo operacional estratégico em Tavria.

De acordo com o comandante ucraniano, o gás foi lançado durante duas sequências de ataque contra Novovasylivka, cidade da região de Zaporíjia. O cloropricina é uma arma proibida pelo direito internacional, lembrando que a Rússia é signatária da convenção contra o uso de armas químicas, o que proíbe o país de possuir ou produzir o produto, e principalmente de utilizá-lo.

 

Contraofensiva

O bombardeio ocorre após ataques ucranianos a duas pontes rodoviárias importantes às vias terrestres russas que ligam a Crimeia e a região de Kherson. Os ataques levaram as forças russas a redirecionarem o tráfego rodoviário das rotas de curta distância no leste para rotas mais longas no oeste, o que deve comprometer a logística da região.

Ainda assim, o avanço da contraofensiva ucraniana continua sendo fortemente questionado. Para Lukas Aubin, diretor de pesquisa do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas da França (IRIS), as manobras da contraofensiva ainda seriam “insignificantes” no contexto do conflito.

 

 

(Com informações da AFP)

Emmanuelle Chaze, correspondente da RFI 

KIEV - O comandante-chefe das forças ucranianas disse nesta segunda-feira que suas tropas estão criando as condições necessárias para avançar e passar a ter a iniciativa no campo de batalha, mais de um ano após o início da invasão russa ao país.

Valeriy Zaluzhnyi divulgou um comunicado pelo aplicativo Telegram, em que assegurou que as linhas de defesa ucranianas estão estáveis e conseguindo repelir tentativas russas de contra-ataque e de distrair as forças ucranianas em outras frentes de batalha.

“Lutas intensas estão ocorrendo e, pouco a pouco, as tropas ucranianas seguem criando as condições de avançar. A iniciativa está do nosso lado”, afirmou Zaluzhnyi, após participar de ligação telefônica com o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA.

A Ucrânia lançou uma contraofensiva no início do inverno no Hemisfério Norte, na tentativa de recuperar partes do território capturado pela Rússia no sul e no leste do país. Os Estados Unidos e outros aliados do Ocidente enviaram armas à Ucrânia e treinaram os soldados para que Kiev realizasse a ofensiva.

A Ucrânia já recapturou alguns vilarejos no sul e territórios próximos à cidade de Bakhmut. As autoridades do país rebateram críticas de que estariam avançando muito lentamente, dizendo que essa estratégia tem o intuito de evitar mortes. A Ucrânia tem atacado linhas russas bem equipadas e defendidas por minas terrestres. Moscou diz que a contraofensiva ucraniana foi um fracasso.

“Em algumas direções, o inimigo está realizando grandes ataques, mas sem sucesso. Eles querem distrair as forças ucranianas de algumas partes do fronte”, concluiu Zaluzhnyi

 

 

 

Reportagem de Olena Harmash / REUTERS

UCRÂNIA - Um alto funcionário ucraniano disse no domingo que as negociações na Arábia Saudita para avançar em direção a uma solução pacífica sobre a guerra com a Rússia foram produtivas, mas Moscou chamou a reunião de uma tentativa condenada ao fracasso de colocar o chamado sul global a favor de Kiev.

Mais de 40 países, incluindo China, Índia, Estados Unidos e países europeus, mas não a Rússia, estão participando das negociações em Jidá, que devem terminar neste domingo sem qualquer declaração final por escrito.

A Ucrânia e seus aliados disseram que as negociações são uma tentativa de garantir amplo apoio internacional aos princípios que Kiev deseja que sejam uma base da paz, incluindo a retirada de todas as tropas russas e a devolução de todo o território ucraniano ao seu controle.

O presidente ucraniano, Volodymir Zelenskiy, disse desejar que uma cúpula global ocorra com base nesses princípios ainda este ano.

Dezoito meses depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, qualquer perspectiva de negociações diretas de paz entre Kiev e Moscou parece remota.

Falando sobre as negociações de Jidá, o chefe de gabinete de Zelenskiy, Andriy Yermak, disse em comunicado: "Tivemos consultas muito produtivas em relação aos princípios-chave sobre os quais uma paz justa e duradoura deve ser construída."

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, foi citado pela mídia estatal neste domingo dizendo que a reunião foi "um reflexo da tentativa do Ocidente de continuar esforços fúteis e fadados ao fracasso" para mobilizar o sul global a favor da posição de Zelenskiy.

Embora os países ocidentais tenham amplamente apoiado a Ucrânia, muitos outros Estados relutam em tomar partido, embora desejem o fim do conflito que atingiu a economia global.

A participação da China, que se manteve afastada de uma rodada anterior de negociações em Copenhague e evitou apelos ocidentais para condenar a invasão russa, sinalizou uma possível mudança em sua postura, mas não uma alteração grande, disseram analistas.

Yermak disse que diferentes pontos de vista surgiram durante as negociações na Arábia Saudita, classificado-as como "uma conversa aberta e extremamente honesta"

Ele disse que todos os países presentes demonstraram compromisso com os princípios do direito internacional e respeito pela soberania e inviolabilidade da integridade territorial dos Estados.

 

 

Reportagem de Pavel Polityuk / REUTERS

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