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RÚSSIA - A Rússia deixará de participar da Estação Espacial Internacional (ISS) "depois de 2024", anunciou nesta terça-feira (26) o novo chefe da Agência Espacial Russa (Roscosmos), Yuri Borissov.

"Sem dúvida cumpriremos todas as nossas obrigações com nossos parceiros" na Estação Espacial Internacional (ISS), afirmou Yuri Borissov em uma reunião televisionada com a presença do presidente russo, Vladimir Putin, "mas a decisão de deixar esta estação depois de 2024 já foi tomada", declarou.

"Creio que até lá começaremos a criar a estação orbital russa", que será "a principal prioridade" do programa espacial nacional a partir de agora, acrescentou Borissov.

"O futuro dos vôos espaciais tripulados russos deve ser baseado acima de tudo em um programa científico sistêmico e equilibrado, de modo que cada vôo enriqueça nosso conhecimento do espaço", revelou ele.

Yuri Borissov foi nomeado chefe da Roscosmos, a estação espacial russa, em meados de julho, substituindo Dmitry Rogozin, que era conhecido por seu estilo abrasivo e seu nacionalismo considerado ultrajante.

Até esta nomeação, Borissov, de 65 anos, estava à frente da pasta de vice-primeiro ministro encarregado do complexo militar-industrial russo, que também inclui o setor espacial. "Isto é uma grande honra para mim, mas também engaja obrigações adicionais", disse Borissov a Putin.

"O setor espacial está em uma situação difícil, e acho que minha principal tarefa [é] não diminuir as expectativas, mas aumentá-las, fornecendo antes de tudo os serviços espaciais necessários para a economia russa", enfatizou ele, citando a navegação, a comunicação e a transmissão de dados.

FRONT DE IZIUM - A apenas um quilômetro das posições russas que defendem a cidade capturada de Izium, no leste, combatentes ucranianos e estrangeiros se escondem em um porão úmido. Artilharia cai sobre eles quase todas as noites, soltando o gesso e enchendo o ar de poeira.

Na ponta dos esforços para impedir o avanço do Exército russo no leste da Ucrânia está o batalhão Sich dos Cárpatos, uma unidade de ucranianos e estrangeiros que respondeu ao pedido de ajuda de Kiev para enfrentar o invasor.

"Agora é mais uma guerra de artilharia. É uma guerra mais dura, uma guerra mais assustadora, onde apenas pessoas fortes em seu espírito podem lutar", disse Dzvin, comandante de campo do batalhão que pediu para ser identificado por seu nome de guerra por razões de segurança, devido ao seu papel de liderança.

Os combatentes dizem que estão unidos por um compromisso feroz com a Ucrânia, que agora está sendo submetida a um teste punitivo.

"Cada um de nossos guerreiros entende que em algum momento eles ficarão cara a cara com um tanque", disse Dzvin.

A unidade recentemente capturou um quase intacto. Mas também precisa lidar com drones russos --que os combatentes chamam de "nuvens negras"-- que ajudam a direcionar fogo de artilharia mortal para suas posições.

"Está ficando muito mais difícil aqui. Quanto mais tempo dura, é definitivamente cansativo", disse Conor, um voluntário britânico e ex-médico do Exército servindo na linha de frente.

"Eles bombardearam 1h, 2h e 4h da manhã de ontem, então isso obviamente está quebrando nossa rotina de sono. Mas você precisa se manter positivo."

RÚSSIA - O chefe da diplomacia russa procurou tranquilizar o Egito no domingo (24) sobre o futuro das exportações de grãos após a recente assinatura do acordo entre Ucrânia e Rússia.

"Confirmamos o compromisso dos exportadores russos de produtos de grãos de respeitar todas as suas obrigações", disse Serguei Lavrov durante uma entrevista coletiva após negociações com seu homólogo egípcio Sameh Shoukri.

"O presidente Vladimir Putin destacou isso durante a recente conversa telefônica com o presidente egípcio (Abdel Fatah) al Sissi", acrescentou Lavrov, que viajará na próxima semana para Uganda, Etiópia e Congo.

O acordo, assinado na sexta-feira em Istambul (Turquia) sob os auspícios da ONU, prevê a criação no Mar Negro de "corredores seguros" para a circulação de navios mercantes, que Ucrânia e Rússia prometeram não atacar.

Deve permitir a exportação de 20 a 25 milhões de toneladas de grãos bloqueados na Ucrânia, bem como facilitar as exportações agrícolas russas, o que afasta o risco de uma crise alimentar mundial, especialmente na África.

A Rússia obteve garantias de que as sanções ocidentais não serão aplicadas, direta ou indiretamente, às suas exportações de produtos agrícolas e fertilizantes.

UCRÂNIA - A cidade central de Kirohovrad foi atingida por 13 mísseis russos durante esta noite, segundo anunciado pelo governador Andriy Raikovych, na rede social Telegram.

Os 13 mísseis atingiram um aeródromo militar e infraestrutura ferroviária na região central de Kirohovrad, este sábado, registam-se já três mortos e vários feridos, entre eles nove militares, segundo o governante.

De acordo com o responsável "atualmente, parte de um dos distritos permanece sem energia elétrica no centro regional e as equipas de emergência "estão a trabalhar".

Pede ainda às pessoas para não ignorarem os avisos e descerem imediatamente para um abrigo.

 

 

Beatriz Cavaca / NOTÍCIAS AO MINUTO

UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse que um acordo de cessar-fogo com a Rússia sem a retomada de territórios perdidos apenas prolongará a guerra, de acordo com uma entrevista para o Wall Street Journal na sexta-feira (22).

O líder alertou que um acordo que permita que a Rússia mantenha territórios ucranianos tomados desde a invasão em fevereiro vai apenas incentivar um conflito ainda maior, dando a Moscou uma oportunidade de se reabastecer e se armar para o próximo assalto.

Zelenskiy também falou sobre os sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS), dizendo que "o fornecimento de Himars pelo Ocidente, embora façam uma grande diferença material, é muito menos do que a Ucrânia precisa para virar o jogo."

"O congelamento do conflito com a Federação Russa significa uma pausa que dá à Rússia uma pausa para o descanso", reportou o Wall Street Journal, citando comentários de Zelenskiy.

Ele disse que "a sociedade acredita que todos os territórios precisam ser liberados primeiro, e depois podemos negociar sobre o que fazer e como podemos viver nos próximos séculos."

"Uma necessidade mais urgente é pelos sistemas de defesa antiaérea, que podem prevenir que os mísseis de longo-alcance chovam em cidades que eram pacíficas e estão a centenas de milhas das linhas de frente", acrescentou Zelenskiy.

Em referência ao acordo assinado com a Rússia para reabrir as exportações de grãos, Zelenskiy disse que "as concessões diplomáticas a Moscou podem estabilizar de certa forma os mercados, mas apenas oferecem uma trégua temporária, e um bumerangue no futuro."

 

 

Por Rachna Dhanrajani / REUTERS

ISTANBUL/KIEV - A Rússia e a Ucrânia vão assinar um acordo, esta sexta-feira, 22, para reabrir os portos ucranianos do Mar Negro para a exportação de cereais, disse a Turquia, aumentando a esperança de que uma crise alimentar internacional, agravada pela invasão russa, possa ser atenuada.

A Ucrânia e a Rússia, ambas entre os maiores exportadores mundiais de alimentos, não confirmaram imediatamente o anúncio feito na quinta-feira pelo gabinete da presidência turca. Mas num discurso em vídeo, no final da noite, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, deu a entender que os portos do seu país no Mar Negro poderiam ser desbloqueados em breve.

O bloqueio da frota russa do Mar Negro agravou as perturbações da cadeia de abastecimento mundial e, juntamente com as sanções ocidentais impostas a Moscovo, provocou uma inflação elevada nos preços dos alimentos e da energia desde que as forças russas invadiram a Ucrânia a 24 de Fevereiro.

Os pormenores completos do acordo não foram imediatamente divulgados. Deve ser assinado às 1330 TMG desta sexta-feira, disse o gabinete do Presidente turco, Tayyip Erdogan. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, estava a dirigir-se para a Turquia.

Zelenskiy, cujo discurso se centrou principalmente no potencial das forças ucranianas para obterem ganhos no campo de batalha, afirmou: "E amanhã esperamos também notícias da Turquia para o nosso Estado - relativamente ao desbloqueio dos nossos portos".

 

 

Por Ezgi Erkoyun e Max Hunder / REUTERS

EUA - Os Estados Unidos estimam que as perdas russas na Ucrânia até agora chegaram a cerca de 15 mil mortos e possivelmente 45 mil feridos, disse o diretor da CIA William Burns nesta quarta-feira (20), alertando que Kiev também tem sofrido baixas significativas.

"As estimativas mais recentes da comunidade de inteligência dos EUA são algo em torno de 15 mil mortes (nas forças russas) e talvez três vezes mais feridos. Portanto, um conjunto bastante significativo de perdas", disse Burns no Fórum de Segurança de Aspen, no Colorado.

"E os ucranianos também sofreram - provavelmente um pouco menos do que isso. Mas, baixas significativas."

 

 

Por Phil Stewart / REUTERS

EUA - Os Estados Unidos colocaram a Rússia na terça-feira (19) em listas de países envolvidos em "políticas ou padrões" de tráfico humano, trabalhos forçados ou cujas forças de segurança ou grupos armados apoiados pelo governo recrutam ou usam soldados menores de idade.

O Departamento de Estado incluiu as listas em seu relatório anual sobre tráfico humano, que pela primeira vez apresentou, após exigência do Congresso do país em 2019, uma seção sobre "tráfico de pessoas patrocinado pelo Estado".

A Rússia aparece várias vezes no relatório por conta de sua invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, e pelo que o documento classifica como a vulnerabilidade ao tráfico humano de milhões de refugiados ucranianos que deixaram o país.

A embaixada russa em Washington não respondeu imediatamente a um pedido por comentários sobre as acusações no relatório.

Além da Rússia, a nova seção lista Afeganistão, Mianmar, Cuba, Irã, Coreia do Norte e outros cinco países com uma "política ou padrão documentados de tráfico humano", trabalhos forçados em setores filiados ao governo, escravidão sexual em campos do governo ou que empregam ou recrutam crianças como soldados.

O relatório também contém uma lista separada de 12 países que empregam ou recrutam crianças como soldados, incluindo a Rússia e outros na nova lista de patrocinadores estatais dessas atividades.

 

 

 Por Jonathan Landay - Repórter da Reuters 

UCRÂNIA - O exército russo bombardeou nas últimas horas a região de Odessa, no oeste da Ucrânia, e a região de Dnipropetrovsk, no centro do país, onde destruiu infraestrutura e causou pelo menos seis feridos.

"De madrugada, as forças russas atacaram a região de Odessa mais uma vez, disparando sete mísseis do tipo Kalibr simultaneamente", avançou a agência Ukrinform, citando o Comando Operacional Sul da Ucrânia.

Os mísseis foram disparados a partir do Mar Negro, com um deles abatido pelas forças de defesa aérea, e os outros seis a atingir uma aldeia.

O ataque destruiu três casas e outros dois edifícios públicos, na sequência de um incêndio causado pelo bombardeamento. Outras propriedades particulares, carros, uma escola e um centro cultural foram também danificados, acrescentou o comando.

Seis pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança, e o fogo consumiu uma área de cerca de 300 metros quadrados, embora tenha sido rapidamente extinto, referiu o relatório.

A capital da região de Odessa tem o único acesso para o Mar Negro que os ucranianos ainda controlam.

Na região de Dnipropetrovsk, no centro do país, também foi vivida uma "noite de ansiedade e bombardeio", segundo autoridades regionais.

"Tropas russas incendiaram os distritos de Nikopol e Kryvorizky. Cerca de 40 foguetes foram disparados contra Nikopol. Duas empresas industriais foram destruídas. As explosões também causaram vários incêndios", disseram as autoridades regionais na plataforma de mensagens Telegram.

Embora não tenha havido vítimas, várias casas particulares e linhas de energia ficaram danificadas na cidade.

"No distrito de Kryvorizka, o inimigo atingiu a comunidade de Zelenodol com artilharia. Felizmente, não houve vítimas. Outras áreas da região estão calmas no momento", acrescentaram as autoridades.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de cinco mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar russa causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas, das quais mais de 5,7 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Também segundo as Nações Unidas, 15,7 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

 

 

Lusa

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UCRÂNIA - Pelo menos seis pessoas morreram na sequência de um bombardeamento russo contra Toretsk, cidade da região do Donbas, leste da Ucrânia, disseram hoje os Serviços de Emergência ucranianos.

"Um edifício foi destruído por um obus em Torestsk, que foi bombardeada de manhã. Os socorristas recuperaram cinco corpos. Três pessoas foram resgatadas dos escombros e uma morreu no hospital", de acordo com um comunicado das autoridades ucranianas divulgado através da plataforma digital Facebook.

O comunicado é acompanhado de imagens de escombros e acrescenta que a operação de resgate já terminou.

Além de Donbas, onde se concentra a ofensiva russa, os bombardeamentos das forças da Rússia atingiram Mikolaiv (sul da Ucrânia) assim como as regiões de Kharkiv (nordeste) e de Dnipropetrovsk (centro leste).

"Mykolaiv foi submetida a disparos massivos de foguetes de artilharia durante a noite de domingo. Um concessionário de automóveis e um centro de vendas de máquinas agrícolas foram atingidos. Os ataques não fizeram vítimas, de acordo com as primeiras informações", disse o governador da região, Vitali Kim, através do sistema de mensagens Telegram.

Nas últimas 24 horas, duas pessoas morreram durante os bombardeamentos russos contra a região de Kharkiv, de acordo com o governador da região, Oleg Sinegoubov.

Na região de Dnipropetrovsk, o "inimigo (forças da Rússia) bombardeou Nikopol várias vezes durante a noite", indica o relatório diário da Presidência da Ucrânia.

"Uma pessoa ficou ferida e foi transportada para o hospital. Cerca de dez edifícios foram destruídos, um hospital, duas fábricas e zonas do porto foram atingidas", refere o mesmo relatório do gabinete do chefe de Estado, Volodymir Zelensky.

 

 

Lusa

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