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RÚSSIA - A Rússia afirmou na terça-feira (23) que "esmagou" com sua força aérea e artilharia um comando ucraniano que atacou a região fronteiriça de Belgorod, na incursão mais grave em seu território desde o início do conflito.

Na segunda-feira, combatentes da Ucrânia atacaram várias cidades na região de Belgorod, com tiros de artilharia e de drones, segundo as autoridades russas, e obrigaram os moradores a fugir.

O Kremlin expressou "profunda preocupação" e pediu o aumento dos "esforços" para evitar as outras operações desse tipo, que se soma a uma série de ataques em território russo, em plena preparação de uma grande contraofensiva ucraniana.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou na terça-feira que impediu a incursão, com apoio de sua Força Aérea e a artilharia.

"Na operação antiterrorista, as formações nacionalistas [ucranianas] foram bloqueadas e esmagadas por bombardeio aéreo e fogo de artilharia", indicou o ministério em comunicado.

"Os nacionalistas restantes foram repelidos para o território da Ucrânia, onde os bombardeios [...] continuaram até sua eliminação total", acrescentou o ministério, que afirmou que "mais de 70 terroristas ucranianos" foram mortos.

Não foi possível verificar as informações até o momento.

"Não estamos travando nenhuma guerra em territórios estrangeiros", disse o vice-ministro da Defesa ucraniano, Ganna Maliar, referindo-se a uma "crise interna russa".

O governador da região de Belgorod, Viacheslav Gladkov, anunciou à tarde a suspensão do regime "antiterrorista" decretado na véspera.

Essa medida dá poderes ampliados às forças de segurança para realizar operações armadas, efetuar controle de população e realizar evacuações. O regime foi utilizado na Chechênia entre 1999 e 2009.

 

- "Legião Liberdade para a Rússia" -

A incursão foi reivindicada no Telegram pela "Legião Liberdade para a Rússia", um grupo de russos que combatem do lado ucraniano e que em outras ocasiões já afirmou ter realizado ações na mesma região.

Outro grupo teria participado da operação, o "Corpo de Voluntários Russos".

O governador Gladkov anunciou que nove localidades foram evacuadas e que 13 pessoas ficaram feridas "em ações criminosas" e em bombardeios ucranianos.

As autoridades russas indicaram também que uma mulher morreu de insuficiência cardíaca durante a evacuação da localidade de Kozinka.

Vários russos entrevistados pela AFP em Moscou manifestaram medo de novos ataques.

"Toda a nação russa está nervosa com a ideia de que (os ataques) possam chegar mais longe, em Moscou inclusive", declarou Alexander, um engenheiro de 42 anos que preferiu não fornecer o sobrenome.

Os ucranianos entrevistados em Kiev estavam mais interessados nos combates em seu território. "Nossos militares devem recuperar o que os russos tomaram, as cidades da Ucrânia. Não precisamos da Rússia", disse Olga, de 26 anos, que trabalha em uma creche.

 

- Putin mantém silêncio -

Até agora, o presidente russo, Vladimir Putin, não se pronunciou sobre o ataque. Durante uma cerimônia de entrega de condecorações nesta terça-feira no Kremlin, limitou-se a falar de forma geral sobre o conflito na Ucrânia.

"Sim, a Rússia enfrenta tempos difíceis, mas este é um momento particular para a nossa consolidação" nacional, afirmou, e reiterou que Moscou defende a população russa do Donbass ucraniano.

Na segunda-feira, o Kremlin acusou Kiev de orquestrar a ação com o objetivo de "desviar a atenção" da tomada da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

No último fim de semana, as forças russas reivindicaram a captura da cidade do leste ucraniano, que foi devastada na batalha por sua conquista, a mais longa e letal do conflito e que teria provocado enormes perdas para os dois lados.

Kiev negou a perda de Bakhmut e nesta terça-feira afirmou que "as batalhas pela cidade [...] continuam".

O presidente Volodimir Zelensky visitou nesta terça-feira a linha de frente na região de Donetsk (leste), palco de intensos combates.

 

 

AFP

RÚSSIA - As autoridades russas retiraram os civis de nove localidades na fronteira com a Ucrânia após a incursão de um grupo armado procedente do território ucraniano, informou nesta terça-feira (23) o governador regional, que citou vários bombardeios contra vilarejos.

"O trabalho de limpeza continua nas áreas afetadas. Moradores de Grayvoron, Novostroevka, Gorkovski, Bezymeno, Mokraya Orlovka, Glotovo, Gora Podol, Zamostie e Spodariusheno foram deslocados", anunciou Viacheslav Gladkov no Telegram.

O Kremlin expressou "profunda preocupação" com a incursão do grupo na região de Belgorod e pediu mais esforços para impedir este tipo de incidente.

"O que aconteceu ontem (segunda-feira) provoca uma profunda preocupação e demonstra, mais uma vez, que os combatentes ucranianos continuam com suas atividades contra nosso país", declarou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

"Isto exige mais esforços da nossa parte, esforços que continuam. E a operação militar especial (na Ucrânia) prossegue para que isto não volte a acontecer", acrescentou.

A incursão, que aconteceu na segunda-feira no distrito de Grayvoron, deixou pelo menos oito feridos e levou a Rússia a decretar um regime "antiterrorista".

Nesta terça-feira, o Comitê de Inquérito da Rússia anunciou que abriu uma investigação por "ato terrorista".

 

 

AFP

UCRÂNIA - O governo da Ucrânia afirmou nesta segunda-feira (22) que impediu um bombardeio russo sem precedentes, com mísseis e drones, durante a noite contra a cidade de Dnipro, no centro-leste do país.

As autoridades locais afirmaram que sete pessoas ficaram feridas.

"Durante o ataque noturno, a Rússia lançou 16 mísseis de diferentes tipos e 20 drones Shahed", informou o exército ucraniano em um comunicado publicado no Facebook.

A nota afirma que "quatro mísseis de cruzeiro Kh-101/Kh-555 e todos os 20 drones foram destruídos pela defesa antiaérea".

As forças de Kiev não informaram as consequências dos 12 mísseis que conseguiram superar os sistemas de defesa do país.

O prefeito de Dnipro, Boris Filatov, afirmou no Telegram que, "desde o início da guerra, nunca havia acontecido um bombardeio de tal intensidade" contra a cidade. 

Dnipro, uma cidade que tinha quase um milhão de habitantes antes do início da invasão russa, fica a 125 quilômetros da linha de batalha.

O governador da região, Sergiy Lisak, informou que "sete pessoas ficaram feridas e duas mulheres, 52 e 70 anos, foram hospitalizadas".

A Rússia intensificou os bombardeios noturnos desde o início de maio e a Ucrânia afirma que suas defesas antiaéreas, reforçadas pela ajuda militar do Ocidente, conseguiu derrubar a maioria dos drones e mísseis.

 

 

AFP

RÚSSIA - A Volkswagen informou que vendeu seu negócio na Rússia à Art-Finance, que por sua vez é apoiada pela montadora russa Avilon. A transação é parte da iniciativa da montadora alemã de abandonar o país por causa da guerra na Ucrânia, como fizeram várias outras empresas do Ocidente.

A montadora de origem alemã anunciou a conclusão do negócio nesta sexta-feira, 19. Informou em comunicado que a transação inclui instalações em Kaluga, um depósito e seu negócio de distribuição, além do negócio pós-venda, bem como atividades de serviços financeiros com todos os empregados associados.

Autoridades da Rússia aprovaram o acordo, que não teve números revelados pela empresa alemã.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

UCRÂNIA - Os militares ucranianos e o grupo mercenário Wagner relataram novas retiradas russas em torno da cidade de Bakhmut na quinta-feira, enquanto Kiev registra seu maior avanço em seis meses antes de uma contra-ofensiva planejada.

As tropas da Ucrânia perto da linha de frente disseram que a Rússia estava bombardeando as estradas de acesso para retardar o ataque ucraniano, que mudou de ritmo após meses de lentos ganhos russos no combate terrestre mais mortífero da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

"Agora, na maior parte, conforme começamos a avançar, eles estão bombardeando todas as rotas para as posições de frente, então nossos veículos blindados não podem transportar mais infantaria, munição e outras coisas", disse Petro Podaru, comandante de uma unidade de artilharia ucraniana.

Os militares da Ucrânia disseram que as tropas avançaram em alguns lugares por mais de um quilômetro. Suas forças estiveram na defensiva por meio ano, resistindo a uma enorme ofensiva de Moscou que obteve apenas ganhos lentos.

"Apesar do fato de nossas unidades não terem vantagem em equipamentos... e pessoal, elas continuaram avançando pelos flancos e cobriram uma distância de 150 a 1.700 metros", disse o porta-voz militar Serhiy Cherevatyi em comentários televisionados.

O chefe do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que suas forças dentro da própria Bakhmut ainda estão avançando, prestes a expulsar as tropas ucranianas de seu último ponto de apoio na área construída na periferia oeste da cidade.

Mas ele acusa os comandantes das forças regulares da Rússia de abandonar o terreno ao norte e ao sul da cidade, aumentando o risco de as tropas no interior serem cercadas.

"Infelizmente, as unidades do Ministério da Defesa da Rússia recuaram até 570 metros ao norte de Bakhmut, expondo nossos flancos", disse Prigozhin em sua última mensagem de voz na quinta-feira.

"Estou apelando para a liderança do Ministério da Defesa -- publicamente -- porque minhas cartas não estão sendo lidas", disse Prigozhin, dirigindo-se ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e ao chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov.

O Ministério da Defesa russo reconheceu algumas retiradas de posições perto de Bakhmut na semana passada, mas nega as afirmações de Prigozhin de que os flancos estão desmoronando ou que reteve munição do Wagner.

 

"RATOS EM UMA RATOEIRA"

A Ucrânia diz que sua tática em torno de Bakhmut é atrair as forças russas para a cidade, de modo a enfraquecer as defesas da linha de frente da Rússia em outros lugares antes do contra-ataque planejado por Kiev.

"As tropas do Wagner entraram em Bakhmut como ratos em uma ratoeira", disse Oleksander Syrskyi, comandante das forças terrestres da Ucrânia, às tropas na frente de Bakhmut em um vídeo que divulgou esta semana nas redes sociais.

Na quinta-feira, sirenes de ataque aéreo soaram durante a noite, fumaça negra encheu o céu sobre Kiev e uma pessoa foi morta na cidade de Odessa, no sul. A Ucrânia disse que derrubou 29 dos 30 mísseis lançados enquanto Moscou afirmou ter atingido alvos militares.

A Rússia também tem sofrido ataques e explosões tanto no território ucraniano que controla quanto no território russo próximo à fronteira. Autoridades na Crimeia ocupada pela Rússia relataram que um trem de carga descarrilou durante a noite por "interferência".

 

 

por Por Ivan Lyubysh-Kirdey / REUTERS

UCRÂNIA - Da noite desta quarta-feira (17/05) até a manhã desta quinta-feira, as tropas russas dispararam 30 mísseis de cruzeiro contra o território da Ucrânia, dos quais 29 foram abatidos pelas forças de defesa aérea da Ucrânia, disse o comandante-em-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valerii Zaluzhnyi, na manhã desta quinta-feira.

Segundo ele, entre 21h de quarta-feira e 5h30 de quinta-feira (horário local), as tropas russas realizaram séries de ataques com mísseis a partir de diversas posições, tanto de terra como de mar e de ar.

Vinte e dois mísseis de cruzeiro Kh-101/Kh-555 foram disparados de dez aeronaves Tu-160 e Tu-95, e outros seis mísseis de cruzeiro Kalibr foram disparados de navios no Mar Negro. As tropas russas também dispararam dois mísseis de cruzeiro Iskander-K a partir de sistemas de mísseis táticos-operacionais baseados em terra, afirmou Zaluzhnyi no Telegram.

Além disso, a defesa aérea ucraniana afirmou ter abatido dois drones de ataque Shahed-136/131 e dois drones de reconhecimento tático-operacional durante a noite.

 

Um morto em Odessa

Uma série de explosões atingiu a infraestrutura do distrito de Khmelnytsky na manhã desta quinta-feira, segundo a administração militar regional. "Ninguém ficou ferido. Informações sobre a destruição estão sendo obtidas", relatou.

Na região de Quirovogrado, as forças de defesa aérea ucranianas destruíram um míssil de cruzeiro no céu sobre o distrito de Olexandria e um drone no distrito de Kropyvnytskyi, comunicou a administração regional de Quirovogrado. "Em ambos os casos, não foi sem destruição. A ogiva do foguete explodiu na área de uma casa particular. A explosão danificou três casas. Não houve vítimas", afirmou.

Durante a madrugada, a administração militar da cidade de Kiev afirmara que, durante um forte ataque com mísseis, horas antes, todos os projéteis foram detectados e destruídos no espaço aéreo da capital. Várias explosões foram ouvidas na cidade. Este foi o nono ataque com mísseis contra Kiev apenas este mês.

Também na noite de 17 de maio, um míssil russo atingiu uma instalação industrial nos arredores de Odessa, na costa do Mar Negro, disse Natalia Humeniuk, comunicou a Coordenação Conjunta das Forças de Defesa do Sul da Ucrânia. Uma pessoa morreu, outras duas ficaram feridas.

Os mísseis também atingiram a província de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, provocando um incêndio.

 

 

 

as (DW, Lusa, Efe)

HAVANA - Autoridades russas e cubanas e líderes empresariais anunciaram na quarta-feira novas vantagens para atrair investidores russos ao mercado cubano, no mais recente sinal de rápido crescimento dos laços econômicos entre os dois aliados políticos de longa data.

Boris Titov, chefe da delegação russa do Comitê de Negócios Russo-Cubano, disse em um fórum de empresários em Havana que Cuba abriu decisivamente as portas aos investimentos russos.

"Eles estão nos dando tratamento preferencial", disse Titov ao lotado fórum no Hotel Nacional de Havana. "O caminho está livre."

Titov disse que Cuba ofereceu às empresas russas o direito de fazer uso de terras cubanas por períodos de 30 anos, uma concessão incomum a empresas estrangeiras no país comunista.

Ele disse que Cuba também isentaria as empresas russas de tarifas de importação sobre certas tecnologias e permitiria que as empresas russas possam repatriar seus lucros, um benefício na economia cubana, dominada pelo Estado.

Os dois países, em lados opostos do globo, também estão avaliando maneiras de acelerar o transporte entre eles, afirmou Titov.

"Nos tempos soviéticos, havia um porto direto e uma ligação marítima", Titov disse no fórum. "Estamos analisando essa possibilidade com os donos de navios cubanos."

 

 

Reportagem de Dave Sherwood e Nelson Acosta / REUTERS

UCRÂNIA - Um grupo de soldados russos desenterrou algo inesperado, enquanto cavava novas linhas defensivas em Melitopol, cidade do oblast (província) de Zaporíjia, no sudeste da Ucrânia.

O local, que era uma espécie de cemitério de bovinos, continha antraz, já que dois soldados foram, supostamente, infectados pela substância e, rapidamente, hospitalizados.

“Não, este não é um episódio de um filme de terror”, escreveu o prefeito exilado de Melitopol, Ivan Federov, em seu canal público do Telegram.

Os dois homens eram de Rosvoisk. Após a confirmação do diagnóstico, receberam alta do hospital e foram levados para um local desconhecido.

Federov explicou que a unidade inteira foi mantida em quarentena. Ele acrescentou que até mesmo as terras da Ucrânia estavam a fazer sua parte para expulsar os russos do país.

“Eles definitivamente não terão um final feliz”, acrescentou Federov, destacando a realidade de uma guerra que colocou os homens de ambas as nações no fogo cruzado.

Segundo Joe Barnes, em um artigo para o The Telegraph, a unidade que cavava novas trincheiras defensivas em Zaporíjia, provavelmente, preparava-se para a tão esperada contra-ofensiva ucraniana.

O antraz é uma infecção bacteriana grave, que, geralmente, só é transmitida aos humanos por meio de animais infectados.

Joe Barnes observou que o antraz não era desconhecido na Rússia, já que foi endêmico na maior parte da União Soviética, no século XX, devido às práticas agrícolas.

De acordo com a Mayo Clinic, o antraz pode causar feridas na pele, vômitos e, em casos graves, ser fatal.

Em março de 2022, o The Daily Beast relatou que soldados russos cavaram uma série de trincheiras defensivas na zona de exclusão de Chernobyl e sofreram uma doença aguda causada pela radiação.

As tropas cavaram suas trincheiras na extremamente contaminada Floresta Vermelha, da Ucrânia e, mais tarde, foram tratadas em Gomel, na Belarus.

A área é considerada tão tóxica que nem sequer trabalhadores altamente especializados de Chernobyl podem entrar lá.

A empresa estatal de energia da Ucrânia, Energoatom, que administrou a área do desastre nuclear antes da invasão, explicou a situação.

“Não surpreendentemente, os ocupantes receberam doses significativas de radiação e entraram em pânico ao primeiro sinal de doença”, comunicou.

A agência confirmou que as tropas russas haviam escavado “a área mais poluída de toda a zona de exclusão”, o que explicaria por que tantos soldados adoeceram tão rapidamente.

 

 

por Zeleb.es / thedailydigest.com

UCRÂNIA - O governo da Ucrânia afirmou nesta terça-feira (16) que derrubou seis mísseis hipersônicos russos Kinzhal durante um ataque noturno contra Kiev.

"Outro sucesso incrível da Força Aérea ucraniana! Durante a noite, nossos defensores do céu derrubaram SEIS mísseis hipersônicos russos Kinzhal e outros 12 mísseis", escreveu no Twitter o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov. 

A Ucrânia anunciou há uma semana que derrubou pela primeira vez um míssil hipersônico Kinzhal utilizando sistemas fornecidos pelos Estados Unidos.

Os mísseis Kinzhal ("punhal" em russo) são mais difíceis de interceptar do que outros tipos de projéteis.

O presidente russo, Vladimir Putin, apresentou este míssil em 2018 e o chamou de "arma ideal" por sua dificuldade de interceptação.

Kiev recebeu em meados de abril os primeiros Patriot, um dos sistemas de defesa antiaérea mais avançados dos Estados Unidos, utilizado para derrubar o primeiro míssil Kinzhal. 

As autoridades ucranianas não divulgaram que sistema foi utilizado para derrubar os mísseis Kinzhal nos ataques da noite passada.

Alguns destroços caíram em vários bairros de Kiev, incluindo no zoológico da capital ucraniana, e três pessoas ficaram feridas, segundo o prefeito da cidade, Vitali Klitschko. 

 

 

AFP

 KIEV - O Exército da Ucrânia celebrou nesta segunda-feira os recentes avanços em torno de Bakhmut com sua primeira contraofensiva bem-sucedida na batalha contra as forças russas pelo controle da cidade no leste do país.

Mas Kiev também disse que a situação em Bakhmut é difícil. O lado ucraniano afirmou que Moscou não alterou seu objetivo de capturar a cidade e estava enviando tropas para os arredores de Bakhmut.

Os militares ucranianos disseram na semana passada que começaram a empurrar as forças russas para dentro e ao redor de Bakhmut após meses de combates pesados, e Moscou reconheceu que suas forças recuaram no norte da cidade.

“O avanço de nossas tropas na direção de Bakhmut é o primeiro sucesso de ações ofensivas na defesa de Bakhmut”, disse o coronel general Oleksandr Syrskyi, comandante das forças terrestres, em comunicado publicado no aplicativo de mensagens Telegram.

"Os últimos dias mostraram que podemos avançar e destruir o inimigo mesmo em condições extremamente difíceis", afirmou ele. "Estamos lutando com menos recursos que o inimigo. Ao mesmo tempo, podemos arruinar seus planos."

Espera-se que Kiev lance uma grande contraofensiva em breve para tentar retomar territórios ocupados pela Rússia, mas as autoridades ucranianas indicaram que os ganhos em torno de Bakhmut não sinalizam que o contra-ataque mais amplo tenha começado.

A vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, disse que combates intensos continuavam em Bakhmut e arredores, e que "tudo" é difícil no local.

"Os russos não mudaram seus objetivos. Eles estão enviando tropas de assalto para os arredores de Bakhmut", escreveu ela no Telegram.

A Reuters não pôde verificar de forma independente os relatos do campo de batalha.

 

 

 Por Dan Peleschuk

Reportagem adicional de Lidia Kelly / REUTERS

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