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SÃO CARLOS/SP - O vereador Rodson Magno do Carmo juntamente com os professores da Fatec (Faculdade de Tecnologia) São Carlos, Omar Maluf e Alfredo Colenci Neto, estiveram na tarde da última sexta-feira (8), na cidade de Piracicaba, entregando ao Secretário da Casa Civil Cauê Macris, que representa o  Governador do Estado Rodrigo Garcia, um ofício solicitando a liberação de recursos financeiros para a construção do prédio da Fatec São Carlos.

No ofício relatam que a instituição já possui um terreno dentro do Parque Tecnológico para abrigar o novo prédio.

A Fatec São Carlos foi implantada em janeiro de 2014 visando atender uma demanda de mais de uma década da cidade, cuja vocação de “Capital da Tecnologia” tem total sinergia com a missão das Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo: oferecer cursos superiores de graduação tecnológica, gratuitos e de alta qualidade.

A infraestrutura, entretanto, impede que esses objetivos sejam alcançados e bem como comprometem o pleno desenvolvimento das atividades já em curso.

Ainda estão alocados em um prédio cedido pela Secretaria de Educação, compartilhando o espaço com a E.E. Esterina Placo, a qual utiliza o prédio durante os períodos matutino e vespertino, restando para a Fatec apenas o uso durante o período noturno. Isso impede que seja oferecida qualquer atividade regular durante o dia e deixa bastante limitada a possibilidade de oferta de atividades extracurriculares, pesquisas e de extensão à comunidade nesta oportunidade.

EUA - O ex-juiz Sergio Moro enfrentou uma plateia crítica na sua participação em um evento de brasileiros nos Estados Unidos no sábado (9).

O público que antes o aplaudia agora saudou uma pergunta sobre eventual erro (o entrevistador chegou a usar a expressão “crime”) durante a operação Lava Jato. Hoje, Moro é político filiado ao União Brasil.

O questionamento foi sobre Moro ter indicado uma testemunha ao procurador Deltan Dallagnol quando era juiz da Lava Jato. Quem fez a pergunta foi o advogado Augusto de Arruda Botelho, crítico da operação, ex-analista da CNN Brasil e que se filiou ao PSB junto com Geraldo Alckmin.

Eis o trecho em que Moro é pressionado por Augusto Botelho (7min45s):

O motivo da pergunta foi diálogo por mensagens de celular revelado pelo site The Intercept Brasil em 2019 –a série de reportagens ficou conhecida como Vaza Jato. Depois de comunicar a Moro que a testemunha indicada por ele não quis falar por telefone, Deltan afirma que faria uma intimação com base em “notícia apócrifa”. O então juiz consentiu: “Melhor formalizar”.

“Não é uma conversa, com todo respeito, cotidiana entre advogados, juízes e partes”, declarou Botelho durante o evento. “No momento em que o senhor indica uma testemunha para o Deltan o senhor chamou isso de descuido”, disse.

“Isso aqui é uma falsidade ideológica [dizer que a testemunha foi citada de forma apócrifa em vez de por Moro]. O senhor não só não repreendeu o procurador como concordou. O que faz, com imenso respeito a senhor, quase que coautor do crime de falsidade ideológica. O senhor acha essa conversa normal?”, pergunta Botelho –e o público aplaude.

Na resposta, Moro disse que não tem certeza se essa troca de mensagens aconteceu –em 2019, ele declarou o seguinte sobre o caso: “Pode ter havido algum descuido formal, mas, enfim, isso não é nenhum ilícito”.

Ele também disse que não houve formalização da “denúncia anônima”.

“É uma fantasia que o você está construindo. Ninguém foi incriminado com base em prova fraudada na Lava Jato”, declarou o ex-juiz em sua resposta ao advogado.

Não houve aplausos a Moro nessa parte. Ele foi saudado por parte do público pouco antes, quando disse o seguinte: “O que existe é uma construção de uma narrativa fantasiosa para colocar criminosos em liberdade”.

As declarações foram na Brazil Conference, evento promovido anualmente desde 2015 por estudantes brasileiros da região de Boston, nos EUA, local conhecido por receber há décadas imigrantes ilegais latinos, sobretudo do Brasil.

Apesar de ser numa cidade norte-americana, a maioria dos painéis é com brasileiros falando em português no palco e plateia composta majoritariamente também por pessoas do Brasil, como se fosse numa conferência realizada em São Paulo ou no Rio de Janeiro.

Só foi em inglês o painel de Jorge Paulo Lemann, fluente nesse idioma. Quando jovem, ele estudou em Harvard (universidade que fica em Cambridge, cidade conurbada a Boston) e é conhecido por fazer doações para essa instituição de ensino. O empresário é um dos principais financiadores do evento anual de estudantes brasileiros da região, por meio da Fundação Lemann.

 

 

PODER360

MACAU - Os países lusófonos pediram no domingo (10/04) investimento chinês no âmbito da recuperação económica pós-Covid-19, numa reunião extraordinária ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia da Silva, sustentou que, "num momento de contração económica mundial", o "maior desafio" passa "por vencer a pandemia" e que os esforços conjuntos, no âmbito do Fórum de Macau, podem ser "uma oportunidade para atrair investimento privado", nomeadamente na construção civil, com expressão nos números do emprego.

Nuno Gomes Nabiam, chefe do Governo guineense, aproveitou para convidar os investidores a visitarem o país, agora que se "retoma agenda económica e diplomática, após anos de estagnação e letargia", apelando ao apoio da China no "desenvolvimento de tecnologias produtivas", palavras secundadas pelo primeiro-ministro de Moçambique, Adriano Maleiane, que manifestou a vontade de reforço da união e dos mecanismos de cooperação dos países representados no Fórum Macau.

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, sublinhou a importância do apoio, "desde logo de índole financeira", na definição dos "eixos centrais" de atuação futura do Fórum de Macau".

Já o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, lembrou a importância do investimento chinês num país que está "a realizar importantes reformas democráticas e do Estado de Direito" e a desenvolver medidas económicas que passam, por exemplo, "por diminuir a dependências do petróleo".

 

"Uma nova página na história"

O líder do Governo timorense, Taur Matan Ruak, frisou os "efeitos devastadores da pandemia", mas expressou a convicção de que a "ajuda chinesa" e o compromisso do país "em explorar oportunidades" no projeto de Pequim de criar a região da Grande Baía podem ser uma resposta ao contexto económico internacional.

A Grande Baía é um projeto de Pequim para criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong (Dongguan, Foshan, Cantão, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai), com cerca de 70 milhões de habitantes e um PIB de cerca de 1,2 biliões de euros, semelhante ao da Austrália, da Indonésia e do México, países que integram o G20.

O Brasil, pela voz do vice-presidente, Hamilton Mourão, preferiu destacar "o potencial económico" dos países de língua portuguesa, "inseridos em distintos blocos comerciais", com milhões de consumidores, países costeiros, "de recursos marítimos e minerais", sendo necessário continuar a impulsionar o intercâmbio comercial e o fluxo de investimentos.

No final dos discursos dos representantes dos países lusófonos, por mensagens de vídeo, o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, em videochamada, manifestou a convicção de que os países que integram o Fórum de Macau "vão escrever uma nova página na História".

O chefe do Governo de Macau, Ho Iat Seng, da mesma forma, argumentou que, após a reunião ministerial, estão criadas as condições para se fortalecer "a promoção da cooperação entre a China e os países de língua portuguesa na área da saúde, para a promoção conjunta da recuperação económica e para a elevação da coesão e da influência do Fórum de Macau".

No final, os representantes dos países no Fórum de Macau aprovaram duas resoluções conjuntas: uma em que se aponta para o reforço da cooperação e outra que aprova a entrada da Guiné Equatorial como membro, país que faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa desde 2014.

 

 

Lusa

dw.com

ALEMANHA - Um "verdadeiro embargo" à energia de origem russa por parte de países ocidentais - como os da União Europeia - poderia parar a guerra na Ucrânia, disse Andrei Illarionov, ex-assessor econômico de Vladimir Putin.

Illarionov disse que a Rússia "não levou a sério" as ameaças de outros países de reduzir a compra de energia.

Apesar de tentar reduzir sua dependência de fontes russas, a Europa continua comprando petróleo e gás.

No ano passado, os preços em alta significaram que as receitas de petróleo e gás representaram 36% dos gastos do governo russo.

Grande parte dessa receita vem da União Europeia, que importa cerca de 40% de seu gás e 27% de seu petróleo da Rússia.

Esta semana, o representante da União Europeia Josep Borrell disse que "um bilhão de euros é o que pagamos a Putin todos os dias pela energia que ele nos fornece".

A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, atrás apenas dos EUA e da Arábia Saudita.

Illarionov disse que se os países ocidentais "tentarem implementar um embargo real às exportações de petróleo e gás da Rússia... aposto que provavelmente dentro de um mês ou dois, as operações militares russas na Ucrânia provavelmente serão encerradas, serão interrompidas".

"É um dos instrumentos muito eficazes ainda em poder dos países ocidentais", acrescentou.

Embora o comércio de petróleo e gás tenha continuado durante o conflito, sanções diversas levaram a um cenário em que muitas outras atividades econômicas pararam, muitas empresas estrangeiras se retiraram e as exportações foram interrompidas.

Uma pesquisa recente do próprio banco central da Rússia prevê que a economia encolherá 8% este ano, enquanto o Instituto Internacional de Finanças diz que pode cair até 15%.

Illarionov sugeriu que o presidente Putin estava preparado para suportar um golpe na economia e que ele mostra onde estão suas prioridades.

"Suas ambições territoriais, suas ambições imperiais, são muito mais importantes do que qualquer outra coisa, incluindo o sustento da população russa e da situação financeira do país... até mesmo o estado financeiro de seu governo", disse ele.

Empregos sob ameaça

Na semana passada, em meio a tensões com a Europa sobre como o gás seria pago, Putin disse que os "indicadores-chave" da saúde da economia russa incluem a "criação de empregos, a redução da pobreza e da desigualdade, a melhoria da qualidade de vida das pessoas, a disponibilidade de bens e serviços".

Números do Banco Mundial apontam que quase 20 milhões de russos vivem na pobreza.

Nos últimos anos, Putin prometeu reduzir pela metade esse número.

Agora, Illarionov disse que "veremos provavelmente dobrar o número dessas pessoas, talvez até triplicar" à medida que a economia russa piora.

O Centro de Pesquisa Estratégica, think tank com sede em Moscou, estimou que dois milhões de empregos podem ser perdidos este ano, à medida que a taxa de desemprego aumenta após uma baixa recorde.

Essas preocupações são compartilhadas por Vladimir Milov, que é ex-vice-ministro da Energia da Rússia, mas agora faz parte do partido de oposição Rússia do Futuro, de Alexei Navalny.

"Muitas pessoas estão preocupadas em perder seus empregos, a maioria realmente não percebe a gravidade da situação econômica", disse.

A inflação, que já subiu para 15,7% por causa da guerra, significa que as pessoas podem parar de gastar dinheiro em coisas como academias e refeições em restaurantes e "isso é uma má notícia para muitas pequenas empresas", disse Milov.

Alguns alimentos básicos, como açúcar, cebola e repolho, tiveram alta de preço de mais de 40% desde o início deste ano.

Milov disse que qualquer queda perceptível nos padrões de vida ajudaria a causa de seu partido como oposição.

"Temos explicado às pessoas o tempo todo que a política de Putin levaria a Rússia a uma catástrofe, incluindo uma catástrofe social e econômica completa, incluindo uma deterioração dos padrões de vida que não vimos em décadas", disse ele.

"Devo dizer que isso tem um preço extremamente alto. Preferíamos não ver o que está acontecendo hoje."

No entanto, Milov, que fugiu para a Lituânia no ano passado, acredita que levará tempo para que a queda dos padrões de vida se traduza em mudanças políticas.

"A Rússia é um país com grande inércia na sociedade e muito medo instigado pelas autoridades. Especificamente, as pessoas realmente têm muito medo de protestar porque agora podem acabar na prisão por muito, muito tempo por fazer isso".

Ele acrescentou: "Mas eu diria que dentro de alguns meses de problemas econômicos reais e profundos, que não vimos em 30 anos, isso mudará o humor da sociedade. Mais pessoas começarão a reclamar em voz alta."

Andrei Illarionov, que agora vive nos Estados Unidos, disse que uma mudança de governo é inevitável "mais cedo ou mais tarde".

Ele disse que "é absolutamente impossível ter qualquer futuro positivo para a Rússia com o atual regime político".

Sob o presidente Putin, ele sugeriu, "não há como esse país ser integrado de volta às relações internacionais, na economia mundial".

 

 

BBC NEWS

UCRÂNIA - Os Estados Unidos estão empenhados em fornecer à Ucrânia "as armas que ela precisa" para se defender contra a Rússia, afirmou no domingo (10/04) o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, enquanto a Ucrânia busca mais ajuda militar do Ocidente.

Sullivan disse que o governo Joe Biden enviará mais armas para a Ucrânia para evitar que a Rússia amplie o controle de áreas do território ucraniano e promova ataques a civis, os quais Washington considera crimes de guerra.

"Vamos fornecer à Ucrânia as armas de que ela precisa para derrotar os russos e impedi-los de tomar mais cidades e vilas onde eles cometem esses crimes", disse Sullivan em uma entrevista à emissora ABC News. Moscou rejeita as acusações de que tenha cometido crimes de guerra na Ucrânia.

Em seguida, à emissora NBC News, Sullivan disse que os Estados Unidos estavam "trabalhando 24 horas por dia para entregar nossas próprias armas (...) e organizar e coordenar a entrega de armas de muitos outros países". "As armas estão chegando todos os dias", disse Sullivan, "inclusive hoje".

Os Estados Unidos afirmam ter enviado 1,7 bilhão de dólares (R$ 8 bilhões) em assistência militar à Ucrânia desde que a Rússia iniciou sua invasão, em 24 de fevereiro, disse a Casa Branca na semana passada.

As entregas de armas incluem mísseis antiaéreos Stinger e mísseis antitanque Javelin, bem como munições e coletes balísticos. Mas os líderes americanos e europeus estão sendo pressionados pelo presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, a fornecer armas e equipamentos mais pesados para combater a Rússia na região leste do país, onde se espera que os russos intensifiquem seus ataques.

Zelenski cético sobre promessa americana

Em entrevista à CBS News neste domingo, Zelenski manifestou ceticismo de que os Estados Unidos entregariam as armas que ele considera serem necessárias.

Se a Ucrânia poderá ou não vencer a invasão russa "depende de quão rápido seremos ajudados pelos Estados Unidos. Para ser honesto, se seremos ou não capazes de sobreviver depende disso", disse Zelenski. "Tenho 100% de confiança em nosso povo e em nossas Forças Armadas, mas infelizmente não tenho confiança de que receberemos tudo o que precisamos."

Na sexta-feira, autoridades ucranianas relataram que mais de 50 pessoas foram mortas em um ataque com mísseis em uma estação de trem na cidade de Kramatorsk, na região de Donetsk.

A invasão da Rússia forçou cerca de um quarto da população de 44 milhões a deixar suas casas, transformou cidades em escombros e matou ou feriu milhares de pessoas.

Moscou nega ter como alvo os civis no que chama de "operação especial" para desmilitarizar e "desnazificar" seu país vizinho. A Ucrânia e as nações ocidentais descartam essa alegação e a consideram um pretexto infundado para a guerra.

A Rússia nomeou no sábado um novo general para liderar suas forças na Ucrânia, Aleksandr Dvornikov, que tem experiência militar significativa na Síria. Considerando esse histórico, Sullivan disse esperar que Dvornikov autorize mais brutalidade contra a população civil ucraniana.

A deputada americana Liz Cheney, do Partido Republicano, afirmou à CNN que a administração Biden deveria fornecer à Ucrânia também armas ofensivas, como tanques e aviões, além de sistemas defensivos como mísseis antitanque e antiaéreos. "Acho que precisamos fazer tudo o que Zelenski diz precisar neste momento, dada a batalha inacreditável que eles vêm travando", disse.

Uma pesquisa divulgada neste domingo pela CBS News mostrou amplo apoio entre os americanos para o envio de mais armas para a Ucrânia. De acordo com o levantamento, realizado na semana passada à medida que as notícias dos ataques russos contra civis se multiplicavam, 72% dos entrevistados disseram ser a favor do envio de mais armas, e 78% apoiam sanções econômicas contra a Rússia.

 

 

bl (Reuters)

dw.com

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, realizará mais duas audiências públicas para analisar o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e o projeto de aprovação referente a empreendimentos imobiliários na área urbana do município. As audiências acontecem nos dias 12 e 13 de abril, a partir das 14h, no auditório do Paço Municipal, na rua Episcopal, nº. 1.575, no Centro.

SÃO CARLOS/SP - A Comissão da Câmara, que será responsável por organizar a realização dos eventos de comemoração do bicentenário da proclamação da independência, começou seus trabalhos na quinta-feira (07). A comissão é formada pelos vereadores: Robertinho Mori, Bruno Zancheta, André Rebello, Professora Neusa, Cidinha do Oncológico e Bira.

 A comissão foi criada através da Resolução nº 343/21, de autoria do vereador Robertinho que tem como intuito discutir as possíveis ações cívicas e festivas a serem comemoradas em 2022, ano que o Brasil completa 200 (duzentos) anos de sua independência.

O vereador e presidente da Comissão, Robertinho Mori, esteve reunido com a secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, com o assessor especial da Prefeitura, Antonio Carlos Catharino, com a diretora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Alessandra Marques da Cunha Lopes, e com os vereadores membros da comissão, Cidinha do Oncológico e André Rebello. 

ARARAQUARA/SP - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou os pedidos do prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), para questionar declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), sobre declarações do chefe do Executivo nacional referente ao suposto caso de pessoas que teriam se alimentado com cães e gatos durante a Pandemia do Coronavírus. A decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski.

No documento, Edinho pede ao ministro Luiz Fux, presidente do STF, que o presidente do Brasil esclareça informações repetidas desde o ano passado sobre o suposto caso. Edinho afirmou no pedido ao STF que no dia 25 de março de 2022, o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, utilizou seu discurso para “propalar notícia falsa e atacar o Prefeito de Araraquara”.

“Vocês conheceram protótipos de ditadores no Brasil, não só muitos governadores, como muitos Prefeitos. Como por exemplo, ali de Araraquara, onde se consumiu cães e gatos pá não morrer de fome. O prefeito lá tem um nome, é do PT... né, por coincidência. Vocês conheceram também ditadura de outras formas, como censura em redes sociais. Quem são os censores? Escolhidos por que critérios? Estão a serviço de quem? Querem prejudicar a quem? Imagina se tivesse o cara do PT no meu lugar, vocês não teriam aqui. Talvez não tivesse mais cães e gatos no Brasil, a exemplo da Venezuela”, disse o presidente.

Na sua decisão, Lewandowski ressaltou que a interpelação judicial é “juridicamente inviável, uma vez que não preenche os requisitos fáticos-normativos previstos no art. 144 do Código Penal.”

Para o ministro, dentre todas as declarações que teriam sido “exteriorizadas pelo interpelado, parte delas não diz respeito, ao menos diretamente, a atos praticados pelo requerente na gestão municipal. Daí porque inexiste qualquer nexo entre tais declarações e o suposto direito alegado na inicial.”

O Portal Morada procurou a Prefeitura de Araraquara, por meio da assessoria de imprensa, para saber como o prefeito avalia a decisão de Lewandowski e aguarda resposta.

SÃO PAULO/SP - Em reunião realizada na sexta-feira (8) em um hotel de São Paulo, o PSB indicou oficialmente o nome de Geraldo Alckmin para ser vice-presidente na chapa com o PT, que pretende lançar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República. O nome de Alckmin como vice na chapa de Lula ainda precisa ser aprovado pelo Diretório Nacional do PT.

“Para somar potência e amplitude à resistência contra o autoritarismo que será liderada pelo companheiro Lula, o PSB propõe para compor a chapa o nome do companheiro Geraldo Alckmin. Suas qualidades [de Geraldo Alckmin] são conhecidas e reconhecidas, dentre as quais cabe destacar uma vida pública longeva e honrada, a perseverança na defesa da democracia e das práticas que lhe correspondem, o equilíbrio daqueles que acreditam no diálogo entre diferentes, a tranquilidade dos que almejam o bem público”, escreveu o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em carta que entregou hoje (8) à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, na reunião em São Paulo.

Em 2006, Lula e Alckmin disputaram o segundo turno da eleição presidencial e o então presidente foi reeleito para o segundo mandato.

UCRÂNIA - Ao comentar o massacre de civis em Bucha, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, culpou as tropas russas, mas também fez sérias acusações à ex-chanceler federal alemã Angela Merkel. Ele a convidou para visitar Bucha e ver "a que conduziu a política de concessões à Rússia em 14 anos", disse Zelenski.

Há 14 anos, em uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Bucareste, Merkel e o então presidente francês Nicolas Sarkozy, em particular, agiram para que a Ucrânia não recebesse um convite para ingressar na aliança militar ocidental. Eles tentavam evitar provocar a Rússia. Hoje, Zelenski chama isso de "erro de cálculo", que, segundo ele, fez com que a Ucrânia esteja passando agora "pela pior conflito da Europa desde a Segunda Guerra Mundial".

 

Nord Stream 2 aprovado após anexação da Crimeia

O governo Merkel também se recusou a entregar armas à Ucrânia após a anexação russa da Crimeia em 2014. E ainda aprovou o gasoduto Nord Stream 2 pouco tempo depois, contornando a Ucrânia como país de trânsito de gás. "De que outra forma Moscou deveria entender isso, a não ser como uma aceitação tácita de uma mudança violenta de fronteiras?" questiona Henning Hoff, do Conselho Alemão de Relações Exteriores.

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, também se dirigiu diretamente a Merkel: "Senhora chanceler, você tem estado em silêncio desde o início da guerra. No entanto, é precisamente a política da Alemanha nos últimos 10, 15 anos, que levou à força da Rússia hoje, com base no monopólio da venda de matérias-primas". E, sob o chanceler federal Olaf Scholz, a Alemanha está bloqueando sanções mais decisivas da UE, acusou Morawiecki.

Merkel e Scholz não são os únicos que estão sob fogo no momento. Andrij Melnyk, embaixador da Ucrânia em Berlim, acusou o presidente alemão e ex-ministro do Exterior, Frank-Walter Steinmeier, no jornal Tagesspiegel de ainda encarar cegamente a relação com a Rússia como "algo fundamental, mesmo sagrado, não importa o que aconteça, nem mesmo a guerra de agressão desempenha um papel importante". Provavelmente nunca antes na história da República Federal da Alemanha um embaixador estrangeiro foi tão duro com um chefe de Estado alemão.

 

Política externa de Berlim foi "grande autoengano"

As críticas não atingem apenas os indivíduos, mas toda a política externa, de segurança e comercial alemã dos últimos 30 anos. "Houve demasiado diálogo e muito pouca dureza em relação ao Kremlin", afirmou o embaixador Melnyk.

O cientista político Stephan Bierling, da Universidade de Regensburg, confirmou esta avaliação à DW: "Todos os governos alemães desde que Putin assumiu o poder têm sinalizado que relações descomplicadas com Moscou são mais importantes do que o destino da Ucrânia. Isto encorajou o Kremlin a lançar seu ataque".

Bierling já havia classificado a política externa alemã dos últimos anos como um "grande autoengano" na revista política Cicero em 24 de março. Sob a constante proteção militar dos EUA, a Alemanha teria "cedido às ilusões pacifistas" e se concentrado apenas em seus próprios negócios.

 

Ingenuidade em relação a Pequim

Bierling também vê este padrão na política da China: "Agradar para receber vantagens econômicas, aplicar ideias ingênuas de influência liberalizante de um império a partir do exterior, sacrificar ideais democráticos como os direitos humanos e a liberdade de expressão para não irritar os que estão no poder".

É verdade que vários governos europeus, assim como Washington, criticaram durante anos a política da Alemanha em relação à Rússia − e também à China. Mas isso não foi ouvido em Berlim − até que o exército russo invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro.

 

Steinmeier admite erros

Quando a guerra começou, o chanceler federal Olaf Scholz falou de um "ponto de virada". Será que ele também quis dizer "mudança fundamental na política externa alemã?"

Na última terça-feira, o presidente Steinmeier reconheceu publicamente que errou em relação à Rússia, especialmente sobre a questão do Nord Stream 2, que custou muita credibilidade à Alemanha.

"Nós falhamos em construir uma casa europeia comum", disse Steinmeier. "Eu não acreditava que Vladimir Putin abraçaria a completa ruína econômica, política e moral de seu país por causa de sua loucura imperial", acrescentou. "Nisto, eu, como outros, estava enganado."

Entretanto, quando Putin tomou posse, não havia como saber como ele se comportaria com o tempo, completou Steinmeier.

Henning Hoff discorda: Desde a segunda guerra da Tchechênia, iniciada em 1999, quando Putin era ainda primeiro-ministro, já era possível reconhecer o caráter "criminoso, hipernacionalista" do líder russo, argumenta.

Alexander Dobrindt, chefe do grupo parlamentar do partido conservador CSU, na oposição ao governo Scholz atualmente, é um dos poucos políticos alemães que ainda defende a política tradicional de incentivar mudanças através do comércio. Ele afirma que o objetivo dela era garantir a paz e criar prosperidade comum. No entanto, Putin destruiu isso. "Mas, na época, essas decisões não estavam fundamentalmente erradas", disse Dobrindt.

 

Merkel: Ucrânia não deve entrar na Otan

Com exceção de uma declaração divulgada imediatamente após a invasão russa na Ucrânia, Angela Merkel tem evitado se manifestar. O que se sabe é que ela não lamenta sua decisão, em 2008, de bloquear a adesão da Ucrânia à Otan. Ela "mantém suas decisões em relação à cúpula de Bucareste em 2008", anunciou uma porta-voz da Merkel.

E esta posição ainda é o consenso dentro da própria Otan: a maioria dos membros da aliança militar está feliz por não ser obrigada a prestar assistência militar à Ucrânia porque não quer ser arrastada para uma guerra direta com a Rússia.

O sucessor de Merkel, Olaf Scholz, também vê as coisas dessa maneira. Entretanto, ele tem incentivado mudanças na área de defesa. Hoje, o governo alemão, chefiado por um social-democrata e um vice-chanceler federal verde, anunciou que querrearmar maciçamente a Bundeswehr (as Forças Armadas da Alemanha) e também está fornecendo armas para a Ucrânia, "numa ruptura com longas tradições", como definiu Scholz na quarta-feira.

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