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MUNDO - Estudantes estrangeiros já foram impedidos de ingressar nos Estados Unidos (EUA), devido às novas regras do governo Donald Trump que barram a entrada de alunos no país se as respectivas instituições de ensino realizarem aulas exclusivamente online durante a pandemia do novo coronavírus.

Um documento, assinado por dezenas de universidades e faculdades, foi apresentado em apoio a uma ação civil da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que tenta derrubar as novas regras de imigração estabelecidas no dia 6 de julho, que pegaram instituições acadêmicas de todo o país de surpresa.

O texto afirma que as autoridades imigratórias "já estão impedindo que estudantes em retorno voltem a entrar no país" e citou o caso de um aluno da Universidade DePaul, que voltava da Coreia do Sul e foi barrado no Aeroporto Internacional de San Francisco.

A Universidade DePaul não quis liberar o aluno para conceder entrevista. Um porta-voz da Agência de Proteção da Alfândega e da Fronteira dos EUA não comentou sobre os estudantes cujo ingresso está sendo negado em respeito às novas regras.

O comunicado foi somente um de uma série de documentos apresentados por várias associações comerciais, sindicatos trabalhistas e empresas de tecnologia, como Google, Microsoft, Facebook e Twitter, para apoiar a ação civil. Eles foram seguidos por mais de duas dúzias de cidades grandes e pequenas e condados que repudiaram a medida.

Há mais de 1 milhão de estudantes estrangeiros em universidades e faculdades dos EUA, e muitas escolas dependem da renda deles, que muitas vezes pagam mensalidades integrais.

 

 

*Por: REUTERS

MUNDO - A Flórida registrou aumento recorde de mais de 15 mil novos casos de covid-19 em 24 horas nesse último domingo (12), um dia depois de a Walt Disney World em Orlando reabrir e de ativistas contrários ao uso de máscara realizarem manifestação em um restaurante próximo.

Se a Flórida fosse um país, ficaria em quarto lugar no mundo em maior número de novos casos em um dia, atrás dos Estados Unidos (EUA), do Brasil e da Índia, de acordo com análise da Reuters.

O aumento diário de casos na Flórida já ultrapassou a contagem diária mais alta do qualquer país europeu durante o ápice da pandemia lá. Também quebrou o recorde do estado de Nova York, de 12.847 novos casos em 10 de abril, quando era o epicentro do surto nos EUA.

O aumento foi registrado um dia depois de a Walt Disney World, em Orlando, reabrir com número limitado de convidados, que foram recebidos com uma série de medidas de segurança.

Ativistas contrários ao uso das máscaras, na Flórida e em Michigan, organizaram protestos contra as determinações locais, argumentando que as medidas infringem a liberdade individual.

 

 

*Por Lisa Shumaker - Repórter da Reuters

MUNDO - A Corte Arbitral do Esporte (CAS) finalizou a investigação envolvendo denúncias de desrespeito às normas de fair play financeiro e decidiu anular nesta segunda-feira, 13, o banimento ao Manchester City de competições europeias por duas temporadas. O clube inglês ainda conseguiu reduzir a multa imposta pela Uefa no início de fevereiro, de 30 milhões de euros para 10 milhões de euros (equivalente a cerca de 60 milhões de reais pela cotação atual). O valor deve ser quitado em até 30 dias.

Em curto comunicado, o City, que já se garantiu matematicamente como vice-campeão inglês desta temporada, demostrou satisfação por poder participar da próxima Liga dos Campeões – o time do técnico Pep Guardiola segue vivo na atual temporada, e enfrenta o Real Madrid nas oitavas de final.

“O Manchester City deseja expressar a sua satisfação com a resolução que valida a posição do clube e as evidências apresentadas. O clube deseja agradecer ao CAS e aos membros do painel de árbitros por sua diligência neste procedimento”, diz trecho da nota oficial.

Após audiências entre as partes e análise de documentos, um colegiado do CAS, formado pelos juizes Rui Botica Santos, de Portugal, Ulrich Haas, da Alemanha, e Andrew McDougall, da França, considerou que a maioria das supostas violações relatadas estavam prescritas ou não tinham comprovação suficientes.

Em uma decisão controversa, o CAS, o supremo tribunal internacional do esporte, sediado na Suíça, considerou que o fato de o Manchester City não ter cooperado com as investigações da Câmara de Decisões do Organismo de Controle Financeiro (CFCB) da Uefa não merecia pena tão rigorosa.

 

O que é fair play financeiro e do que o City foi acusado

Algumas equipes, sobretudo aquelas que possuem donos bilionários, são acusadas de realizarem “pedaladas” em seus balanços de modo a ludibriar a Uefa – além do City, o Paris Saint-Germain, gerido pelo governo do Catar e que pagou 222 milhões de euros por Neymar em 2017, é constantemente investigado.

De acordo com a Uefa, o fair play financeiro (FFP, na sigla em inglês) “visa melhorar a saúde financeira global do futebol europeu de clubes”. Foi aprovado em 2010 e entrou em funcionamento no ano seguinte. Desde então, os clubes que se qualificam para as competições da Uefa têm de provar que não tem dívidas em atraso em relação a outros clubes, jogadores, segurança social e autoridades fiscais. Em suma: têm de provar que pagam suas contas.

A partir de 2013 os clubes passaram a ter de respeitar uma gestão equilibrada em “break-even”, que por princípio significa que não gastam mais do que ganham, restringindo a acumulação de dívidas. Para avaliar estas questões, o Comitê de Controle Financeiro dos Clubes da UEFA (CFCB) analisa as contas consolidadas dos clubes participantes das competições europeias.

A princípio, a Uefa permitiu que os clubes tivessem, no máximo, 5 milhões de euros de déficit a cada três temporadas. Em 2015, a entidade ampliou o limite para 30 milhões de euros, que poderiam ser pagos com fundos particulares do proprietário do clube. Os dirigentes europeus abriram ainda mais uma brecha: caso comprovem a existência de um plano de negócios plausível para sanar suas dívidas, os clubes podem romper o limite de 30 milhões – uma medida mais voltada a clubes pequenos.

Outra norma, justamente a que complicou o Manchester City, diz respeito à participação de empresas ligadas aos donos de um clube, cujo aporte não pode representar mais de 30% das receitas totais. E-mails e documentos vazados indicaram que foi o próprio dono do clube, o xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, da família que governa os Emirados Árabes Unidos, que financiou a maior parcela do montante recebido pelo clube inglês em troca de um pedaço de seu uniforme.

Um dos e-mails sugere que a empresa aérea Etihad, que estampa sua marca na camisa do City, foi responsável por apenas 8 milhões dos 67,5 milhões de libras a título de patrocínio para o clube. O restante teria sido financiado pela empresa de Mansour, o Abu Dhabi United Group, o que é ilegal de acordo com as normas da Uefa.

Já o PSG, de propriedade do Qatar Sports Investments, grupo com ligação direta com a família real do Catar, é constantemente acusado de manobrar nas contas para não levantar suspeitas. Em 2017, o clube fechou a contratação mais cara da história do futebol (222 milhões de euros para tirar Neymar do Barcelona) de forma criativa. O governo do Catar contratou o astro brasileiro para ser embaixador da Copa do Mundo de 2022. O pagamento foi suficiente para que Neymar pagasse, “do próprio bolso”, a multa rescisória com o clube catalão, livrando o PSG de ter que responder pelos gastos.

No mesmo ano, o PSG voltou a “pedalar” para contar com o atacante francês Kylian Mbappé. Ele chegou por empréstimo junto ao Monaco, mas com uma cláusula que obrigava o time de Paris a comprá-lo na temporada seguinte por 180 milhões de euros. Na última quinta-feira 13, O PSG ultrapassou justamente Manchester City como o clube de maior poder financeiro do mundo, de acordo com um relatório anual da organização Soccerex.

 

Possíveis punições

O regulamento da Uefa prevê que os clubes que descumprirem as leis do Comitê de Controle Financeiro dos Clubes podem sofrer diversas sanções disciplinares, dependendo da gravidade dos casos. Antes da decisão do CAS, o City havia sido punido com a segunda sanção mais rígida (abaixo apenas da retirada de um título). As punições possíveis são:

a) Advertência

b) Repreensão

c) Multa

d) Dedução de pontos

e) Retenção das receitas de uma competição da Uefa

f) Proibição de inscrição de novos jogadores nas competições da Uefa

g) Restrição ao número de jogadores que um clube pode inscrever para a participação em competições da UEFA, incluindo um limite financeiro sobre o custo total das despesas com salários dos jogadores inscritos na lista principal (A) para a participação nas competições europeias

h) Desqualificação das competições a decorrer e/ou exclusão de futuras competições

i) Retirada de um título ou prêmio

 

 

*Por: VEJA.com

MUNDO - A Organização de Aviação Civil (CAO) do Irã culpou o desalinhamento de um sistema de radar e a falta de comunicação entre um operador de defesa aérea e seus comandantes pela queda acidental de um avião de passageiros ucraniano em janeiro, que matou as 176 pessoas a bordo.

A Guarda Revolucionária abateu o vôo da Ukraine International Airlines com um míssil terra-ar em 8 de janeiro, pouco depois de o avião ter decolado de Teerã, o que foi classificado posteriormente como “erro desastroso” por forças que estavam em alerta máxima durante um confronto com os Estados Unidos.

“Um erro no alinhamento do sistema de radar causou uma falha humana. Um operador esqueceu de reajustar a direção do sistema de radar após movê-lo para uma nova posição, um erro que contribuiu para a falha de interpretação dos dados do radar”, disse um relatório preliminar no site da CAO.

O relatório, que foi publicado no fim de semana, informou que a bateria de mísseis que visava ao avião de passageiros havia sido realocada e “não estava orientada corretamente”.

O abate ocorreu em um momento de alta tensão entre Irã e Estados Unidos. O Irã estava em alerta para ataques após ter disparado mísseis contra bases iraquianas que abrigavam forças norte-americanas, em retaliação à morte de seu mais poderoso comandante militar, Qassem Soleimani, em um ataque de mísseis norte-americanos em aeroporto de Bagdá.

"A falha ocorreu após a realocação de uma das unidades de defesa aérea de Teerã. Ela aconteceu devido a falha humana”, disse o relatório da CAO, acrescentando que o avião foi detectado pelo sistema como um alvo se aproximando de Teerã.

 

 

*Por Parisa Hafezi - Repórter da Reuters

A farmacêutica J&J anunciou que baixou o preço da bedaquilina, usada no tratamento de pessoas com tuberculose, mas a organização humanitária argumenta que o valor ainda é alto para muitas pessoas

MUNDO - A empresa farmacêutica Johnson & Johnson (J&J) anunciou na última segunda-feira (06) o preço reduzido de US$ 1,50 (cerca de R$ 8) por dia para a bedaquilina, medicamento usado para o tratamento da tuberculose, para um rol de 135 países com renda média e baixa. O valor representa uma redução de 32% sobre o preço anterior de US$ 400 (cerca de R$ 2,1 mil) para o tratamento de seis meses. A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirmou que esse foi um passo importante que deve permitir que mais pessoas com formas resistentes da tuberculose (TB-DR) possam ter acesso ao medicamento. No entanto, MSF defendeu que o preço ainda poderia cair mais e ser estendido a mais países.

A organização vem pressionando a J&J para a redução do preço do medicamento desde que o produto chegou ao mercado em 2012 e lançou uma campanha global, ao lado de pessoas com tuberculose e a sociedade civil, no ano passado, pedindo à companhia que reduzisse, em mais da metade, o preço cobrado pelo medicamento em países de baixa e média renda, para ao menos US $ 1 por dia (ou R$ 5,35 por dia). Ao todo, 120.707 pessoas assinaram petições pedindo à J&J que reduzisse o preço.

Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso oral da bedaquilina como a base do tratamento contra TB-DR, para substituir medicamentos mais antigos, mais tóxicos e que requerem doses injetáveis diariamente que podem causar efeitos colaterais graves, tais como a surdez. Diante

da pandemia de COVID-19, a OMS também aconselhou os países a tratar pessoas com TB-DR na segurança de suas casas, usando tratamentos orais, incluindo bedaquilina, no lugar de injeções, que obrigam as pessoas a se deslocarem até as clínicas. O tratamento mais antigo e mais longo com DR-TB, usado por muitos países até agora, exige que as pessoas tomem até 14 mil comprimidos ao longo de quase dois anos, junto com injeções dolorosas diárias por até oito meses.

“À medida que o mundo se recupera da pandemia de COVID-19, o acesso ao tratamento com bedaquilina é uma necessidade nesse momento para pessoas com TB-DR", disse a médica Pilar Ustero, conselheira para tratamento de tuberculose da Campanha de Acesso de MSF. “Não apenas os medicamentos mais antigos que precisam ser injetados são dolorosos e podem causar efeitos colaterais graves, como também exigem que as pessoas se desloquem para instalações de saúde todos os dias, colocando-as em maior risco de infecção por COVID-19. Com um preço reduzido, os governos devem aumentar urgentemente o uso da bedaquilina como parte essencial dos tratamentos orais de TB-DR. Não vamos perder um minuto para por fim ao sofrimento das pessoas com TB-DR.”

O preço da bedaquilina cobrado pela J&J permaneceu como uma grande barreira para os países que vem ampliando esse tratamento capaz de salvar vidas, especialmente ao considerar que a bedaquilina é apenas um dos muitos medicamentos necessários para o tratamento de pessoas com TB-DR. MSF argumenta que a farmacêutica recebeu financiamentos substanciais por parte de contribuintes dos Estados Unidos (EUA) e de outros países, além de organizações não-governamentais, para realizar a pesquisa e o desenvolvimento do medicamento. MSF e outras instituições pediram que a companhia reduzisse o preço e aumentasse o acesso das pessoas ao tratamento. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Liverpool mostrou que a bedaquilina poderia ser produzida e vendida com lucro por apenas US$ 0,25 por dia (cerca de R$ 1,35).

“A J&J não desenvolveu esse medicamento sozinha"disse Sharonann Lynch, consultora sênior para o tratamento de HIV e TB da Campanha de Acesso de MSF. “A bedaquilina foi desenvolvida com apoio considerável de contribuintes, com apoio de instituições sem fins lucrativos e filantrópicas. A J&J recebeu investimentos públicos da ordem de centenas de milhões de dólares, incluindo doações do governo dos EUA e vários outros incentivos financeiros, além de prestadores de serviços de saúde como MSF que contribuíram para a pesquisa e desenvolvimento do medicamento. A J&J não deveria cobrar preços altos por ele em lugar algum.”

O preço anunciado hoje é 32% menor que o preço que já era oferecido a um valor mais baixo para uma lista de países indicada pela J&J e vinculado a compromissos de compra feito por meio do Global Drug Facility (GDF), uma organização administrada pela Stop TB Partnership que fornece medicamentos para tratamento de pessoas com tuberculose nos países de baixa e média renda. Os que não compram da GDF não são elegíveis ao preço mais baixo e continuam pagando valores mais altos cobrados pela J&J ou pelo seu parceiro comercial russo Pharmstandard, que destina o produto para um número de países da Comunidade de Estados Independentes. Um exemplo é o caso da Federação Russa, que paga mais de US$ 8 (ou cerca de R$ 43) por dia pela bedaquilina, preço que é significativamente mais alto do que está disponível agora para os países elegíveis ao preço reduzido de US$ 1,50 por dia (o equivalente a R$ 8).

MSF pediu à J&J que reduzisse ainda mais o preço e oferecesse o medicamento a um valor mais baixo a todos os países que possuem número elevado de pessoas com TB-DR, para que mais vidas possam ser salvas.

Atualmente, a J&J é o único fabricante de bedaquilina e patenteou o medicamento na maioria dos países, controlando o preço pelo qual é vendido. O monopólio da J&J impede que outros fabricantes na Índia e em outros lugares produzam e forneçam versões genéricas mais acessíveis. Embora a

patente da empresa sobre o composto bedaquilina expire em 2023, a substância está registrada como uma patente evergreening, o que possibilita registrar patentes adicionais estendendo, assim, o monopólio do medicamento para 2027 em muitos países afetados pela tuberculose. Os fabricantes de genéricos dizem que são capazes de produzir versões mais acessíveis a partir de 2021, mas estão impedidos de entrar no mercado pelos direitos de propriedade industrial da J&J. MSF pede à farmacêutica que não imponha patentes à bedaquilina e que interrompa as estratégias para prolongar o monopólio sobre o medicamento por meio de extensões desses direitos de exclusividade, que atrasariam ainda mais a disponibilidade de versões genéricas do medicamento com garantia de qualidade.

“Protestamos do lado de fora da sede global da J&J e de seus escritórios em todo o mundo, ao lado de pessoas que sobreviveram à tuberculose e ao tratamento doloroso e árduo, instando a corporação a reduzir o preço desse medicamento que salva vidas", disse Lara Dovifat, especialista da Campanha de Acesso e Advocacy de MSF. “Enquanto esperamos ansiosamente que versões genéricas mais acessíveis da bedaquilina sejam disponibilizadas, queremos instar os governos a garantir que as pessoas com TB-DR obtenham o melhor tratamento possível hoje, e a redução de preços atual é uma etapa útil.”

 

Bedaquilina não é oferecida pelo SUS

No Brasil, a bedaquilina ainda não é oferecida no sistema público de saúde (SUS), apesar de o país ser o campeão de casos de tuberculose entre os países americanos e o segundo mais afetado pela forma resistente doença em todo continente. A bedaquilina ainda está em processo para ser incorporada ao sistema de saúde brasileiro pelo governo, após atrasos no cronograma.

De acordo com o documento apresentado pelo órgão responsável pela incorporação do medicamento no SUS, o preço proposto para a compra da bedaquilina pelo governo brasileiro é de US$ 400 (equivalente a R$ 2,1 mil), relativo ao tratamento por seis meses por pessoa, o que dá US$ 2,10 (R$ 11,25) por comprimido. Em outubro de 2019, MSF e outros 100 manifestantes se reuniram em frente à sede da J&J no Brasil pedindo o preço de US$ 1 por comprimido, para que a oferta do medicamento seja viável no país por meio do SUS.

A quantidade de pessoas afetadas pela forma resistente da tuberculose no Brasil ainda é incerta e há informações de subnotificação dos casos. Além disso, a pandemia de COVID-19 tem afetado estratégias importantes de combate à tuberculose como o tratamento supervisionado e diagnóstico precoce, o que aumenta a probabilidade de crescimento do número de casos da forma resistente da doença e que pode gerar uma maior demanda pela bedaquilina no país.

Em maio deste ano, organizações da sociedade civil ligadas ao Grupo de Trabalho em Propriedade Intelectual (GTPI), organizado no Brasil, apresentaram um documento de oposição a um pedido de patente para a bedaquilina. O objetivo da ação é impedir o aumento do prazo de monopólio da empresa J&J, que, mesmo já possuindo uma patente aprovada no país, fez sete pedidos adicionais para estender a exclusividade de mercado até 2036.

 

Há 30 anos tratando tuberculose

MSF é a organização não-governamental que mais trata pessoas com tuberculose no mundo e oferece o tratamento para a doença há 30 anos, trabalhando frequentemente com autoridades nacionais de saúde para tratar pessoas em ampla variedade de contextos, incluindo zonas de conflito permanente, favelas, prisões, campos de refugiados e áreas remotas. Em setembro de 2019, em projetos de MSF em 14 países, mais de 2 mil pessoas tiveram acesso ao tratamento com os medicamentos mais novos: 429 delas fizeram uso de delamanid (o único outro novo medicamento para tuberculose desenvolvido há mais de 40 anos) e 1.517 utilizaram bedaquilina. No total, 429 fizeram uso de ambos. Globalmente, estima-se que 484 mil pessoas tenham desenvolvido a forma resistente da tuberculose (DR-TB) em 2018, mas apenas 32% foram tratadas.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

MUNDO - A Epic Games, criadora do popular videogame "Fortnite", disse nesta quinta-feira que recebeu um investimento de 250 milhões de dólares da Sony por uma participação minoritária na empresa.

No mês passado, a Bloomberg informou que a Epic estava perto de iniciar uma rodada de financiamento de 750 milhões de dólares, de investidores que incluíam T. Rowe Price Group e Baillie Gifford, o que avaliava a empresa em cerca de 17 bilhões de dólares.

A Epic, que também desenvolveu a game engine "Unreal", em 2018 recebeu 1,25 bilhão de dólares em financiamento de investidores, incluindo a KKR.

A Sony lançará o console PlayStation 5 ainda este ano, com títulos que incluem "Assassin's Creed Valhalla", da Ubisoft, e "Grand Theft Auto", da Rockstar Games.

 

 

*Por Ayanti Bera / REUTERS

MUNDO - O ministro das Finanças da Irlanda, Paschal Donohoe, foi escolhido nesta quinta-feira como novo presidente do Eurogrupo, depois de vencer a ministra espanhola Nadia Calviño na segunda rodada de votação, informaram fontes europeias à AFP.

"Os cidadãos europeus analisam o desempenho de suas economias nacionais e da economia europeia e preocupam-se e temem seu futuro, seu emprego e sua renda", disse Donohoe em entrevista coletiva, na esperança de "superar esses desafios".

Donohoe, 45 anos, será empossado no dia 13 de julho, substituindo o português Mário Centeno à frente do organismo, em um momento que a zona do euro enfrenta as consequências do novo coronavírus.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, cuja instituição projeta uma contração de 8,7% da economia da zona do euro em 2020, rapidamente parabenizou o irlandês.

"Esperando trabalhar juntos para garantir uma recuperação robusta que não deixe ninguém para trás", tuitou seu rival espanhol, parabenizando Donohoe.

Embora ele tenha começado como favorito e com o apoio das grandes economias do bloco - Alemanha, França, Itália e Espanha - Calviño gerou reservas nos países mais liberais do euro, que acabaram pesando.

Mas a batalha ocorre de fato em um contexto de pulsação entre os países do norte, liderados por Haia, e os do sul, sobre o plano bilionário da Comissão de relançar a União Européia (UE), atualmente em negociação.

Donohoe e Calviño, a única mulher com assento no Eurogrupo, foram os únicos a avançar para o segundo turno após o terceiro na disputa, o liberal luxemburguês Pierre Gramegna, se retirar depois da primeira votação.

Eleito por dois anos e meio renováveis, o chefe do Eurogrupo preside as reuniões mensais dos 19 ministros das Finanças do euro, cujo principal objetivo é a coordenação das políticas econômicas nacionais.

No entanto, Donohoe também deve recuperar o peso perdido sob o mandato de Centeno em um período de profunda recessão, além de concluir o orçamento da União Bancária e da zona do euro, paralisado pela pandemia.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - A questão envolvendo os lutadores do UFC e as bolsas recebidas no evento ganhou mais um capítulo após Paige VanZant voltar a questionar o baixo valor dos salários dos atletas. A americana criticou seu faturamento durante o período em que atua na liga e afirmou que poderia ter recebido a mesma quantia que lucrou ao longo desses seis anos com um emprego normal, com remuneração mensal.

Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, a americana. que vai para a última luta do seu contrato com a liga neste sábado (11), quando encara a brasileira Amanda Ribas no card principal do UFC 251, ressaltou que nunca tentou quebrar o acordo feito com a organização. No entanto, ela deixou claro que pretende ser valorizada caso ambas as partes pretendam renovar seu vínculo.

“Eu poderia ter um emprego regular com o mesmo salário com todo dinheiro que ganhei no UFC ao longo de seis anos. Sou muito grata por tudo o que o UFC fez por mim, a plataforma que eles me deram. Isso não é nada contra o UFC. Mas o contrato que assinei é o que assinei e sei que preciso honrá-lo. É por isso que entrei nesta última luta e nunca tentei quebrá-lo (o contrato) antes. É importante honrar meu contrato e depois dizer: esse é o meu valor e é isso que eu preciso ser paga para fazer valer a pena”, disse, antes de elogiar a organização.

“As pessoas só precisam prestar atenção, estamos sacrificando dia após dia e sentimos que precisamos receber nosso verdadeiro valor. É praticamente isso. Eu amo o UFC, amo lutar por eles. Eles me deram muitas oportunidades, mas estou tentando estabelecer um futuro para mim. Não estou tentando me comparar a nenhum outro lutador. Não estou dizendo que mereço mais do que qualquer outro lutador do UFC. Acho que todos nós merecemos mais. Todos nós merecemos receber mais”, completou.

Sem lutar desde janeiro de 2019, em razão de constantes lesões, Paige VanZant busca terminar seu contrato atual com o Ultimate em alta, com uma vitória sobre a brasileira Amanda Ribas, no UFC 251, primeiro evento a ser realizado na ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi. Em 12 lutas no MMA profissional, a americana soma oito triunfos e quatro derrotas, enquanto a mineira possui nove resultados positivos e apenas um revés.

 

 

*Por: Carlos / AGFIGHT

MUNDO - A lei de segurança nacional de Hong Kong não é "uma tragédia", disse a líder do Executivo do país, Carrie Lam, nessa terça-feira (7). Ela tenta reverter a desconfiança sobre a nova legislação, aprovada pela China, que críticos dizem ser capaz de acabar com as liberdades responsáveis pelo sucesso da cidade como polo financeiro.

Ilustrando os temores em relação à lei, o aplicativo de vídeo TikTok disse que se prepara para sair do mercado de Hong Kong. Outras empresas de tecnologia disseram que suspenderam o processamento de pedidos de dados de usuários feitos pelo governo local.

A legislação abrangente imposta à ex-colônia britânica pune o que a China define como secessão, subversão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras, com pena até de prisão perpétua.

As medidas entraram em vigor ao mesmo tempo em que foi divulgada ao público, pouco antes da meia-noite da terça-feira passada (30). A polícia prendeu mais de 300 pessoas em protestos realizados no dia seguinte -- cerca de 10 delas, incluindo um adolescente de 15 anos, por supostas violações da lei.

"Certamente isso não é uma tragédia para Hong Kong", disse Carrie Lam, a líder pró-Pequim, em entrevista coletiva semanal. "Tenho certeza de que, com o passar do tempo, aumentará a confiança no modelo 'um país, dois sistemas' e no futuro de Hong Kong".

A legislação é criticada por ativistas democráticos e por governos ocidentais por minar as liberdades garantidas pela fórmula "um país, dois sistemas", acertada quando Hong Kong voltou ao controle chinês em 1997.

Autoridades de Pequim e de Hong Kong disseram que a legislação, que dá a agências de segurança da China continental o direito de aplicar as regras na cidade pela primeira vez, é vital para preencher brechas na defesa da segurança nacional, expostas pela incapacidade do território de aprovar tais leis por si mesma, como exigido pela Lei Básica, sua miniconstituição.

Lam afirmou que casos envolvendo agentes chineses serão "raros", mas que a segurança nacional é uma "linha vermelha" que não deve ser ultrapassada.

A lei não é dura quando comparada com as de outros países, argumentou Lam. "É uma lei bastante branda. Sua abrangência não é tão ampla como as de outros países, mesmo a China".

Críticos dizem que o objetivo da lei é sufocar o movimento pró-democracia que desencadeou meses de protestos, às vezes violentos, no ano passado.

Na noite de segunda-feira (6), Hong Kong divulgou detalhes de como a lei será implantada e mostrou os poderes da polícia pela internet, que incluem o de pedir que editores removam informações consideradas ameaça à segurança nacional.

Empresas de internet e seus funcionários ficam sujeitos a multas e até a um ano de prisão se não obedecerem, e a polícia pode confiscar seus equipamentos. Também se espera que as companhias forneçam registros de identificação e assistência para decodificação.

Pouco tempo depois de a lei entrar em vigor, ativistas democráticos como Joshua Wong desmontaram suas organizações, e outros foram embora.

 

 

*Por Yanni Chow e Carol Mang - Repórteres da Reuters

MUNDO - Miami-Dade, o condado mais populoso do estado norte-americano da Flórida, se tornou o mais novo ponto crítico do novo coronavírus nos Estados Unidos (EUA) a voltar atrás no processo de reabertura nessa segunda-feira (6), proibindo restaurantes de servirem refeições no local, conforme o número de casos no país aumenta e as mortes pela doença superam o total de 130 mil

O decreto emergencial foi editado pelo prefeito Carlos Gimenez, principal autoridade do condado, que inclui a cidade de Miami e áreas próximas, e que tem cerca de 48 mil casos de covid-19 entre seus 2,8 milhões de moradores.

A medida atingiu em cheio os donos de restaurantes, que recentemente voltaram ao trabalho após o fechamento obrigatório que durou semanas até ser suspenso, deixando-os frustrados e ainda mais preocupados com a sobrevivência de seus negócios.

"Estamos emocionalmente esgotados, financeiramente esgotados, e estamos esgotados com o trauma em ver tudo que está acontecendo", afirmou Karina Iglesias, sócia de dois restaurantes espanhóis populares no centro de Miami, o Niu Kitchen e o Arson.

Michael Beltran, sócio no Ariete Hospitality Group, e proprietário de uma série de outros restaurantes populares de Miami, incluindo o Taurus, tinha dificuldade de aceitar que teria de dizer a seus 80 funcionários - muitos dos quais foram recontratados para a reabertura - que eles ficariam desempregados novamente.

"Pelo que me disseram, eu fiz as coisas certas para reabrir, e agora estamos nesse ponto", disse Beltran.

A Flórida registrou novo recorde diário de casos, com 11 mil nessa segunda-feira, número maior do que o registrado em qualquer país europeu no auge da crise.

 

 

*Por  Lisa Shumaker e Zachary Fagenson - Repórteres da Reuters

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