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Protótipo irá permitir locomoção com autonomia para crianças com mobilidade reduzida

 

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) criou a Campanha de Arrecadação AssistiVerse CDPRO, que tem como objetivo arrecadar materiais para um projeto voltado ao desenvolvimento de novos equipamentos que deverão auxiliar no deslocamento de crianças e adolescentes com deficiências ou que, por algum motivo, apresentam mobilidade reduzida.
O projeto, denominado "AssistiVerse - Desenvolvimento de Plataforma Digital para Personalização e Auxílio à Aquisição e Montagem de Meios Auxiliares de Locomoção", está inserido em uma grande área do conhecimento, que é a Tecnologia Assistiva.
Esse é um projeto de pesquisa interdisciplinar, que conta com pesquisadores de vários departamentos da UFSCar e está vinculada ao Centro de Desenvolvimento e Prototipagem Maker para Inovação em Engenharia e Saúde - CDPRO Makerspace. A coordenação é do professor Daniel Braatz Antunes de Almeida Moura, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), em parceria com a empresa MRI Tecnologia Eletrônica Ltda e com auxílio financeiro da Finep. 
Como a ênfase desse projeto é na categoria de mobilidade, um dos equipamentos adaptados é um carrinho motorizado, de fácil acionamento, para que crianças com algum comprometimento motor e funcional tenham a oportunidade de se locomover com independência. 
O próximo passo é a criação e o desenvolvimento de um equipamento motorizado que tenha todos os componentes e adequações necessárias para possibilitar o acesso e o uso funcional por parte das crianças participantes. O objetivo é que esse novo "carrinho" tenha várias formas de acionamento e que seja ajustável às necessidades de cada criança, possibilitando maior independência e autonomia. 
Assim, a campanha está recebendo materiais para a construção desse carrinho. São eles: 
- Skates Elétricos - Hoverboards (em funcionamento, quebrados e não funcionando, ou peças avulsas, como por exemplo, a roda); 
- Carrinhos de transporte infantil (motorizados e não motorizados, inclusive quebrados e não funcionando).
A campanha também é direcionada a empresas, por meio da doação de baterias seladas e de Lítio em bom estado.
Quem tiver algum desses itens para doar para a pesquisa, pode entrar em contato pelo telefone/WhatsApp (16) 3351-9348.
Evento acontece no dia 20 de julho

 

BURI/SP - A Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) realiza, no dia 20 de julho, a Feira do Livro no Campus Lagoa do Sino da Universidade. O evento acontece das 8 às 17 horas nos quiosques de convivência.
Livros da EdUFSCar e Edições Sesc estarão com 25% de desconto. Comprando pelo site da EdUFSCar (https://edufscar.com.br) até a data da Feira, o cliente poderá retirar o seu pedido durante o evento.
Além da venda de livros, o Diretor da EdUFSCar, Wilson Alves-Bezerra, fará uma roda de conversa, às 13 horas, com o tema "Para que uma editora universitária? Livros, leituras e publicações no Brasil de hoje". O evento é aberto e gratuito.
Inscrições podem ser feitas até 10 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o processo seletivo dos cursos de mestrado e doutorado, com início no primeiro semestre de 2024. São ofertadas 25 vagas para o mestrado e 25 para o doutorado.
A seleção contará com duas fases, ambas eliminatórias: avaliação do projeto de pesquisa e defesa oral do projeto e avaliação de escrita. As inscrições podem ser feitas de 7 de julho a 10 de setembro, exclusivamente pela Internet, conforme indicado nos editais disponíveis no site www.ppgees.ufscar.br.
Com área de concentração em Educação do indivíduo especial, o Programa conta com três linhas de pesquisa: Aprendizagem e cognição de indivíduos com necessidades especiais de ensino; Implementação e avaliação de programas alternativos de ensino especial; e Produção científica e formação de recursos humanos em Educação Especial.
Todas as informações devem ser conferidas nos editais, disponíveis no site do Programa. Dúvidas podem ser encaminhadas ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Inscrições vão até 6 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - Dede 6 de julho até 6 de agosto, estão abertas as inscrições no processo de seleção de candidatos para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFil) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com início em 2024.
São oferecidas 10 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado. A inscrição deve ser feita exclusivamente por meio digital, conforme instruções dos editais, que estão disponíveis no site do PPGFil, em www.ppgfil.ufscar.br.
O PPGFil tem como área de concentração "Estrutura e gênese do conceito de subjetividade" e divide-se em quatro linhas de pesquisa: "A questão da subjetividade na História da Filosofia"; "A subjetividade na Filosofia da Psicologia e da Psicanálise"; "Ética e Filosofia Política"; e "Filosofia da Linguagem".
Todas as informações, incluindo etapas de seleção e cronograma, devem ser conferidas nos editais, em www.ppgfil.ufscar.br.
Três trabalhos foram homenageados durante Congresso de Iniciação Científica

 

SÃO CARLOS/SP - Valorização das pesquisas e do conhecimento produzido na área da Saúde foi o objetivo do 1º Congresso de Iniciação Científica do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O evento, realizado em 16 de junho, celebrou o compartilhamento de experiências dos bolsistas do Programa de Iniciação Científica (PIC) da Ebserh. Ao todo, foram 10 trabalhos apresentados, com três deles recebendo reconhecimento com certificação.

Saúde da pessoa idosa
Em primeiro lugar, foi homenageada a pesquisa com o tema "Rastreio da sarcopenia e fraqueza muscular respiratória em idosos hospitalizados em um Hospital Universitário do interior de São Paulo - uma contribuição para a intervenção", da bolsista Ana Caroline Simões da Silva, com orientação da professora Adriana Sanches Garcia de Araújo, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e coorientação de Marcelo de Oliveira. O trabalho analisou a redução da massa muscular em 28 idosos atendidos na enfermaria de Clínica Médica do HU-UFSCar, sendo 18 homens e 10 mulheres, com idades entre 60 e 93 anos. Essa fraqueza muscular também pode ter repercussão respiratória, outra questão verificada na pesquisa.
Dentro do período de coleta, entre junho de 2022 e março de 2023, testes funcionais foram realizados (velocidade de marcha, aferição da força muscular periférica e respiratória), além de questionários que avaliavam também o risco de desnutrição e déficit cognitivo. 52% dos participantes apresentaram sarcopenia, quatro de forma severa. No teste de fraqueza muscular respiratória, apenas seis homens conseguiram fazer e, entre eles, cinco apresentaram suspeita de fraqueza; quatro mulheres puderam fazer e três registraram a suspeita.
A orientadora reforça que esses resultados trazem uma reflexão importante para sistematizar, na prática clínica, a avaliação da sarcopenia: "Entendendo o impacto da hospitalização e implementando ações precoces de intervenção tanto de rastreio quanto de prevenção para melhorar a força muscular desses idosos". Para a estudante de fisioterapia, o estudo permitiu um aprimoramento da prática fisioterapêutica. "Cresci imensamente enquanto estudante e futura profissional, aprendendo o contato e a abordagem do paciente e a experiência hospitalar. Fazer a Iniciação Cientifica mudou bastante a minha experiência na graduação", ressalta a jovem pesquisadora.

Consequências da covid-19
"Avaliação da capacidade funcional e persistência de sintomas em pacientes após 12 meses da alta hospitalar por Covid-19" foi o trabalho que conquistou o segundo lugar no Congresso. Realizado pela bolsista Lívia Maria Petilli Zopelari, com orientação da professora Valéria Amorim Pires di Lorenzo, do DFisio da UFSCar, e coorientação de Tathyana Emília Neves de Figueiredo, fisioterapeuta do HU-UFSCar, a pesquisa avaliou 35 pacientes que tiveram a doença, internados em um período médio de 5 a 15 dias, observando a capacidade funcional e a persistência dos sintomas após um ano da alta hospitalar.
Foram avaliados aspectos como sentar, levantar, equilíbrio, velocidade da marcha, além da força muscular dos membros inferiores desses pacientes. Uma primeira etapa de entrevistas por videoconferência foi feita para entender quais atividades diárias eram realizadas por essas pessoas, além dos testes presenciais (Short Physical Performance Battery - SPPB e a Dinanometria Manual Portáril do Quadríceps - MicroFet). Como resultados, 17 pacientes apresentaram fraqueza muscular, 14 com fadiga severa, nove com fadiga leve e 18 com dispneia (sensação de falta de ar), trazendo prejuízos para a qualidade de vida desse público analisado.
A pesquisa trouxe para os pacientes, explica Lívia Zopelari, um perfil da capacidade funcional. Todos os participantes receberam o relatório com os seus resultados, assim como orientação para buscar o serviço de reabilitação a fim de trazer melhorias para seu cotidiano. "Participar desse projeto foi muito proveitoso, acadêmica e profissionalmente", reflete a estudante.
A orientadora destaca que o processo da pesquisa foi enriquecedor e, com esse reconhecimento, há também o fortalecimento da área de estudo: "Considero que é um mérito acadêmico, profissional e de pesquisa, mas, acima de tudo, de reconhecer o impacto que o trabalho tem na sociedade, valorizando os alunos, os profissionais envolvidos e os usuários do Hospital Universitário. A sociedade usufrui do benefício das pesquisas".

Qualidade de vida de idosos e de seus cuidadores
Em terceiro lugar, o trabalho "Avaliação multidimensional da pessoa idosa e de seus cuidadores atendidos no Ambulatório de Gerontologia do Hospital Universitário da UFSCar" buscou identificar o perfil sociodemográfico e de saúde clínica desses públicos analisados. A pesquisa foi realizada pela estudante do curso de Gerontologia da UFSCar Mariane Teixeira Machado, com orientação da profesora Aline Cristina Martins Gratão, do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, e coorientação da professora Ana Carolina Ottaviani.
De acordo com a orientadora, a avaliação multidimensional envolve aspectos físicos, sociais e mentais. Foram registrados, portanto, dados de idade, escolaridade, etnia, avaliação de saúde (doenças prévias, diagnósticos, histórico, uso de medicamentos etc.), dependência física (comer, tomar banho, arrumar a casa), avaliação das atividades instrumentais da vida (pagar conta, usar transportes, medicação), sintomas depressivos e de déficit cognitivo (memória, linguagem, aprendizagem).
Ao todo, 54 pacientes e 32 cuidadores foram avaliados, entre janeiro de 2022 e abril de 2023. Como principais resultados, o perfil demográfico mais prevalente foi de mulheres (54,7%), com idade média de 75 anos, com 20 mulheres apresentando alta vulnerabilidade clínica, enquanto 15 homens apresentaram essa vulnerabilidade.
Dos cuidadores, a prevalência foi de mulheres (81,3%), com média de idade de 56,1 anos, com grau de parentesco predominante de filha(o), em que 50% deles apresentaram sobrecarga decorrente desse cuidado. A pesquisa contribuiu, então, para traçar o perfil dessa parcela da população atendida pelo Ambulatório de Gerontologia.
"A melhor forma de compreendermos esse cenário de aumento do envelhecimento da população brasileira é começar pelo perfil sociodemográfico. Com base nisso, conseguimos pensar as intervenções para essa parcela da população", sintetiza a estudante. Sobre a trajetória da pesquisa, ela afirma que foi um período de crescimento pessoal e acadêmico: "Todo o conhecimento que adquirimos na graduação, consegui aplicar na prática. Eu me vi como futura profissional nessa pesquisa", resume.
A orientadora destaca que a pesquisa trouxe conclusões importantes para o planejamento de ações para os idosos e cuidadores. "Por exemplo, baseados nesses resultados, já criamos a oficina de estimulação cognitiva no Ambulatório", referindo-se ao grupo que já está em funcionamento há seis meses, com pelo menos 30 idosos e acompanhantes. "Se conseguimos identificar o perfil dos pacientes - e foi isso o que a pesquisa pretendeu - conseguimos planejar ações efetivas e necessárias para aquele público atendido", garante.

Valorização do conhecimento científico
Durante o 1º Congresso de Iniciação Científica do HU-UFSCar, além dos três trabalhos premiados, outras sete pesquisas foram apresentadas. Os temas abordados por elas foram: dor pediátrica; tratamento da depressão; perfil clínico e epidemiológico de pacientes do Ambulatório de Neurologia; síndrome de realimentação em pacientes idosos; capacidade física e da função vascular em pacientes com descompensação da insuficiência cardíaca; promoção da saúde de colaboradores do Hospital; e o impacto do uso de aplicativos para acompanhar pacientes com diabetes na gestação. 
Inscrições devem ser feitas pela Internet até 26 de julho

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas em processo seletivo para Equipe Multidisciplinar na modalidade de Professor Conteudista I ou II, que atuará como Gestor de Estágio, nos cursos de graduação a distância da UFSCar, no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O Gestor de Estágio convocado auxiliará o professor da disciplina de Estágio e os coordenadores de cursos UAB/UFSCar. 
As inscrições devem ser feitas pela Internet até o dia 26 de julho. Todas as informações devem ser conferidas no edital nº 11/2023, disponível no site da SEaD, em www.sead.ufscar.br, na opção Processo Seletivo 2023.

BRASÍLIA/DF - O plenário do Senado aprovou na terça-feira (11) o projeto de lei (PL) que cria o programa Escola em Tempo Integral. O texto do PL 2.617/2023 permite à União financiar a abertura de matrículas em período integral nas escolas de educação básica, por meio de transferências para estados e municípios. O programa foi uma iniciativa do governo federal e, agora, vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para entrar em vigor.

Coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), o programa é um mecanismo federal de fomento à expansão das matrículas de educação básica em tempo integral nas redes estaduais e municipais. A adesão ao programa é opcional, mas a meta inicial é criar 1 milhão de novas matrículas em tempo integral nos próximos anos.

O governo federal estima que serão disponibilizados cerca de R$ 4 bilhões para aumentar a oferta de educação em tempo integral, permitindo que estados e municípios possam expandir as matrículas em suas redes. Até 2026, segundo o MEC, a meta é chegar a 3,2 milhões de matrículas.

Pelas regras estabelecidas no projeto, serão consideradas matrículas em tempo integral aquelas em que o estudante permanece na escola ou em atividades escolares por tempo igual ou superior a 7 horas diárias ou a 35 horas semanais em dois turnos. Apenas as matrículas criadas ou convertidas em tempo integral a partir de 1º de janeiro de 2023 poderão ser contadas para fins de participação no programa. O projeto determina que as matrículas pactuadas no âmbito do programa sejam registradas no Censo Escolar, que será uma das principais referências para a prestação de contas.

Além do fomento, o texto prevê assistência técnica e financeira do governo federal às redes de ensino para induzir a criação de novas matrículas em tempo integral, da educação infantil ao ensino médio, bem como a conversão de matrículas em tempo parcial para tempo integral.

Violência escolar

Em outra deliberação no plenário, o Senado aprovou nesta terça o projeto da Câmara dos Deputados que obriga o Poder Executivo a implantar um serviço de monitoramento de ocorrências de violência escolar. O PL 1.372/2022 determina que o serviço, chamado Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas, seja criado pelo Poder Executivo em articulação com os estados, municípios e o Distrito Federal. O texto também segue para sanção.

 

 

*Com informações da Agência Senado.

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

Inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som (PPGIS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas, até o dia 23 de julho, para seleção de alunos especiais. As aulas serão ministradas no segundo semestre de 2023.
São ofertadas quatro disciplinas: A mulher no audiovisual - história, teoria e representações do feminino; Estudos Culturais, mídia e audiências; Cinema no Brasil - produção, técnicas e circulações; Estudos em simulações de realidades. As aulas são realizadas presencialmente, no Campus São Carlos, e/ou na modalidade online, conforme informações de cada disciplina, disponíveis no edital.
O resultado será divulgado no dia 28 de julho. As aulas têm início previsto a partir do dia 8 de agosto. O cronograma e todas as informações sobre a seleção devem ser conferidos no edital, disponível no site do PPGIS (www.ppgis.ufscar.br). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

BRASÍLIA/DF - Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que apenas metade (51,2%) das pessoas com deficiência que possuem ensino superior completo estão ocupadas no mercado de trabalho. A proporção é bem menor do que a das pessoas sem deficiência, entre as quais 80,8% daquelas que possuem educação superior fazem parte da população ocupada.    

    Mesmo as pessoas sem deficiência com ensino superior incompleto (taxa de ocupação de 71,6%) e médio incompleto (64,1%) conseguem mais oportunidades de emprego do que aquelas com deficiência e superior completo. 

    Entre as pessoas com deficiência, as taxas de ocupação são de 42,4% para ensino superior incompleto e 33,6% para ensino médio incompleto.   

    “Mesmo que as pessoas [com deficiência] tenham concluído o ensino superior, ela não ingressa no mercado de trabalho. Mesmo com todas as limitações, as mais diversas possíveis, concluem o ensino superior, mas isso não é o suficiente para ela entrar no mercado de trabalho”, explica a pesquisadora do IBGE Maira Bonna Lenzi.   

    Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Pessoas com Deficiência 2022, realizada no terceiro trimestre do ano passado.    

    O nível de ocupação (percentual de pessoas empregadas em relação ao total de pessoas com 14 anos ou mais), considerando-se todos os níveis de escolaridade, é de 26,6% entre aqueles com deficiência, bem abaixo dos 60,7% registrados entre os sem deficiência.    

    Entre as mulheres com deficiência, o nível de ocupação é ainda mais baixo (22,4%), assim como a ocupação das mulheres sem deficiência é menor do que a média nacional (50,8%).  

    A taxa de desemprego (percentual de pessoas em idade ativa que buscam trabalho e não conseguem) é de 9,1% para os com deficiência e de 8,7% para os sem deficiência. 

   Informalidade

    Quando analisadas as posições na ocupação, a maior parte das pessoas com deficiência são trabalhadores por conta própria (36,5%), diferentemente daqueles sem deficiência, em que 25,4% trabalham por conta própria. Entre os sem deficiência, a principal ocupação é como empregado de empresas privadas (50,5%).  

    “Lembrando que a característica do mercado de trabalho no Brasil de pessoas conta própria é muito menos de pessoas que são autônomas, formalizadas, que têm uma profissão. É muito mais de pessoas que foram trabalhar por conta própria por não conseguir se inserir no mercado de trabalho e que não são formalizadas”, afirma a pesquisadora do IBGE Luciana Alves dos Santos.

    Segundo ela, justamente por isso, os pesquisadores acreditam que a busca pelo trabalho por conta própria pelas pessoas com deficiência pode ser “uma forma de conseguir trabalhar e ter uma remuneração por não conseguir estar dentro do mercado de trabalho formalizado”.

    A taxa de informalidade, ou seja, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas, chega a 55% entre aqueles com deficiência, enquanto entre os sem deficiência, a taxa é de 38,7%.  

    A informalidade considera não apenas o trabalho por conta própria sem CNPJ, como também trabalhadores do setor privado e domésticos sem carteira assinada, trabalhadores familiares auxiliares e empregadores sem CNPJ. 

 Renda

        A diferença da renda é outro aspecto da desigualdade. Enquanto a renda média do trabalho para os sem deficiência é de R$ 2.690, para aqueles com deficiência, é R$ 1.860, ou seja, 30,8% mais baixa. Para as mulheres com deficiência, a média é R$ 1.553.  

    Luciana Alves dos Santos diz que a pesquisa não responde o motivo pelo qual há diferenças entre os níveis de ocupação e as rendas entre os com e sem deficiência, mas acredita que isso pode estar relacionado ao preconceito.   

    “O que justifica a menor participação das mulheres no mercado de trabalho e seu menor rendimento? O que justifica a menor participação e o menor rendimento das pessoas pretas e pardas em relação às pessoas brancas? A gente tem o indicador e uma sensibilidade comum [para responder a isso]. Mas em relação à Pnad Contínua, a gente não pergunta se essa pessoa sofreu preconceito na hora de procurar emprego ou se afirmaram para ela que ela não foi contratada em virtude de ser uma pessoa com deficiência. Acho que são aquelas desigualdades que a gente vai acumulando na sociedade”.  

    Uma curiosidade da pesquisa, no entanto, é mostrar que os brancos com deficiência têm renda média do trabalho (R$ 2.358) superior aos pretos e pardos sem deficiência: R$ 2.051 e R$ 2.065, respectivamente. “Nesse caso, a cor se sobrepõe à deficiência”, afirma Luciana.

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

Atividades são gratuitas e acontecem em julho na área de Cerrado do Campus São Carlos da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A equipe de trabalho da atividade de extensão "Visitas Orientadas à Trilha da Natureza: Disseminando Cultura Ambiental" da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está recebendo inscrições para uma oficina voltada ao público infantil e visitas monitoradas à Trilha da Natureza para todas as idades. 
A oficina será direcionada a crianças de 8 a 12 anos e acontece na sexta-feira, dia 14 de julho, das 8 às 12 horas, com o tema "Registros de Animais no Cerrado". Será realizada uma caminhada orientada pelas monitoras e pelos monitores até o quiosque da Trilha da Natureza, onde as crianças poderão observar diversos registros que indicam a presença de animais no ambiente visitado. No final da atividade, serão confeccionadas pegadas em gesso a partir de moldes produzidos em impressora 3D. São disponibilizadas 20 vagas e as inscrições devem ser feitas através do formulário https://encurtador.com.br/hmpsD.
Para o público de todas as idades serão ofertadas visitas abertas à Trilha da Natureza, na área de Cerrado do Campus São Carlos, terças à tarde (dias 11, 18 e 25 de julho), das 14 às 16h30, e sextas pela manhã (dias 21 e 28 de julho), das 8h30 às 11 horas. As visitas têm o objetivo de aproximar a comunidade da UFSCar e o público externo dessa área natural remanescente e protegida no Campus da UFSCar, promovendo, assim, uma sensibilização para a importância da conservação do Cerrado de forma específica e para o debate ambiental de forma mais ampla. Serão disponibilizadas 25 vagas por visita. Dentre essas, duas vagas são destinadas a pessoas com mobilidade reduzida que poderão solicitar o uso das scooters elétricas disponíveis para a atividade. As inscrições devem ser feitas através do formulário https://encurtador.com.br/CHUX2
O ponto de encontro para todas as atividades será o Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DaAEA), localizado na área Norte do Campus São Carlos. Todas as atividades são gratuitas. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail trilhadanatureza@ufscar.br ou pelo Instagram @trilhadanaturezaufscar.

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