Projeto de Pesquisa AtlantECO envolve 13 países e tem financiamento da União Europeia
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LMPB) do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é uma das 36 organizações de 13 países diferentes que participam do projeto internacional AtlantECO (www.atlanteco.eu), que irá estudar os efeitos de mudanças climáticas no microbioma do Oceano Atlântico. O projeto de pesquisa tem financiamento da União Europeia (programa H2020) para explorar o Oceano Atlântico de polo a polo.
O projeto irá mapear conhecimentos novos e existentes sobre os organismos microscópicos que habitam os rios, as águas costeiras, o oceano aberto, os sedimentos marinhos e a atmosfera, bem como aqueles encontrados no lixo plástico. Esses "microbiomas" sustentam a vida na Terra e fornecem serviços ecossistêmicos à sociedade. Inspirado por pesquisas médicas que combinam abordagens genéticas, de imagem e ambientais de próxima geração, o AtlantECO desenvolverá ferramentas de diagnóstico e métricas para avaliar e prever mudanças na saúde do Oceano Atlântico. Inicialmente, o projeto tem vigência de 2020 a 2024 mas, devido à pandemia, contará com um ano adicional, até 2025.
"O LMPB da UFSCar fará a coordenação das campanhas oceanográficas realizadas no Brasil, o sequenciamento de DNA e manutenção de banco de amostras do Atlântico Sul, e levantamento de dados já existentes para compilar a maior base de dados do Atlântico, assim como participar no tratamento bioinformático de todos esses dados", explica o professor do DHb e coordenador do Laboratório, Hugo Miguel Preto de Morais Sarmento.
Este enorme esforço de pesquisa foi implementado através da Declaração de Belém, assinada em julho de 2017 pela União Europeia, Brasil e África do Sul, com o objetivo de preencher lacunas de conhecimento entre as regiões amplamente estudadas do Atlântico Norte e as ainda pouco estudadas do Atlântico Sul. Cinco estudos de caso desenvolvidos em conjunto com as partes interessadas locais em torno da bacia do Atlântico demonstrarão o valor dos resultados do AtlantECO para a economia azul e a sociedade, abordando, por exemplo, a detecção precoce de ameaças prejudiciais em locais de aquicultura, o impacto da mineração na costa de Microbiomas da África Austral e a saúde dos ecossistemas costeiros, os impactos das mudanças climáticas nas cadeias de valor da pesca e a resposta dos microbiomas à perfuração offshore e extração de combustível fóssil na costa do Brasil.
O trabalho de campo do AtlantECO será realizado a bordo de vários navios oceanográficos nacionais e veleiros projetados para expedições científicas. As escalas serão organizadas com as comunidades locais e partes interessadas em torno da bacia do Atlântico, envolvendo-se em campanhas de divulgação, ciência cidadã e conscientização, entregando um programa de capacitação em larga escala para profissionais e estudantes.
O projeto determinará como as regiões marinhas e seus ecossistemas estão conectados ao longo e através do Oceano Atlântico, desenvolvendo modelos que levam em consideração processos dinâmicos, como grandes plumas de rios e circulação oceânica. Juntamente com cenários climáticos futuros, esses modelos ajudarão a prever a migração de espécies, a capacidade do oceano de capturar e armazenar dióxido de carbono atmosférico, o transporte de poluentes e riscos como plásticos e nutrientes e o equilíbrio entre a saúde do ecossistema e as atividades humanas.
Para saber mais sobre o AtlantECO, acesse www.atlanteco.eu. Informações sobre o Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LMPB) estão disponíveis em www.lmpb.ufscar.br.
SÃO PAULO/SP - Para evitar aglomeração nos locais de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) anuncia uma série de medidas preventivas contra a covid-19.
Estudantes do grupo de risco ficarão em uma sala específica e haverá ampliação dos pontos de aplicação do exame.
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De acordo com o Inep, a ocupação deve ser de, aproximadamente, 50% da capacidade original das salas onde os participantes realizarão o exame. Para este ano estão previstas 205 mil salas em 14 mil pontos de aplicação um aumento se comparado com a edição anterior. Em 2019, o Enem foi aplicado em 145 mil salas de aplicação, em cerca de 10 mil locais de prova.
Candidatos infectados por covid-19 terão nova chance de fazer Enem
As provas do Enem 2020 estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital). Além da redução do número de pessoas por ambiente de aplicação, uma sala especial, com ocupação de até 12 pessoas, será destinada aos participantes que, segundo o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), são mais vulneráveis à covid.
Fazem parte desse grupo gestantes, lactantes, idosos e pessoas com condições médicas preexistentes, como cardiopatias, doenças pulmonares crônicas, diabetes, obesidade mórbida, hipertensão, doenças imunossupressoras e câncer.
O Inep informa que esses perfis já foram identificados na base de inscritos e, assim, alocados nas salas especiais. Não há necessidade de realizar uma nova solicitação.
Doenças infectocontagiosas
Pessoas com doenças infectocontagiosas nos dias de realização das provas, também poderão participar da reaplicação do Enem. Nesses casos, a condição deverá ser comunicada, por meio da Página do Participante, antes da aplicação do exame.
São doenças infectocontagiosas para fins de solicitação de reaplicação do Enem 2020 impresso: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19.
Medidas de segurança
Entre as medidas sanitárias implementadas para o Enem 2020 estão a disponibilização de álcool em gel aos participantes e a obrigatoriedade do uso de máscara durante a prova.
O participante poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações, respeitando a distância recomendada.
Profissionais que irão trabalhar nos dias de prova, entre aplicadores, fiscais e demais colaboradores, também estão sendo capacitados por meio de cursos a distância, para se adequarem às medidas de segurança sanitária.
Até agora foram lançados seis episódios disponíveis para o público
SÃO CARLOS/SP - O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira" do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem lançado, quinzenalmente, uma série de podscasts voltados ao universo caipira. O projeto, que em 2019 foi realizado no formato de curso, agora está disponível quinzenalmente nas redes sociais e em plataforma de música digital. Os episódios tratam de assuntos relacionados à música caipira e à viola, culinária, literatura, crendices e religiosidade, entre outros.
Já estão no ar seis episódios - "Puxando a prosa!", "Viola proseada", "Prosa enviolada", "Caipira sertanejo", "Numa perna só!" e "Já cumpri minha promessa" -, que podem ser acessados nas páginas do projeto no Instagram (instagram.com/bamoprosea), Facebook (facebook.com/bamo.prosea.7) e no Spotify (https://spoti.fi/33Adold). Os links das plataformas também estão disponíveis no site https://anchor.fm/proseano.
A equipe é formada pela geógrafa Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar; pelo historiador Elton Bruno Ferreira, professor da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSul); pelo geógrafo e professor Henrique Pazetti; pelo mestre em Geografia Paulo Lopes, técnico de laboratório do DGTH-So; e por Mayre Carriel, graduanda em Geografia do Campus Sorocaba da Universidade.
"Deixamos aqui o convite, não só para nos ouvir como também para participar enviando suas histórias caipiras em nossas redes sociais", convida a equipe. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Pesquisa convida voluntários, a partir de 20 anos e de todo o Brasil, para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando voluntários para avaliar se as pessoas usam a tecnologia na intenção de atingir hábitos saudáveis diante do distanciamento social, necessário em virtude da pandemia de Covid-19. O estudo "Uso de tecnologias para atingir hábitos saudáveis durante a pandemia da Covid-19" é realizado por Letícia Fernanda Belo, graduanda em Gerontologia da UFSCar, sob coordenação das professoras Grace Angélica de Oliveira Gomes e Paula Costa Castro, ambas do DGero.
O objetivo é investigar se as pessoas estão recorrendo à tecnologia para melhorar seus hábitos relacionados a atividade física, alimentação, controle de estresse, interação e diminuição do consumo de bebidas alcoólicas e do tabaco. Em caso afirmativo, a ideia é levantar também quais tecnologias estão sendo utilizadas.
De acordo com as pesquisadoras, o isolamento social pode interferir na saúde das pessoas e a importância deste projeto está na análise do impacto do distanciamento no estilo de vida da população com mais de 20 anos. Além disso, a pesquisa permitirá o conhecimento sobre o uso de tecnologia durante a pandemia, inclusive para atingir hábitos saudáveis, o que mostrará o quão recorrente é o uso de ferramentas digitais no dia a dia.
A expectativa é que os resultados possam auxiliar na elaboração de políticas públicas voltadas à manutenção do estilo de vida e envelhecimento saudáveis, além da possibilidade da inserção de ferramentas e-health em prol da saúde da população, visando promoção de bem estar e prevenção de agravos. "Nossa expectativa é atingir indivíduos residentes de outros estados do Brasil, bem como indivíduos de diversas idades em uma amostra diversificada que permita a análise, comparação e desfechos de dados para o nosso grande número de variáveis", declaram as pesquisadoras.
Para realizar o estudo estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, a partir de 20 anos, de qualquer região do Brasil. Os participantes devem apenas responder este questionário online (encurtador.com.br/yHIKL), que tem duração média de 10 minutos, e que ficará disponível até o dia 30 de novembro. Mais informações sobre a pesquisa podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Produção de divulgação científica do CDMF busca oferecer visão mais abrangente das pesquisas realizadas
SÃO CARLOS/SP - O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), acaba de lançar nova série de vídeos de divulgação científica, intitulada "Estado da Arte". A produção tem o objetivo de apresentar o estágio atual de conhecimento sobre os temas nos quais atuam os pesquisadores do Centro.
Na estreia, Jussara Soares da Silva, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar e integrante do CDMF, fala dos avanços obtidos em suas pesquisas com compósitos de hidroxiapatita com vanadato de prata, materiais que apresentam propriedades bactericidas e luminescentes.
Já são três os episódios veiculados. No segundo, Marcelo de Assis, também doutorando no PPGQ, fala de pesquisas com parceiros em outros países sobre modificações das propriedades de semicondutores pela irradiação com laser de femtosegundo. No vídeo divulgado mais recentemente, Amanda Fernandes Gouveia, pesquisadora de pós-doutorado atualmente na Universitat Jaume I, na Espanha, fala do controle de morfologia dos materiais e das relações entre morfologia e propriedades em semicondutores.
Todos os vídeos podem ser conferidos no canal do CDMF no YouTube (https://www.youtube.com/
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A série "Estado da Arte" vem integrar um conjunto abrangente de outros materiais destinados à difusão do conhecimento junto a diferentes públicos, desenvolvidos pelo CDMF em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento (LAbI) da UFSCar. As produções podem ser conferidas nos sites do CDMF (http://cdmf.org.br/) e do LAbI (www.labi.ufscar.br).
Quarta edição do projeto acontece em novembro no Loteamento Habitacional São Carlos I
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), em parceria com o Rotary Club de São Carlos - Pinhal (RCSCP) e RPS Engenharia, está realizando mais um projeto de plantio para arborização de espaços públicos em São Carlos. Nesta edição, serão plantadas 100 mudas de espécies nativas, incluindo frutíferas, no Loteamento Habitacional São Carlos I, próximo ao Campus II da Universidade de São Paulo (USP).
O local foi indicado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos, que também é parceira no projeto. Esta edição ganhou a participação especial da construtora RPS Engenharia, que irá executar benfeitorias no local, entre elas, o calçamento de um caminho de terra já utilizado pela população, facilitando a circulação nos dias de chuva.
A iniciativa é vinculada ao projeto de extensão "Valorização de espaços verdes públicos urbanos: integração universidade e sociedade", coordenado pelas professoras Andréa Lúcia Teixeira de Souza e Renata Bovo Peres, ambas do DCAm, com a participação dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da Universidade, Gustavo Galetti e Pedro Henrique Godoy Fernandes. Na ação, a UFSCar é responsável pela elaboração do projeto técnico, seleção das espécies a serem plantadas, crescimento das mudas e, também, divulgação. Já o Rotary Club é responsável pela aquisição das mudas, solicitação e obtenção da autorização junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, captação de recursos, contratação da mão-de-obra para execução do projeto - incluindo adubação do solo, coroamento das mudas para evitar competição com gramíneas, combate a formigas, plantio e manutenção da área pós-plantio.
Esta é a quarta edição do projeto de arborização das áreas verdes públicas de São Carlos. A primeira foi realizada em 2017, com a ação "Praça das Mães e das Mulheres" (na Praça João Paulo II - em frente à pista de skate do bairro Santa Felícia); em 2018, foi realizado plantio com o projeto "Praça dos Pais e dos Filhos" (próxima ao Shopping Iguatemi). A terceira edição ocorreu em 2019, com a inauguração da "Praça dos Advogados", no Jardim Araucária, em parceria com a Associação dos Moradores do bairro (Amja) e a Subseção de São Carlos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ao todo, as quatro edições somam 450 árvores plantadas, com manutenção posterior.
Captação de recursos
Até agora, para esta edição, os parceiros conseguiram captar recursos para o plantio e melhorias de estrutura no local, mas estão buscando outros patrocinadores - que terão suas marcas associadas ao projeto - para ajudar nos custos de manutenção do plantio pelo período de dois anos. Pessoas e empresas interessadas em participar podem entrar em contato com o rotariano Celso Rizzo, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 99101-2384.
O plantio acontece no dia 24 de novembro, e contará com a presença do Governador do Distrito 4540 do Rotary Internacional, José Francisco Rodrigues Filho, por ocasião de sua visita ao RCSC - Pinhal. A data também segue a indicação técnica da UFSCar, por ser no período de chuvas, favorecendo o desenvolvimento das mudas. A inauguração, no entanto, ainda será marcada pelos parceiros, e deverá contar com food trucks e apresentação musical, em evento aberto ao público.
IBITINGA/SP - A partir desta segunda-feira (23), a Prefeitura Municipal, através Secretaria de Educação, abre o período de inscrições para vagas em creches para o ano de 2021.
O público alvo são crianças de idade entre 06 meses a 03 anos. Sendo que, no ato da inscrição, a criança deve ter idade inicial igual ou superior a 6 meses.
Para se inscrever, são necessários os seguintes documentos:
As inscrições serão realizadas na sede da Secretaria Municipal de Educação, localizada na Rua Jozé Zapata, 125 – Jardim Centenário. O horário de atendimento será das 8h às 13h.
A divulgação da classificação e lista de espera será realizada no dia 12 de janeiro de 2021.
*Por: PMETI
A partir desta segunda-feira (23), Prefeitura passa a fornecer merenda em quatro escolas da cidade para os alunos da rede municipal. Aulas presenciais continuam suspensas
IBATÉ/SP - Apesar da continuidade da suspensão das aulas presenciais na Rede Municipal de Ensino de Ibaté, devido à pandemia do novo Coronavírus, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, começa nesta segunda-feira (23) o fornecimento de merenda escolar para todos os alunos da rede.
Com o objetivo de garantir alimentação para as crianças que necessitam da merenda diária, em meses anteriores a Prefeitura de Ibaté já fez a distribuição de kits merenda, com produtos da cesta básica e de hortifruti, e a agora passa a oferecer o alimento pronto para os alunos.
Integrando o conjunto de medidas que a Prefeitura de Ibaté está adotando, no sentido de evitar a transmissão do novo coronavírus, as refeições serão servidas em faixas de horário espaçadas, com metade da capacidade de cada refeitório, seguindo todos os protocolos sanitários exigidos. Após a saída de cada grupo de crianças, será feita a higienização do local e para acesso ao refeitório os alunos devem usar máscara.
O trabalho tem o acompanhamento do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e deve beneficiar mais de quatro mil crianças da creche até o quinto ano do Ensino Fundamental de Ibaté.
A merenda estará disponível de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h, em quatro unidades escolares de Ibaté, estrategicamente localizadas para atender toda a cidade. São elas:
ESCOLA MUNICIPAL BRASILINA TEIXEIRA IANONI - Rua Boa Esperança do Sul, 300 – Jardim Cruzado
(atenderá alunos das escolas: Brasilina Teixeira Ianoni, Júlio Benedicto Mendes, Profª. Alice Rossito Cervoni, Augusta Donatoni Valério e Edith Ap. Benini da Silva).
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA LUIZA BATISTELA DANIELI - Rua Paulino Mendonça, 240 – Comendador Nello Morganti
(atenderá alunos das escolas: Profª. Maria Luiza Batistela Danieli, Profª Solange Ap. Rodrigues e Ermínia Morganti).
ESCOLA MUNICIPAL PROFª NEUSA MILORI FREDDI - Av. Cons. Moreira de Barros, 639 - Centro
(atenderá alunos das escolas: Profª. Neusa Milori Freddi, Jovina de Paula Pessente e Bruna Espósito).
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA VERA HELENA TRINTA PULCINELLI - Rua Oreste Del Ponte, 462- Jardim Icaraí
(atenderá alunos das escolas: Profª. Vera Helena Trinta Pulcinelli, Antonio Deval e Ruth Zavaglia Gomes).
Iniciativa da UFSCar abre espaço para a expressão infanto-juvenil a partir de suas vivências durante a pandemia
SÃO CARLOS/SP - O Festival Cultural Virtual SemeAR-TE, organizado pelo InformaSUS da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo apresentar diferentes vivências cotidianas de crianças e adolescentes durante a pandemia de Covid-19, valorizando a multiplicidade de formas de expressão artístico-cultural, a partir da voz infanto-juvenil e da sensibilidade e percepção dos seus cuidadores. Nesse sentido, a iniciativa recebe obras como desenhos, pinturas, apresentações de dança e de música e outros tipos de expressão artística para exposição virtual. O Festival acontece até o dia 28 de novembro, a inscrição das peças é gratuita e as obras já inscritas estão expostas na galeria virtual do projeto (https://bit.ly/
A ideia do SemAR-TE é dar cor, voz e forma aos sentimentos, ações e pensamentos de crianças e adolescentes a partir da arte. O Festival está dividido em três eixos: Agir, para crianças entre 0 e 6 anos; Pensar, para o público entre 7 e 12 anos incompletos; e Sentir, para adolescentes entre 12 anos completos e 17 anos.
As obras devem ser inscritas conforme as orientações do edital, disponível no site do InformaSUS (www.informasus.
Pesquisa também alerta para a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz da doença
SÃO CARLOS/SP - Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) revelou que o Brasil tem o dobro da prevalência de diabetes (diagnosticado e não diagnosticado) em pessoas acima dos 50 anos em comparação com a Inglaterra. A pesquisa utilizou uma amostra representativa de ingleses e brasileiros entre os anos de 2012 e 2015. O trabalho é fruto de um projeto de iniciação científica conduzido pela gerontóloga Eilane Souza Marques dos Santos e pela fisioterapeuta Roberta de Oliveira Máximo, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, e contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp - Processo 2017/22820-0).
O diabetes está relacionado a um conjunto de complicações que comprometem a saúde e habilidades de autocuidado, principalmente em pessoas com mais de 50 anos. No entanto, duas outras condições também têm chamado a atenção da comunidade científica devido à sua relação com resultados adversos nessa população: o pré-diabetes (condição que antecede o diabetes) e o diabetes não diagnosticado (situação em que a pessoa tem o diabetes, mas desconhece). "Já se sabe que o pré-diabetes é um estado de alto risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus e o diabetes não diagnosticado aumenta o risco de complicações devido ao descontrole dos níveis de glicose no sangue; assim é fundamental a implementação de políticas de saúde e realização de triagens para minimizar ou evitar os danos causados por essas condições", destaca Alexandre.
Baseada nessas evidências, a pesquisa comparou a prevalência e os fatores associados ao pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado em amostra representativa de ingleses e brasileiros com 50 anos ou mais. Utilizando dados de estudos harmonizados sobre o envelhecimento, o projeto contou com 5.301 participantes do English Longitudinal Study of Ageing (Elsa) em 2012 e 1.595 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (Elsi) em 2015.
Para o projeto, os indivíduos foram questionados sobre o conhecimento do diagnóstico médico de diabetes (sim ou não) e realizaram exames de sangue para confirmar o nível de hemoglobina glicada (HbA1c), sendo classificados em quatro grupos: não diabéticos - aqueles que apresentaram níveis normais de hemoglobina glicada (<5.7%) e não relataram diabetes; pré-diabéticos - aqueles que apresentaram níveis limítrofes de hemoglobina glicada (≥5.7% e <6.5%) e não relataram diabetes; diabéticos não diagnosticados - aqueles que apresentaram níveis alterados hemoglobina glicada (≥6.5%) e que não relataram diabetes; e diabéticos diagnosticados - aqueles que relataram diabetes, independente dos valores de hemoglobina glicada.
Os resultados apontaram que o Brasil e a Inglaterra apresentam diferenças nas prevalências e fatores associados a três condições de saúde, sendo que a Inglaterra possui maior prevalência de pessoas na condição limítrofe (pré-diabéticos) enquanto o Brasil possui maior prevalência de pessoas doentes, sejam eles diabéticos diagnosticados ou não diagnosticados. Em números, a prevalência de pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado foi de respectivamente 48,6%, 3% e 9,6% na Inglaterra e 33%, 6% e 20% no Brasil.
Em relação aos fatores associados, os resultados indicaram que elementos-chave para o surgimento de doenças crônicas incluindo a obesidade abdominal, hipertrigliceridemia, tabagismo e sedentarismo foram comuns em ambos os países, embora a amostra inglesa tivesse mais condições adversas de saúde relacionadas aos três estados de diabetes, como por exemplo acidente vascular cerebral (AVC), doença cardiovascular, níveis baixos de HDL e hipertensão. "Contudo, o fato do Brasil concentrar o maior número de pessoas com diabetes, diagnosticado ou não, pode ser devido a mudanças de hábitos de vida e ao elevado consumo de alimentos com baixa qualidade nutricional e de alto valor energético, uma vez que o diabetes teve forte associação com o sedentarismo e com a obesidade", acrescenta o docente.
Aliado a isso, existe o desafio da Atenção Primária à Saúde em lidar com a dupla carga de doenças (em que doenças infectocontagiosas coexistem com doenças crônicas não transmissíveis), exercendo efeitos negativos no estabelecimento de medidas preventivas voltadas ao diabetes tipo 2, com uma triagem menos oportuna do público mais velho e dificuldades no diagnóstico precoce e tratamento eficaz.
De acordo com o orientador, a pesquisa oferece uma oportunidade valiosa para comparações entre os países e gera discussões importantes para aprimorar as estratégias voltadas à melhoria dos serviços de saúde. "Os resultados são particularmente relevantes, dado que o diabetes é uma doença crônica que pode desencadear outros problemas, sendo essencial para os gestores dos serviços de saúde, bem como para os usuários desse serviços, ou seja, para a comunidade como um todo, o reconhecimento dos fatores que podem levar ao aparecimento do pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado", conclui ele.
A realização do estudo foi aprovada pelo London Multicentre Research Ethics Committee (MREC/01/2/91) e pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (certificado: 886-754). Recentemente, a pesquisa foi publicada na Public Health Nutrition (https://bit.ly/3pccS70)
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