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SÃO PAULO/SP - Os danos do fechamento das escolas na pandemia seguem devastadores mesmo depois de um ano da retomada parcial das aulas presenciais. Estudantes das escolas estaduais de São Paulo, ao final de 2021, haviam aprendido menos da metade (45%) do que era esperado para os últimos dois anos caso as aulas não tivessem sido interrompidas, e 31% corriam alto risco de evasão escolar.

A conclusão é de uma pesquisa feita pela Universidade de Zurique com base em dados fornecidos pela Secretaria da Educação paulista.

O estudo englobou alunos do ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano) e do ensino médio, a partir dos boletins escolares e de provas específicas de português e de matemática. O objetivo foi mapear as consequências, em médio prazo, do fechamento escolar tanto para o aprendizado quanto para o risco da evasão.

A pesquisa também analisou se houve recuperação com a retomada presencial e em que dimensão ela se deu.

Dos resultados, o "copo meio cheio" é que houve, sim, recuperação do aprendizado em 2021, diz Guilherme Lichand, professor da cátedra Unicef de economia do desenvolvimento e bem-estar infantil da Universidade de Zurique, responsável pelo estudo em coautoria com Carlos Alberto Doria.

Já o "copo meio vazio" é que a recuperação se mostrou lenta: na média, foi de 24% dentre os pesquisados, sendo aproximadamente de 28% para o fundamental 2 e de 21% para o ensino médio.

"Muito se fala hoje da geração perdida da pandemia. Nossa intenção foi medir a dimensão das perdas e da recuperação. A boa notícia é que houve um progresso desde a retomada em 2021, e a má notícia é que essa evolução tem sido lenta", diz Lichand, que é doutor em economia política e governo pela Universidade Harvard.

No final de 2021, com as aulas presenciais retomadas parcialmente, as perdas acumuladas de aprendizado somavam 55%, ante 72,5% de 2020, quando as escolas permaneceram fechadas durante quase todo o ano. Isso significa, então, que em 2021 os alunos aprenderam 45% do esperado para o período caso as aulas nunca tivessem sido interrompidas, enquanto em 2020 haviam aprendido apenas 27,5%.

Os resultados de matemática são ainda piores do que os de português. Ao final de 2021, as perdas acumuladas nessa disciplina ainda eram de 67%, uma melhora mais discreta em relação aos 81% acumulados no fim de 2020.

Em língua portuguesa, a recuperação foi mais acentuada: as perdas estavam acumuladas em 35% no final de 2021, quase metade dos 67% do final de 2020. Para Lichand, uma hipótese para isso é a de que em matemática pode ser mais difícil avançar quando há lacunas de aprendizado do que no ensino da língua portuguesa. "Mas é preciso lembrar que estamos falando do fundamental 2 e do ensino médio. Isso pode ser diferente nos anos iniciais, quando o aluno está em processo de alfabetização", pondera.

As perdas mensuradas pela pesquisa não representam um retrocesso, mas a diferença entre o aprendizado esperado para o período, em uma situação normal, e aquilo que de fato os estudantes aprenderam.

Os dados consideram os resultados de provas diagnósticas (que medem se a aprendizagem está ou não avançando), aplicadas na rede paulista pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Como essas provas não são obrigatórias e foram feitas de forma online na pandemia, a participação foi de pouco mais de 30% dos estudantes, presumidamente aqueles mais participativos e de melhor desempenho fora da pandemia, quando aplicadas presencialmente, a participação era de 80%.

Segundo Lichand, houve a utilização de técnicas estatísticas para que, ainda que pequena, essa amostra fosse representativa de todos os estudantes da rede.

A rede paulista foi a primeira a retomar as aulas presenciais no Brasil, embora tenha permanecido com as escolas fechadas por quase todo o ano de 2020 e com revezamento de alunos até novembro de 2021. As perdas acumuladas devem ser, portanto, ainda mais catastróficas em regiões do país nas quais as escolas ficaram fechadas por mais tempo, em alguns casos por quase dois anos.

Um dado da nova pesquisa reforça o quanto as aulas presenciais fizeram diferença, mesmo quando retomadas tardiamente. No final de 2020, alunos do ensino médio de municípios que reabriram as escolas no último bimestre tiveram perda acumulada de 66%, enquanto os de cidades em que o ensino permaneceu online sofreram estrago maior: 72,5%.

A explosão da desigualdade na educação também fica evidente na pesquisa da Universidade de Zurique. No final de 2020, alunos de escolas de bairros mais pobres haviam perdido 89% do aprendizado esperado, enquanto os de regiões com melhor renda, 67%. No fim de 2021, a perda acumulada dos mais pobres era de 69%, enquanto a dos de melhor renda, de 44%.

Alunos brancos e amarelos haviam perdido 66% da aprendizagem esperada no fim de 2020 já os pretos, pardos e indígenas, 79%. No fim de 2021, a perda acumulada de brancos e amarelos era de 46%, enquanto a de pretos, pardos e indígenas, de 63%.

 

EVASÃO TRIPLICA PÓS-PANDEMIA

O risco de evasão escolar, que explodiu em 2020 com o fechamento das escolas, chegando a 35% dos alunos, caiu muito pouco em 2021, para 31%, segundo a pesquisa. Em outras palavras, seguimos com cerca de um terço dos estudantes com uma alta probabilidade de abandonar a escola. Antes da pandemia, a evasão média era de cerca de 10%, "um número que passamos a considerar normal, mas que já era absurdo", diz Lichand.

A análise da pesquisa sobre o risco de evasão escolar é de extrema importância especialmente porque a rematrícula da maior parte das redes públicas de ensino foi automática em 2021 e em 2022, o que significa que os dados do Censo Escolar não demonstram o número de alunos que estão de fato frequentando as aulas.

Para determinar o risco de evasão, os pesquisadores calcularam o número de alunos que estavam sem notas de português e de matemática nos boletins. A fórmula considerou o histórico da proporção entre estudantes com boletins sem notas nessas disciplinas e a evasão de anos anteriores.

Esse estudo é o terceiro de uma série conduzida pelos pesquisadores brasileiros na Universidade de Zurique, com base em dados oficiais de São Paulo, e que se tornou referência na análise das consequências do fechamento das escolas no Brasil. A primeira, de 2020, demonstrou que não houve aumento na contaminação por Covid-19 nos 131 municípios que optaram pela retomada das aulas presenciais entre outubro e dezembro daquele ano. No segundo estudo, feito em 2021, foram mensuradas as perdas de aprendizado, bem como o aumento do risco de evasão causados pelo fechamento das escolas em 2020.

A pesquisa agora divulgada considera os boletins de 656 mil alunos e as notas de provas de matemática e de língua portuguesa de 366 mil estudantes, do fundamental 2 e do ensino médio, amostras essas definidas, segundo Lichand, a partir de técnicas estatísticas para que fossem representativas de toda a rede.

 

 

LAURA MATTOS / FOLHA de S.PAULO

Parceria com a Fundação Zoológico de São Paulo é um dos diferenciais do Programa

 

SÃO CARLOS/SP - Imagine um curso de mestrado profissional em que parte das disciplinas é realizada diretamente no espaço de um zoológico modelo. Esse é um dos diferenciais do Programa de Pós-Graduação em Conservação da Fauna (PPGCFau) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que está completando 10 anos. Para celebrar a data, o Programa realiza, nos dias 29 e 30 de setembro, em ambiente virtual, o X Workshop do PPGCFau. 
O Programa foi aprovado pelo Conselho Universitário (ConsUni) da UFSCar no dia 14 de dezembro de 2012. A primeira turma iniciou as aulas no dia 1º de abril de 2013. Para o professor Vlamir José Rocha, atual Vice-Coordenador do PPGCFau, um dos pontos de forte atração do Programa é a parceria com a Fundação Zoológico de São Paulo (FZSP), na qual parte das disciplinas é realizada diretamente nas instalações do zoológico em modo de imersão com muitas práticas. Além disso, ao longo de todo esse tempo, o Programa concedeu bolsas aos alunos sem vinculo empregatício. "Outro ponto é o fato de ser mestrado profissional, ou seja, mais direto para a atuação dos egressos que saem para o mercado de trabalho, gratuito, numa Universidade de renome, que tem no título a Conservação da Fauna", complementa o professor.  
O PPGCFau já coleciona 80 dissertações defendidas. "Vários alunos conseguiram empregos no País e no exterior após passarem pelo Programa e outros que já estavam no mercado de trabalho conseguiram ascensão em suas carreiras por ocasião do mestrado", avalia o professor. Ele relata que muitos egressos estão atuando em cargos de execução/administração em zoológicos, empresas prestadoras de serviços ambientais, ONGs ambientais, analistas no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); parte dos egressos atua, ainda, em cargos de gestão de unidades de conservação do estado de São Paulo e alguns seguem carreira acadêmica atuando nas universidades.
"Nosso Programa tem a procura principalmente por alunos de Biologia e Veterinária, mas é aberto para alunos com outras formações que queiram desenvolver seus trabalhos na temática Conservação da Fauna, como, por exemplo, formados em Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Direito", conta o Vice-Coordenador. 
Em média, o PPGCFau oferece de 10 a 14 vagas por ano, divididas em duas entradas: uma de ampla concorrência voltada normalmente a recém-formados e outra exclusiva para quem já está no mercado de trabalho e quer aprofundar seus conhecimentos na temática de Conservação da Fauna. Atualmente o Programa conta com 16 docentes permanentes e cinco docentes colaboradores.
Para Vlamir Rocha, os workshops anuais também fortalecem o Programa. "Neles, reunimos todos os alunos e orientadores em um encontro para apresentações de seus trabalhos e possíveis ajustes, uma vez que todos os projetos passam por uma banca de especialistas que avaliam os trabalhos apresentados", ressalta Rocha. O evento é restrito a alunos e professores do Programa.
Para saber mais sobre as atividades do PPGCFau, acesse o site do Programa: www.ppgcfau.ufscar.br.
Metodologia participativa inédita busca formar grupo atuante nas políticas ambientais da cidade

 

SÃO CARLOS/SP - Como fazer a população atuar diretamente nos rumos da política ambiental de sua cidade? Pensando em um método inédito para São Carlos que leve a uma efetiva participação popular, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando moradores da cidade para integrarem o Fórum de Cidadãos Participantes. 
O Fórum consiste em um grupo de até 200 pessoas, residentes na cidade de São Carlos (SP), que serão "convidadas a dialogarem sobre suas percepções ambientais, seus enfrentamentos quanto às demandas relacionadas aos assuntos públicos ambientais da cidade, nas quais se veem como agentes que podem contribuir para a formulação do planejamento de políticas públicas ambientais e solução dos problemas ambientais municipais em diversos cenários", explica o professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar, Celso Maran de Oliveira. Ele coordena o Centro de Estudos em Democracia Ambiental (CEDA), grupo de pesquisa e atividade de extensão da Universidade que está à frente da iniciativa. "Na ocasião, mediante suas percepções e necessidades, esse público será convidado a participar de cursos que tratam dos temas relevantes para que tenham mecanismos de ações intervenientes junto aos gestores públicos", complementa o professor.
Para integrar o Fórum de Cidadãos Participantes, basta preencher gratuitamente o formulário eletrônico, disponível em https://bit.ly/3dMPfRj. Podem participar todas as pessoas residentes no município de São Carlos que sejam maiores de idade.
A capacitação dos integrantes do Fórum, que também conta com a parceria da Promotoria de Justiça de São Carlos, será por meio de cursos gratuitos com o objetivo de informar ao público sobre seus direitos de como ser um agente participante de ações ambientais intervenientes, com base nos fundamentos da Democracia Ambiental, que inclui o acesso à Justiça Ambiental, à Informação Ambiental e à Democracia Participativa.
"Normalmente as políticas públicas carecem de participação popular e, por isso, torna-se necessário construir uma metodologia participativa para políticas públicas ambientais que eleve o nível da participação, possibilitando, assim, que os cidadãos não sejam simplesmente informados ou consultados, mas que possam contribuir com a tomada de decisão, passando os cidadãos de meros consultados nos assuntos públicos para tomadores de decisão", analisa o professor que coordena a ação. Ele espera que o Fórum "proporcione aos integrantes a experiência de se sentirem pertencentes a uma comunidade democrática, sensível às suas necessidades quanto aos aspectos ambientais e que se interessem em se capacitarem com o curso". Dessa forma, os integrantes do Fórum poderão "atuar de forma ativa e qualitativa em espaços de participação pública, como nas audiências públicas ambientais convocadas pelo poder público; nas consultas, reuniões, conselhos, dentre outros, além de se apropriarem dos conceitos em metodologias participativas junto ao Ministério Público ambiental e externalizarem na melhoria da qualidade ambiental de seus espaços".
Para conhecer o grupo de pesquisa CEDA/UFSCar, acesse o site www.ceda.ufscar.br. Dúvidas sobre o Fórum podem ser enviadas para o e-mail do professor Celso Maran de Oliveira (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

IBATÉ/SP - Aproximadamente 25 alunos do curso de Capoeira do Centro de Formação Artística, "Anna Ponciano Marques, participaram na última quinta feira (25), de um  encontro regional, no Sesc Araraquara denominado “Tudo no Mundo é Passar”.

O objetivo do encontro foi realizar integração entre grupos de toda a região, em uma grandiosa festa cultural, onde os participantes trocaram experiências e compartilharam vivencias em uma roda de discussão e difusão, desta que já é arte que foi reconhecida em novembro de 2014 como patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco.

Durante a aula aberta, os alunos participaram da atividade “Tempo Brincante” com a Escola Manifesto Capoeira.

O evento contou com a presença de renomados mestres brasileiros como Mestre Nenel de Salvador –BA; mestre Mago do Recife – PE, e Mestre Jaime da Ilha de Itaparica – BA.

Para o dirigente cultural Joziel Gama, proporcionar essas experiências aos alunos só enriquece a difusão cultural e os estimula a continuarem na prática desta atividade que alia arte marcial, dança, música e cultura de maneira geral. “Com total  o apoio da Prefeitura, conseguimos sempre proporcionar essas viagens, oferecendo essas oportunidades aos nossos alunos, e isso valoriza ainda mais o trabalho dos professores e a integração entre as crianças de outros grupos”, contou. 

As aulas de Capoeira  acontecem no Centro Cultural e na Pirâmide da Mata do Alemão. “Para as aulas diurnas, os interessados devem se inscrever no próprio Centro Cultural, localizado na rua Itirapina, ao lado da Unidade Básica da Saúde (UBS) Jardim Cruzado, ou comparecer na Pirâmide, toda quinta-feira, a partir das 18h. Lembrando que as aulas são gratuitas”, finalizou Gama.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3343.4676, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Pesquisa propõe o uso dos recentes aparelhos de fotobiomodulação de corpo inteiro

 

SÃO CARLOS/SP - A aplicação da fotobiomodulação (luz terapêutica) em algumas partes do corpo já tem efeitos comprovados pela ciência na melhora da performance dos indivíduos durante a prática de exercícios físicos. Um novo equipamento na área de Fisioterapia usa a luz terapêutica no corpo inteiro e uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) propõe uma avaliação inédita no Brasil, que pretende verificar se esse novo dispositivo melhora o desempenho muscular em homens saudáveis e treinados. O estudo é realizado por Giovanny Viegas dos Santos, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, sob orientação de Cleber Ferraresi, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Giovanny dos Santos, o objetivo do estudo é compreender se a fotobiomodulação de corpo inteiro é capaz de ter efeitos em análises de desempenho, como força muscular, resistência à fadiga e aumento da potência muscular em testes de agilidade. "Queremos entender se a luz de corpo inteiro também é capaz de melhorar essa análise, uma vez que quando ela é aplicada em partes menores do corpo - coxa, braço etc. - já há evidências da melhora do desempenho, aumentando o número de repetições e do tempo de execução em exercícios de força e resistência", explica o pesquisador.
O mestrando aponta que a expectativa da pesquisa é obter melhora da força muscular e resistência à fadiga nos testes máximos que serão realizados, além da melhora metabólica dos participantes. Ele esclarece que os resultados ajudarão os pesquisadores e clínicos, principalmente os fisioterapeutas, a entenderem se o dispositivo de corpo inteiro pode ser efetivo na população treinada e saudável. Ou seja, se um atleta amador ou de alto rendimento pode se beneficiar com essas novas tecnologias da fotobiomodulação. "Os resultados poderão elucidar os momentos corretos de aplicação. Para os pesquisadores, isso será um início de investigação, pois ainda, no País, somos os precursores dessa modalidade (aplicação de luz de corpo inteiro)", complementa o pesquisador sobre o ineditismo dessa pesquisa no Brasil com pessoas que são saudáveis e treinam com regularidade.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados homens saudáveis, com idades entre 18 e 30 anos, que pratiquem treinamento muscular há, no mínimo, seis meses, sendo três vezes por semana. Os participantes farão três visitas, ao longo de duas semanas, à UFSCar para aplicação da fotobiomodulação de corpo inteiro e avaliação do desempenho muscular. Interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail giovannysantos@estudante.ufscar.br ou pelo telefone (14) 98137-1809. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58833222.9.0000.5504).

 

Objetivo é criar tarefa de reconhecimento que considere contexto cultural do Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - A habilidade de reconhecer as emoções das outras pessoas é crucial para o convívio em sociedade. E essa habilidade pode ser modulada pelo contexto cultural e características físicas. Por isso, para validar um banco de faces a fim de avaliar o reconhecimento de emoções no contexto brasileiro, uma pesquisa da área da Psicologia da UFSCar está convidando voluntários. 
"Estudos mostram que indivíduos reconhecem com maior precisão emoções de pessoas que tenham a mesma raça e gênero quando comparados com indivíduos de raça e gênero diferentes, expressando a mesma emoção", afirma Daiene de Morais Fabrício, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSi) da UFSCar, que conduz o trabalho. Além disso, a pesquisadora relata que alguns estudos reportaram que a taxa de acerto ao categorizar emoções de faces jovens é maior quando comparada com faces idosas. "Diante disso, evidencia-se que o desempenho em uma tarefa de REFE (Reconhecimento de Expressões Faciais das Emoções) pode ser modulado tanto pelo perfil do participante quanto pelas características dos estímulos apresentados. Elementos culturais como raça, sexo e faixa etária são aspectos bastante relevantes para o reconhecimento das emoções através da expressão facial. Considerando a heterogeneidade desses elementos no território nacional, é de extrema importância que tarefas que avaliem o REFE levem em consideração esses aspectos", avalia Daiene Fabrício.
O trabalho leva em consideração emoções básicas, conforme os estudos do psicólogo norte-americano Paul Ekman - alegria, tristeza, medo, nojo, raiva e surpresa -, além de faces neutras. Para a doutoranda em Psicologia, a importância e aplicabilidade do estudo está relacionada à criação de uma tarefa para avaliar o reconhecimento de emoções que leve em consideração a variabilidade cultural existente no País. "No Brasil, ainda não há um banco de faces de acordo com a distribuição populacional do País para as variáveis idade, sexo e raça para avaliar a habilidade de reconhecer emoções através da face", complementa.
A pesquisa, intitulada "Desenvolvimento e validação de uma tarefa de reconhecimento de expressões faciais das emoções para o contexto brasileiro", tem orientação do professor do Departamento de Gerontologia (DGero), Marcos Hortes Nisihara Chagas, e coorientação da professora Monalisa Muniz Nascimento, do Departamento de Psicologia (DPsi), com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Participação
Para participar, os voluntários devem ter idade igual ou superior a 18 anos e saber ler e usar o computador. Interessados devem contatar a pesquisadora responsável (Daiene) pelo telefone (16) 99236-8890 (também WhatsApp) para combinar dia e horário em que deverão comparecer ao Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 30253420.0.0000.5504).

IBATÉ/SP - Durante contexto de pandemia, o Planetário Móvel da Universidade de São Paulo (USP), não foi exibido por questão de segurança, mas na última quinta-feira (25), foi montado na EMEF "Professora Maria Luiza Batistela", durante a “IV Festa da Família”. O tema do filme foi “O Nascimento do Sistema Solar”, que conta a história do surgimento do universo desde o Big Bang, até o surgimento do sol e dos planetas. 

O secretário de Educação e Cultura, Alexandre Moraes Gaspar, comenta que a escola recebeu inúmeros visitantes, contando com alunos, professores e comunidade geral. "Além de enriquecer o estudo teórico dado em sala de aula, a projeção dentro do domo inflável proporcionou aos visitantes a sensação de estarem imersas no espaço sideral", aponta. 

Euclydes Marega Junior, coordenador geral de Difusão de Ciências do CEPOF, explica que os Planetários são ambientes com céu arredondado, em forma de domo, onde são projetadas   imagens que simulam o céu estrelado e inúmeros objetos espetaculares que encontramos em nosso universo, criando experiências educacionais que ensinam astronomia e ciências afins. Os projetores de estrelas que mostram o próprio céu noturno estão entre as ferramentas educacionais mais atraentes e versáteis. "Planetários em todo o mundo inspiram e educam pessoas de todas as idades sobre o nosso entorno - a própria Terra e nosso lugar no Universo - e muitas vezes são um lugar em que os jovens se entusiasmam para seguir uma carreira científica", destaca.

"Em uma época em que a educação científica e tecnológica tem sido considerada como prioridade pelas universidades, o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica da USP exibe o planetário inflável itinerante em escolas diversas e locais públicos em todo Estado de São Paulo há mais de 10 anos", conta Wilma Regina Barrionuevo, Coordenadora de Difusão de Ciências.

O planetário móvel da USP está disponível para todas as escolas públicas. Os interessados devem solicitar a visita por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Iniciativa divulga belezas e importância do bioma

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições, até 20 de setembro, conforme o edital (https://bit.ly/3B6Zk4Z), para o Concurso de Fotografia do Cerrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - edição 2022. A atividade tem por objetivo correlacionar a arte de registrar e divulgar a biodiversidade da área remanescente de Cerrado da UFSCar. Além disso, na edição deste ano, em homenagem ao aniversário de 30 anos do Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza, no último mês de abril, está aberta uma segunda categoria para o recebimento de registros de atividades educativas, sociais e culturais no trajeto da Trilha e em áreas adjacentes.
O concurso é uma atividade cultural, que tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), realizado pela equipe do Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza, com coordenação do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), todos da UFSCar.
"Esta é a quinta edição e marca o retorno da UFSCar às atividades presenciais. Assim, a comunidade será estimulada a visitar a área de cerrado e fazer novos registros", conta a bióloga Liane Biehl Printes, chefe do DeAEA e coordenadora do concurso. "Os concursos de fotografia do Cerrado, realizados desde 2018, em muito têm contribuído para ampliar o conhecimento sobre a área remanescente deste bioma no Campus de São Carlos, tão biodiversa e querida pela comunidade da UFSCar", complementa. 
Também estão previstas combinações de exposições físicas e virtual, no site da Biblioteca Comunitária (BCo), para as fotos selecionadas. As fotografias das três primeiras edições dos concursos foram compiladas em um e-book, lançado durante a pandemia e disponível para download gratuito (https://bit.ly/3cybcmj).
Todas as informações da edição de 2022, assim como acesso ao formulário de inscrição, estão disponíveis no edital (https://bit.ly/3B6Zk4Z). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Informações atualizadas sobre o Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza estão no Instagram e Facebook (@trilhadanaturezaufscar).

IBATÉ/SP - O sonho de cursar uma faculdade é algo que percorre pelos pensamentos da maioria dos jovens estudantes do nosso imenso Brasil. Muitas vezes, por serem de origem simples, estudarem em escola pública, morarem no interior, parece que este sonho se torna mais distante ainda.

Ibaté, há pouco mais de uma década, teve o grande privilégio de passar a contar com uma Escola Técnica Estadual, a ETEC de Ibaté, conquistada com muito esforço e disposição do prefeito municipal, José Luiz Parella, que empregou recursos do seu próprio salário de alcaide, na construção do prédio que abriga essa unidade escolar do Estado.

Atualmente, a ETEC de Ibaté é sinônimo de excelência em educação, estreitando o caminho de muitos jovens para o ingresso em grandes universidades, bem como, no mercado de trabalho.

São dezenas de alunos, jovens e adultos, que já cursaram ou estão cursando em Universidades Públicas, como a UFSCar, USP, UNESP ou foram beneficiados com bolsas de 100% em faculdades particulares de renome. Além disso, estes jovens puderam entrar em cursos de alta concorrência, como direito, fisioterapia, engenharia etc.

Nestes últimos dias, o sol brilhou para mais um ex-aluno da ETEC de Ibaté. Desta vez, em um curso muito almejado e concorrido: Medicina.

João Vitor da Silva Borges estudou o Ensino Médio Integrado ao Técnico em Administração, entre os anos de 2018 e 2020. Sempre foi um aluno muito esforçado e não parou de estudar após o término do Ensino Médio. João alcançou a aprovação em Direito em 2020/2021, na USP – Ribeirão Preto, porém, o sonho de cursar Medicina o fez aguardar.

E a aprovação chegou! Em alguns anos, a ETEC de Ibaté terá o seu primeiro médico, o qual cuidará de muitas pessoas da nossa cidade.

Orgulhosa, a equipe diretiva da ETEC de Ibaté ressaltou que este é o reflexo de um trabalho árduo em prol de um ensino de qualidade, com formação profissional e preparo para o ingresso na universidade. “Nós, da ETEC de Ibaté, estamos muito felizes pelo ingresso de João Vitor no curso de Medicina. Nosso primeiro aluno a cursar esta tão importante profissão. Nosso orgulho se estende também a todos os outros que estão na graduação, alguns, já retornando para ETEC e nos ajudando a transformar pessoas, outros, atuando na área técnica de formação com excelência. Esperamos que este ano tenhamos sucesso também nos vestibulares e agradecemos a confiança de todos os alunos que anualmente nos procuram e desejam estudar na ETEC”, destacaram.

O prefeito José Luiz Parella parabenizou o estudante e a instituição de ensino. “Quando doei o meu salário de prefeito para a construção da nossa ETEC, sabia que estava contribuindo para a formação de pessoas qualificadas e no futuro acadêmico e profissional dos nossos estudantes. Parabenizo a ETEC pelo trabalho e ao João Vitor pelo esforço e por tamanha conquista que nos deixa muito feliz”, finalizou.

Emissora educativa prepara programação especial e outras ações para celebrar

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta terça-feira, dia 23 de agosto, a Rádio UFSCar 95,3 FM completa 15 anos. Para celebrar a data, a emissora educativa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) prepara uma programação especial, lançamentos de um novo site e de um livro, além de sorteios de camisetas para ouvintes que pedirem músicas pelo Whatsapp (16) 99120-3725. Ao longo do dia 23, artistas como Tom Zé, além de outras personalidades, autoridades e profissionais que já integraram a equipe da Rádio participam dessa festa.
Ainda no dia 23, estreia o programa "BR 953", que traz a estrada da música independente nos últimos 15 anos. "Vamos relembrar três anos de história em cada um dos cinco episódios semanais", adianta a jornalista Agnes Arato, apresentadora da atração, que irá ao ar sempre às terças-feiras, às 13 horas. No mesmo dia, a live "Na Pauta", transmitida pelos canais oficiais da UFSCar nas redes sociais, destaca o aniversário de 15 anos da emissora. "Também já está no ar o nosso novo site, em www.radio.ufscar.br, e ainda será lançado um livro comemorativo, no qual relembramos toda a história da Rádio UFSCar até aqui", adianta Diego Doimo, Diretor Artístico da Rádio UFSCar.
A emissora, que se tornou a casa da música independente e regional, traz consigo o lema "Escute Diferente". Grandes nomes da arte passaram pelos estúdios da Rádio UFSCar e diversos shows foram realizados em parceria com outras instituições. Além disso, foram dezenas de eventos promovidos pela emissora, como os festivais Contato e Tenho uma Banda, Mostra de Cinema, feiras e workshops sobre o papel do rádio na sociedade. Desde o início, a comunidade de São Carlos compõe a grade de programação com ideias próprias por meio de Chamadas Públicas. A trajetória da Rádio UFSCar também é marcada por um jornalismo atuante na divulgação da ciência, prestador de serviços de interesse público e promotor da cidadania. "Participamos de coberturas de eventos importantes como o Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, da Campus Party, em São Paulo, da Rio+20, no Rio de Janeiro, dentre vários outros", lembra Doimo.
Transmitindo 24 horas por dia e sete dias por semana desde 2007, a Rádio, que foi a primeira do País a operar com 100% de software livre (o que inclui a produção, gravação e edição de programas até sua transmissão automatizada), tem sido um espaço para democratização da comunicação, de defesa da diversidade social e para promoção da cultura. Premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e com o "Prêmio ARede" de Tecnologia para a Inclusão Social, a Rádio UFSCar conta com um projeto editorial concebido por alunos e servidores docentes e técnico-administrativos da UFSCar após a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade ter conquistado a concessão do Ministério das Comunicações no final de 2005.
"No ano em que a primeira transmissão de rádio no Brasil completa 100 anos, podemos afirmar que, pelo seu perfil educativo e cultural, a Rádio UFSCar tem exercido um importante papel na disseminação da informação e da ciência com qualidade e credibilidade para toda a sociedade. Também como parte de seu projeto, a Rádio ainda foi e é um espaço de formação continuada, por meio das dezenas de estagiários e bolsistas que já passaram pela emissora. O que muito nos orgulha", complementa Targino de Araújo Filho, Diretor Executivo da FAI.
A Rádio UFSCar pode ser ouvida em 95,3 FM, em São Carlos, e pelo novo site, em www.radio.ufscar.br.

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