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SÃO PAULO/SP - Com a resolução da pendência jurídica que impedia seu lançamento no Brasil, a Disney retomou a campanha de divulgação da plataforma Star+, que vai chegar em 31 de agosto no país.

O novo streaming da Disney vai abrigar produções da antiga Fox, conteúdo de esportes da ESPN e atrações exclusivas destinadas a um público mais adulto que o visado pela plataforma já existente no Brasil, a Disney+. Na prática, a Star+ funcionará como um complemento de programação da Disney+, representando uma opção equivalente aos serviços da Hulu e ESPN+ nos EUA.

Nesta sexta (13/8), a Disney informou pela primeira vez os valores da assinatura do novo serviço.

A assinatura será oferecida de três formas: num pacote mensal, num pacote anual e num combo junto ao Disney+. Os planos poderão ser adquiridos a partir de 31 de agosto.

Para assinar somente o Star+, o plano mensal sai por R$ 32,90. É mais caro que a assinatura da Disney+, atualmente em R$ 27,90. Mas pode sair bem mais em conta.

Quem fizer o plano anual por R$ 329,90, por exemplo, pode economizar bastante, pagando o equivalente a R$ 27,50 por mês.

Mas o valor cai forte mesmo é na assinatura dupla com a Disney+. Quem optar pelo Combo+, com os dois serviços, vai desembolsar R$ 45,90 por mês. Na ponta do lápis, isto representa um desconto de R$ 14,90, que faz o Star+ sair por R$ 18,00.

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Detalhe: quem já tiver uma assinatura anual da Disney+ pode incluir a Star+ no pacote pelo preço promocional, apesar da Disney não ter anunciado um plano de combo+ anual.

Veja os preços, mais uma vez, no gráfico abaixo.

Reprodução

 

 

*PIPOCA MODERNA

BRASÍLIA/DF - Começa a funcionar hoje (13) o open banking - sistema que permite aos clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias. Assim, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra com a qual o usuário tem relação estabelecida.

O objetivo é facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito, que poderão ser oferecidos por outras instituições em condições semelhantes ou melhores às concedidas por bancos com os quais o consumidor já se relaciona. A intenção também é permitir que sejam disponibilizados produtos e serviços adaptados ao perfil do cliente.

Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamento, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano. As operações são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. As instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.

O sistema foi elaborado para que seja possível aceitar o compartilhamento de forma intuitiva, para que ao demonstrar interesse na oferta de um banco, o usuário indique as informações que quer compartilhar e seja encaminhado à plataforma da instituição que irá fornecer os dados.

Etapas

O open banking vai ser estabelecido gradualmente e com consentimento dos usuários, que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. A partir de hoje (13) poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

A partir do dia 30 de agosto, será possível fazer pagamentos pelo Pix usando o open banking, o que vai permitir que essas transações sejam feitas pelos chamados iniciadores de pagamento, que podem ser aplicativos de compras ou até de mensagens.

A partir do dia 13 de setembro, poderão ser autorizadas as trocas de informações sobre contas e movimentação financeira. Depois do dia 27 de setembro, os usuários vão poder disponibilizar os dados sobre operações de crédito e cartões de crédito.

De acordo com a regulamentação estabelecida pelo Banco Central, é obrigatória a participação no open banking de todas as grandes e médias instituições financeiras do país.

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Mais informações sobre o sistema, cronograma de implantação e instituições participantes estão disponíveis em uma página criada pelas instituições participantes.

 

 

*Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil 

EUA - A Disney+ continua crescendo mais que a concorrência. Durante a teleconferência para acionistas sobre os resultados financeiros positivos da Walt Disney Co. no terceiro trimestre, o CEO da companhia, Bob Chapek, revelou que o serviço de streaming adicionou mais 13 milhões de assinantes nos últimos três meses.

Com isso, a plataforma atingiu um total de 116 milhões, superando as previsões de Wall Street.

Para completar, Chapek revelou planos da expansão do serviço na Ásia, com o lançamento da Disney+ na Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan já em novembro, e anunciou a chegada no Leste Europeu, no Oriente Médio e na África do Sul para o começo de 2022.

Além da Disney+, as plataformas americanas Hulu e ESPN+ também registraram crescimento nos EUA, transformando o negócio direto ao consumidor no principal impulsionador de receitas da empresa. Só o streaming rendeu US$ 4,25 bilhões no trimestre, um aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mas a grande surpresa no relatório para o mercado foram os rendimentos dos parques temáticos, que ao reabrirem após cerca de um ano fechados durante a pandemia, faturaram US$ 4,3 bilhões, graças principalmente ao público da Disneylândia e do Walt Disney World.

Até as unidade de televisão da Disney, que incluem o canal esportivo ESPN e a rede ABC, cresceram 33% em relação ao ano anterior, para US$ 2,19 bilhões.

Com tantas notícias positivas, a empresa relatou uma receita invejável de US$ 17 bilhões no trimestre, fazendo seu lucro por ação atingir US$ 0,80, muito acima da estimativa de US$ 0,55 do mercado.

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O anúncio fez as ações da Disney subirem mais de 10% nas negociações pós-mercado.

 

 

*Por: PIPOCA MODERNA

O debate contou com a participação de Guilherme Boulos que visitou a associação nesta semana

 

SÃO CARLOS/SP - O presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), José Fernando Domingues, o Zelão, e a diretoria da entidade, receberam nesta semana o ex-candidato à Presidência e à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.

No encontro foram discutidas as demandas do setor, a retomada da economia e os problemas que o comércio vem sofrendo em decorrência das enchentes. “Estamos sempre abertos ao diálogo, visando melhorias para a nossa classe empresarial, e essa foi mais uma oportunidade de discutirmos as demandas e apresentarmos os anseios do comércio e da indústria”, disse Zelão.

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No encontro Boulos, explicou que a visita teve o objetivo de discutir um projeto de desenvolvimento econômico e social para o estado de São Paulo que compatibilize com a retomada da economia, assim como o combate à desigualdade social e a retomada de políticas públicas. “Essa foi uma agenda de escuta para entendermos as demandas de cada setor. A parte mais expressiva do PIB de São Paulo, por exemplo, é o setor de serviços e ele foi o mais afetado pela pandemia, portanto ouvir a associação é de fundamental importância. Esse é o primeiro passo para encontramos soluções para a reconstrução de políticas públicas para que os empreendedores possam contar com uma retomada bem estruturada”, ressaltou Boulos.

SÃO PAULO/SP - Que a gasolina está cara não é novidade para ninguém, contudo, volta e meia um novo vilão para esse aumento de preços é apresentado: alta do dólar, preços nas refinarias, impostos, crise econômica agravada pela pandemia… a lista é grande!

Sabemos que todos esses fatores citados acima influenciam, de uma maneira ou de outra, no valor final dos combustíveis. Contudo, fomos em busca de entender como é composto o preço dos combustíveis cobrados na bomba para, assim, trazer de maneira bem clara quais fatores influenciam de forma direta nestes valores.

Colocando os valores no papel

De acordo com informações divulgadas pela Petrobras, as quais foram coletadas entre 25 e 31 de julho de 2021, atualmente o preço da gasolina praticado na bomba é composto pelas seguintes porcentagens:

Componentes do preço da gasolina cobrado na bomba

 

  • 12,2% Distribuição e Revenda
  • 15,7% Custo do Etanol Anidro
  • 27,4% ICMS
  • 11,7% CIDE e PIS/PASEP e COFINS
  • 33% Realização Petrobras

 

Essas porcentagens, porém, mudam de acordo com o combustível. No caso do Diesel, o valor da “Realização Petrobras” é exponencialmente maior do que o do imposto cobrado sobre este combustível. Confira abaixo:

Componentes do preço do diesel cobrado na bomba

 

  • 13,3% Distribuição e Revenda
  • 11,3% Custo do Biodiesel
  • 15,7% ICMS
  • 7% CIDE e PIS/PASEP e COFINS
  • 52,7% Realização Petrobras

 

Analisando os dados

Com esses valores em mãos, é possível verificar que, no caso da gasolina, o que mais encarece o valor praticado na bomba, hoje, são os impostos, especialmente o ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. Quando somados, estes representam quase 40% do valor pago pelo cidadão brasileiro.

Já no caso do Diesel, os impostos têm pouco impacto sobre o valor final, já que representam apenas 22,7%. Neste combustível, o que mais pesa no preço pago pelo consumidor final é a “Realização da Petrobras”, que nada mais é do que todo o trabalho feito pela empresa.

Nova MP dos combustíveis

Na última quarta-feira (11), o Governo Federal anunciou uma nova Medida Provisória que irá permitir que produtores e importadores de etanol hidratado possam fazer a comercialização de forma direta com os postos de combustíveis, ou seja, sem a necessidade de terem as distribuidoras envolvidas na negociação.

Além disso, a proposta também trata da tutela regulatória da fidelidade à bandeira e passará a permitir que o posto que opte por exibir a marca comercial do distribuidor possa também, de forma facultativa, comercializar combustíveis de outros fornecedores. Com a mudança, um posto de bandeira X poderá comercializar combustíveis de fornecedores X,  Y e Z, desde que respeite os contratos vigentes e informe o consumidor sobre esses diferentes produtos.

Apesar de ser apresentada como uma mudança que visa gerar mais concorrência e potencial redução nos preços, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) afirmou ao site G1 que a MP não trará frutos positivos para o consumidor.

"Acreditamos que a proposta legislativa não traz benefícios em termos de preço e informação ao consumidor, mas aumenta os custos regulatórios e fiscais e cria uma desestruturação em um mercado bastante maduro e complexo (...) A manutenção da fidelidade à marca exposta nos postos revendedores dá ao consumidor a certeza da origem dos produtos", avaliou o IBP em resposta ao G1.

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A MP foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (12).

 

 

*Por: Gabriela Campos / financaseempreendedorismo

REINO UNIDO - O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido registrou forte avanço no segundo trimestre, a 4,8%, graças à reabertura da economia após o confinamento no início do ano - anunciou o Escritório Nacional de Estatística (ONS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira (12).

O PIB está se recuperando após cair 1,6% no primeiro trimestre. Ainda não voltou ao seu nível de antes da pandemia da covid-19, já que é 4,4% inferior em relação ao final de 2019.

No segundo trimestre, a atividade melhorou, com o levantamento progressivo das restrições sanitárias, especialmente após a reabertura de bares e restaurantes.

O PIB se manteve, sobretudo, pelo gasto das famílias (+ 7,3%), enquanto o investimento caiu ligeiramente (-0,5%).

Além disso, o crescimento se acelerou em junho, a 1%, mais do que em maio (+ 0,6%), porém menos do que em abril (+ 2,2%), primeiro mês após o confinamento do início do ano.

Em junho, "a economia britânica continuou se recuperando fortemente, e o setor de hotelaria e restauração se beneficiou do primeiro mês completo em que foi possível comer em ambientes fechados", afirmou Jonathan Athow, do ONS.

O Governo celebrou o avanço econômico.

"Nossa economia está melhorando e mostra fortes sinais de recuperação, graças ao nosso plano de emprego e ao sucesso do nosso programa de vacinação", reagiu o ministro das Finanças, Rishi Sunak.

Segundo o ministro, o Reino Unido apresenta a taxa de crescimento mais rápida do G7. Ele adverte, no entanto, que "ainda há desafios a serem superados".

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O Reino Unido tem sido um dos países desenvolvidos mais afetados pela crise sanitária. Em 2020, registrou uma queda de cerca de 10% no PIB, a pior em 300 anos, e acumula mais de 130.000 mortos por coronavírus.

 

 

*Por: AFP

BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em agosto podem sacar, a partir de hoje (12) a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 25 de julho.Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas

virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 1º de setembro, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
 

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial. - Divulgação/ Caixa

Regras

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Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

 



* Colaborou Andreia Verdélio

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* 

BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em julho podem sacar, a partir de hoje (11) a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 24 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 30 de agosto, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
 

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial. - Divulgação/ Caixa

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

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O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

 

 

* Colaborou Andreia Verdélio

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

EUA - Na terça-feira, 10, o Senado americano aprovou o novo pacote de infraestrutura que injetará 1 trilhão de dólares na economia americana. Este é o maior investimento público em décadas e será direcionado para a construção civil, como pontes, rodovias, portos, aeroportos e internet de banda larga. Metade do valor do projeto, ou seja, 550 bilhões de dólares, será financiado por nova dívida, e a outra metade advém de recursos já aprovados e que estão parados, por exemplo, em outros programas fiscais.

A aprovação justa no Senado, de 69 votos a favor (destes, 19 são republicanos) e 30 votos contra, foi possível graças à coalizão bipartidária entre democratas e republicanos, mostrando uma grande capacidade de articulação política do presidente democrata, Joe Biden, no Congresso. "A margem pela qual o pacote passou é impressionante e isso explicita o fato de que Washington consegue negociar o que é benéfico ao país. Isso tende a reduzir os ânimos polarizados", diz Alejandro Ortiz, economista da Guide Investimentos. O programa agora será direcionado para a Câmara dos Representantes, onde a aprovação é dada como certa.

Além de conseguir organizar a campanha de vacinação em massa em um país com pouca capilaridade de postos públicos - diferentemente de como ocorre no Brasil, que possui as Unidades Básicas de Saúde espalhadas por todos os municípios -, o presidente americano já havia mostrado capacidade de lidar com a crise ao passar um outro pacote no Congresso em março, de 1,9 trilhões de dólares.

O grande mérito do pacote de infraestrutura é a criação de empregos, um dos principais fatores de preocupação para a plena recuperação econômica dos Estados Unidos após a crise da Covid-19. Apesar de a atividade econômica estar se recuperando, a empregabilidade continua abaixo dos níveis pré-pandemia, como mostrou o Payroll divulgado na semana passada.

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Além disso, a análise é que, a curto prazo, a injeção trilionária na economia alavancará as bolsas de valores e os juros de longo prazo, porém pode pressionar ainda mais a inflação. A boa notícia é que, a longo prazo, a tendência se reverterá. "O pacote de infraestrutura é indutor de produtividade da economia, que é um fenômeno deflacionário. A médio prazo, certamente a pressão sobre os preços diminuirá", diz Ortiz.

 

 

*Por: Luisa Purchio / VEJA.com

BRASÍLIA/DF - A inflação oficial de preços aos consumidores no Brasil manteve a recente trajetória de alta e abriu o segundo semestre com um salto de 0,96% no mês de julho. Trata-se da maior variação percentual para o mês desde 2002 (1,19%), de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (10), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com a movimentação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 8,99% nos 12 meses finalizados em julho, resultado que mantém o indicador acima ao teto da meta estabelecida para a inflação neste ano, de 5,25%.

Mais uma vez, o salto do índice de preços foi puxado pela alta da energia elétrica (7,88%), que acelerou em relação ao mês anterior (1,95%) e registrou o maior impacto individual no índice no mês passado. O resultado também é consequência dos reajustes tarifários de 11,38% em São Paulo, de 8,97% em Curitiba, e de 9,08% em uma das concessionárias de Porto Alegre.

“Além dos reajustes nos preços das tarifas em algumas áreas de abrangência do índice, a gente teve o reajuste de 52% no valor adicional da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em todo o país. Antes o acréscimo nessa bandeira era de, aproximadamente, R$ 6,24 a cada 100kWh consumidos e, a partir de julho, esse acréscimo passou a ser de cerca de R$ 9,49”, explica o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida, ao justificar a alta.

A segunda maior contribuição do mês veio dos transportes (1,52%), puxados pelas passagens aéreas, cujos preços subiram 35,22% depois da queda 5,57% em junho. Os preços dos combustíveis (1,24%) também aceleraram em relação a junho, com a alta de 1,55% da gasolina, contribuindo com o terceiro impacto individual no índice do mês.

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Alimentação

Os preços de alimentos e bebidas subiram 0,6% e também ficou acima do registrado em junho (0,43%). A alta foi guiada pelo avanço de 0,78% no valor da alimentação no domicílio.

A alta foi guiada, principalmente, por conta das altas do tomate (18,65%), do frango em pedaços (4,28%), do leite longa vida (3,71%) e das carnes (0,77%). Por outro lado, a cebola (-13,51%), a batata-inglesa (-12,03%) e o arroz (-2,35%) ficaram mais baratos em relação ao mês de junho.

Na alimentação fora do domicílio, a alta de 0,14% dos preços corresponde a uma desaceleração em relação a junho (0,66%), influenciada pelo lanche (0,16%) e a refeição (0,04%), cujos preços haviam subido 0,24% e 0,85% no mês anterior, respectivamente.

 

 

*Do R7

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