BRASÍLIA/DF - A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu de 0,96% para 1%. A estimativa está no boletim Focus de ontem (2), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,41%. Em 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% para os dois anos.
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - considerada a inflação oficial do país - também subiu: de 6,04% para 6,05% neste ano. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 4,18%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4%, para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em março, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda. Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro: 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.
Para abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - que mede a prévia da inflação oficial - ficou em 0,57% deste ano. A taxa é inferior na comparação com as de março de 2023 (0,69%) e de abril de 2022 (1,73%).
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,88% ao ano, respectivamente.
O patamar da Selic é motivo de divergência entre o governo federal e o Banco Central. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Nesta terça-feira (2), o Copom inicia a terceira reunião do ano para definir a taxa básica e a expectativa do mercado é que ela seja mantida em 13,75% ao ano.
A estimativa para a cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,25.
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
ALEMANHA - O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da Alemanha caiu de 44,7 em março para 44,5 em abril, atingindo o menor nível desde maio de 2020, segundo pesquisa final divulgada nesta terça-feira, 2, pela S&P Global.
A leitura definitiva de abril, porém, ficou acima da estimativa preliminar e da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 44 em ambos os casos. O resultado abaixo da barreira de 50 indica que a produção manufatureira alemã segue em contração.
SÃO PAULO/SP - Alternativa para quem deseja adquirir a casa própria, um veículo novo ou realizar outro sonho material qualquer, o setor de consórcios abriu o ano de 2023 em alta, de acordo com dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios).
Somente nos três primeiros meses deste ano, o mercado contabilizou quase 1 milhão de novas cotas de consórcio, que totalizaram R$ 68,95 bilhões de negócios, valor 4,8% maior que os R$ 55,24 bilhões firmados no mesmo período do ano passado.
No trimestre, as contemplações, momento de concretização dos objetivos dos consorciados, cresceram 21,1%, em relação ao intervalo entre os meses de janeiro e março de 2022, e somaram R$ 19,22 bilhões.
De acordo com a Abac, o total de adesões nos três primeiros meses deste ano teve como destaque o crescimento da procura por veículos pesados (+32,7%) e imóveis (+22%). As novas vendas ficaram distribuídas nos segmentos de veículos leves (393,75 mil), motocicletas (324,9 mil), imóveis (166,15 mil), veículos pesados (70,9 mil), eletroeletrônicos (31,4 mil) e serviços (12,3 mil).
Para o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, os resultados comprovam a "consolidação do sistema de consórcios como a melhor alternativa para aqueles que planejam suas aquisições individuais, familiares, profissionais ou empresariais".
“A preocupação com as finanças pessoais tem levado o consumidor a aderir às cotas de consórcio dos diversos segmentos em que o mecanismo está presente, propiciando a manutenção do ritmo de crescimento dos negócios”, explica Rossi.
Participantes
Em março, o volume de participantes ativos no setor de consórcios atingiu 9,5 milhões, quantidade 11,4% superior aos 8,5 milhões do mesmo mês do ano passado. A Abac destaca que o resultado mantém a tendência de alta iniciada em janeiro do ano passado, sem nenhuma retração nos últimos quinze meses.
De 2014 a 2022, os totais trimestrais de participantes, mesmo tendo assinalado oscilações, sempre têm apresentado viés de alta em relação aos fechamentos observados nos meses de dezembro de cada ano. O volume no terceiro mês deste ano chegou a 9,5 milhões de consorciados.
Do R7
SÃO PAULO/SP - O concurso 2587 da Mega-Sena premiou um apostador da cidade de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, com R$ R$ 61.056.497,58.
Ele acertou as seis dezenas 05, 10,11, 22, 23 e 37, sorteadas neste sábado (29), em São Paulo, pela Caixa Econômica Federal.
A Quina (cinco acertos) teve 328 apostas ganhadoras, com R$ 17.723,23 para cada uma. E a quadra (quatro acertos) pagou R$ 305,54 a cada uma das 27.180 apostas ganhadoras. As informações são do site da Caixa Econômica Federal.
O próximo sorteio será na quarta-feira (3). A estimativa é de um prêmio de R$ 3 milhões.
SÃO PAULO/SP - O Brasil encerrou o primeiro trimestre com 9,4 milhões de pessoas sem emprego e taxa de desemprego de 8,8%, consolidando o movimento de perda de fôlego da recuperação do mercado de trabalho no pós-pandemia.
A leitura da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou elevação ante a taxa de 7,9% registrada no quarto trimestre de 2022.
No entanto, mostra recuo ante os 11,1% no mesmo período do ano passado, e marca a leitura mais baixa para o período desde 2015 (8,0%).
O dado divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou ainda abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de 9,0%.
Analistas avaliam que a taxa de desemprego deve apresentar daqui pra frente uma lenta trajetória de elevação. Entre as razões estão, além do esgotamento da recuperação após a Covid-19, os impactos da política monetária restritiva e a desaceleração econômica global.
No primeiro trimestre, o número de desempregados aumentou 10,0% em relação aos três meses anteriores e chegou a 9,432 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo período de 2022, no entanto, houve queda de 21,1%.
Já o total de ocupados caiu 1,6% em relação ao quarto trimestre, a 97,825 milhões, mas avançou 2,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2022.
“Esse movimento de retração da ocupação e expansão da procura por trabalho é observado em todos os primeiros trimestres da pesquisa, com exceção do ano de 2022, que foi marcado pela recuperação pós-pandemia”, explicou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
“Esse resultado do primeiro trimestre pode indicar que o mercado de trabalho está recuperando seus padrões de sazonalidade, após dois anos de movimentos atípicos”, completou.
Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado recuaram 0,5% no primeiro trimestre, enquanto os que não tinham carteira caíram 3,2%.
O nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 56,1%, de 57,2% no trimestre anterior e 55,2% em igual trimestre do ano anterior.
“A queda na ocupação reflete principalmente a redução dos trabalhadores sem carteira, seja no setor público ou no setor privado”, disse Beringuy.
No período, a renda média real foi de 2.880 reais, de 2,861 reais no quarto trimestre.
Por Camila Moreira / REUTERS
ARGENTINA - Depois do Brasil, em março, a Argentina segue o exemplo e anuncia que pagará por suas importações chinesas em yuan, a moeda comercial chinesa. Buenos Aires está, portanto, fazendo infidelidades ao dólar em favor da moeda asiática. A partir de maio, a Argentina poderá pagar o equivalente a US$ 1 bilhão de importações chinesas diretamente em yuan. Se Pequim busca internacionalizar sua moeda, o que a Argentina ganha com isso?
"Manter o nível de atividade e o volume de importações" é o objetivo declarado pelo governo argentino. Para os importadores, a compra em yuans acelerará o comércio. Os yuans são mais rápidos de se obter porque a demanda por eles é menor, explica o jornal argentino Clarín.
A ativação de um mecanismo de troca monetária, que Pequim e Buenos Aires já tinham, também deve aliviar um pouco a pressão sobre as reservas cambiais do país latino-americano.
Esse abandono do dólar nas transações com a China melhora as perspectivas das reservas líquidas da Argentina. As reservas internacionais se deterioraram ainda mais desde o início de 2022, caindo de US$ 44 para US$ 36 bilhões.
Dólar ainda é um porto seguro para os argentinos
A seca que a Argentina está enfrentando está agravando a tensão econômica. A menor produção agrícola significa menos exportações e mais de US$ 15 bilhões não entrarão no país. O acordo negociado com o Fundo Monetário Internacional (FMI) limita sua margem de manobra.
As compras de importações de yuans são anunciadas em um momento em que o peso está se desvalorizando drasticamente em relação ao dólar. Com a inflação em alta, o dólar segue sendo um porto seguro para os argentinos.
Em transações informais, o dólar estava sendo negociado a 500 pesos no início da semana, contra 227 pesos por um dólar na taxa oficial, perdendo 20% em uma semana.
por RFI
BRUXELAS - A zona do euro cresceu apenas marginalmente nos primeiros três meses de 2023 e a uma taxa inferior às expectativas do mercado após a estagnação no final do ano passado, mostraram dados preliminares nesta sexta-feira.
O Produto Interno Bruto da zona do euro cresceu 0,1% no primeiro trimestre, abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de expansão de 0,2%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 1,3%, ante expectativa de 1,4%.
Isso se compara a uma estagnação no trimestre anterior para as atuais 20 nações da zona do euro e um declínio trimestral de 0,1% para os 19 países que estavam na zona do euro naquele momento.
Entre os maiores países do bloco, a Alemanha ficou estagnada após contração no último trimestre de 2022. As economias da França, Itália e Espanha cresceram.
O aumento da inflação devido aos altos custos de energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia e o aumento dos preços dos alimentos, a diminuição da confiança e a elevação das taxas de juros afetaram a economia de moeda única.
Mas ela também mostrou alguma resiliência inesperada, assim como durante a pandemia do Covid-19, quando o crescimento superou as expectativas à medida que as empresas se ajustavam mais rapidamente às novas circunstâncias do que haviam previsto as autoridades.
Mas mesmo que o bloco esteja indo melhor do que o esperado, o crescimento em 2023 estará entre os mais fracos já registrados devido a uma grande queda na renda real e alta nas taxas de juros.
A Comissão Europeia prevê que a zona euro cresça 0,9% este ano e 1,5% no próximo. O braço executivo da UE disse que o bloco evitará uma recessão, mas enfrenta desafios - desde inflação e aperto monetário até demanda externa fraca e incerteza geral.
Reportagem de Philip Blenkinsop / REUTERS
BRASÍLIA/DF - Um total de 8 milhões de beneficiários de programas sociais receberão um cartão de débito da Caixa Econômica Federal, anunciou na quinta-feira (27) a presidenta do banco, Rita Serrano. Ela fez o anúncio em evento que comemorou os 100 dias de sua gestão à frente da instituição financeira.
O cartão permitirá que os beneficiários façam compras, paguem contas e transfiram dinheiro pelo WhatsApp. Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, que participou da solenidade, a medida ajudará a promover a inclusão bancária da população mais vulnerável e reduzirá as filas nas agências.
“Os beneficiários que estão ingressando no programa esse ano, já estão recebendo esse novo cartão com todas as facilidades”, disse Dias.
Rita Serrano também anunciou a retomada dos investimentos em cultura, com a abertura de um edital de R$ 30 milhões para projetos que integrarão a programação dos centros Caixa Cultural em 2023 e 2024. Segundo a presidenta da instituição, o patrocínio à cultura será uma das principais marcas de sua gestão.
“Voltamos a investir nos projetos, reaquecendo o setor cultural, gerando emprego e renda com uma programação plural, valorizando nossa tradição e história. A promoção do acesso à cultura é uma ação de preservação da identidade dos brasileiros e estamos resgatando esse valor tão importante para o país”, ressaltou Serrano.
Também presente à solenidade dos 100 dias, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, saudou a medida e disse que a Caixa tem uma longa trajetória de apoio aos grandes nomes da cultura brasileira. “A cultura é fenômeno de transformação, de emancipação social e de desenvolvimento social para o nosso povo”, declarou.
A Caixa divulgou um plano estratégico com diretrizes para os próximos cinco anos. Segundo o documento, as ações do banco se basearão nos seguintes eixos: pessoas, clientes, habitação, governo, governança, sustentabilidade e tecnologia. “A estratégia tem o propósito de ser a instituição financeira pública que fomenta a inclusão e o desenvolvimento sustentável, transformando a vida das pessoas”, informou a Caixa em nota.
Serrano destacou mais algumas medidas nos 100 primeiros dias de gestão. Ela citou o programa Mulheres da Favela, que pretende aumentar a criação de empregos locais; a entrega de mais de 3,6 mil unidades do Minha Casa Minha Vida; a contratação de 613 novos empreendimentos habitacionais, gerando 324 mil empregos diretos e indiretos; e a abertura de 19 agências e previsão de instalação de outras 30.
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
Transporte aéreo impactou receita, que cresceu 19,8% em 12 meses, aponta FecomercioSP
SÃO PAULO/SP - Impactado pelos grupos de transporte aéreo e alojamento e alimentação, o turismo nacional registrou faturamento de R$ 19,4 bilhões em janeiro de 2023. O valor representa crescimento de 19,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado é o melhor para o mês em oito anos.
Todos os seis grupos de atividades analisados pelo levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram crescimento no mês.
Para a Federação, o resultado do período deve ser comemorado por vários aspectos. Além de ser o melhor início de ano desde 2015, o crescimento foi registrado sobre uma base forte — de 22,8% de janeiro do ano passado.
Melhor faturamento da história
Em janeiro de 2023, o setor de transporte aéreo apontou o maior faturamento da história: R$ 7,03 bilhões, alta anual de 29,5%. Com este desempenho, o segmento responde por 36% do faturamento do turismo geral. O crescimento expressivo no número de passageiros pagantes que viajam pelo Brasil contribui para o cenário. Outro ponto relevante, e não exatamente favorável, é o encarecimento médio de 50% das passagens aéreas, situação que evidencia que consumidor está pagando mais para viajar, e não necessariamente viajando mais.
De acordo com a FecomercioSP, outra variação importante em janeiro foi a do grupo de alojamento e alimentação, com elevação de 18,4% no contraponto anual. O faturamento registrado foi de R$ 5,69 bilhões, o melhor para o período desde 2020. No caso dos meios de hospedagem, a situação foi similar ao do transporte aéreo: há uma recuperação sólida da taxa de ocupação e, ao mesmo tempo, um avanço na tarifa média.
O segmento do transporte terrestre também foi impactado, de forma positiva, pelo período da alta temporada. Com faturamento de R$ 2,7 bilhões no primeiro mês do ano, o crescimento foi de 13% em comparação ao mesmo período de 2022, cenário previsto anteriormente pela FecomercioSP, diante da natural recuperação pós-pandemia e do efeito de substituição do transporte aéreo, que ficou mais caro.
O setor de locação de veículos, agências e operadoras de turismo cresceu 9,8%, faturando R$ 2,64 bilhões. Isso aconteceu porque o início do ano é marcado por alta demanda das empresas que alugam veículos, e o preço acompanha a dinâmica.
As atividades culturais, recreativas e esportivas registram crescimento de 14,6% e faturaram R$ 1,34 bilhão. E, por fim, o transporte aquaviário, apresentou variação anual de 13,4%. No entanto, o faturamento de R$ 47,2 milhões é o menor para o levantamento, o que gera um efeito praticamente nulo para o desempenho geral.
De acordo com a Federação, o cenário do turismo nacional é resultado da reabertura completa da economia, da melhora gradual da renda familiar e da retomada dos investimentos no setor (que ampliou a oferta), entre outros aspectos. Contudo, apesar do resultado positivo, é preciso entender que parte do aumento da receita é proveniente da elevação do custo para empresários e consumidores.
Portanto, frente a um cenário de inflação dos serviços de turismo tendendo a arrefecer neste ano, e possível que haja a redução do gasto médio por viagem. Por outro lado, a projeção é de aumento no volume, o que será muito benéfico não só para os turistas, mas também para a economia em geral.
Nota metodológica
O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços e dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo.
Para as atividades que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.
COREIA DO SUL - A Samsung Electronics da Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira, 27, uma queda de 86% no lucro líquido do primeiro trimestre, para 1,57 bilhões de wones (US$ 1,17 milhões), o seu pior resultado parcial em 14 anos.
O lucro operacional da empresa, um dos maiores produtores mundiais de smartphones e chips de memória, também caiu 95% em relação ao ano anterior.
A empresa atribuiu este fato ao “abrandamento dos gastos dos consumidores globais num ambiente macroeconômico global incerto” e à queda da procura de chips de memória.
É o terceiro trimestre consecutivo em que a principal subsidiária do gigante conglomerado sul-coreano Samsung regista uma diminuição dos lucros. A divisão de chips registou uma perda de 4,58 biliões de won, a primeira perda operacional desde 2009, quando o mundo emergiu da crise financeira de 2008.
As ações da Samsung Electronics fecharam em alta de 0,78 por cento nesta quinta.
Os fabricantes coreanos de chips, liderados pela Samsung, registaram lucros recorde nos últimos anos, devido ao aumento dos preços dos aparelhos, mas o abrandamento econômico mundial afetou as vendas.
A procura aumentou durante a pandemia, uma vez que os consumidores compraram novos computadores e smartphones durante o confinamento, pelo que os fabricantes aumentaram a produção. Mas as encomendas diminuíram rapidamente quando as restrições relacionadas com a pandemia foram levantadas e enfraqueceram ainda mais com a inflação e o aumento das taxas de juro./AFP
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