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CHINA - A ilha de Hainan, no sul da China, planeja proibir a venda de veículos movidos a combustíveis fósseis até 2030, com o objetivo de se tornar a primeira província do país a fazê-lo, segundo as autoridades provinciais.

Em um comunicado, o governo provincial prometeu estar “na vanguarda do país” e se tornar um “aluno de destaque no trabalho de neutralização de carbono, de modo a demonstrar um belo cartão de visita ao fazer intercâmbios sobre mudanças climáticas internacionalmente”.

“Até 2030, haverá uma proibição completa da venda de veículos a gasolina em toda a ilha”, afirmou.

Todos os veículos públicos recém-comprados ou substituídos funcionarão com energia limpa até 2025, acrescentou o comunicado.

A declaração apresentou o plano de neutralidade de carbono da ilha tropical, que inclui medidas como reduzir o uso de carvão e desenvolver mais infraestrutura de energia renovável, incluindo energia eólica, das ondas, solar, geotérmica e nuclear.

Até 2025, Hainan pretende fornecer 55% de sua capacidade total de energia a partir de combustíveis não fósseis, aumentando para 75% até 2030, disse. A província, a menor da China, abriga mais de 10 milhões de pessoas.

Governos de todo o mundo introduziram medidas e metas semelhantes nos últimos anos, à medida que a crise climática se intensifica. A Grã- Bretanha, por exemplo, também estabeleceu 2030 como prazo para proibir novos carros a gasolina e diesel, com as vendas de alguns novos híbridos continuando até 2035.

A União Europeia (UE) anunciou planos no início deste ano para permitir que apenas veículos novos com emissão zero sejam registrados a partir de 2035, embora as propostas precisem de aprovação dos legisladores do Parlamento da UE e do Conselho da UE antes de entrarem em vigor.

Na quinta-feira, os reguladores da Califórnia devem emitir regras proibindo a venda de novos carros a gasolina até 2035.

“O setor de transporte é o principal contribuinte das emissões de gases de efeito estufa”, disse Margo Oge, presidente do Conselho Internacional de Transporte Limpo, à CNN. A eletrificação do setor de transporte “salvará muitas vidas”, acrescentou.

 

O enigma do carbono na China

A China impulsionou a venda de veículos elétricos nos últimos anos, e o governo chinês disse no início deste ano que pretendia estabelecer infraestrutura de carregamento suficiente para suportar mais de 20 milhões de carros.

Em setembro de 2020, o líder chinês Xi Jinping declarou que o país se tornaria neutro em carbono até 2060.

Embora seu governo tenha tomado medidas drásticas no início de 2021, como o fechamento de centenas de minas de carvão, uma crise de energia viu apagões domésticos generalizados e fábricas forçadas a cortar a produção, interrompendo as cadeias de suprimentos – levando a China a aumentar a produção de carvão novamente. Em dezembro do ano passado, a produção de carvão atingiu uma alta mensal histórica de 385 milhões de toneladas.

Xi até suavizou seu tom sobre as emissões de carbono, sugerindo que os líderes chineses entendam os desafios de suas metas.

“O pico de carbono e a neutralidade do carbono não podem ser alcançados da noite para o dia”, disse Xi em janeiro em um discurso online no Fórum Econômico Mundial. “Através de passos sólidos e constantes, a China buscará uma redução gradual da energia tradicional no curso de encontrar uma substituição confiável em novas energias.”

No entanto, mesmo que o governo nacional vacile em suas políticas de emissão de carbono, os efeitos das mudanças climáticas tornaram-se impossíveis de ignorar enquanto a China luta contra chuvas recordes e ondas de calor implacáveis ​​neste verão.

A estação chuvosa quebrou recordes em partes do país, com graves inundações e deslizamentos de terra em grande parte do sul da China, matando dezenas e deslocando milhões.

Enquanto isso, uma onda de calor em curso envolveu o norte da China em junho, antes de se espalhar para engolir metade do país. Na província de Sichuan, no sul, famosa por seus ricos recursos hídricos, a seca e a onda de calor forçaram fábricas a fechar e estações de metrô a apagar as luzes em uma tentativa de economizar energia.

O rio Yangtze do país secou em partes, impactando seis províncias ao longo da hidrovia vital e ameaçando o abastecimento de água para dezenas de milhares de pessoas.

Para aliviar a crise de energia, a China aumentou novamente a produção de carvão e as importações para gerar eletricidade – tornando o país ainda mais dependente do carvão. Em 3 de agosto, o consumo diário de carvão térmico atingiu um recorde de 8,5 milhões de toneladas.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - As primeiras projeções para a produção de grãos para a safra 2022/23 apontam para uma colheita de 308 milhões de toneladas. Segundo dados divulgados na quarta-feira (24), em Brasília, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o resultado é impulsionado, principalmente, pelo bom desempenho dos mercados de milho, soja, arroz, feijão e algodão.

De acordo com os números, que apresentam as principais variáveis de mercado e as tendências para as culturas, a produção total destes cinco principais produtos cultivados no país, e que correspondem a mais de 90% da produção brasileira de grãos, está estimada em 294,3 milhões de toneladas.

Soja

Para a soja, a perspectiva da Conab aponta um cenário recorde na produção, sendo projetada em 150,36 milhões de toneladas para a próxima temporada. Na avaliação da companhia, os preços do grão devem continuar atrativos, uma vez que a oferta e a demanda mundial da oleaginosa seguem ajustadas, refletindo em tendência de crescimento de 3,54% de área para a cultura, podendo chegar a 42,4 milhões de hectares.

A produtividade do ciclo 2022/23 deve apresentar recuperação em relação a atual safra após os problemas climáticos registrados nos estados do Sul do país e em parte de Mato Grosso do Sul.

Com a melhora esperada na produtividade, a Conab calcula que a maior disponibilidade do grão deve propiciar exportações de 92 milhões de toneladas, aumento de 22,2 % em relação à safra 2021/22, um recorde para a cultura.

Mesmo com a estimativa de aumento dos embarques, os estoques para a temporada 2022/23 também devem crescer em torno de 3,9 milhões de toneladas em relação ao que é previsto para o ciclo atual, sendo projetadas 9,89 milhões de toneladas.

Algodão

No caso do algodão, a análise também aponta para um cenário de aumento de área, produtividade e consequente acréscimo na produção. As primeiras previsões para a safra 2022/23 indicam uma colheita de 2,92 milhões de toneladas da pluma. Segundo a companhia, os fatores que impulsionam o avanço da cultura são o elevado patamar dos preços do produto, boa rentabilidade e a comercialização antecipada, entre outros.

No entanto, as incertezas do cenário econômico mundial podem restringir esse crescimento. Diante desta produção, é esperada uma retomada no volume exportado para um patamar próximo a dois milhões de toneladas do produto final, além de um estoque de passagem de aproximadamente 1,75 milhão de toneladas de pluma no fim de 2023.

Arroz

Já no caso do arroz, a área cultivada deve apresentar uma nova redução na safra 2022/23. Com o elevado custo de produção, os agricultores tendem a optar por culturas que apresentam melhores estimativas de rentabilidade e liquidez, como milho e soja.

Ainda assim, a produção na safra 2022/23 deve ficar em torno de 11,2 milhões de toneladas, dada a possibilidade de recuperação na produtividade em relação a 2021/22, que sofreu com a disponibilidade de recursos hídricos para o seu bom desenvolvimento.

Feijão

Segundo a Conab, o cenário semelhante é esperado para o feijão. A atual melhor rentabilidade de grãos concorrentes deverá refletir em amena retração de área da leguminosa. Com isso, a produção tende a seguir bem ajustada com a demanda, mantendo a colheita total em cerca de três milhões de toneladas. O cenário previsto é de normalidade em relação ao abastecimento interno.

Milho

Para o milho, é esperada uma produção total de 125,5 milhões de toneladas. Na primeira safra, há projeção de uma leve queda de área, com variação negativa de 0,6%, uma vez que o cereal concorre com a soja.

No entanto, com uma possível recuperação na produtividade, após a escassez hídrica em importantes regiões produtoras na temporada 2021/22, a produção pode chegar a 28,98 milhões de toneladas. Já na segunda safra do grão, é estimado aumento tanto da área como da produtividade, o que pode resultar em uma colheita de 94,53 milhões de toneladas, expansão de 8,2% em relação à safra 2021/22.

Mercado de carnes

Para o próximo ano safra, os produtores de carnes, principalmente de aves e suínos, se deparam com o desafio de gerenciar os custos de produção, diante de preços de milho em patamares mais altos. Neste cenário de custos elevados, a tendência é de uma menor margem de rentabilidade para o setor.

No caso da suinocultura, outro fator a ser considerado é a recuperação dos rebanhos chineses, atingidos fortemente pela Peste Suína Africana (PSA) a partir de 2018, o que vem impactando as cotações internas de suíno vivo, além de influenciar na redução das exportações para a China.

Ainda segundo a análise da Conab, a tendência para 2023 é de um aumento de 6,7% nos abates que, por sua vez, não devem se converter totalmente em aumento na produção da proteína em virtude do menor peso médio esperado em função dos elevados custos na alimentação dos plantéis.

Os abates de aves projetados para 2023 também tendem a apresentar crescimento de 3,2% em relação a este ano, sendo estimados em 6,29 bilhões de frangos, enquanto as exportações devem apresentar ligeira queda de 1,7%, podendo chegar a 4,5 milhões de toneladas. Essa combinação de fatores resulta em um provável aumento da oferta interna de 4,2%, elevando a disponibilidade per capita acima dos 51 kg/hab/ano.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

CALIFÓRNIA - A agência ambiental California Air Resources Board (CARB) prepara-se para votar a proibição das vendas de carros com motores a combustão a partir de 2035 no estado norte-americano. A votação será realizada amanhã (25) e, caso seja aprovada, deve ser repetida por outros 15 estados que seguem os regulamentos criados pelo CARB. Daniel Sperling, membro da agência, disse à CNN que acredita que a proposta tem 99,9% de chance de ser aprovada.

"Isto é monumental. É a coisa mais importante que a CARB já fez nos últimos 30 anos. É importante não só para a Califórnia, como também para o país e para o mundo", comentou Sperling à CNN. A proposta diz que, a partir de 2026, 35% das vendas de carros novos terão que ser eletrificados, aumentando para 51% em 2028 e 68% em 2030. Durante este período, a medida permitirá que 20% destes modelos sejam híbridos plug-in. O último passo será em 2035, quando apenas carros 100% elétricos poderão ser vendidos, impedindo até os híbridos plug-in.

Esta situação aparece logo depois da Agência de Proteção Ambiental (EPA) deu uma nova permissão para a Califórnia em março, permitindo que faça suas próprias regras para o setor automotivo e veículos elétricos. O estado é o único que pode definidir suas normas de emissões, uma exceção que foi criada em 1970 por conta dos problemas do estado com a poluição.

A Europa já decidiu o mesmo:

A decisão é muito importante pois vai além da Califórnia. O governo norte-americano permite que outros estados sigam as determinações ambientais do CARB, o que é feito por outros 17 estados: Colorado, Connecticut, Delaware, Maine, Maryland, Massachusetts, Minnesota, Nevada, New Jersey, New Mexico, New York, Oregon, Pennsylvania, Rhode Island, Vermont, Virginia e Washington.

A CARB diz que seguir estas novas normas resultarão em menos 1.272 casos de morte por problemas cardiopulmonares, 208 menos internações por doenças cardiovasculares, 249 menos internações por problemas respiratórios, e 639 menos visitas ao hospital por causa de asma. Isto aconteceria entre 2026 e 2040 por toda a Califórnia.

A proposta ainda ajudará o estado norte-americano a reduzir os custos totais de transporte. A estimativa é que a Califórnia economize US$ 81,8 bilhões durante todo o período entre 2026 e 2040, ou uma média de US$ 5,9 bilhões por ano.

Algumas fabricantes, através da Aliança por Inovação Automotiva, declararam que a proposta da Califórnia via demandar uma venda agressiva de carros elétricos e um comprometimento dos governos muncipais, estaduais e federal. Separadamente, algumas marcas começaram a se manifestar, como a Toyota, que declarou que seguirá as novas regras.

 

 

Nicolas Tavares / MOTOR1.com

BRASÍLIA/DF - A partir das 10h de hoje (24), o contribuinte que entregou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física até o fim de maio poderá acertar as contas com o Leão. Nesse horário, a Receita Federal libera a consulta ao quarto dos cinco lotes de restituição de 2022. O lote também contempla restituições de anos anteriores.

No próximo dia 31, a Receita depositará R$ 6 bilhões a 4.462.564 contribuintes. Desse total, R$ 265.909.045,61 serão pagos aos contribuintes com prioridade legal, sendo 7.855 idosos acima de 80 anos; 60.575 entre 60 e 79 anos; 5.514 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 25.854 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

O restante do lote será destinado a 4.362.766 contribuintes não prioritários que entregaram declarações de exercícios anteriores até 30 de maio deste ano. 

A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar no campo Meu Imposto de Renda e, em seguida, Consultar Restituição. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os smartphones dos sistemas Android e iOS.

A consulta no site permite a verificação de eventuais pendências que impeçam o pagamento da restituição – como inclusão na malha fina. Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na declaração, basta enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes.

Calendário

Inicialmente prevista para terminar em 29 de abril, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física foi adiado para 31 de maio a fim de diminuir os efeitos da pandemia de covid-19 que pudessem prejudicar o envio, como atraso na obtenção de comprovantes. Apesar do adiamento, o calendário original de restituição foi mantido, com cinco lotes a serem pagos entre maio e setembro, sempre no último dia útil de cada mês.

A restituição será depositada na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, como no caso de conta informada desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.

Nesse caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil 

ARGENTINA - Os argentinos sacaram pouco mais de US$ 1 bilhão de depósitos em dólar do sistema bancário do país nas últimas sete semanas, enquanto o governo luta para convencê-los de que o peso se estabilizará.

Os poupadores começaram a sacar seus dólares de contas bancárias em ritmo acelerado quando o ex-ministro da Economia Martín Guzmán renunciou em 2 de julho, mergulhando o governo ainda mais na crise. O terceiro ministro da economia da Argentina desde então, Sergio Massa, desfrutou de uma breve recuperação do mercado após assumir, antes que os depósitos caíssem novamente.

Embora alguns depósitos em dólar constituam uma parte das reservas de moeda forte da Argentina, que também estão em declínio, eles não são considerados parte das reservas líquidas do banco central porque normalmente não podem ser usados para sustentar a moeda.

Os depósitos totais caíram para US$ 14,55 bilhões em 16 de agosto, mostram dados do banco central, menos da metade do nível máximo de cerca de US$ 32 bilhões visto em 2019 antes de uma votação primária mostrar que o presidente Alberto Fernández viria a ganhar a eleição. Os argentinos retiraram vários bilhões de dólares em depósitos entre essa votação e a posse de Fernández.

Os depósitos oferecem um termômetro quase em tempo real das expectativas econômicas dos argentinos. No final de 2001, durante uma das piores crises do país, o governo proibiu grandes saques em caixas eletrônicos, ajudando a alimentar o caos social.

 

 

©2022 Bloomberg L.P.

Faturamento do setor chegou a R$ 94 bilhões no período

 
SÃO PAULO/SP - O turismo nacional encerrou o primeiro semestre com faturamento de R$ 94 bilhões, representando um crescimento de 33,5% em relação ao mesmo período de 2021. Os números são do levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Dados do conselho apontam que a recuperação do setor tem sido consistente. Contudo, a análise do resultado semestral requer cautela. Em primeiro lugar, porque os seis primeiros meses de 2022 registraram um fluxo expressivo de passageiros remarcando as viagens adiadas pela pandemia. Além disso, o faturamento tem sido influenciado, também, pela alta da inflação.
 
Isto é, para manter o fôlego, o turismo dependerá, cada vez mais, de novas compras, com preços bem mais elevados. Considerando a situação econômica do País (com inflação e endividamento altos), o Conselho de Turismo da FecomercioSP avalia que será difícil manter um crescimento robusto nos próximos meses – até porque a elevação dos custos, que atinge as empresas, dificulta promoções e descontos, os quais poderiam atrair novos consumidores.
 
Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da Entidade, ressalta que os bons resultados dependem da percepção, tanto das famílias como do empresariado, de uma estabilização econômica. Ela também pontua que os efeitos da poupança compulsória em virtude da pandemia já começam a perder força, e o número de pessoas e empresas com recursos para viagens, hospedagem e eventos sentirá o impacto da carestia.
 
“Como a inflação dos insumos não permitirá redução significativa dos preços, será necessário entender qual será a prioridade dada ao turismo nos próximos meses. Lembrando também que a Copa do Mundo no fim do ano pode ser, ao mesmo tempo, um catalisador e um desviador de demandas para o setor”, conclui.
 
Turismo brasileiro cresce 32,5% em junho
No sexto mês do ano, o setor faturou R$ 16,4 bilhões, alta de 32,5% na comparação com igual período do ano passado. Todos os grupos analisados pelo levantamento da FecomercioSP apontaram crescimento. O destaque ficou por conta do setor aéreo, com faturamento de R$ 5,1 bilhões no mês – alta de 92,2% na comparação anual. Este desempenho superou em 5,2% o resultado de junho de 2019. Além da recuperação da demanda no pós-pandemia, o encarecimento das passagens também influenciou os números do segmento.
 
Com os bilhetes aéreos mais caros, os consumidores têm considerado distâncias menores na hora de viajar. Por isso, o transporte rodoviário se tornou uma opção. O “efeito de substituição” levou o segmento a crescer 15,5%, no contraponto anual. Outras atividades que também podem se beneficiar deste contexto são os hotéis mais próximos dos grandes centros.
 
Também avaliado no levantamento, o grupo de alojamento e alimentação faturou R$ 4,6 bilhões – alta anual de 25,4% (o montante, porém, é 12% inferior ao registrado no pré-pandemia). Já o nível do faturamento das atividades relacionadas a locação de veículos, agências e operadoras, entre outros serviços de turismo, ficou 4% superior ao visto em junho de 2021.
 
Importante destacar que o regresso do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) para 25% sobre remessas ao exterior em determinados países, como é o caso dos Estados Unidos, tem dificultado a competitividade e o desempenho das agências e operadoras no Brasil. Atenta a isso, a FecomercioSP tem trabalhado para que haja uma nova Medida Provisória, retornando o IRRF aos 6%.
 
As demais altas registradas pelo levantamento foram observadas nas atividades culturais, recreativas e esportivas (17,1%) e no transporte aquaviário (11,6%).
 

 
Nota metodológica
O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços e dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as atividades que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.

MONTREAL - O chanceler alemão, Olaf Scholz, reuniu-se na segunda-feira (22) com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, para consolidar o acesso de seu país a novas fontes de energia. O país europeu tenta superar o mais rapidamente possível sua dependência do petróleo e gás russos.

Em coletiva de imprensa em Montreal no primeiro dos três dias da viagem oficial, Scholz afirmou que está acelerando a construção de portos, dutos e infraestrutura necessária ao gás natural liquefeito (GNL) com o objetivo de impulsionar as importações, e se aproxima de outros países, como o Canadá, para aumentar o seu abastecimento.

A Alemanha necessitará mais de GNL durante sua transição energética, afirmou, acrescentando: "É indispensável, porque queremos nos livrar da dependência do fornecimento de gás russo".

Scholz também considera futuras exportações canadenses de hidrogênio. Nesta terça-feira, ele e Trudeau, juntamente com uma importante delegação empresarial, visitarão um local reservado na província de Terranova para a produção de hidrogênio.

Trudeau promoveu o Canadá como "um provedor confiável de energia limpa que um mundo com zero emissões líquidas requer", mas minimizou a possibilidade de envios diretos de GNL do Canadá para a Alemanha, citando a grande distância das regiões produtoras de gás no leste do Canadá dos portos do Atlântico de onde partiriam.

"Estamos analisando se faz sentido exportar GNL e se é viável exportá-lo diretamente para a Europa", disse Trudeau. No entanto, ele pode anunciar um grande acordo sobre o hidrogênio. "Estamos avançando em uma variedade de invertimentos em torno do hidrogênio e esperamos falar mais sobre isso amanhã", disse Trudeau.

Scholz explicou que Alemanha aposta no hidrogênio para chegar a uma economia de zero emissões líquidas e acredita que "o Canadá desempenhará um papel tremendamente importante no desenvolvimento de hidrogênio verde no futuro".

Também está previsto que ambos os líderes falem sobre oportunidades comerciais nos estratégicos setores automotivo e mineral, além do apoio à Ucrânia, incluindo sua eventual reconstrução após a guerra.

 

 

AFP

CHINA - O Banco Central da China reduziu nesta segunda-feira (22) uma taxa de juros sobre empréstimos para estimular a economia, afetada pela rígida política anticovid e uma queda no mercado imobiliário.

A segunda maior economia do planeta registrou um avanço nos números depois que flexibilizou as restrições pela pandemia em junho, mas a opinião dos consumidores e das empresas permanece abaixo do habitual.

A taxa básica de juros para empréstimos a um ano, referência para empréstimos a empresas, foi reduzida de 3,7% para 3,65%, informou o Banco Popular da China (PBOC) em um comunicado.

Ao mesmo tempo, a taxa básica para empréstimos a cinco anos, usada para definir hipotecas, foi reduzida de 4,45% para 4,3%.

Os analistas anteciparam os cortes na taxa básica de juros, mas alertaram que a medida pode ser insuficiente para a recuperação do setor imobiliário, que segundo vários cálculos representa 25% do PIB chinês.

"O corte da taxa a cinco anos sugere que o PBOC está preocupado com os problemas do mercado imobiliário", destacou a Capital Economics em um comunicado.

"Os compradores de imóveis com hipotecas, no entanto, terão que esperar até o início do próximo ano para que a mudança os beneficie", acrescenta a nota.

O mercado imobiliário da China foi abalado por compradores frustrados em dezenas de cidades que boicotaram os pagamentos de hipotecas, enquanto as empresas do setor, sem recursos, tentavam completar as unidades já vendidas.

"A maioria das hipotecas está vinculada a esta taxa básica (a cinco anos). Este corte obviamente reduzirá a carga dos mutuários", disse Iris Pang, economista-chefe para a China do ING.

O crescimento econômico chinês foi de 0,4% em ritmo anual no segundo trimestre, o menor desde o início da pandemia em 2020.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal termina de pagar nesta segunda-feira, 22 a parcela de agosto do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás. Vão receber nesta quinta os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 0.

Num total de 20,2 milhões de beneficiários em condições de vulnerabilidade social vão receber o mínimo de R$ 600,00 neste mês referente ao Auxílio Brasil. É bom ressaltar que o adicional de R$ 200,00 para o Auxílio Brasil, que eleva o valor mínimo do benefício de R$ 400,00 para R$ 600,00 será válido entre agosto e dezembro de 2022.

Se você que acompanha a RÁDIO SANCA e quiser mais informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas pode acessar dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. O beneficiário também pode usar o telefone e ligar no telefone 121, do Ministério da Cidadania, ou na Central de atendimento da Caixa, pelo telefone 111.

No mês de janeiro de 2023, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará aos R$ 400,00.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago hoje, 22, às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 0. O valor é de R$ 110 em junho, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.

O programa beneficiará mais de 5 milhões de famílias até o final de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão P13 nos últimos seis meses, será retomado com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 110,00 ao mês de agosto. Esse aumento vigorará até dezembro de 2022, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso Nacional.

Só tem direito ao benefício quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

IMPRENSA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia, na próxima segunda-feira (22), a reabertura do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC). A novidade é a inclusão de microempreendedores individuais (MEIs), além de e micro, pequenas e médias empresas contempladas anteriormente.

Até o momento, 40 instituições financeiras já se habilitaram para operar com a linha. O programa terá vigência até dezembro de 2023.

O BNDES informou que para que uma operação de crédito seja elegível à garantia pelo programa, ela deve ser destinada a investimento ou capital de giro e ter valor entre R$ 1 mil e R$ 10 milhões, com prazo de pagamento de até 60 meses e carência entre 6 e 12 meses. A cobertura estabelecida pelo programa é de 80% do valor do contrato.

A avaliação quanto ao uso do programa como garantia em operações de crédito é de responsabilidade dos bancos operadores. Cada um deles deverá limitar a taxa de juros média de sua carteira a 1,75% ao mês. Com essas condições, a estimativa do BNDES é que serão viabilizados R$ 22 bilhões em novas operações de crédito para MPMEs e MEIs até dezembro de 2023.

De acordo com o BNDES, a ideia de priorizar fundos garantidores para MEIs e MPMEs estimula o mercado financeiro brasileiro a operar com esses segmentos. “Ao conceder garantias para quem fatura até R$ 300 milhões ao ano, o FGI/PEAC aumenta o apetite dos bancos a conceder crédito com condições mais favoráveis aos clientes”, concluiu a instituição.

Pandemia

O Programa Emergencial de Acesso a Crédito, em sua modalidade de garantias, foi instituído pela Medida Provisória 975, de 1º de junho de 2020, convertida na Lei 14.042, em agosto daquele ano. Seu primeiro período de vigência estimulou a obtenção de crédito durante a crise econômica decorrente da pandemia da covid-19, visando apoiar principalmente as pequenas e médias empresas (PMEs), associações, fundações de direito privado e cooperativas, excetuadas as cooperativas de crédito.

A reabertura foi propiciada pela Medida Provisória 1.114/22, de 20 de abril de 2022, com a finalidade de contratação de novas operações até 31 de dezembro de 2023. 

 

 

 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

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