fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

EUA - Em uma sessão de perguntas e respostas com funcionários na semana passada, Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, foi questionado a respeito de Frances Haugen, ex-gerente de produto que denunciou a empresa e prestou depoimento no Congresso sobre os danos causados pela rede social.

Zuckerberg passou cerca de 20 minutos falando da pessoa que fez a denúncia, seu depoimento e da recente cobertura da imprensa, tudo sem mencionar Frances pelo nome, de acordo com uma gravação da reunião a qual o The New York Times teve acesso. Algumas das declarações dela sobre como a plataforma polariza as pessoas, disse ele aos funcionários, eram "muito fáceis de desmascarar".

Os comentários do Zuckerberg fazem parte de um esforço interno do Facebook para lidar com as consequências das revelações de Frances. Mesmo que os executivos do Facebook tenham questionado publicamente a credibilidade da delatora e dito que as acusações dela eram infundadas, eles têm sido igualmente atuantes com posicionamentos dentro da empresa, enquanto tentam manter a boa vontade de mais de 63 mil trabalhadores e dissipar suas preocupações.

Para contra-atacar as alegações de Frances – que foram respaldadas por pesquisas internas mostrando que os serviços do Facebook prejudicam a autoestima de crianças e impulsionam conteúdos tóxicos –, os executivos organizaram eventos internos ao vivo com funcionários, realizaram sessões de briefing de emergência e enviaram vários memorandos, de acordo com documentos obtidos pela reportagem e entrevistas com cerca de dez atuais e ex-funcionários. Aqueles que continuam na empresa também forneceram informações a respeito de como os trabalhadores devem responder quando “forem questionados em relação aos recentes acontecimentos por amigos e familiares”, de acordo com um memorando.

 

Conflito

O Facebook agiu rapidamente, já que os funcionários ficaram divididos em relação a Frances, segundo os trabalhadores. Em mensagens internas da semana passada compartilhadas com a reportagem, um trabalhador disse que Frances estava “dizendo coisas que muitas pessoas aqui vêm falando há anos” e que a empresa deveria ouvi-la. Outro chamou o depoimento dela de “incrível” e disse que ela era uma “heroína”.

No entanto, outros disseram que Frances deveria receber uma “ordem de não fazer” ou ser processada por quebrar seu acordo de sigilo com o Facebook. Vários a criticaram dizendo que ela não tinha conhecimento suficiente sobre os temas que mencionou em seu depoimento no Congresso, de acordo com as mensagens vistas pelo The New York Times.

O debate entre os funcionários é a dor de cabeça mais recente do Facebook provocada por Frances, 37 anos, que trabalhou na equipe de desinformação cívica por aproximadamente dois anos antes de deixar o emprego em maio. Durante seu tempo na empresa, Frances reuniu uma coleção de pesquisas internas do Facebook, as quais ela já distribuiu para imprensa, legisladores e reguladores para provar que a rede social sabia dos vários efeitos nocivos que estava causando.

Suas revelações geraram uma tempestade de críticas, levando o Facebook a pausar o desenvolvimento do Instagram Kids, versão do app para crianças. Além disso, a diretora global de segurança da empresa, Antigone Davis, foi duramente questionada durante uma audiência no Congresso sobre o assunto.

Depois que Frances revelou sua identidade, ela disse ao Congresso que o Facebook estava deliberadamente mantendo as pessoas – inclusive as crianças – presas a seus serviços. Muitos legisladores agradeceram por ela ter disponibilizado as provas.

Em uma declaração no domingo, Andy Stone, porta-voz do Facebook, disse: “Tendo em vista que muito do que foi relatado sobre o Facebook está errado, achamos que é importante fornecer os fatos aos nossos funcionários”.

Frances não quis se pronunciar a respeito dos comentários de Zuckerberg ou das discussões internas, mas disse em um comunicado que fez a denúncia em parte por causa do que chamou de "falta de funcionários" nas equipes que trabalharam no setor de desinformação e proteção durante o período das eleições americanas. Ela disse que seus ex-colegas no Facebook “merecem uma equipe que corresponda à enorme magnitude do trabalho que estão desenvolvendo”.

No decorrer dos anos, os funcionários do Facebook têm se tornado cada vez mais francos. Em junho de 2020, por exemplo, centenas de trabalhadores organizaram uma greve para protestar contra a falta de ação de seus patrões em relação às polêmicas postagens do ex-presidente Donald Trump publicadas na plataforma.

Essas divergências, junto com as questões que o Facebook tem enfrentado ao espalhar informações equivocadas e discurso de ódio, desgastaram a imagem da empresa, o que pode dificultar o recrutamento de novos funcionários.

Então, quando Frances revelou sua identidade e disse que o Facebook colocava “os lucros acima da segurança”, os executivos entraram em ação. Na semana passada, vários vice-presidentes da empresa realizaram eventos internos ao vivo para dar aos funcionários mais informações sobre como as diferentes partes da empresa operam, de acordo com um memorando obtido pela reportagem.

As sessões contaram com a participação de executivos como Guy Rosen, vice-presidente de integridade; Ronan Bradley, vice-presidente de análise e pesquisa; Monika Bickert, vice-presidente de política de conteúdo; e Pratiti Raychoudhury, vice-presidente e chefe de pesquisa, disse o memorando. Cada um falou sobre temas como: o que a empresa entende por polarização, mudanças no algoritmo do feed de notícias e como os executivos estavam mantendo a plataforma segura.

Os executivos também distribuíram uma lista com pontos de discussão para que os trabalhadores soubessem o que dizer se amigos e familiares lhes perguntassem sobre os “eventos recentes”. O The New York Times teve acesso a uma cópia da lista que incluía uma negação de que o Facebook colocasse o lucro e o crescimento acima da segurança das pessoas e como a empresa tem solicitado regulamentações do governo.

EUA - Os Estados Unidos (EUA) vão abrir, no início de novembro, as fronteiras terrestres com o México e o Canadá aos viajantes vacinados contra a covid-19, em deslocações consideradas não essenciais, anunciou a Casa Branca.

O secretário para a Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, disse que a data precisa será conhecida em breve, quer para as viagens por via terrestre e marítima, quer para as viagens internacionais por avião, de acordo com um comunicado oficial.

Em março do ano passado, os Estados Unidos, o país mais atingido no mundo pela covid-19 em número de mortos e casos, fecharam as fronteiras a milhões de visitantes procedentes da União Europeia (UE), do Reino Unido e da China, posteriormente da Índia e do Brasil e também a quem entrava por via terrestre do México e do Canadá.

A abertura das fronteiras vai ter duas fases. Inicialmente, as vacinas serão obrigatórias para viagens não essenciais, como turismo ou visitas a familiares, mas essa obrigação não será aplicada às viagens consideradas essenciais, que foram sempre autorizadas.

AFEGANISTÃO - Os talibãs recusaram qualquer cooperação com os Estados Unidos para conter o Estado Islâmico no Afeganistão, demonstrando uma posição intransigente sobre uma questão central antes das primeiras conversações desde que os norte-americanos saíram do país em agosto.

Altos funcionários dos talibãs e representantes dos Estados Unidos estão reunidos neste domingo em Doha, capital do Qatar, sendo que ambos os lados afirmaram que as questões em discussão incluem o controle dos grupos extremistas e a retirada de cidadãos estrangeiros e afegãos do Afeganistão, com os talibãs garantindo que haveria flexibilidade neste processo.

No entanto, o porta-voz político dos talibãs, Suhail Shaheen, informou que não haveria qualquer colaboração com os Estados Unidos para conter o grupo extremista Estado Islâmico, cada vez mais ativo no país e que tem assumido a autoria de atentados recentes, um dos quais a uma mesquita e que matou 46 muçulmanos xiitas, na sexta-feira, na cidade de Kunduz, no norte do país.

"Somos capazes de enfrentar o Daesh sozinhos", disse Shaheen, quando questionado se os talibãs trabalhariam em conjunto com os Estados Unidos para conter os membros do Estado Islâmico.

O Estado Islâmico tem sido responsável por vários ataques contra os muçulmanos xiitas do país, desde o seu aparecimento no leste do Afeganistão, em 2014. São também vistos como a maior ameaça para os Estados Unidos pela sua capacidade de atacar alvos norte-americanos.

EUA - A Série A do futebol italiano, reconhecida quase universalmente como a melhor liga do mundo na década de 1990, atualmente está bem atrás da inglesa Premier League e da espanhola La Liga na hierarquia europeia. Um número crescente de investidores norte-americanos, no entanto, acredita que uma gestão melhor e finanças estabilizadas podem levar o futebol italiano de volta à glória – e aumentar o valor de mercado dos times.

O mais recente é a 777 Partners, uma empresa de investimentos privados com sede em Miami que anunciou na semana passada a compra da Gênova C.F.C. em um negócio que, de acordo com uma pessoa com conhecimento da transação, envolve a aquisição de 99,9% do clube a uma avaliação de € 150 milhões (US$ 175 milhões), incluindo dívidas. Seis das 20 equipes da Série A, mais dois outros clubes da Série B, agora serão controlados por investidores ou grupos de investimentos norte-americanos que assumirão o comando dos times nos próximos três anos e meio.

Três desses investidores vêm do mundo dos fundos de private equity e hedge, parte de uma tendência mais ampla que tem visto gestores muito familiarizados com ativos problemáticos e nada familiarizados com times esportivos apostando no futebol europeu.

Os investidores acreditam que as equipes italianas estão subvalorizadas em comparação às outras ligas, principalmente com a queda nos preços durante a pandemia. “Vemos uma oportunidade maior de crescimento aqui por causa do estágio de desenvolvimento”, disse Juan Arciniegas, diretor-gerente da 777 Partners, à Forbes. Mas também existem riscos reais no futebol europeu em geral, e na Itália em particular.

As vantagens são óbvias. O futebol é um esporte global e está ficando cada vez maior. Novas empresas estão entrando na batalha pelos direitos de transmissão dos jogos, o que pode aumentar as taxas, e novas oportunidades de negócios – como NFTs (tokens não fungíveis, na sigla em inglês) – estão criando novos fluxos de receita.

A cada temporada, os times italianos têm direito a quatro vagas, bastante rentáveis, na Champions League (Liga dos Campeões, o campeonato europeu), o mesmo número da Premier League e da La Liga, e uma a mais do que a francesa Ligue 1. Além disso, o campeonato italiano da primeira divisão tem pouca competição por atenção, uma vez que o futebol está firmemente entrincheirado como o principal esporte do país. Não é o caso da Inglaterra, por exemplo, onde críquete, tênis e rúgbi também disputam os holofotes.

Há ainda a história. A Gênova, por exemplo, foi fundada em 1893 a.C.; a Milan, de propriedade do fundo Elliott Management, da Flórida, ganhou a Liga dos Campeões (ou o campeonato antecessor) sete vezes, perdendo apenas para o Real Madrid da La Liga espanhola.

 

Ainda assim, a demanda atual por clubes italianos se reduz a dois fatores principais, segundo os investidores. O primeiro é a escassez: simplesmente não há tantos clubes de primeira linha na Europa, e a legislação da Alemanha limita ainda mais os potenciais alvos de investimento ao exigir que os clubes da Bundesliga (campeonato alemão) sejam controlados por torcedores. Somado a isso, os recentes problemas financeiros do futebol italiano, que foram agravados pela pandemia, colocaram muitos times à venda.

O segundo fator importante é o preço. De acordo com o Financial Times, a Elliott adquiriu a Milan em 2018 por cerca de € 400 milhões (US$ 470 milhões no câmbio de hoje) e a pandemia está reduzindo ainda mais os preços de alguns clubes. Em comparação, a Premier League, mais madura financeiramente, tem oito equipes avaliadas em mais de US$ 500 milhões, e seis que valem mais de US$ 2 bilhões, de acordo com a lista da Forbes dos times de futebol mais valiosos de 2021.

Mas, mesmo com preços mais baixos, fazer as equipes italianas crescer não será fácil. Mesmo os clubes bem-sucedidos da Série A têm lutado para atrair grandes marcas globais como patrocinadores. Além disso, a grande maioria joga em estádios antigos que pareceriam decrépitos para os padrões norte-americanos, o que diminui as receitas de bilheteria, alimentação e merchandise dos jogos. O estado das arenas também desestimula os clubes de aumentar os preços dos ingressos, o que os deixaria acima dos baixos níveis comuns em toda a Europa.

Reformas de estádios que são comuns nos EUA são mais difíceis de executar na Itália, onde a maioria das equipes arrenda as instalações das prefeituras, fazendo com que as propostas para novos estádios se tornem pesadelos burocráticos. Nos últimos dez anos, apenas três novos estádios foram construídos no país, em comparação com 153 na Europa como um todo, de acordo com um relatório recente da Federazione Italiana Giuoco Calcio, órgão regulador do futebol italiano. O bilionário americano Rocco Commisso conta que iniciou imediatamente um esforço para substituir o Stadio Artemio Franchi, de 90 anos, em Florença, após comprar a A.C.F. Fiorentina em junho de 2019. No entanto, por causa do longo processo de aprovação das autoridades municipais, a construção só deve ser iniciada em pelo menos cinco anos, diz ele.

“É o momento perfeito, com sorte, para o sistema político italiano entender que as coisas precisam mudar se eles querem ter uma Série A competitiva contra o futebol inglês, espanhol e alemão”, afirmou Commisso à Forbes.

Essas desvantagens forçam os times italianos a depender mais das receitas de mídia em comparação com os clubes de ligas rivais e, ainda assim, a Itália está atrasada em seus esforços de monetização. A Serie A tinha como meta aumentar 20% seus direitos transmissão pelos canais italianos neste ano, mas acabou fechando um acordo de três anos com a DAZN por US$ 995 milhões anuais, uma queda de 13% em relação aos US$ 1,14 bilhão de seu acordo anterior com a Sky. O valor também foi substancialmente menor do que os US$ 1,29 bilhão que a Bundesliga recebeu da DAZN e da Sky no ano passado, e do que os US$ 2,3 bilhões da Premier League. (A liga italiana suavizou as perdas ao conseguir US$ 75 milhões anuais em um recente acordo de três anos com a ViacomCBS por seus direitos de transmissão nos Estados Unidos.)

Os problemas de receita são agravados pelos Regulamentos de Fair Play Financeiro do futebol europeu, que visam manter os clubes longe de problemas de caixa e, basicamente, exigem que eles não gastem mais do que ganham. Na prática, no entanto, as regras obrigam as equipes com baixa receita a manter suas folhas de pagamento pequenas, prejudicando seu desempenho em campo – o que, por sua vez, garante que as receitas permanecerão baixas e que o ciclo se reiniciará.

“No final das contas, não podemos competir sem receitas”, diz Commisso, fundador da provedora de TV a cabo americana Mediacom, cujo logotipo adorna as camisetas da Fiorentina. “Em nossa situação, sem a receita de patrocínio da Mediacom e com a Covid-19, geramos no ano passado € 72 milhões, menos do que há dez anos. E estamos competindo na Europa com clubes que geram de € 300 milhões a € 700 milhões.”

Isso não significa que Commisso esteja desistindo. Ele reconhece que o sucesso exige tempo e dinheiro. Mas afirma que sua história pessoal de ter nascido na Itália e jogado futebol na Universidade de Columbia, nos EUA, o diferencia dos outros proprietários americanos, já que ele não está investindo no esporte para ganhar retorno financeiro. Comisso está construindo um centro de treinamento de € 70 milhões chamado Viola Park.

As firmas de private equity e os fundos de hedge que entraram na liga ao lado dele terão o mesmo tipo de paciência? Arciniegas, pelo menos, diz que o 777 está pronto para o desafio em Gênova. “Vamos fazer o que precisa ser feito. Acho que as oportunidades estão aí para quem estiver disposto a aproveitá-las. O fato de o clube ter tido um desempenho inferior nos últimos anos apenas nos tornou mais capazes de fazer a diferença. ”

Outro caso do tipo pode surgir em breve Sob pressão financeira, o grupo dono da Inter de Milão, o chinês Suning Holdings, fechou um empréstimo de US$ 336 milhões em maio. Quem assumirá o controle do clube se Suning entrar em default? A Oaktree Capital, com sede em Los Angeles.

 

 

FORBES Brasil

EUA - Os Estados Unidos vão aceitar a entrada de visitantes vacinados com vacinas contra a covid-19 autorizadas pelos órgãos reguladores dos EUA e também aquelas autorizadas para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A informação foi publicada pela agência de notícias Reuters na noite do dia 8.

Segundo a agência, Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) disse que seis vacinas aprovadas pela FDA, a agência reguladora norte-americana e listadas para uso emergencial pela OMS atendem aos critérios para que o visitante possa entrar nos EUA.

Atualmente, a lista da entidade inclui, para uso emergencial, os imunizantes CoronaVac, Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Janssen, Moderna e Sinopharm.

CUBA - Todas essas histórias sobre os cubanos que mantêm carros americanos antigos em uso são absolutamente verdadeiras. É por necessidade: os embargos comerciais impedem que tanto os carros quanto as peças dos EUA cheguem à ilha, e os veículos estrangeiros disponíveis – novos e usados – estão fora do alcance financeiro de todos, exceto dos cubanos mais ricos. Por isso, eles são os melhores recicladores, fabricantes e mecânicos de veículos.

Em uma viagem a Havana em janeiro de 2018, nosso guia era uma mulher afável que dirigia um Chevrolet dos anos 50, magnificamente decorado. Uma noite, a caminho do jantar, entramos no grande carro amarelo e pegamos a estrada. Um quarteirão depois, a alavanca do câmbio quebrou.

A motorista chamou um táxi, e chegamos à nossa refeição sem saber quem nos pegaria assim que tivéssemos terminado. Quase duas horas depois, fomos surpreendidos ao ver o Chevy amarelo nos esperando no estacionamento, com o câmbio totalmente consertado.

Nos EUA, um conserto tão rápido só seria possível se houvesse uma transmissão totalmente compatível em determinada oficina, pronta para ser rapidamente instalada, mas tal cenário seria bem incomum. Em Cuba, a história é diferente. "Conheço pessoas que têm todas as peças de substituição disponíveis em sua garagem no caso de o carro quebrar", afirmou Paolo Spadoni, professor associado da Universidade Augusta, na Geórgia, com experiência em assuntos cubanos.

À medida que os carros do mundo se tornam elétricos, pode ser lógico presumir que a magia mecânica necessária para reparar um clássico de combustão interna em duas horas se tornará uma habilidade profundamente desvalorizada. Afinal, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que gostaria de ver os veículos elétricos chegando a 50 por cento de todas as vendas de carros novos nos Estados Unidos até 2030. Atualmente, os veículos totalmente elétricos representam cerca de dois por cento das vendas de carros novos no país.

Embora a causa não sejam os embargos comerciais, mas sim essa próxima mudança para carros elétricos, especialistas dizem que é possível que as estradas dos EUA possam se assemelhar a Cuba por algum tempo, com carros mais antigos rodando com motores a gasolina e mantidos em circulação muito depois de terem sido trocados por outro modelo de combustível. "Achamos que será como Cuba, especialmente nas áreas rurais dos EUA", comentou Michelle Krebs, analista executiva da Cox Automotive, acrescentando que os avanços das baterias serão cruciais para aumentar o número de carros elétricos na estrada: "O alcance é muito importante para as pessoas em lugares distantes; você tem de dirigir longas distâncias só para chegar ao supermercado."

EUA - A dengue é uma doença que afeta quase 100 milhões de pessoas no mundo todos os anos, provocando sintomas como febre alta e dores intensas. Agora, uma nova pesquisa talvez tenha a resposta para um possível tratamento para o vírus.

Testes em culturas de células e ratos revelaram que um composto identificado recentemente é capaz de desarmar o vírus, impedindo o mesmo de se replicar e prevenir a doença, de acordo com um estudo publicado na quarta-feira (6) na revista científica Nature.

A pesquisa também indica que o composto pode ser efetivo se administrado de forma preventiva, antes da infecção, ou como um tratamento após a instalação do vírus.

Para Scott Biering e Eva Harris, especialistas da Escola de Saúde Pública da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, a descoberta é um desenvolvimento "empolgante" na batalha contra a dengue.

"[O estudo] representa um grande avanço no campo da terapêutica da dengue" afirmou a dupla, que não participou diretamente da pesquisa, em resenha publicada na Nature.

Não há dúvida de que o vírus transmitido pelo mosquito aedes aegypti representa uma ameaça para a saúde pública global, já que as estimativas indicam que ele infecta pelo menos 98 milhões de pessoas por ano e está presente em 128 países.

Além disso, como existem quatro cepas diferentes do vírus, ser infectado por uma delas não garante proteção contra as outras, e as reinfecções costumam evoluir para complicações mais graves, a chamada dengue hemorrágica.

Até o momento, não existe tratamento para o vírus, e as estratégias de mitigação se concentram no foco da transmissão, que são os mosquitos. Apenas uma vacina, a Dengvaxia, foi aprovada em alguns países, mas sua efetividade é limitada a uma única cepa.

EUA - A polícia de Arlington, no estado americano do Texas, confirmou que houve um tiroteio na Escola Timberview nesta quarta-feira (6).

Segundo a polícia, o autor do ataque é Timothy George Simpkins, de 18 anos, que está foragido.

Os disparos feriram quatro pessoas, mas apenas três precisam ser levadas para o hospital.

EUA - O presidente norte-americano Joe Biden disse no sábado (2) que trabalhará "para caramba" para passar leis de infraestrutura e de gastos sociais de trilhões de dólares pelo Congresso e planeja viajar mais para reforçar seu apoio.

Biden visitou o Capitólio na véspera para tentar aplacar uma briga dentro do Partido Democrata que tem ameaçado as duas leis que compõem o núcleo da sua agenda doméstica.

Ele reconheceu que não fez mais para reunir apoio às leis viajando pelo país, mas que há razões para isso, incluindo o seu foco em danos de furacões e tempestades nas viagens recentes.

Biden mostrou confiança que as leis serão aprovadas, mas se recusou a definir um prazo para isso acontecer.

Democratas moderados queriam um voto imediato na lei de infraestrutura de 1 trilhão de dólares na Câmara, após aprovação do Senado, enquanto progressistas querem esperar até haver um acordo pela lei de 3,5 trilhões de dólares para reforçar gastos sociais e a luta contra mudanças climáticas.

A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse a parlamentares democratas que a Câmara precisa aprovar a lei de infraestrutura muito antes de 31 de outubro. Ela disse que as conversas estão em andamento sobre a lei de gastos sociais.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que Biden segue conversando com membros da Câmara e do Senado no fim de semana.

Enquanto isso, o presidente afirmou neste sábado que espera que republicanos não obstruam o Senado para bloquear tentativas de aumentar o teto da dívida.

O Departamento do Tesouro estima que tem até 18 de outubro para que o limite de empréstimos de 28,4 trilhões de dólares do governo seja elevado pelo Congresso ou há o risco de calote da dívida que pode gerar consequências econômicas catastróficas.

 

 

Por Jeff Mason - Reuters

COREIA DO NORTE - O líder norte-coreano, Kim Jong Un, qualificou as ofertas de diálogo feitas pelos Estados Unidos de "truque mesquinho" e acusou o governo do presidente Joe Biden de manter as políticas hostis contra o seu país.

Os contatos entre os dois países, iniciados durante o mandato de Donald Trump, foram interrompidos em 2019 após o fracasso da segunda cúpula entre o então presidente republicano e o norte-coreano em Hanói, Vietnã.

Desde que chegou à Casa Branca, o governo de Joe Biden tem tentado retomar o diálogo com Pyongyang, sem condições prévias. Kim chamou essas propostas de "nada além de um truque mesquinho para enganar a comunidade internacional e mascarar seus atos hostis", de acordo com a agência estatal KCNA.

Com a chegada de Biden, "a ameaça militar americana e a política hostil não mudaram mas se tornaram mais maliciosas", disse Kim durante um longo discurso à Assembleia Suprema do Povo, o Parlamento de partido único norte-coreano, nesta quinta-feira (30).

A Coreia do Norte, que mantém um polêmico programa nuclear, deixou passar o tempo nos últimos meses, estudando os movimentos da nova administração americana ao mesmo tempo em que se concentrou em assuntos internos.

O país se impôs um bloqueio no começo de 2020 para se proteger da pandemia do coronavírus, o que castigou ainda mais sua economia, reduzindo o comércio com a China, seu principal parceiro.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Junho 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30            
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.