WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos registrou déficit orçamentário de 171 bilhões de dólares em agosto, valor 15% menor que o déficit de 200 bilhões de dólares de um ano atrás, já que as receitas fiscais impulsionadas pela recuperação cresceram mais rapidamente do que os gastos com programas de alívio aos efeitos da pandemia de Covid-19, informou o Departamento do Tesouro nesta segunda-feira.
O saldo de agosto foi 2 bilhões de dólares melhor do que a previsão média de analistas consultados pela Reuters. Uma autoridade do Tesouro dos EUA disse que os números não alterariam as estimativas do departamento para o momento em que se esgotarem medidas de financiamento extraordinário para evitar o rompimento do teto da dívida, que está em 28,4 trilhões de dólares.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, pediu na semana passada ao Congresso que aumentasse ou suspendesse o limite da dívida, dizendo que "o dinheiro e as medidas extraordinárias se esgotarão durante o mês de outubro", deixando o governo incapaz de pagar integralmente suas obrigações.
EUA - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) diminuiu na segunda-feira (13) o nível de alerta para viagens ao Brasil por conta de preocupações com a covid-19 do nível "muito alto" para o "alto".
Em termos absolutos, o Brasil é o segundo país com maior número de óbitos pela doença, atrás somente dos Estados Unidos, e o terceiro em contagem de casos, abaixo de EUA e Índia.
EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton participaram ontem (11), em Nova York, de cerimônia que marcou os 20 anos dos atentados de 11 de setembro. A Bandeira dos Estados Unidos foi levada até o memorial de Manhattan, local onde estavam as duas torres gémeas que caíram durante os ataques.
Quase 3 mil pessoas, cujos nomes foram lembrados na cerimônia, morreram nos ataques.
Um momento de silêncio foi observado às 8h46 (horário local), hora precisa em que o primeiro avião, desviado pelos terroristas da Al Qaeda, bateu na Torre Norte.
Em mensagem de vídeo divulgada na sexta-feira (10), o presidente Joe Biden pediu a união dos americanos. " Testemunhamos as forças mais sombrias da natureza humana, medo, raiva, ressentimento e violência, e vimos a unidade nacional. aprendemos que a unidade é a única coisa que nunca deve ser quebrada. Unidade é o que torna o que somos, a América no seu melhor. Para mim, essa é a lição central do 11 de Setembro".
O ex-presidente Barack Obama lembrou os "heróis" do 11 de setembro de 2001, bem como os dos anos que se seguiram.
Ele destacou que a imagem que ficou daquele dia, juntamente com a da mulher, Michelle, não foram os destroços e a destruição, "mas as pessoas".
Citou os bombeiros que subiram as escadas, enquanto outros corriam, e os voluntários que cruzaram o país nos dias que se seguiram.
Em 11 de setembro de 2001, dois aviões de passageiros bateram, com alguns minutos de intervalo, nas torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, provocando o seu desabamento poucas horas após o impacto.
Um terceiro avião pilotado por terroristas colidiu pouco depois contra o edifício do Pentágono e um quarto avião caiu em um descampado em Shanksville, no estado da Pensilvânia, após os passageiros e tripulantes terem tentado tomar o controle do aparelho.
Os atentados praticados por membros do grupo terrorista Al Qaeda causaram a morte de cerca de 3 mil pessoas.
* Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal
Por Agência Brasil*
NOVA YORK - O petróleo subiu brevemente para 73 dólares o barril nesta sexta-feira, apoiado pelos crescentes sinais de aperto na oferta dos Estados Unidos como resultado do Furacão Ida e com esperanças relacionadas ao comércio entre EUA e China, que deram impulso a ativos mais arriscados.
Cerca de três quartos da produção de petróleo no mar do Golfo dos Estados Unidos, ou cerca de 1,4 milhão de barris por dia, permaneceram interrompidos desde o final de agosto. Isso é quase igual ao que a Nigéria, membro da Opep, produz.
"O mercado está voltando a se concentrar na situação de oferta mais restrita globalmente, e isso está dando um impulso", disse Phil Flynn, analista sênior do grupo Price Futures em Chicago.
Embora a China esteja liberando petróleo de sua reserva estratégica de petróleo, a quantidade é mais do que compensada pela redução da produção no Golfo do México, acrescentou Flynn.
O petróleo Brent subiu 1,47 dólar, ou 2,3%, para 72,92 dólares. A máxima da sessão foi de 73,15 dólares o barril. O petróleo dos EUA (WTI) avançou 1,58 dólar, ou 2,3%, para 69,72 dólares.
Ambas as marcas de referência registraram um pequeno ganho na semana. Brent subiu 41% este ano com cortes de oferta pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e alguma recuperação da demanda da pandemia.
Os mercados de petróleo e ações também receberam um impulso com a notícia de uma ligação entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping. A chamada aumentou a esperança de relações mais quentes e mais comércio global, disseram analistas.
(Reportagem adicional de Florence Tan em Cingapura e Sonali Paul em Melbourne)
Por Jessica Resnick-Ault / REUTERS
EUA - Os presidentes dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, e da China, Xi Jinping, conversaram por 90 minutos na quinta-feira (9), em sua primeira conversa em sete meses. Eles discutiram a necessidade de garantir que a competição entre as duas maiores economias do mundo não vire um conflito.
Em comunicado, a Casa Branca disse que Biden e Xi tiveram "uma discussão ampla e estratégica", incluindo áreas em que interesses e valores convergem e divergem. A conversa teve como foco questões econômicas, mudanças climáticas e a covid-19, disse uma autoridade norte-americana à imprensa.
"O presidente Biden destacou o permanente interesse dos EUA pela paz, estabilidade e prosperidade no mundo, e os dois líderes discutiram a responsabilidade dos dois países para garantir que a competição não se torne conflito", completou a Casa Branca.
Encontros ocasionais de alto nível desde o primeiro telefonema entre Xi e Biden, em fevereiro, renderam poucos avanços em questões que vão de direitos humanos a transparência e às origens da covid-19.
*Por .Michael Martina, David Brunnstrom e Gabriel Crossley - Repórteres da Reuters
EUA - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, disse na quinta-feira (9) que vai exigir que todos os funcionários da esfera federal sejam vacinados contra a covid-19. O Departamento de Trabalho vai divulgar regra para exigir que empresas com mais de 100 funcionários vacinem seus empregados ou os testem semanalmente.
As novas medidas, que Biden anunciou na Casa Branca, cobrem cerca de dois terços de todos os trabalhadores do país. A decisão é uma tentativa mais ampla e agressiva de conseguir que todos os norte-americanos sejam vacinados enquanto disparam os casos da covid-19 por causa da variante Delta.
"Estamos em um momento difícil e ele pode durar um tempo", disse Biden. "Podemos e vamos virar o jogo contra a covid-19".
De acordo com o plano de Biden, o governo também vai exigir a vacinação de mais de 17 milhões de profissionais de saúde em hospitais e outras instituições que participam de programas de auxílio e cuidados médicos para os norte-americanos mais pobres, mais velhos ou com deficiência, afirmaram autoridades do governo.
As novas exigências de vacinação cobrem cerca de 100 milhões de pessoas, ou aproximadamente dois terços dos trabalhadores dos Estados Unidos, disseram as autoridades.
O plano deve enfrentar disputas jurídicas, e foi imediatamente atacado pela oposição republicana a Biden. Pode levar meses até que os primeiros impactos da medida sejam sentidos.
Agora, funcionários do governo federal têm 75 dias para tomar a vacina, ou enfrentam a possibilidade de demissão, caso não se enquadrem nas poucas categorias de exceção.
Por Jeff Mason, David Shepardson e Ahmed Aboulenei* / REUTERS
* Reportagens adicionais de Trevor Hunnicutt, Steve Holland e Susan Heavey
CHINA - A China e os Estados Unidos têm pontos em comum no tema da mudança climática e do corte das emissões de carbono, mas a cooperação não pode ser separada das questões comerciais mais abrangentes entre os dois, disse ontem (8) uma autoridade comercial chinesa graduada.
O vice-ministro do Comércio Wang Shouwen disse em um evento comercial China-EUA em Xiamen que fortalecer a cooperação verde e de baixo carbono não só ajudará os dois lados a atingirem as metas de redução de emissões, mas que também reforçará a cooperação comercial e econômica em geral.
Em meio às tensões comerciais e políticas fervilhantes com Pequim, Washington tenta tratar as ações conjuntas de combate à mudança climática como um tema separado.
Mas durante uma reunião da semana passada com o enviado norte-americano sobre o clima, John Kerry, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que o “oásis da cooperação no clima” não pode ser separado do relacionamento bilateral mais amplo entre os dois maiores produtores mundiais de gases de efeito estufa.
Também na semana passada, Kerry reconheceu que disputas geopolíticas mais abrangentes entre China e EUA podem ter um impacto potencialmente adverso para a cooperação no clima.
Falando aos jornalistas depois de dois dias de conversas com seu equivalente chinês, Xie Zhenhua, Kerry citou sanções norte-americanas impostas a fabricantes de painéis solares com laços com a região de Xinjiang, onde Washington acusa a China de comete abusos de direitos humanos. (Com Reuters)
*Por: FORBES
EUA - Cerca de 88%, ou 1,6 milhão de barris por dia (bpd), da produção de petróleo bruto e 83%, ou 1,8 bilhão de pés cúbicos por dia, da produção de gás natural permanece fechada no norte regulado pelo Golfo do México nos EUA, após paralisações há mais de uma semana devido ao furacão Ida, disse o Bureau de Segurança e Fiscalização Ambiental (BSEE, na sigla em inglês) neste domingo (5).
No sábado (4), 93% da produção de petróleo estava offline. No total, 104 plataformas de petróleo e gás e cinco sondas permanecem evacuadas neste domingo.
Por Agência Reuters
EUA - Uma loja do McDonald's no Estado americano do Oregon está convocando adolescentes de 14 e 15 anos para se candidatarem a empregos no restaurante em meio à escassez de trabalhadores nos Estados Unidos.
A lanchonete na cidade de Medford colocou uma faixa do lado de fora há duas semanas pedindo que os adolescentes se inscrevam, o que está em conformidade com a legislação trabalhista local.
Isso ocorre em um momento em que redes de fast food e outros estabelecimentos nos Estados Unidos lutam para preencher as vagas.
Heather Kennedy, operadora do restaurante em Medford, disse ao Business Insider que essa escassez de pessoal é "inédita" nos 40 anos de história de sua família com franquias do McDonald's.
Inicialmente, ela tentou atrair mais trabalhadores aumentando o salário pago do restaurante para US$ 15 (R$ 77,50) por hora, mas diz que isso não gerou interesse suficiente.
No entanto, Kennedy afirmou que recebeu mais de 25 novas inscrições desde que abriu suas portas para menores de 16 anos.
Salários, bônus e benefícios
O McDonald's não quis comentar sobre a mudança, mas disse à BBC que seus franqueados estão usando uma série de medidas para combater a escassez de pessoal, incluindo melhores salários, bônus de assinatura de contrato e mais benefícios.
O McDonald's também anunciou recentemente que aumentará os salários para uma média de US$ 15 por hora em restaurantes de propriedade da empresa nos Estados Unidos.
Essa não é a primeira rede de fast food a pedir aos trabalhadores mais jovens que preencham as lacunas vagas ociosas.
Filiais do Burger King e Wendy's colocaram placas semelhantes recentemente. E, de acordo com relatos, a rede texana Layne's Chicken Fingers está promovendo trabalhadores adolescentes e no início dos 20 anos para cargos gerenciais, em meio à falta de profissionais mais experientes.
Escassez de mão de obra
As leis trabalhistas americanas variam de Estado para Estado, mas, no Oregon, pessoas com 14 anos ou mais podem trabalhar em empregos não perigosos, como serviços de alimentação, desde que suas horas sejam limitadas para acomodar os estudos e com intervalos adequados para descanso.
No entanto, isso parece ser raro — a idade média de um funcionário do McDonald's nos Estados Unidos é de 27 anos, de acordo com uma pesquisa do site de empregos Zippia.
Atualmente, há uma grande escassez de mão de obra nos Estados Unidos, porque o medo da covid-19, as escolas fechadas e a falta de creches mantêm os trabalhadores em casa.
Alguns economistas também culparam os generosos benefícios federais concedidos durante a pandemia, embora eles já tenham expirado em muitos Estados.
As vagas para empregos menos qualificados e com salários mais baixos têm sido particularmente difíceis de preencher, o que levou empresas como o Walmart e a Amazon a oferecer bônus de retenção e salários iniciais mais altos.
*Por: BBCNEWS
EUA - Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (30) a conclusão da saída de suas forças do Afeganistão após uma caótica missão de retirada aérea, quase 20 anos depois da invasão do país em resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001.
Mais de 122 mil pessoas foram retiradas de Cabul desde 14 de agosto, um dia antes de o Talibã - que em 2001 abrigava o grupo militante Al Qaeda, que foi responsabilizado pelos ataques em Nova York e Washington - retomar o controle do país.
O principal diplomata dos EUA no Afeganistão, Ross Wilson, estava no último voo de um avião C-17 dos EUA, disse o general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, em uma coletiva de imprensa do Pentágono.
A retirada aérea de emergência chegou ao fim antes do prazo de terça-feira (31) estabelecido pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que herdou um acordo de retirada de tropas feito com o Talibã por seu antecessor Donald Trump e decidiu no início deste ano concluir a retirada.
Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais lutaram para salvar cidadãos de seus próprios países, bem como tradutores, funcionários de embaixadas locais, ativistas de direitos civis, jornalistas e outros afegãos vulneráveis a represálias do Talibã.
As retiradas se tornaram ainda mais perigosas quando um ataque suicida reivindicado pelo Estado Islâmico - inimigo tanto do Ocidente quanto do Talibã - matou 13 militares norte-americanos e dezenas de afegãos que esperavam nos portões do aeroporto na quinta-feira (26) passada.
Biden, que tem enfrentado críticas intensas nos EUA e no exterior por causa de suas decisões sobre o Afeganistão, prometeu perseguir os responsáveis, após o sangrento ataque ao aeroporto de Cabul.
*Por Reuters
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