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SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (9) o avanço da Grande São Paulo e mais cinco regiões para a fase verde do plano de reabertura gradual das atividades econômicas durante a pandemia do coronavírus no estado.

Além da capital paulista, a Grande São Paulo e as regiões de Taubaté, Campinas, Piracicaba, Sorocaba e toda a Baixada Santista também passaram à fase menos restritiva de flexibilização. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

A região de Barretos, que estava na fase amarela, foi a única a regredir, e voltou à laranja.

O governo também anunciou nesta sexta que as regiões que permanecem na fase amarela vão poder estender de 8h para 10 horas o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, incluindo comércios de rua, shoppings, academias e prestadores de serviços.

Pelas regras estaduais, além do que já é permitido nas fases anteriores, a fase verde também libera eventos culturais com público de pé mas, segundo o governo, "não podem ocorrer grandes shows". O horário de funcionamento dos estabelecimentos também é estendido para até 12 horas com até 60% da ocupação. Na fase amarela, eram 8 horas, com até 40% da capacidade.

Embora o estado estipule as regras, as prefeituras têm autonomia para adotar critérios mais restritivos.

As atividades culturais já são liberadas para regiões estáveis na fase amarela. No caso da capital paulista, no entanto, o prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou que a abertura dos setores da cultura só ocorreria quando a cidade estivesse na fase verde. Então, agora, está liberado o funcionamento de teatros e cinemas.

Pelas regras da capital, também serão liberados eventos para até 600 pessoas como convenções, seminários, palestras e feiras na fase verde. Festas, no entanto, continuam temporariamente proibidas.

"A partir de amanhã nós temos não apenas as alterações nos horários e nas limitações em relação às atividades que já estão liberadas, mas também o retorno das atividades do setor cultural. Outras atividades que possam ser liberadas na fase verde, somente daqui a duas semanas. A vigilância sanitária do município orientou que agora a gente aguarde a evolução da pandemia na cidade por conta dessas autorizações das atividades já permitidas e também do setor cultural que volta a funcionar dentro dos protocolos e restrições já assinados com a prefeitura de São Paulo", disse Covas.

Veja as principais regras de cada fase, de acordo com a regra estadual:

  • Fase vermelha: Permitido o funcionamento apenas de serviços essenciais.
  • Fase laranja: Também podem reabrir imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings podem reabrir, mas com restrições.
  • Fase Amarela: Também podem reabrir salões de beleza, bares, restaurantes, academias, parques e atividades culturais com público sentado podem funcionar, mas com restrições.
  • Fase verde: Também podem reabrir eventos, convenções e atividades culturais com público em pé.

Mudanças em critérios possibilitaram avanço

Se forem considerados os critérios do Plano São Paulo que valiam até semana passada, a capital não teria índices para avançar à fase verde. A chegada do município e de outras regiões à esta fase ocorreu após o governo realizar novas mudanças nos critérios, publicadas no Diário Oficial nesta sexta-feira (9).

A principal alteração é que os critérios de internações, mortes, casos, entre outros, serão analisados em um período de 28 dias, na comparação com os 28 dias anteriores. Antes, a análise era dos últimos 7 dias, em comparação com a semana anterior. Segundo o coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus do governo estadual, essa mudança eliminaria distorções.

“O comitê entendeu que a evolução da epidemia analisada a cada 7 dias traz uma instabilidade, principalmente considerando a disparidade entre a data do evento e da notificação e, assim, a partir de agora tanto no numerador quanto no denominador nós vamos ter, no numerador os 28 dias atuais e no denominador os 28 dias imediatamente anteriores pra determinar a evolução da doença”, disse José Medina.

Além disso, o governo eliminou a divisão que havia na Grande São Paulo, que estava dividia em seis sub-regiões. Antes, cada área da região metropolitana poderia estar em uma fase. Agora, todas devem estar no mesmo estágio de flexibilização.

Para Medina, a unificação da Grande SP é necessária porque a capital atrai pacientes mais graves e, por conta disso, fica com índices piores.

“Existe uma distorção em relação a cidade de São Paulo que precisa ser corrigida. A cidade de São Paulo é uma referência médica da América Latina, é a cidade onde concentram o maior número de pacientes graves e onde está o maior número de pacientes da região metropolitana, do interior e dos outros estados procuram atendimento quando tão numa situação mais grave”, disse José Medina, coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus do governo estadual, em coletiva de imprensa nesta sexta.

“Então a mortalidade da cidade de São Paulo, ela é maior, a letalidade da cidade de São Paulo é maior do que todo o estado, porque concentra os casos mais graves e assim sacrifica os indicadores da cidade. Por isso que achamos bastante razoável, o restabelecimento de uma única Divisão Regional de Saúde, como ela era originalmente”, completou.

Principais alterações nos critérios de classificação do Plano São Paulo:

  • Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase laranja para a amarela passou de 70% para até 75%.
  • Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase amarela para a verde passou de 60% para um percentual entre 70% e 75%.
  • Regiões estão impossibilitadas de avançarem ou regredirem de fase por ponto percentual, por isso, a gestão desenvolveu uma margem de erro de 0,1 para critérios de evolução da epidemia e de 2,5 para capacidade do sistema de saúde.
  • Foram acrescentados os critérios de óbito e internação para cada 100 mil habitantes para que uma região passe da fase amarela para a verde.
  • Regiões devem passar 28 dias consecutivos na fase amarela antes de evoluírem para a fase verde.
  • Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.
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Plano São Paulo

O Plano São Paulo, que regulamenta a quarentena em todo o estado, classifica as regiões do estado em cores, determinando quais locais podem avançar nas medidas de reabertura da economia.

Para começar a reabertura do estado em 1º de junho o governo dividiu o território de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS).

 

Os critérios que baseiam a classificação das regiões são:

  • Ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
  • Total de leitos por 100 mil habitantes;
  • Variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
  • Variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
  • Variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
  • Na fase verde também é considerado óbitos e casos para cada 100 mil habitantes;
  • Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.

Veja as principais regras de cada fase:

  • Fase vermelha: Permitido o funcionamento apenas de serviços essenciais.
  • Fase laranja: Também podem reabrir imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings podem reabrir, mas com restrições.
  • Fase Amarela: Também podem reabrir salões de beleza, bares, restaurantes, academias, parques e atividades culturais com público sentado podem funcionar, mas com restrições.
  • Fase verde: Também podem reabrir eventos, convenções e atividades culturais com público em pé poderão voltar a acontecer quando houver uma estabilidade de quatro semanas do estado de São Paulo na fase verde (4), também com restrições.

 

 

*Por Beatriz Borges, Marina Pinhoni e Patrícia Figueiredo, G1 SP

No campus de São Carlos, 5,5 mil litros de álcool já foram produzidos e doados

 

SÃO CARLOS/SP - Desde o início da pandemia que a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) colocou-se na linha de frente no combate à pandemia da COVID-19. Iniciativas como a produção de álcool gel e álcool 70% vêm apoiando diversas instituições. No campus de São Carlos, a produção de álcool já gerou a doação de 5,5 mil litros do produto.

A produção, em São Carlos, está sendo feita de acordo com a demanda da região. "A Universidade tem nos auxiliado bastante. Quando a gente precisa, é só ligar que eles fornecem para a gente", afirma Denise BragaDiretora de Gestão do Cuidado Ambulatorial do município de São Carlos.

Doações - Para apoiar a produção de álcool realizada pela Universidade, galões e frascos podem ser doados. Frascos plásticos de 5 litros são utilizados para envasar o álcool 70%; frascos menores, de 500 a 100 ml, serão utilizados para armazenar o álcool gel. "A pandemia ainda não passou, então todas as doações são bem-vindas pois há muitas instituições que necessitam da doação de álcool", afirma o Prof. Dr. José Mario de Aquinodo Departamento de Química (DQ) da UFSCar.

Dra. Ana Marta Ribeiro Machado, Diretora do Departamento de Gestão de Resíduos (DeGR) da Universidade, destaca que os recipientes doados precisam ser novos. "Isso é necessário para não haver risco de contaminação do álcool, pois este será utilizado em hospitais, unidades de saúde, asilos etc", explica.

Contato:
- Departamento de Gestão de Resíduos (DeGR) da UFSCar: (16) 3351.8015 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
- Departamento de Química (DQ) da UFSCar: (16) 3351.8206 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Índia e África do Sul pedem isenção global de custos de propriedade intelectual para vacinas, remédios e outras ferramentas usadas no combate à pandemia

 

SÃO CARLOS/SP - Em uma atitude histórica, Índia e África do Sul solicitaram à Organização Mundial do Comércio (OMC) que permita que todos os países optem por não conceder nem fazer cumprir patentes ou outros instrumentos de propriedade intelectual relacionados aos medicamentos, vacinas, diagnósticos e outras tecnologias relacionadas à COVID-19 durante a pandemia da doença, até que todas as pessoas estejam imunizadas.

Na visão de Médicos Sem Fronteiras (MSF), esse passo ousado é semelhante aos esforços dos governos que lideraram, há quase 20 anos, o uso de medicamentos genéricos para HIV/AIDS a preços acessíveis. A organização considera que, se aprovada, a medida pode significar uma mudança importante e positiva na resposta dos países à pandemia.

No contexto da emergência global vivida atualmente, MSF pede a todos os governos que apoiem esse pedido de isenção. A proposta foi feita no último dia 2 de outubro pelos dois países. A partir de 15 de outubro, o Conselho TRIPS (Acordo de Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio), da OMC, se reunirá para começar a construir um consenso sobre o assunto.

Uma pandemia global não é o momento para simplesmente deixar os negócios correrem como de costume, e não deve haver lugar para patentes ou especulação corporativa enquanto o mundo enfrenta a ameaça da COVID-19”, disse Leena Menghaney, coordenadora da Campanha de Acesso de MSF no sul da Ásia. “Durante a pandemia, provedores de tratamento e governos tiveram que lidar com barreiras de propriedade intelectual para produtos essenciais, como máscaras, válvulas de ventilação e reagentes para kits de testes. Com essa ação ousada, a Índia e a África do Sul mostraram que os governos querem voltar à ter o protagonismo quando se trata de garantir que todas as pessoas possam ter acesso aos produtos médicos, medicamentos e vacinas necessários contra a COVID-19, para que mais vidas possam ser salvas.

Os países-membros da OMC podem propor uma isenção de certas obrigações nos tratados da entidade em circunstâncias excepcionais, o que no jargão é conhecido como “waiver”. Se os membros concordarem com esta isenção, os países podem optar por não conceder ou deixar de impor instrumentos de propriedade intelectual (patentes, desenhos industriais, direitos autorais e segredos comerciais) relacionados a todos os produtos e tecnologias médicas relativas à COVID-19.

Até agora, as empresas farmacêuticas e outros fabricantes de produtos necessários para lidar com a COVID-19 não mostraram qualquer disposição de adotar uma abordagem diferente durante a pandemia para garantir amplo acesso aos produtos necessários. A empresa farmacêutica Gilead, detentora da patente do remdesivir, o único medicamento até agora aprovado especificamente para tratar COVID-19, licenciou-o de uma maneira que exclui quase metade da população mundial de se beneficiar da concorrência vinda de medicamentos genéricos, com preços reduzidos. Em junho de 2020, a Gilead anunciou que o remdesivir custaria na maioria dos países US$ 2.340 dólares (cerca de 13.090 reais) para um curso de tratamento de cinco dias. Isso apesar de a empresa ter recebido mais de US$ 70 milhões (cerca de 390 milhões de reais) em financiamento público para desenvolvê-lo. Além disso, pesquisas sobre o custo de produção do medicamento concluíram que ele pode ser fabricado por menos de US$ 9 (aproximadamente 50 reais) por curso de tratamento. Enquanto isso, há escassez de remdesivir em várias partes do mundo.

Além disso, medicamentos biológicos recentemente desenvolvidos, incluindo anticorpos monoclonais antivirais reaproveitados e novos, estão atualmente sendo submetidos a ensaios clínicos de COVID-19. Estes fármacos estão sob proteção de patente em muitos países em desenvolvimento, como Brasil, África do Sul, Índia, Indonésia, China e Malásia. Isso significa que, se demostrarem uma eficácia clara, sua produção e fornecimento por vários fabricantes em diferentes países serão bloqueados, a menos que os governos tomem medidas precoces para remover essas barreiras.

Adicionalmente, tem havido um número surpreendente de patentes registradas para vacinas em desenvolvimento contra COVID-19, incluindo mais de cem para a tecnologia de plataforma de mRNA que está sendo usada pela Moderna para desenvolver uma vacina. Grupos que fazem lobby para a indústria farmacêutica comumente propagam desinformação ao afirmar que patentes são menos problemáticas no caso de acesso a vacinas, mas MSF documentou o efeito inibidor das patentes em impedir a introdução de vacinas acessíveis em países em desenvolvimento, considerando as vacinas contra pneumonia e papilomavírus humano como exemplos.

Pedimos a todos os governos que apoiem esse movimento para garantir que vidas humanas sejam priorizadas e os países possam enfrentar a pandemia ampliando cada ferramenta médica para COVID-19 que exista”, disse Candice Sehoma, responsável pela Campanha de Acesso e Advocacy de MSF na África do Sul. “Ninguém pode se dar ao luxo de permitir que corporações que foram apoiadas por bilhões em dinheiro de pesquisa com financiamento público simplesmente busquem seus interesses financeiros sem levar em conta as necessidades da população mundial frente à COVID-19. A pandemia não vai acabar até que acabe para todos”.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

No sábado (3) o município tinha 9 casos e nesta segunda-feira (5) contabilizou apenas 2 casos ativos

 

IBATÉ/SP - Segundo relatório da situação da Covid-19 em Ibaté, divulgado pela Vigilância Epidemiológica e pelo Gabinete de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté, o município tinha ativos 9 casos neste sábado (3), o que representava apenas 2,51% dos 359 casos confirmados no  município, sendo que desses 346 já estavam recuperados, ou seja 96,38%.

No relatório da semana anterior (dia 26.9) eram 17 casos ativos e em 19.9 o município tinha 12 casos. Já em boletim diário, até às 13 horas desta segunda-feira (5),  o município contabilizava apenas dois casos ativos, sendo que um se recuperava em domicílio e um internado.

Na manhã desta última segunda-feira (5), a Vigilância Epidemiológica também confirmou a quinta morte por Covid-19 em Ibaté. Trata-se de um homem de 66 anos, com histórico de comorbidades, que estava internado na UTI do Hospital Estadual de Américo Brasiliense desde o dia 30 de setembro. O óbito anterior foi registrado no dia 27 de setembro.

A primeira morte ocorrida por Covid-19 na cidade foi em 6 de julho, a segunda foi registrada no dia 31 de julho e o terceiro óbito pela doença no dia 6 de agosto.

Ibaté está classificada pelo Governo do Estado como Fase 3 (Amarela) de Flexibilização do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19, desde o dia 24 de julho e o município continua realizando protocolos sanitários rigorosos como a higienização completa das ambulâncias com solução de cloro e álcool 70%, após cada ocorrência, e atendimento de suspeitos separadamente no Hospital Municipal da cidade.

SÃO CARLOS/SP -A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta segunda-feira (05/10) a 46ª morte COVID-19 no município.

Trata-se de um homem de 91 anos com resultado positivo para COVID-19, de São Carlos, residente em instituição particular de longa permanência para idosos. Ele foi internado em 30/09 na rede particular e morreu na noite deste domingo (04/10).

São Carlos contabiliza neste momento 3.062 casos positivos para COVID-19 (06 resultados positivos foram divulgados hoje), com 46 óbitos confirmados e 79 descartados.

Dos 3.062 casos positivos, 2.834 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 3 óbitos sem internação, 225 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 162 receberam alta hospitalar, 20 estão internadas e 43 positivos internados foram a óbito. 2.828 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 12.950 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus.

Estão internadas neste momento 47 pessoas, sendo 19 adultos na enfermaria (12 positivos, 4 suspeitos e 3 negativos). Na UTI adulto estão internadas 22 pessoas (15 positivos, 4 suspeito e 3 negativos). Na enfermaria 6 crianças estão internadas, 1 com resultado positivo para COVID-19, 1 com suspeita da doença e 4 com resultados negativos. Na UTI pediátrica nenhuma criança está internada no momento. Oito pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 64,3%.

 

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 16.072 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 14.872 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.200 ainda continuam em isolamento domiciliar.

A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 9.435 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 7.425 tiveram resultado negativo para COVID-19, 1.915 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 95 aguardam resultado de exame.

O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro prorrogou o prazo de redução das alíquotas de tributos sobre medicamentos e produtos usados no combate à covid-19. Ele editou ontem (2) um decreto que mantém a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Entre os produtos beneficiados estão as máscaras de uso hospitalar, o álcool de limpeza, os desinfetantes, óculos e viseiras de segurança, escudos faciais, aparelhos de terapia respiratória, entre outros. Por ter como finalidade o enfrentamento de uma calamidade pública, o governo não precisa justificar a redução apresentando outras fontes de receita que cobririam a ausência do tributo reduzido.

Verba para EPIs

O presidente também assinou uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário de aproximadamente R$ 98 milhões para aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e outros itens de segurança para servidores da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil e no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os equipamentos, bem como a instalação de proteções de acrílico beneficiarão os servidores em atendimento presencial, tanto no INSS quanto na Receita Federal. A medida auxilia no funcionamento de 1.561 agências do INSS, que serão reabertas para atendimento ao público.

 

 

*Por Agência Brasil

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi transferido para um hospital militar para tratamento depois de ser diagnosticado com Covid-19, informou a Casa Branca nesta última sexta-feira, enquanto o governo e a campanha eleitoral tentam se ajustar a mais uma turbulência em seu mandato.

Cerca de 17 horas depois de anunciar que tinha testado positivo para coronavírus, Trump caminhou lentamente da Casa Branca até um helicóptero que o aguardava para ser levado ao Centro Médico Militar Nacional Walter Reed em Bethesda, Maryland. Ele usava máscara e terno e não falou com os jornalistas.

“Acho que estou indo muito bem, mas vamos garantir que as coisas funcionem”, disse o presidente em um breve vídeo postado no Twitter.

Trump, de 74 anos, ficará em uma suíte especial no centro médico pelos próximos dias como medida de precaução, disse a secretária de imprensa da Casa Branca Kayleigh McEnany.

“Por excesso de cautela e por recomendação de seu médico e especialistas médicos, o presidente trabalhará nos escritórios presidenciais do Walter Reed nos próximos dias”, afirmou ela em um comunicado.

Trump está com febre baixa, de acordo com fonte familiarizada com o assunto. O médico da Casa Branca Sean P. Conley escreveu em um memorando que ele está “cansado, mas de bom humor”.

Este é o mais recente revés para o presidente republicano, que está atrás do rival democrata, Joe Biden, nas pesquisas de opinião antes da eleição presidencial de 3 de novembro.

Trump, que minimizou a ameaça da pandemia de coronavírus desde o início, escreveu no Twitter mais cedo nesta sexta-feira que ele e sua esposa, Melania, estavam entrando em quarentena após teste positivo para o vírus, que matou mais de 200.000 norte-americanos e afetou gravemente a economia dos EUA.

Trump é um paciente de alto risco por causa de sua idade e peso. Ele manteve-se aparentemente com boa saúde durante seu mandato, mas não é conhecido por fazer exercícios regularmente ou seguir uma dieta saudável.

Conley disse que Trump recebeu uma única dose do coquetel de anticorpos policlonais da Regeneron, uma técnica usada para tratar uma ampla gama de doenças. Os dados são limitados sobre sua eficácia para Covid-19, mas o chefe de doenças infecciosas dos EUA, dr. Anthony Fauci, está entre aqueles que afirmam que ela é promissora.

Trump também está tomando zinco, vitamina D, famotidina, melatonina e uma aspirina diária.

A doença do presidente afetou sua campanha de reeleição faltando apenas 31 dias para o dia da votação. Sua equipe eleitoral disse que irá adiar comícios e outros eventos que ele deveria participar, ou realizá-los online.

Biden retirou do ar os anúncios que atacavam Trump, mas, por outro lado, continuou sua campanha após um teste negativo para o vírus.

 

 

*Por: Steve Holland, Alexandra Alper / REUTERS

MUNDO - Paris será submetida a alerta máximo contra a covid-19 na próxima segunda-feira (5), anunciou o ministro da Saúde francês, Olivier Verán, uma medida que provavelmente forçará o fechamento de restaurantes e bares e imporá restrições adicionais à vida cotidiana.

Verán disse que a região da grande Paris ultrapassou todos os três critérios do governo para ser sujeita ao nível de alerta mais alto. Nas últimas 24 horas, o índice de infecções de novo coronavírus passou de 250 casos para cada 100 mil habitantes. "Está piorando mais rápido em Paris e seus arredores", afirmou o ministro em entrevista coletiva.

Ele informou que o governo e a prefeitura da capital voltarão a analisar os indicadores no domingo 4) e agirão se não houver nenhuma melhora. A situação, é alarmante em mais cinco cidades: Lille, Lyon, Grenoble, Saint-Étienne e Toulouse.

"A trajetória está se deteriorando, e isso está criando estresse no sistema de saúde", acrescentou Verán, embora em âmbito nacional não exista um risco de curto prazo de os hospitais ficarem sobrecarregados com pacientes de covid-19.

As autoridades francesas voltaram a relatar um aumento diário de casos novos da doença, de mais de 13 mil nessa quinta-feira. O vírus já matou mais de 32 mil pessoas e infectou mais de meio milhão na França.

Para uma cidade ser colocada em alerta máximo, a taxa de incidência precisa exceder 100 infecções para cada 100 mil entre os habitantes idosos, 250 para cada 100 mil no público em geral, e ao menos 30% dos leitos das unidades de tratamento intensivo estarem reservados para pacientes de covid-19.

 

 

*Por Matthias Blamont e Geert De Clercq - Repórteres da Reuters

Somente 12% puderam fazer o teste rápido de farmácia e 3% o teste CPR.

 

SÃO CARLOS/SP - O Brasil já passou 4 milhões de casos de infecções por coronavírus, porém, sua taxa de recuperados é maior do que a taxa mundial, segundo a Universidade de Johns Hopkins. Porém, mesmo com a alta taxa de recuperação, a população continua assustada com o número de casos, e também com a impossibilidade de realizar um teste para Covid. Pois, os testes são reservados para as pessoas que apresentam sintomas. 

Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, constatou que pelo menos metade das brasileiras gostariam de fazer um teste para covid. Porém, 74% delas não têm condições de pagar por ele. E por esse motivo, 82% das entrevistadas ainda não realizou um teste para coronavírus. Somente 12% fizeram o teste rápido, e 3% o teste CPR.

O estudo também constatou que o principal motivo que faz com que 74% das participantes queiram fazer o teste é a curiosidade de saber se já tiveram ou têm coronavírus. O segundo motivo é realmente pela suspeita de ter o vírus, com 14% das entrevistadas. 

Os dados estaduais demonstram que, Rio Grande do Norte e Pará são os estados com os maiores percentuais de pessoas que gostariam de fazer um teste, com 68% e 64% respectivamente. No Rio de Janeiro, 52% da população gostaria de poder fazer. Já em São Paulo pelo menos metade da população gostaria de realizar o teste. E o Mato Grosso é o estado com o menor percentual, mas mesmo assim, 41% da população gostaria de fazer um teste.

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria, e o vice-presidente da laboratório chinês Sinovac, Weining Meng, assinaram hoje (30), um contrato que prevê o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac para o governo paulista até dezembro deste ano.

O contrato também prevê a transferência tecnológica da vacina da Sinovac para o Instituto Butantan, o que significa que, o instituto brasileiro poderá começar a fabricar doses dessa vacina contra o novo coronavírus. O valor do contrato, segundo o governador João Doria é de US$ 90 milhões.

Segundo Meng, o acordo para transferência de tecnologia facilita a logística e vai permitir que o Instituto Butantan fabrique a vacina e a distribua de forma mais rápida e ágil para a população brasileira. “O Brasil é um país grande, com mais de 200 milhões de pessoas e precisa de bastante vacina. Com a produção local, conseguiremos fazer isso”, disse ele hoje (30), em São Paulo, acompanhado por um tradutor.

A vacina está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e está na fase 3 de testes em humanos. Essa fase 3 de testes em humanos testa a eficácia da vacina e está ocorrendo no Brasil desde julho, com 13 mil voluntários da área da saúde.

A expectativa do governo paulista é de que a vacinação desses voluntários seja encerrada até o dia 15 de outubro. Caso os testes comprovem a eficácia da vacina, ela precisará de uma aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser disponibilizada para vacinação no Brasil.

Segundo o governador João Doria, outras 14 milhões de doses serão fornecidas pela Sinovac ao governo paulista até fevereiro do próximo ano. A ideia do governo paulista é de que seja feito um acordo com o Ministério da Saúde para que essas 60 milhões de doses sejam disponibilizadas para parte da população brasileira por meio do Programa Nacional de Imunização do Sistema Único de Saúde. Mas Doria já avisou que, caso não haja acordo em nível federal, a vacinação será voltada para a população paulista, que daí seria vacinada totalmente até março do próximo ano.

A expectativa do governo paulista é de que a vacinação seja iniciada no dia 15 de dezembro deste ano. Os primeiros a serem vacinados serão os profissionais da área de saúde. "Os testes seguem até o dia 15 de outubro. Mas estamos confiantes no resultado dessa vacina. Estamos avançando positivamente, com esperança no coração, de que essa será uma das mais promissoras vacinas contra a covid-19 [a doença provocada pelo novo coronavírus]”, disse Doria. “Vamos respeitar os procedimentos de testagem, e após aprovação da Anvisa, o início da vacinação está previsto para começar no dia 15 de dezembro, começando pelos profissionais da saúde", acrescentou o governador.

Eficácia

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, o resultado da eficácia da vacina começa a surgir quando 61 dos voluntários adquirem o novo coronavírus. “Os testes de inclusão dos voluntários terminam no dia 15 de outubro. A partir daí, não se vacina mais e acompanhamos os voluntários. E daí vai depender da incidência de infecção da covid-19 nos 13 mil voluntários. Quando ocorrer pelo menos 61 casos de covid-19 dentre os 13 mil voluntários, podemos fazer o que se chama de análise interina, que pode demonstrar a eficácia [da vacina]. Se a vacina for altamente eficaz, ela já pode demonstrar isso [nessa análise interina] e aí já permite a remessa da documentação [sobre o estudo da fase 3] para a Anvisa”, falou.

“Se isso não acontecer nesse primeiro momento, nós aguardamos um segundo momento, que é a análise primária, quando teremos 154 casos da covid-19 entre os voluntários. Daí se demonstra a eficácia e podemos disparar o processo de registro na Anvisa. Isso vai depender do nível de infecção na população vacinada”, explicou.

“Esperamos que, até o final do mês de novembro, esses dados estejam disponíveis para permitir o registro da vacina”, acrescentou Covas.

A vacina

A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativos. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19. No teste, metade das pessoas receberão a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão o que vão receber. A vacina está sendo aplicada em duas doses, no prazo de 14 dias.

Estudos de fases 1 e 2 da vacina, feitos na China, revelaram que ela é segura. Os testes de fase 3 vão comprovar se a vacina é eficaz, ou seja, se ela protege contra o novo coronavírus.

 

 

*Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

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