fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, realizou nesta quinta-feira (20/11), no auditório do Paço Municipal, a cerimônia em homenagem aos vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022.
O Prêmio é um reconhecimento do município aos cientistas que contribuíram para a ciência nacional e internacional, como também aos professores de ciências, aos alunos de ciências, aos clubes de ciências, enfim todos que participaram de alguma atividade científica relevante.
O prefeito Airton Garcia, os secretários de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi e de Planejamento e Gestão, Netto Donato e a comissão julgadora realizaram a entrega da premiação, homenageando os vencedores de cada categoria do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022:

- Modalidade Pesquisador Sênior
Prof. Dr. Luiz Alberto Colnago - Embrapa
- Modalidade Jovem Pesquisador 
Prof. Dr. Francisco Gil Coury - Prof. Adjunto - Universidade Federal de São Carlos
Prof. Dr. Emiliano Rezende Martins - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
- Modalidade Pesquisador Emérito
Prof. Dr. Jozrael Henriques Rezende – FATEC Jaú
- Modalidade Jovem Cientista
Yzadora Calza Siqueira - Aluna - E.E. Conde do Pinhal
Lucas Rafael Machado Correa - Aluno - PEI Dona Aracy Leite Pereira Lopes
- Modalidade Professor de Ciência
Profa. Juliana Carange Tisher - EE Prof. Luiz Viviani Filho
Prof. Diego Peruchi Trevisan - EE Fulvio Morganti
Prof. Nicolas Fernandes Martins - E.E. Marivaldo Carlos Degan
- Modalidade Clube de Ciência
Técnico Fábio Alves de Moraes - Clube de Ciência CATsat - E.E. Prof. João Batista Gasparin
- Modalidade Servidor Inovador
Dayane Fernanda Rodrigues Campos - Secretaria Municipal da Saúde
Guilherme Cirino Picchi Salgado - Secretaria Municipal de Educação

A secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, a docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Odete Rocha; o chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA); Alexandre Berndt; o docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, Tito José Bonagamba e Antonio Carlos Hernandes, também docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, fizeram parte da Comissão Julgadora 2022.
José Galizia Tundisi, secretário de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, falou da importância do Prêmio. “Esse prêmio é importante porque reconhece o mérito dos pesquisadores, professores de Ciências e alunos de Ciências pelo trabalho que fazem para a cidade, para o Estado, para o país e para o mundo também. Mostra, ainda, todo o respeito que São Carlos tem pela Ciência e pelo trabalho científico que aqui é desenvolvido. E reúne um grande grupo, desde a iniciação até aqueles que já contribuem há bastante tempo com uma forma mais avançada. E evidentemente esse prêmio vai se espraiar na concepção que a cidade vive da tecnologia e vive da Ciência, se destacando regionalmente, nacionalmente e internacionalmente. O prêmio é uma distinção do que é realmente São Carlos”, ressaltou José Galizia Tundisi.
Para o prefeito Airton Garcia o Prêmio atrai, cada vez mais, pessoas que ajudam no avanço da ciência e da tecnologia. “Um prêmio como este, é muito significante. Ciência é São Carlos, tecnologia é São Carlos, e o prêmio distingue essa qualidade da cidade”, disse o prefeito parabenizando todos os homenageados.
“A Ciência é o caminho do desenvolvimento. Esperamos desses jovens premiados que eles possam entender isso e compreender que é fundamental o desenvolvimento cientifico, para a própria vida deles, e para a cidade”, disse Netto Donato, secretário de Planejamento e Gestão.
“A Ciência está na vida, no cotidiano das pessoas, na nossa saúde e nos dispositivos que nos ajudam a ter uma vida melhor, no transporte, nas coisas que a gente usa, tudo isso tem Ciência e São Carlos é uma cidade que faz isso acontecer. Reconhecer essas pessoas é motivar os mais jovens a ingressar na Ciência e isso é uma coisa que poucas cidades fazem, mas São Carlos se destaca nesse contexto”, disse o cientista Glaucius Oliva, professor titular do Instituto de Física de São Carlos e coordenador do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, um dos centros de pesquisa, Inovação e Difusão (CIBFar/CEPID) da FAPESP.
Também participaram da solenidade de premiação a dirigente Regional de Ensino, Debora Gonzalez Costa Blanco, os secretários de Comunicação, Leandro Severo, de Segurança Pública, Samir Gardini, o comandante da Guarda Municipal, Michel Yabuki, o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), além de representantes de universidades, escolas e institutos de pesquisa.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgou nesta quinta-feira (13/10), o nome dos vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022.
O Prêmio é um reconhecimento do município aos cientistas que contribuíram para a ciência nacional e internacional, como também aos professores de ciências, aos alunos de ciências, aos clubes de ciências, enfim todos que participaram de alguma atividade científica relevante.
A comissão formada pela secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, pela docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Odete Rocha; pelo chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA); Alexandre Berndt; pelo docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, Tito José Bonagamba e por Antonio Carlos Hernandes, também docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos,  analisou os currículos enviados pelas Universidades, e a partir da identificação das principais contribuições, a comissão escolheu os premiados do ano.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi, o prêmio tem como objetivo estimular e reconhecer o trabalho dos cientistas. “Achamos importante para que a população entenda que São Carlos é uma cidade que vive da ciência, o que é fundamental para o desenvolvimento do município”, disse o secretário.

Confira os vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022:
- Modalidade Pesquisador Sênior
Prof. Dr. Luiz Alberto Colnago - Embrapa
- Modalidade Jovem Pesquisador 
Prof. Dr. Francisco Gil Coury - Prof. Adjunto - Universidade Federal de São Carlos
Prof. Dr. Emiliano Rezende Martins - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
- Modalidade Pesquisador Emérito
Prof. Dr. Jozrael Henriques Rezende – FATEC Jaú
- Modalidade Jovem Cientista
Yzadora Calza Siqueira - Aluna - E.E. Conde do Pinhal
Lucas Rafael Machado Correa - Aluno - PEI Dona Aracy Leite Pereira Lopes
- Modalidade Professor de Ciência
Profa. Juliana Carange Tisher - EE Prof. Luiz Viviani Filho
Prof. Diego Peruchi Trevisan - EE Fulvio Morganti
Prof. Nicolas Fernandes Martins - E.E. Marivaldo Carlos Degan
- Modalidade Clube de Ciência
Técnico Fábio Alves de Moraes - Clube de Ciência CATsat - E.E. Prof. João Batista Gasparin
- Modalidade Servidor Inovador
Dayane Fernanda Rodrigues Campos - Secretaria Municipal da Saúde
Guilherme Cirino Picchi Salgado - Secretaria Municipal de Educação

A cerimônia de homenagem aos vencedores será realizada no próximo dia 20 de outubro, a partir das 9h, no auditório do Paço Municipal, na rua Episcopal, nº 1575, no centro.

EUA - A Nasa anunciou a quarta data em que pretende dar início à missão Artemis I, que lançará uma espaçonave não tripulada à Lua. Segundo comunicado divulgado pela agência especial americana nesta quarta-feira, 12, o foguete está previsto para decolar em 14 de novembro, por volta das 11h07 (horário de Brasília), em uma operação que deve durar até 69 minutos.

No mês passado, a Nasa anunciou que a passagem do furacão Ian pelo Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), não causou danos aos equipamentos de voo nem às instalações da missão Artemis I. O risco da chegada da tempestade foi o motivo do terceiro adiamento do lançamento da missão não tripulada à Lua.

Segundo a agência, as inspeções e análises feitas ao longo da última semana confirmaram que será necessário um “trabalho mínimo” para preparar o foguete e a espaçonave. “As equipes irão fazer uma manutenção padrão para reparar o dano na espuma e na cortiça do sistema de proteção termal e recarregar ou substituir as baterias do foguete, várias cargas secundárias e o sistema de encerramento de voo”, detalhou a Nasa.

O foguete será realocado para a base de lançamento no próximo dia 4. Outras duas janelas de reserva foram pré-reservadas pela Nasa para decolar a missão, em 16 e 19 de novembro. O objetivo da Nasa com a Artemis I é retornar à Lua e estabelecer uma presença humana permanente no satélite natural.

A missão será a primeira a utilizar de forma integrada os dois sistemas criados para a exploração de regiões mais distantes do espaço, o foguete SLS e a cápsula Orion: o foguete vai lançar a cápsula a uma distância jamais percorrida por uma espaçonave tripulada, e ela orbitará a Lua por mais tempo do que qualquer outra nave já esteve no espaço sem estar acoplada a uma estação espacial.

Outros adiamentos

Em 29 de agosto, a Nasa cancelou a primeira tentativa de lançamento da missão não tripulada por causa de um vazamento de hidrogênio líquido no motor de número 3. A falha técnica não pôde ser remediada a tempo.

Já no início de setembro, a agência espacial voltou a cancelar a Missão Artemis I após detectar um novo vazamento de hidrogênio durante o carregamento de um dos propulsores do foguete SLS.

 

 

ESTADÃO

EUA - Uma nova imagem mostra que o asteroide que foi atingido propositalmente por uma sonda da Nasa, a agência espacial americana, deixou um rastro de detritos que se estendem por milhares de quilômetros.

Um telescópio no Chile capturou a imagem impressionante de uma nuvem semelhante à cauda de um cometa se espalhando atrás da rocha gigante.

A sonda Dart atingiu o asteroide na semana passada (26/9), como parte de um experimento para verificar se é possível desviar rochas espaciais que podem representar uma ameaça à Terra.

Os cientistas estão trabalhando para estabelecer se o teste foi realmente um sucesso — e a trajetória do asteroide foi alterada.

A imagem extraordinária foi registrada dois dias após a colisão por astrônomos no Chile, que conseguiram capturar o vasto rastro usando o telescópio Soar (Southern Astrophysical Research Telescope).

O rastro se estende por mais de 10 mil km — e a expectativa é de que fique ainda mais longo até que se disperse completamente e pareça com qualquer outra poeira espacial flutuando.

"É incrível a clareza com que conseguimos capturar a estrutura e a extensão das consequências (do experimento) nos dias seguintes ao impacto", disse Teddy Kareta, astrônomo envolvido na observação.

O rastro de detritos será monitorado nas próximas semanas e meses, segundo Michael Knight, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA.

Na missão Dart, orçada em US$ 325 milhões, a sonda colidiu propositalmente com o asteroide, destruindo a espaçonave no processo. Levará algumas semanas até que os cientistas saibam com certeza se o experimento funcionou.

No entanto, Lori Glaze, diretora de ciência planetária da Nasa, estava convencida de que algo notável havia sido alcançado na missão.

"Estamos embarcando em uma nova era da humanidade, uma era na qual potencialmente temos a capacidade de nos proteger de algo como um perigoso impacto de asteroide. Que coisa incrível; nunca tivemos essa capacidade antes", disse ela a jornalistas.

Os cientistas vão determinar se a missão foi bem-sucedida estudando as mudanças na órbita de Dimorphos, que orbita um asteroide maior, chamado Didymos.

Telescópios na Terra vão fazer medições precisas do sistema binário das duas rochas.

Dart é um acrônimo em inglês para Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário. E ele foi projetado para fazer "exatamente o que está escrito na embalagem", afirmou o líder da missão, Andy Rivkin, à BBC News.

Segundo ele, a técnica poderia ser usada se um asteroide viesse em direção à Terra em algum momento no futuro.

E, nas palavras dele, é uma "ideia muito simples" — colidir a espaçonave contra o objeto com o qual você está preocupado e usar a massa e a velocidade da nave "para mudar ligeiramente a órbita desse objeto, o suficiente para que não atinja a Terra".

 

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-63142106

SÃO CARLOS/SP - O “Programa Vem Saber”, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, leva a efeito nos próximos dias 24 e 25 de setembro (sábado e domingo), no Campus USP de São Carlos, a Escola de Física Aplicada “Marie Curie, uma ação inserida no programa de difusão científica da USP dedicada a motivar os jovens estudantes do ensino médio a ingressarem no ensino superior e a aprofundarem seus conhecimentos no vastíssimo e apaixonante campo da física.

Nesta primeira edição do programa participarão 45 estudantes de vários estabelecimentos de ensino de São Carlos e região, contando-se com o apoio do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um CEPID onde o Prof. Hernandes ocupa o cargo de coordenador de difusão. Em relação à programação desta Escola, ela contemplará áreas de física e outras com interface definidas em medicina, materiais e biotecnologia.

"Esta Escola é mais um evento de difusão científica que estamos proporcionando aos estudantes das escolas públicas de São Carlos e região, sendo que ela é focada em temas modernos de física e, ao mesmo tempo, prestando uma homenagem às mulheres. A denominação desta escola é exatamente um tributo merecido à cientista Marie Curie, que foi duas vezes vencedora do Prêmio Nobel", salienta Hernandes. 

As aulas serão ministradas por professores do IFSC/USP e uma professora convidada oriunda do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

EUA - A Nasa, a ESA e a CSA, divulgaram na segunda-feira (19) as primeiras imagens de Marte feitas pelo telescópio espacial internacional James Webb.

As imagens foram feitas no dia 5 de setembro e mostram uma perspectiva única do planeta vizinho. Projetado para observar galáxias distantes, o telescópio teve problemas para lidar com o brilho intenso de Marte, que é um dos corpos celestes mais brilhantes no céu noturno.

Os registros de Marte exigiram o uso de técnicas especiais, como o uso de tempos baixíssimos de exposição. As imagens capturadas pelo telescópio espacial mostram uma região do hemisfério oriental de Marte.

As imagens vão permitir aos astrônomos coletarem informações adicionais sobre a superfície e a atmosfera do planeta vermelho. Futuramente, o James Webb será útil para explorar traços de gás e diferenças regionais em Marte.

 

 

TECH BREAK

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebe neste dia 20 do corrente mês, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, a partir das 19h00, mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas”, desta vez subordinada ao tema “Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução”, com a participação do Prof. Luís Eduardo Anelli* (IG/USP).

Em sua apresentação, que certamente despertará o interesse de alunos e professores dos ensinos fundamental e médio de nossa cidade e região, o palestrante começará por informar que os mais antigos esqueletos de dinossauros são conhecidos de rochas brasileiras com 233 milhões de anos de idade, sendo que naquele tempo, um supercontinente agrupava todas as terras emersas hoje conhecidas e apenas dois oceanos banhavam suas praias. Mamíferos e flores ainda não existiam e nem qualquer vertebrado havia aprendido a voar.

Em sua palestra, o Prof. Luís Anelli pontuará que 170 milhões de anos mais tarde, após impactos de asteroides gigantes e vulcanismos que perduraram por milhões de anos, seis continentes rodeados por cinco oceanos estavam repletos com milhares de espécies de dinossauros. Eles disputavam os ares com répteis gigantes, devoravam pequenos mamíferos, se especializavam na captura de insetos que se multiplicavam em parceria com as plantas com flores.

Com tamanhos que variavam desde o de uma pequena rolinha, ao de causar espanto à baleia-azul, eles desafiaram as leis da física e da biologia.

Chamada de era dos dinossauros, a “Era Mesozoica” foi o mais intenso momento para a geologia e biologia em toda a história da Terra.

No Brasil, as rochas de boa parte desse intervalo, bem como o trabalho de diversos paleontólogos, já nos deram cerca de 50 espécies de dinossauros, protagonistas de histórias que estamos começando aprender a explorar.

Este evento é gratuito e aberto a todos os interessados, com transmissão ao vivo pelo Canal Youtube do “Ciência às 19 Horas”.

BÉLGICA - Um drone realizou voos de teste em Antuérpia, no leste da Bélgica, para transportar tecidos humanos de um hospital para outro, uma experiência inédita na Europa que pode economizar um tempo precioso em operações.

O dispositivo, pilotado pela empresa flamenga Helicus, decolou na terça-feira de um edifício da rede hospitalar ZNA e pousou quatro minutos depois no telhado do edifício Sint-Agustinus dos hospitais GZA, a 800 metros de distância.

Dentro de um tubo preso ao drone havia um recipiente com tecido humano potencialmente cancerígeno que precisava ser analisado no laboratório do segundo centro.

Esse voo de teste, seguido por outros três ao longo do dia, é inédito em solo europeu: por enquanto, a Helicus é a única empresa que recebeu autorização de Bruxelas para voar drones para fins médicos sobre uma cidade e pilotado remotamente, fora do campo de visão do operador.

Os testes, realizados com um dispositivo da fabricante belga SABCA, não esperaram a aprovação de um novo regulamento europeu que deverá chegar em 2023 para generalizar este meio de transporte de tecidos humanos.

A Helicus aposta em seu desenvolvimento comercial e com a realização de voos regulares a partir de 2024.

"A grande vantagem dos drones é que combinam velocidade, reduzindo o tempo médio de transporte, e regularidade, pois garantem confiabilidade logística", explica Mikael Shamim, presidente da Helicus, à AFP.

Os dirigentes dos grupos hospitalares ZNA e GZA preparam-se para a entrada em vigor da nova lei.

"Os tempos de entrega são vitais e a ausência de tráfego aéreo garante uma duração de voo confiável", diz Els van Doesburg, presidente da ZNA, observando que os tempos de viagem podem ser reduzidos pela metade.

Os quatro laboratórios das duas redes hospitalares realizam 1.200 exames por ano durante operações médicas que devem ser analisadas com urgência para detectar células cancerígenas e assim determinar como a intervenção continua.

"Os resultados devem ficar prontos em 30 minutos no máximo", especifica a patologista dos hospitais da GZA, Sabine Declercq.

Por enquanto, apenas o transporte de amostras para análise está na mesa, mas a Helicus já cogita a possibilidade de transportar sangue e até órgãos para transplantes.

Embora isso possa levar anos: com mais volume, elementos de refrigeração teriam que ser adicionados ao aparelho, lembra Shamim.

 

 

AFP

Evento estará integrado na “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia” - 22 de outubro de 2022

 

SÃO CARLOS/SP - O Salão de Eventos da USP (Área-1) irá receber no dia 22 de outubro, entre as 10h00/17h00, a  “Feira de Ciência e Tecnologia da USP - 2022”, um evento organizado pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF - IFSC/USP) e pela Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, e integrado na “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2022”.

Esta edição da “Feira de Ciência e Tecnologia da USP” já confirmou a presença de 197 Clubes de Ciência, que durante este ano desenvolveram inúmeros experimentos subordinados ao tema "Educação, Ciência e Tecnologia na geração de um planeta sustentável", que serão apresentados neste certame.

Além dos Clubes de Ciências, as demais ações educacionais do CEPOF junto às escolas públicas da região incluíram minicursos com kits educacionais, disciplinas eletivas sobre o ambiente computacional Arduino, Exposição e Oficina de ciências no Museu de Ciências “Prof. Mario Tolentino”, e excursão para o Museu de Ciências da ESALQ-USP. Tais ações foram ministradas pela Profa. Dra. Wilma Barrionuevo, do CEPOF, em parceria com os professores e coordenadores das escolas.

A difusão e popularização da ciência nas escolas públicas constitui-se em iniciativa de valor social relevante, visto que permite que os alunos de comunidades mais vulneráveis tenham acesso igualitário a conteúdos científicos e tecnológicos, em linguagem compreensível a todos.

O CEPOF desenvolve atividades de difusão de ciências há mais de duas décadas, em importante parceria com a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos. Fruto dessa parceria, foram criados e acompanhados, desde 2016, 660 Clubes de Ciências, envolvendo milhares de estudantes e professores de Escolas públicas estaduais de sete municípios abrangidos pela Diretoria de Ensino da Região de São Carlos.

 

 

(Com informações de Wilma Barrionuevo)

Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

EUA - Depois de meses examinando fotografias da superfície lunar, os cientistas finalmente encontraram o local do acidente de um estágio de foguete esquecido que atingiu o lado oculto da lua em março.

Eles ainda não sabem ao certo de qual foguete os destroços se originaram. E eles estão perplexos sobre por que o impacto escavou duas crateras e não apenas uma.

“É legal, porque é um resultado inesperado”, disse Mark Robinson, professor de ciências geológicas da Universidade Estadual do Arizona que atua como investigador principal da câmera a bordo do Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA, que fotografa a lua desde 2009. sempre muito mais divertido do que se a previsão da cratera, sua profundidade e diâmetro, estivesse exatamente correta, relatou dr. Robinson.

A intriga do acidente do foguete começou em janeiro, quando Bill Gray, desenvolvedor do Projeto Plutão, um conjunto de software astronômico usado no cálculo das órbitas de asteróides e cometas, rastreou o que parecia ser o estágio superior descartado de um foguete. Ele percebeu que estava em rota de colisão com o outro lado da lua.

O acidente foi certo, por volta das 7h25, hora do leste, em 4 de março. Mas a órbita exata do objeto não era conhecida, então havia alguma incerteza sobre a hora e o local do impacto.

Gray disse que a parte do foguete foi o segundo estágio de um SpaceX Falcon 9 que lançou o Deep Space Climate Observatory, ou DSCOVR, para a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica em fevereiro de 2015.

 

Ele estava errado.

Um engenheiro da NASA apontou que a trajetória de lançamento do DSCOVR era incompatível com a órbita do objeto que o Sr. Gray estava rastreando. Depois de mais algumas escavações, Gray concluiu que o candidato mais provável era um foguete Longa Marcha 3C lançado da China alguns meses antes, em 23 de outubro de 2014.

Estudantes da Universidade do Arizona relataram que uma análise da luz refletida do objeto descobriu que a mistura de comprimentos de onda correspondia a foguetes chineses semelhantes, em vez de um Falcon 9.

Mas uma autoridade chinesa negou que fosse parte de um foguete chinês, dizendo que o estágio do foguete daquela missão, que lançou a espaçonave Chang’e-5 T1, havia reentrado na atmosfera da Terra e queimado.

Independentemente de qual foguete fazia parte, o objeto continuou a seguir o caminho em espiral ditado pela gravidade. Na hora prevista, ele atingiu o lado mais distante da lua dentro da Cratera Hertzsprung de 350 milhas de largura, fora da vista de qualquer pessoa na Terra.

O Lunar Reconnaissance Orbiter não estava em posição de observar o impacto, mas a esperança era que uma cratera recém-esculpida aparecesse em uma fotografia que a espaçonave tirou mais tarde.

O software do Sr. Gray fez uma previsão do local do impacto. Especialistas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA calcularam uma localização a alguns quilômetros a leste, enquanto membros do Laboratório Lincoln do Instituto de Tecnologia de Massachusetts esperavam que o acidente ocorresse dezenas de quilômetros a oeste.

Isso significou que os pesquisadores tiveram que procurar em uma faixa de cerca de 80 quilômetros por uma cratera de algumas dezenas de metros de largura, comparando a paisagem lunar antes e depois do acidente para identificar distúrbios recentes.

Dr. Robinson disse que estava preocupado que “vamos levar um ano de imagens para preencher a caixa”.

Embora o Lunar Reconnaissance Orbiter tenha fotografado a grande maioria da lua várias vezes nos últimos 13 anos, há pontos que ele perdeu. Descobriu-se que algumas das lacunas estavam perto do local do acidente esperado.

O Dr. Robinson lembrou-se de pensar na Lei de Murphy e brincar: “Eu sei exatamente onde ela vai atingir”.

Como o acidente foi previsto com um mês de antecedência, a equipe da missão conseguiu preencher a maioria das lacunas.

Então começou a busca.

Normalmente, um programa de computador faz a comparação, mas isso funciona melhor se as fotos de antes e depois forem tiradas na mesma hora do dia. Para esta busca, muitas das imagens foram tiradas em momentos diferentes, e a diferença nas sombras confundiu o algoritmo.

Com todos os falsos positivos, “nós apenas nos sentamos e várias pessoas passaram manualmente pelos milhões de pixels”, disse Robinson.

Alexander Sonke, um veterano do departamento de ciências geológicas do estado do Arizona, contribuiu para o esforço. Ele estimou que gastou cerca de 50 horas ao longo de várias semanas realizando a tarefa tediosa.

O Sr. Sonke se formou em maio. Ele se casou. Ele foi em lua de mel. Há uma semana e meia foi seu primeiro dia de volta ao trabalho – ele está prestes a iniciar seus estudos de pós-graduação com o Dr. Robinson como seu orientador – e ele retomou a busca pelo local do impacto.

Ele encontrou.

Sr. Sonke disse que viu “um grupo de pixels que pareciam significativamente diferentes em brilho” enquanto as imagens de antes e depois piscavam para frente e para trás.

“Eu estava bastante confiante quando vi que esta era uma nova característica geológica”, disse Sonke. “Eu certamente pulei um pouco da minha cadeira, tive a sensação de que definitivamente era isso, e então tentei conter minha empolgação.”

A cratera leste, com cerca de 20 metros de diâmetro, está sobreposta à um pouco menor a oeste, que provavelmente se formou alguns milésimos de segundo antes da leste, disse Robinson.

Esta não é a primeira vez que uma parte da espaçonave atinge a lua . Por exemplo, pedaços dos foguetes Saturn 5 que levaram astronautas à Lua na década de 1970 também esculpiram crateras. Mas nenhum desses impactos criou uma cratera dupla.

A razão pela qual isso aconteceu pode apontar para sua identidade misteriosa. A missão chinesa de outubro de 2014 carregou a espaçonave Chang’e-5 T1, precursora de outra missão, Chang’e-5, que pousou na Lua e trouxe amostras de rochas de volta à Terra.

A espaçonave precursora T1 não incluía uma sonda, mas o Dr. Robinson supõe que ela tinha uma massa pesada no topo do palco para simular a presença de uma. Nesse caso, os motores de foguete na parte inferior e o simulador de aterrissagem na parte superior poderiam ter criado as duas crateras.

“Isso é pura especulação da minha parte”, disse Robinson.

As outras partes do estágio do foguete teriam sido de alumínio fino e leve, que provavelmente não fariam muita diferença na superfície lunar.

O local do impacto real estava entre os locais previstos pelo Sr. Gray e o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, próximo ao da NASA. “Estava dentro das margens de erro que havíamos calculado”, disse Gray.

Também foi uma sorte que a equipe do Lunar Reconnaissance Orbiter tenha preenchido as lacunas – chamadas gores, na linguagem dos cartógrafos – nas imagens. “Como Murphy teria dito, essa coisa impactou no que era um dos gores”, disse o Dr. Robinson. “Se eu não tivesse sido alertado, não teríamos uma imagem anterior.”

Os cientistas podem eventualmente ter encontrado o local do acidente. A sujeira lançada de uma cratera escavada geralmente é mais brilhante, ficando mais escura com o tempo. Foi assim que os cientistas identificaram as crateras causadas pelos estágios 5 de Saturno.

Mas eles ainda estariam procurando um pequeno ponto brilhante no palheiro da lua.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Dezembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31        
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.