fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO CARLOS/SP - Imagine eliminar uma infecção viral causada pelo SARS-CoV-2, sem medicamentos ou qualquer procedimento invasivo, utilizando apenas ondas acústicas. O procedimento seria rápido, indolor e seguro, bastaria ao paciente colocar um equipamento similar a um colar em seu pescoço, e em poucos minutos os vírus presentes em sua corrente sanguínea estariam neutralizados. Isso lembra muito os tratamentos médicos de filmes de ficção científica, como “Jornada nas Estrelas”, nos quais uma medicina avançada era capaz de curar doenças com equipamentos não invasivos. Até há pouco tempo, técnicas como estas estariam presentes apenas na ficção, mas um experimento realizado por cientistas da USP abre caminho para esse novo horizonte.

Pesquisadores da USP de São Carlos (Instituto de Física - IFSC/USP) e USP de Ribeirão Preto (Faculdade de Medicina / Faculdade de Ciências Farmacêuticas), desenvolveram um trabalho experimental realizado “in vitro”, que confirma, pela primeira vez, a hipótese matemática coordenada pelo cientista do MIT (Massachussets Institute of Technology), Tomasz Wierzbicki, a qual sugere que o ultrassom poderia ser utilizado para neutralizar o SARS-CoV-2. O experimento brasileiro demonstrou que esta hipótese é verdadeira, ou seja, o ultrassom de fato é capaz de entrar em ressonância com a proteína spyke presente na casca envoltória do vírus e quebrá-la, o que inativa o patógeno.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Odemir Bruno, co-autor do trabalho brasileiro, afirma que quando se deparou com esse trabalho teórico viu nele uma excelente alternativa para revolucionar o combate à pandemia do COVID-19 e de outras doenças causadas por vírus. Para tanto, estabeleceu uma parceria com a USP de Ribeirão Preto que permitiu que o experimento pudesse ser desenhado e realizado. A aposta dos pesquisadores foi testar inúmeros aparelhos de ultrassom cujas frequências pudessem penetrar a pele humana e encontrar “aquela” frequência que seria capaz de entrar em ressonância e quebrar o vírus - tal como a frequência única do som de uma corda de violino que é capaz de estilhaçar uma taça de cristal.

“Tivemos a sorte de encontrar um único equipamento hospitalar que emite essa exata frequência (5/10 MHz). Conseguimos demonstrar experimentalmente que a técnica funciona “in vitro” sendo muito eficaz na inativação do vírus e na redução drástica da carga viral. Vamos ter que realizar muitos procedimentos ainda para compreender melhor o fenômeno, mas o certo é que o ultrassom destrói o vírus e tem potencial para se tornar uma poderosa arma que a medicina poderá usar para combatê-lo”, afirma o pesquisador.

Odemir Bruno, juntamente com cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, desenharam todo o experimento que obedeceu a logísticas complicadas, sendo que o próximo passo é saber qual é precisamente o local da “casca” do vírus que se rompe devido à ação do ultrassom e que vantagens - ou desvantagens - existem para os pacientes com essa destruição. “O que sabemos com precisão, neste momento, é que o vírus pode ser inativado por ultrassom e através de aparelhos simples que já foram aprovados pela ANVISA e pelo FDA (EUA).

Uma revolução fantástica

As pesquisas seguem com algum cuidado para que os pesquisadores possam ter em mãos todas as informações necessárias. Atualmente, experimentos “in vivo” com cobaias estão sendo conduzidos e, dependendo destes resultados, poderão ser realizados experimentos clínicos em humanos. Muitos pormenores terão que ser investigados e analisados, sendo que um deles é ver qual o tempo que será necessário para aplicar o ultrassom nos pacientes e qual será a intensidade e frequência para otimizar a ressonância que é capaz de destruir o vírus. “Com a frequência e intensidade precisas, em poucos segundos o vírus fica inativado na cadeia sanguínea”, enfatiza o Dr. Odemir Bruno. A estratégia de aplicação do ultrassom, segundo o pesquisador, será bastante simples. “Por exemplo, através de um colar, parecido com um colar cervical, que é colocado no paciente. É a partir dele que o ultrassom irá funcionar, incidindo sua ação durante determinado tempo em todas as principais artérias que passam pelo pescoço”, explica o pesquisador. Um processo que se afigura sem dor, sem invasão, sem contra-indicações e sem medicamentos.

Para o Prof. Odemir Bruno, este método, que poderia ser administrado contra outros vírus ou doenças, tem potencial para uma autêntica revolução na virologia. “O combate à pandemia reuniu esforços de cientistas no mundo todo e nas mais diversas áreas de conhecimento. O que se descobriu sobre virologia nos últimos três anos, devido ao COVID-19, supera tudo aquilo que foi feito nessa área ao longo dos

Último meio século. Devemos ter muitas novidades na medicina nos próximos anos”, conclui o pesquisador.

O Prof. Flavio Veras, co-autor do trabalho e pesquisador da USP de Ribeirão Preto, complementa, afirmando que, embora ainda haja muito trabalho a ser realizado, o caminho para que o novo tratamento chegue até os pacientes está traçado. "Tudo vai depender do sucesso da próxima fase, que é verificar a evolução clínica das cobaias infectadas com o COVID. Estamos realizando este  experimento atualmente. Precisamos saber até onde o ultrassom é capaz de inativar o SARS-CoV-2, considerando a corrente sanguínea, o sistema respiratório e em outros órgãos que podem ser afetados pela COVID-19. Após a conclusão destes estágios, em caso de real sucesso da técnica, poderão ser inicializados os testes clínicos com humanos. Mas, salientamos, ninguém deve tentar utilizar o tratamento por ultrassom como terapia, já que é um trabalho científico experimental, em andamento, e pode ser prejudicial e danoso. Somente após a conclusão dos estudos é que  terapias poderiam ser recomendadas.", comenta o pesquisador. Os cientistas estão esperançosos e trabalhando intensamente para que concluídas todas estas etapas, equipamentos de tratamento clínico com ultrassom cheguem ao mercado e ajudem a salvar vidas.

Assinam este artigo científico os pesquisadores: Flavio Veras, Ronaldo Martins, Eurico Arruda, Fernando Q. Cunha e Odemir M. Bruno.

ROMÊNIA - Uma equipe internacional de pesquisadores liderada pelo paleontólogo Felix Augustin, da Universidade de Tübingen (Alemanha), descobriu uma espécie desconhecida de dinossauro no oeste da Romênia e a nomeou após sua localização na Transilvânia: Transylvanosaurus platycephalus. O Transylvanosaurus viveu há cerca de 70 milhões de anos e era um herbívoro.

A descoberta foi publicada na revista Journal of Vertebrate Paleontology. Além de Augustin, o estudo envolveu cientistas da Universidade de Bucareste (Romênia) e da Universidade de Zurique (Suíça).

Transylvanosaurus platycephalus significa literalmente “réptil de cabeça chata da Transilvânia”. O dinossauro até então desconhecido tinha cerca de dois metros de comprimento, caminhava sobre duas pernas e pertencia à família Rhabdodontidae. Na Transilvânia, eles, como outros dinossauros locais, atingiram apenas um tamanho corporal pequeno e, portanto, são conhecidos como “dinossauros anões”.

 

Visão aprofundada

Os ossos cranianos do transilvanossauro descobertos oferecem uma visão mais profunda da evolução das faunas europeias pouco antes da extinção dos dinossauros, 66 milhões de anos atrás. “Presumivelmente, um suprimento limitado de recursos nessas partes da Europa naquela época levou a um tamanho corporal pequeno e adaptado”, disse Augustin.

Durante a maior parte do período Cretáceo (de 145 milhões de anos a 66 milhões de anos atrás), a Europa era um arquipélago tropical. O transilvanossauro viveu em uma das muitas ilhas junto com outros dinossauros anões, crocodilos, tartarugas e pterossauros voadores gigantes que tinham envergadura de até dez metros. “Com cada espécie recém-descoberta, refutamos a suposição generalizada de que a fauna do Cretáceo Superior tinha uma baixa diversidade na Europa”, afirmou Augustin.

Durante o Cretáceo Superior, os Rhabdodontidae foram o grupo mais comum de pequenos e médios herbívoros europeus. Espécies relacionadas encontradas anteriormente na mesma área tinham crânios muito mais estreitos do que o transilvanossauro. Por outro lado, seus parentes mais próximos viviam no que hoje é a França – o que foi uma grande surpresa para os cientistas. Como o transilvanossauro encontrou seu caminho para a “Ilha dos Dinossauros Anões” onde hoje é a Transilvânia?

 

Capacidade de nadar

No artigo publicado, Felix Augustin, seu supervisor de doutorado Zoltán Csiki-Sava, da Universidade de Bucareste, Dylan Bastiaans, da Universidade de Zurique/Centro de Biodiversidade Naturalis de Leiden, e o pesquisador independente Mihai Dumbravă, de Dorset (Reino Unido), reconstroem várias possibilidades. As descobertas mais antigas atribuídas a Rhabdodontidae vêm da Europa Oriental – os animais podem ter se espalhado para o oeste a partir daí e, posteriormente, certas espécies podem ter retornado à Transilvânia.

As flutuações no nível do mar e os processos tectônicos criaram pontes terrestres temporárias entre as muitas ilhas e podem ter encorajado a propagação desses animais, conjecturam os cientistas. Além disso, pode-se supor que quase todos os dinossauros podiam nadar até certo ponto, incluindo o transilvanossauro. “Eles tinham pernas e uma cauda poderosas. A maioria das espécies, em particular os répteis, pode nadar desde o nascimento”, disse Augustin. Outra possibilidade é que várias linhagens de espécies de rabdodontídeos se desenvolveram paralelamente na Europa Oriental e Ocidental.

Precisamente como o transilvanossauro acabou na parte oriental do arquipélago europeu permanece incerto por enquanto. “Atualmente, temos poucos dados disponíveis para responder a essas perguntas”, observou Augustin. A equipe tinha apenas alguns ossos para a classificação taxonômica, e nenhum com mais de 12 centímetros: a parte posterior e inferior do crânio com o forâmen occipital e dois ossos frontais. “No interior do osso frontal foi possível discernir os contornos do cérebro do transilvanossauro”, acrescentou Bastiaans.

 

Proteção de sedimentos

Zoltán Csiki-Sava e sua equipe da Universidade de Bucareste encontraram os ossos do crânio do transilvanossauro em 2007, no leito de um rio da Bacia de Haţeg, na Transilvânia. A Bacia de Haţeg é um dos lugares mais importantes para as descobertas de vertebrados do Cretáceo Superior na Europa. Dez espécies de dinossauros já foram identificadas lá.

“Isso é incomum. Quando encontramos algo, muitas vezes existem apenas alguns ossos; no entanto, mesmo estes às vezes podem trazer notícias surpreendentes – como com o transilvanossauro agora”, disse Csiki-Sava. Os ossos do transilvanossauro conseguiram sobreviver por dezenas de milhões de anos porque foram protegidos pelos sedimentos de um antigo leito de rio – até que outro rio os libertou novamente.

“Se o dinossauro tivesse morrido e simplesmente ficado no chão em vez de ser parcialmente enterrado, o clima e os animais necrófagos logo teriam destruído todos os seus ossos e nunca teríamos descoberto sobre isso”, afirmou Augustin.

 

 

REVISTA PLANETA

CHINA - Um futuro experimento chinês pretende enviar macacos para a nova estação espacial Tiangong, cuja construção foi concluída recentemente. A tarefa dos primatas dentro do laboratório na órbita baixa terrestre é uma só: se reproduzir. O objetivo do experimento é avaliar se os animais serão capazes de copular fora do nosso planeta, em um ambiente de microgravidade, e será realizado em Wentian, o maior módulo da estação espacial chinesa, utilizado para experiências ao redor das chamadas ciências da vida.

O laboratório já foi utilizado para análise de seres vivos como algas e peixes, e, além dos macacos, outros experimentos com ratos também serão realizados para analisar o crescimento e a reprodução dos animais no contexto espacial. “Esses experimentos ajudarão a melhorar nossa compreensão da adaptação de um organismo à microgravidade e a outros ambientes espaciais”, afirmou Zhang Lu, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, e um dos líderes do estudo.

O experimento tem como objetivo compreender melhor as possibilidades de reprodução humana no espaço, mas as dificuldades de realização dos testes aumentam consideravelmente junto com o tamanho maior dos animais envolvidos. É preciso, afinal, cuidar dos macacos, alimentá-los e resolver os resíduos que naturalmente serão produzidos, bem como lidar com os possíveis efeitos de perturbação e estresse que a viagem e o ambiente confinado podem causar nos animais.

“No chão é possível acalmar um macaco em pânico com brinquedos, música ou simplesmente deixá-los se misturar com outros macacos. Como cuidar deles, mantê-los felizes e confortáveis será um novo desafio para os astronautas”, explicou um dos especialistas.

As complicações impostas pela baixa gravidade, que atrapalha até mesmo que dois corpos se mantenham próximos no contexto espacial, são parte dos dilemas enfrentados no experimento, que trabalhará com animais nascidos em laboratório.

O teste chinês pretende avaliar a qualidade dos espermatozoides e dos óvulos na microgravidade, bem como o efeito sobre os hormônios, testículos e outros órgãos reprodutivos. Entre muitos animais que já viajaram para fora da Terra, mais de 32 macacos já foram enviados ao espaço desde 1949, quando um macaco-rhesus de nome Albert II foi lançado a 134 km de altura na atmosfera terrestre. O primeiro grande símio a viajar para o espaço foi Ham, que participou de uma missão da NASA em 1961, retornando com segurança à Terra, onde viveu até 1983.

Mais de 32 macacos já foram enviados ao espaço em experimentos semelhantes desde os anos 1940.

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

GUINÉ - Pesquisadores americanos encontraram na costa da Guiné, país da África Ocidental, uma cratera marítima que teria sido provocada pelo impacto de um asteroide. Chamada de Nadir por conta de um vulcão submarino próximo, ela teria sido formada pelo impacto de um asteroide há 66 milhões de anos.

Curiosamente, é a mesma época da formação da cratera de Chicxulub (México), resultado do asteroide considerado responsável pela extinção dos dinossauros. A pesquisa, divulgada pela publicação científica Science Advances, levanta o questionamento sobre uma relação direta entre o asteroide que atingiu a costa da Guiné e o que impactou o México.

Uma das hipóteses é que o responsável pela formação de Nadir seja um fragmento do asteroide que formou a cratera de Chicxulub. Já a outra possibilidade é que ambos os corpos celestes que atingiram a Terra foram resultados de uma colisão que ocorreu mais distante do nosso planeta e provocou o lançamento de vários fragmentos no espaço.

Para testar essas hipóteses, será necessário uma análise do solo da cratera. O grupo submeteu um pedido de perfuração da cratera ao Programa Internacional para a Descoberta dos Oceanos.

 

 

 

 TechBreak - Tudo sobre Tecnologia.

SÃO CARLOS/SP - Abordagem, discussão e apresentação de propostas para a abertura de novos caminhos rumo ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Estes foram os objetivos centrais que levaram a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (EMBRAPII) a elaborar e publicar o livro subordinado ao título “Ciência para Prosperidade - Sustentável e Socialmente Justa”, já disponível ao público.

Nele, são expostas as análises, visão e críticas, no âmbito dessas temáticas, de alguns dos mais importantes cientistas nacionais que foram convidados pela EMBRAPII a exporem seus pontos de vista, tendo como meta uma contribuição importante rumo a um país mais moderno, sustentável e socialmente justo.

A abordagem de áreas estratégicas nacionais, como o agronegócio, bioeconomia, transformação digital, saúde e bem estar, e transição energética, constitui um dos capítulos com maior destaque nesta publicação, que abre espaço para a discussão e reflexão sobre como passar para uma nova fronteira, especialmente tendo em vistas ações para a redução das desigualdades.

Entre os autores, estão os docentes e pesquisadores de nosso Instituto, Profs. Adriano Andricopulo e Glaucius Oliva.

Para acessar o livro, no formato PDF, vá em https://www.abc.org.br/wp-content/uploads/2022/10/CI%C3%8ANCIA-PARA-PROSPERIDADE-compactado.pdf

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, realizou nesta quinta-feira (20/11), no auditório do Paço Municipal, a cerimônia em homenagem aos vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022.
O Prêmio é um reconhecimento do município aos cientistas que contribuíram para a ciência nacional e internacional, como também aos professores de ciências, aos alunos de ciências, aos clubes de ciências, enfim todos que participaram de alguma atividade científica relevante.
O prefeito Airton Garcia, os secretários de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi e de Planejamento e Gestão, Netto Donato e a comissão julgadora realizaram a entrega da premiação, homenageando os vencedores de cada categoria do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022:

- Modalidade Pesquisador Sênior
Prof. Dr. Luiz Alberto Colnago - Embrapa
- Modalidade Jovem Pesquisador 
Prof. Dr. Francisco Gil Coury - Prof. Adjunto - Universidade Federal de São Carlos
Prof. Dr. Emiliano Rezende Martins - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
- Modalidade Pesquisador Emérito
Prof. Dr. Jozrael Henriques Rezende – FATEC Jaú
- Modalidade Jovem Cientista
Yzadora Calza Siqueira - Aluna - E.E. Conde do Pinhal
Lucas Rafael Machado Correa - Aluno - PEI Dona Aracy Leite Pereira Lopes
- Modalidade Professor de Ciência
Profa. Juliana Carange Tisher - EE Prof. Luiz Viviani Filho
Prof. Diego Peruchi Trevisan - EE Fulvio Morganti
Prof. Nicolas Fernandes Martins - E.E. Marivaldo Carlos Degan
- Modalidade Clube de Ciência
Técnico Fábio Alves de Moraes - Clube de Ciência CATsat - E.E. Prof. João Batista Gasparin
- Modalidade Servidor Inovador
Dayane Fernanda Rodrigues Campos - Secretaria Municipal da Saúde
Guilherme Cirino Picchi Salgado - Secretaria Municipal de Educação

A secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, a docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Odete Rocha; o chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA); Alexandre Berndt; o docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, Tito José Bonagamba e Antonio Carlos Hernandes, também docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, fizeram parte da Comissão Julgadora 2022.
José Galizia Tundisi, secretário de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, falou da importância do Prêmio. “Esse prêmio é importante porque reconhece o mérito dos pesquisadores, professores de Ciências e alunos de Ciências pelo trabalho que fazem para a cidade, para o Estado, para o país e para o mundo também. Mostra, ainda, todo o respeito que São Carlos tem pela Ciência e pelo trabalho científico que aqui é desenvolvido. E reúne um grande grupo, desde a iniciação até aqueles que já contribuem há bastante tempo com uma forma mais avançada. E evidentemente esse prêmio vai se espraiar na concepção que a cidade vive da tecnologia e vive da Ciência, se destacando regionalmente, nacionalmente e internacionalmente. O prêmio é uma distinção do que é realmente São Carlos”, ressaltou José Galizia Tundisi.
Para o prefeito Airton Garcia o Prêmio atrai, cada vez mais, pessoas que ajudam no avanço da ciência e da tecnologia. “Um prêmio como este, é muito significante. Ciência é São Carlos, tecnologia é São Carlos, e o prêmio distingue essa qualidade da cidade”, disse o prefeito parabenizando todos os homenageados.
“A Ciência é o caminho do desenvolvimento. Esperamos desses jovens premiados que eles possam entender isso e compreender que é fundamental o desenvolvimento cientifico, para a própria vida deles, e para a cidade”, disse Netto Donato, secretário de Planejamento e Gestão.
“A Ciência está na vida, no cotidiano das pessoas, na nossa saúde e nos dispositivos que nos ajudam a ter uma vida melhor, no transporte, nas coisas que a gente usa, tudo isso tem Ciência e São Carlos é uma cidade que faz isso acontecer. Reconhecer essas pessoas é motivar os mais jovens a ingressar na Ciência e isso é uma coisa que poucas cidades fazem, mas São Carlos se destaca nesse contexto”, disse o cientista Glaucius Oliva, professor titular do Instituto de Física de São Carlos e coordenador do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, um dos centros de pesquisa, Inovação e Difusão (CIBFar/CEPID) da FAPESP.
Também participaram da solenidade de premiação a dirigente Regional de Ensino, Debora Gonzalez Costa Blanco, os secretários de Comunicação, Leandro Severo, de Segurança Pública, Samir Gardini, o comandante da Guarda Municipal, Michel Yabuki, o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), além de representantes de universidades, escolas e institutos de pesquisa.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgou nesta quinta-feira (13/10), o nome dos vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022.
O Prêmio é um reconhecimento do município aos cientistas que contribuíram para a ciência nacional e internacional, como também aos professores de ciências, aos alunos de ciências, aos clubes de ciências, enfim todos que participaram de alguma atividade científica relevante.
A comissão formada pela secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, pela docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Odete Rocha; pelo chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA); Alexandre Berndt; pelo docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos, Tito José Bonagamba e por Antonio Carlos Hernandes, também docente da Universidade de São Paulo (USP) - Campus São Carlos,  analisou os currículos enviados pelas Universidades, e a partir da identificação das principais contribuições, a comissão escolheu os premiados do ano.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi, o prêmio tem como objetivo estimular e reconhecer o trabalho dos cientistas. “Achamos importante para que a população entenda que São Carlos é uma cidade que vive da ciência, o que é fundamental para o desenvolvimento do município”, disse o secretário.

Confira os vencedores do Prêmio Ciência-Tecnologia São Carlos 2022:
- Modalidade Pesquisador Sênior
Prof. Dr. Luiz Alberto Colnago - Embrapa
- Modalidade Jovem Pesquisador 
Prof. Dr. Francisco Gil Coury - Prof. Adjunto - Universidade Federal de São Carlos
Prof. Dr. Emiliano Rezende Martins - Escola de Engenharia de São Carlos - USP
- Modalidade Pesquisador Emérito
Prof. Dr. Jozrael Henriques Rezende – FATEC Jaú
- Modalidade Jovem Cientista
Yzadora Calza Siqueira - Aluna - E.E. Conde do Pinhal
Lucas Rafael Machado Correa - Aluno - PEI Dona Aracy Leite Pereira Lopes
- Modalidade Professor de Ciência
Profa. Juliana Carange Tisher - EE Prof. Luiz Viviani Filho
Prof. Diego Peruchi Trevisan - EE Fulvio Morganti
Prof. Nicolas Fernandes Martins - E.E. Marivaldo Carlos Degan
- Modalidade Clube de Ciência
Técnico Fábio Alves de Moraes - Clube de Ciência CATsat - E.E. Prof. João Batista Gasparin
- Modalidade Servidor Inovador
Dayane Fernanda Rodrigues Campos - Secretaria Municipal da Saúde
Guilherme Cirino Picchi Salgado - Secretaria Municipal de Educação

A cerimônia de homenagem aos vencedores será realizada no próximo dia 20 de outubro, a partir das 9h, no auditório do Paço Municipal, na rua Episcopal, nº 1575, no centro.

EUA - A Nasa anunciou a quarta data em que pretende dar início à missão Artemis I, que lançará uma espaçonave não tripulada à Lua. Segundo comunicado divulgado pela agência especial americana nesta quarta-feira, 12, o foguete está previsto para decolar em 14 de novembro, por volta das 11h07 (horário de Brasília), em uma operação que deve durar até 69 minutos.

No mês passado, a Nasa anunciou que a passagem do furacão Ian pelo Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), não causou danos aos equipamentos de voo nem às instalações da missão Artemis I. O risco da chegada da tempestade foi o motivo do terceiro adiamento do lançamento da missão não tripulada à Lua.

Segundo a agência, as inspeções e análises feitas ao longo da última semana confirmaram que será necessário um “trabalho mínimo” para preparar o foguete e a espaçonave. “As equipes irão fazer uma manutenção padrão para reparar o dano na espuma e na cortiça do sistema de proteção termal e recarregar ou substituir as baterias do foguete, várias cargas secundárias e o sistema de encerramento de voo”, detalhou a Nasa.

O foguete será realocado para a base de lançamento no próximo dia 4. Outras duas janelas de reserva foram pré-reservadas pela Nasa para decolar a missão, em 16 e 19 de novembro. O objetivo da Nasa com a Artemis I é retornar à Lua e estabelecer uma presença humana permanente no satélite natural.

A missão será a primeira a utilizar de forma integrada os dois sistemas criados para a exploração de regiões mais distantes do espaço, o foguete SLS e a cápsula Orion: o foguete vai lançar a cápsula a uma distância jamais percorrida por uma espaçonave tripulada, e ela orbitará a Lua por mais tempo do que qualquer outra nave já esteve no espaço sem estar acoplada a uma estação espacial.

Outros adiamentos

Em 29 de agosto, a Nasa cancelou a primeira tentativa de lançamento da missão não tripulada por causa de um vazamento de hidrogênio líquido no motor de número 3. A falha técnica não pôde ser remediada a tempo.

Já no início de setembro, a agência espacial voltou a cancelar a Missão Artemis I após detectar um novo vazamento de hidrogênio durante o carregamento de um dos propulsores do foguete SLS.

 

 

ESTADÃO

EUA - Uma nova imagem mostra que o asteroide que foi atingido propositalmente por uma sonda da Nasa, a agência espacial americana, deixou um rastro de detritos que se estendem por milhares de quilômetros.

Um telescópio no Chile capturou a imagem impressionante de uma nuvem semelhante à cauda de um cometa se espalhando atrás da rocha gigante.

A sonda Dart atingiu o asteroide na semana passada (26/9), como parte de um experimento para verificar se é possível desviar rochas espaciais que podem representar uma ameaça à Terra.

Os cientistas estão trabalhando para estabelecer se o teste foi realmente um sucesso — e a trajetória do asteroide foi alterada.

A imagem extraordinária foi registrada dois dias após a colisão por astrônomos no Chile, que conseguiram capturar o vasto rastro usando o telescópio Soar (Southern Astrophysical Research Telescope).

O rastro se estende por mais de 10 mil km — e a expectativa é de que fique ainda mais longo até que se disperse completamente e pareça com qualquer outra poeira espacial flutuando.

"É incrível a clareza com que conseguimos capturar a estrutura e a extensão das consequências (do experimento) nos dias seguintes ao impacto", disse Teddy Kareta, astrônomo envolvido na observação.

O rastro de detritos será monitorado nas próximas semanas e meses, segundo Michael Knight, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA.

Na missão Dart, orçada em US$ 325 milhões, a sonda colidiu propositalmente com o asteroide, destruindo a espaçonave no processo. Levará algumas semanas até que os cientistas saibam com certeza se o experimento funcionou.

No entanto, Lori Glaze, diretora de ciência planetária da Nasa, estava convencida de que algo notável havia sido alcançado na missão.

"Estamos embarcando em uma nova era da humanidade, uma era na qual potencialmente temos a capacidade de nos proteger de algo como um perigoso impacto de asteroide. Que coisa incrível; nunca tivemos essa capacidade antes", disse ela a jornalistas.

Os cientistas vão determinar se a missão foi bem-sucedida estudando as mudanças na órbita de Dimorphos, que orbita um asteroide maior, chamado Didymos.

Telescópios na Terra vão fazer medições precisas do sistema binário das duas rochas.

Dart é um acrônimo em inglês para Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário. E ele foi projetado para fazer "exatamente o que está escrito na embalagem", afirmou o líder da missão, Andy Rivkin, à BBC News.

Segundo ele, a técnica poderia ser usada se um asteroide viesse em direção à Terra em algum momento no futuro.

E, nas palavras dele, é uma "ideia muito simples" — colidir a espaçonave contra o objeto com o qual você está preocupado e usar a massa e a velocidade da nave "para mudar ligeiramente a órbita desse objeto, o suficiente para que não atinja a Terra".

 

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-63142106

SÃO CARLOS/SP - O “Programa Vem Saber”, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, leva a efeito nos próximos dias 24 e 25 de setembro (sábado e domingo), no Campus USP de São Carlos, a Escola de Física Aplicada “Marie Curie, uma ação inserida no programa de difusão científica da USP dedicada a motivar os jovens estudantes do ensino médio a ingressarem no ensino superior e a aprofundarem seus conhecimentos no vastíssimo e apaixonante campo da física.

Nesta primeira edição do programa participarão 45 estudantes de vários estabelecimentos de ensino de São Carlos e região, contando-se com o apoio do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um CEPID onde o Prof. Hernandes ocupa o cargo de coordenador de difusão. Em relação à programação desta Escola, ela contemplará áreas de física e outras com interface definidas em medicina, materiais e biotecnologia.

"Esta Escola é mais um evento de difusão científica que estamos proporcionando aos estudantes das escolas públicas de São Carlos e região, sendo que ela é focada em temas modernos de física e, ao mesmo tempo, prestando uma homenagem às mulheres. A denominação desta escola é exatamente um tributo merecido à cientista Marie Curie, que foi duas vezes vencedora do Prêmio Nobel", salienta Hernandes. 

As aulas serão ministradas por professores do IFSC/USP e uma professora convidada oriunda do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.