SÃO CARLOS/SP - Nesta última terça-feira (02), a Santa Casa de São Carlos realizou a 2ª capacitação da Rede de Apoio Espiritual, no auditório da instituição. O encontro fortaleceu a formação da equipe que vai atuar no acolhimento espiritual, oferecendo apoio e conforto, sem imposição de crenças religiosas, a pacientes, familiares, acompanhantes e profissionais da saúde, com a primeira turma já em atividade e a segunda em processo de capacitação.
A atividade contou com a presença da diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina Toniolo Zenatti, que representou o provedor Antonio Valério Morillas Junior; da coordenadora do Centro Integrado de Humanização (CIH), Juliana Tedesco; da pastora Elaine Benicio; e do pastor Jahyr Theodoro, que trouxeram reflexões e bênçãos sobre a importância da escuta, do cuidado espiritual e da compaixão nos ambientes de saúde.
O Dr. André Peluso Nogueira também participou e abordou como a espiritualidade pode transformar a jornada do paciente e fortalecer vínculos no processo de cuidado, trazendo um olhar técnico e acolhedor sobre o tema.
A Rede de Apoio Espiritual é formada por voluntários da comunidade, pessoas que se inscreveram por vontade de ajudar e desejam oferecer apoio, escuta e conforto a quem precisa, sempre respeitando a diversidade de crenças. A 1ª capacitação, realizada após o lançamento oficial da Rede em junho, já resultou em uma turma em atividade. Agora, com a segunda capacitação concluída, novos voluntários passam a integrar o serviço, preparados para atuar junto às diferentes demandas espirituais dentro da instituição.
Segundo a Dra. Carolina Toniolo Zenatti, o evento foi importante para reforçar o cuidado integral e humanizado da instituição. "A Rede de Apoio Espiritual é um serviço que oferece acolhimento e apoio a todos, respeitando crenças e necessidades individuais, fortalecendo a atenção humanizada em cada atendimento."
Para Juliana Tedesco, coordenadora do CIH, o encontro também representou um momento de valorização do cuidado emocional e espiritual. "O evento reforçou a importância de oferecer conforto e suporte espiritual a pacientes, familiares e colaboradores, sempre sem impor qualquer religião, promovendo escuta, empatia e compaixão no ambiente hospitalar."