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Zona do euro pode ter virado a página da inflação baixa, diz economista-chefe do BCE

Escrito por  Fev 18, 2022

ALEMANHA - A inflação ultrabaixa vista na zona do euro até recentemente não deve retornar mesmo após o término da pandemia, disse o economista–chefe do BCE (Banco Central Europeu), Philip Lane, citando mudanças na economia global entre outros fatores.

Lane havia descartado a noção de uma nova era para a inflação até recentemente, mas ele vem revisando seu entendimento, preparando o terreno para uma mudança de política monetária no BCE após quase uma década de taxas de juros ultrabaixas e compras maciças de títulos.

“Existem vários fatores que indicam que o ambiente de inflação excessivamente baixa que prevaleceu de 2014 a 2019 (período em que a inflação anual média foi de apenas 0,9%) pode não ressurgir mesmo após o término do ciclo da pandemia”, disse Lane em evento do provedor de notícias MNI.

Ele creditou isso ao apoio econômico sem precedentes implantado pelos governos da zona do euro e pelo próprio BCE em resposta à pandemia de coronavírus, mas também a mudanças estruturais, como menos exportações da China.

O BCE está sob pressão do mercado para aumentar as taxas dos depósitos bancários, atualmente em -0,5%, em face da inflação teimosamente alta da zona do euro. A taxa de alta dos preços atingiu 5,1% em janeiro, bem mais que o dobro da meta de 2% do BCE.

Lane disse que o ritmo de qualquer mudança de política monetária dependeria da perspectiva do BCE sobre se a inflação vai se estabilizar acima ou abaixo de 2%.

“O tamanho e a frequência dos movimentos das taxas de juros dependem do tipo de regime em que você acha que está”, disse Lane. “Não estou dizendo que (25 pontos-base) é um incremento ruim, mas há outros incrementos possíveis.”

Como ele não prevê uma inflação fora de controle, Lane disse que o “gradualismo” faria sentido nas atuais circunstâncias — um ponto também feito anteriormente por seu colega de BCE e presidente do Banco da Espanha, Pablo Hernández de Cos.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) apoiou a postura monetária estimulativa do BCE em um post de blog ontem (17), prevendo que a inflação cairia abaixo da meta do banco central após “aumentos transitórios” decorrentes de problemas de oferta que podem se estender até o próximo ano.

O BCE publicará suas próprias projeções em 10 de março, quando também deverá traçar um caminho para encerrar seu programa de estímulo via compra de títulos — o que seria um precursor de juros mais altos.

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As autoridades do BCE citaram as compras de títulos como elemento que manteve a economia à tona durante a pandemia de coronavírus, mas também estão cada vez mais preocupadas com os riscos de centenas de bilhões de euros em dívidas no próprio balanço do BCE.

 

 

REUTERS

FORBES

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

Website.: https://www.radiosanca.com.br/equipe/ivan-lucas
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