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ITÁLIA - Os índices de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da França e da Itália, embora divergentes, apontam o progresso da desinflação na zona do euro. No entanto, este progresso pode não ser o suficiente para garantir cortes de juros do Banco Central Europeu (BCE) ainda em abril, segundo analistas da Oxford Economics.

Segundo divulgou na última semana, o escritório de estatísticas da França, conhecido como Insee, o CPI francês avançou 2,3% na taxa anual de março, uma desaceleração acentuada em comparação a alta de 3,2% em janeiro e abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço de 2,5%. Já o órgão de estatísticas da Itália, o Istat, informou leve aceleração do CPI em março, de 0,8% a 1,3% na taxa anual. Entretanto, o resultado italiano veio abaixo das expectativas da FactSet, de alta a 1,4%.

Em relatório, analistas da Oxford Economics avaliam que os resultados indicam continuidade no processo de desinflação, embora com alguns "desafios" pelo caminho que devem impedir cortes de juros do BCE ainda em abril. A consultoria destacou como positiva a rápida desaceleração da inflação de alimentos em ambos os países, a deflação nos preços de energia da Itália e a forte queda nos preços de bens industriais da França, que avançaram apenas 0,1% na taxa anual de março, o menor nível desde 2011.

Por outro lado, a inflação de serviços ainda não demonstra sinais de arrefecimento tanto na França, onde recuou levemente de alta de 3,2% em fevereiro para alta de 3,0% em março na taxa anual, como na Itália, cujo núcleo do CPI avançou a 2,4% no período, pressionado por preços de serviços de transportes, destacou a Oxford.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

ALEMANHA - A taxa de desemprego da zona do euro voltou à mínima recorde de 6,4% em janeiro, depois de subir levemente a 6,5% em dezembro, segundo dados com ajustes sazonais divulgados na sexta-feira, 1, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado de janeiro veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela FactSet. A taxa de dezembro foi levemente revisada para cima, de 6,4% originalmente. A Eurostat calcula que havia 11,009 milhões de desempregados na zona do euro em janeiro. Em relação a dezembro, o número de pessoas sem emprego na região teve queda de 34 mil.

 

 

ISTOÉ

FRANKFURT - A inflação da zona do euro perdeu força no mês passado, mas o aumento dos preços subjacentes permaneceu forte, reforçando o argumento de que o Banco Central Europeu deve manter as taxas de juros em níveis recordes por mais algum tempo antes de começar a afrouxar a política monetária em meados do ano.

A inflação em toda a zona do euro, composta por 20 países, caiu para 2,6% em fevereiro, de 2,8% no mês anterior, um pouco abaixo das expectativas de 2,5%, segundo dados da agência de estatísticas da UE, Eurostat.

Porém o núcleo do índice, que exclui os preços voláteis de alimentos e combustíveis, caíram apenas de 3,3% para 3,1%, contra expectativas de 2,9% e mantendo-se desconfortavelmente acima da meta de 2% do BCE.

O BCE tem mantido sua taxa de depósito em um nível recorde de 4% desde setembro, mas conversas sobre afrouxamento vêm ganhando força e as autoridades estão agora debatendo o cronograma para cortes nas taxas e não se uma reversão é apropriada.

O BCE aumentou os juros em tempo recorde a partir de meados de 2022, depois que a inflação subiu acima de 10%, mas o crescimento dos preços agora está se aproximando da meta de 2%. Autoridades já disseram que as novas projeções, que serão divulgadas na próxima quinta-feira, provavelmente mostrarão um retorno mais rápido à meta.

Ainda assim, é improvável que os dados de fevereiro aliviem as preocupações persistentes sobre as pressões dos preços subjacentes, uma vez que a inflação no setor de serviços diminuiu apenas de 4,0% para 3,9%.

A principal preocupação do BCE é que a inflação salarial está muito rápida e, a menos que os trabalhadores comecem a mostrar alguma moderação em breve, os preços poderão avançar.

Os salários devem crescer mais de 4,5% este ano e o BCE há muito tempo defende que qualquer valor acima de 3% é inconsistente com sua meta de inflação.

 

 

Reportagem de Balazs Koranyi / REUTERS

ALEMANHA - A inflação da zona do euro pode cair mais rápido do que o esperado este ano uma vez que o crescimento econômico permanecerá anêmico, de acordo com uma série de pesquisas e indicadores nesta sexta-feira, reforçando as apostas de um início antecipado dos cortes nas taxas de juros pelo Banco Central Europeu.

O BCE manteve as taxas de juros na quinta-feira e insistiu que até mesmo uma discussão sobre cortes é prematura porque as pressões sobre os preços ainda não foram totalmente extintas.

Mas novos números mostram que a inflação está esfriando rapidamente, o crescimento está anêmico e o aumento dos empréstimos está, na melhor das hipóteses, saindo do fundo do poço após um 2023 excepcionalmente fraco.

Uma pesquisa do BCE agora vê a inflação em 2,4% este ano, abaixo dos 2,7% observados há três meses e dos 2,7% projetados pela equipe do BCE.

Em 2025, o aumento dos preços poderia então ser em média de 2,0%, na meta do BCE, de acordo com a Pesquisa de Analistas Profissionais, um dado importante para as deliberações de política monetária do banco.

"Quanto mais avançarmos em 2024, maior será a chance de um corte de juros", disse Gediminas Simkus, membro do Conselho do BCE.

"O aumento das chances é exponencial, e não linear", disse Simkus, considerando quase certo um corte em 2024, mesmo que março não seja a data apropriada para começar.

Essa redução na perspectiva de inflação foi consistente com os resultados de uma pesquisa separada de contatos do BCE com empresas e corresponde às opiniões de muitos economistas do mercado.

"Os contatos relataram que o crescimento dos preços de venda permaneceu moderado no quarto trimestre de 2023, com a expectativa de um pouco mais de flexibilização no curto prazo", disse o BCE.

Muitos economistas argumentam que o BCE está excessivamente pessimista em relação à inflação uma vez que o crescimento fraco, a moderação dos preços das commodities, o crescimento dos salários menor do que o temido e o impacto dos aumentos anteriores das taxas de juros apontam para que a alta dos preços volte à meta de 2% do BCE antes de sua projeção para 2025.

Na verdade, a pesquisa dos analistas prevê um crescimento econômico anêmico neste ano e o PIB deve crescer 0,6% em 2024, menos do que os 0,9% da previsão anterior. Em 2025, eles veem um crescimento de 1,3%, abaixo dos 1,5% de antes.

Novos números de empréstimos também foram consistentes com o quadro geral de baixo crescimento alimentando a desinflação.

Os empréstimos para empresas expandiram apenas 0,4% em dezembro, enquanto o crescimento dos empréstimos para famílias desacelerou de 0,5% para 0,3%.

Embora esses números apontem para uma atividade fraca, os números corporativos incluíram um lado positivo, já que o volume mensal de empréstimos foi o maior em mais de um ano.

Ainda assim, a pesquisa corporativa apontou para a continuação da estagnação econômica.

"Os contatos pintaram um quadro praticamente inalterado de estagnação ou ligeira contração da atividade no quarto trimestre de 2023, com pouca ou nenhuma recuperação esperada no primeiro trimestre de 2024", disse o BCE.

 

 

(Reportagem adicional de Andrius Sytas)

por Por Balazs Koranyi / REUTERS

LONDRES - A retração da atividade empresarial da zona do euro se aprofundou de forma inesperada em dezembro, de acordo com uma pesquisa que indicou que a economia do bloco está quase certamente em recessão.

No último trimestre, a economia da zona do euro contraiu 0,1%, segundo dados oficiais, e o Índice de Gerentes de Compras (PMI) de dezembro - considerado um bom indicador da saúde econômica - sugeriu que a atividade diminuiu em todos os meses deste trimestre.

O PMI Composto preliminar do HCOB, compilado pela S&P Global, caiu para 47,0 neste mês de 47,6 em novembro, frustrando as expectativas em uma pesquisa da Reuters de um aumento para 48,0 e marcando seu sétimo mês abaixo do nível de 50, que separa crescimento de contração.

"Os números pintam um quadro desanimador, já que a economia da zona do euro não apresenta sinais claros de recuperação. Pelo contrário, ela vem se contraindo há seis meses consecutivos", disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

"A probabilidade de a zona do euro estar em recessão desde o terceiro trimestre continua notavelmente alta."

Sugerindo que as empresas não veem uma grande melhora tão cedo, elas reduziram o número de funcionários pelo segundo mês. O subíndice composto de emprego atingiu um recorde de baixa de três anos, de 49,6, contra 49,7 registrados em novembro.

O PMI para o setor de serviços do bloco caiu de 48,7 para 48,1, muito aquém da previsão da pesquisa da Reuters de um aumento para 49,0.

As fábricas também tiveram outro mês decepcionante. O PMI industrial manteve-se em 44,2 em novembro - contra previsão de 44,6 da pesquisa da Reuters e registrando seu 18o mês abaixo de 50.

 

 

Reportagem de Jonathan Cable / REUTERS

LONDRES - A retração da atividade industrial da zona do euro diminuiu ligeiramente no mês passado, mas o setor permanece profundamente enraizado em território contracionista, levando as fábricas a reduzir os níveis de pessoal pelo sexto mês consecutivo.

O Índice Gerentes de Compras (PMI) final do HCOB para o setor industrial da zona do euro, compilado pela S&P Global, subiu para 44,2 em novembro, em comparação com 43,1 em outubro, acima da estimativa preliminar de 43,8. Uma leitura abaixo de 50 indica contração na atividade.

O subíndice que mede a produção subiu de 43,1 para 44,6.

"Novembro não foi dos mais bonitos, e isso não se refere apenas ao clima, mas também à situação do setor industrial da zona do euro", disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

"É claro que quase todos os subíndices melhoraram um pouco. Entretanto, as melhorias são, em sua maioria, tímidas, sem o dinamismo necessário para declarar uma tendência de alta", disse de la Rubia.

Os subíndices que abrangem a demanda, as exportações e os pedidos em atraso avançaram, mas permanecem firmemente abaixo do ponto de equilíbrio.

A demanda geral diminuiu pelo 19º mês, embora o índice de novos pedidos tenha subido de 39,0 para 41,5, um recorde de seis meses. A pesquisa sugeriu que os gerentes de fábrica não esperam uma grande recuperação, já que o número de funcionários foi cortado novamente.

O subíndice de emprego caiu para uma mínima não vista desde agosto de 2020, quando a pandemia de Covid-19 estava se consolidando sobre o mundo.

 

 

Reportagem de Jonathan Cable / REUTERS

INGLATERRA - A zona do euro apresentou superávit em sua balança comercial de 11,9 bilhões de euros em agosto, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta segunda-feira, 16, pela Eurostat, como é conhecida a agência de estatísticas da União Europeia. Em julho, o bloco havia registrado saldo positivo bem menor, de 3,5 bilhões de euros, de acordo com dado revisado.

Na comparação mensal, as exportações do bloco avançaram 1,6% em agosto, enquanto as importações diminuíram 2%, também considerando-se ajustes sazonais.

No resultado sem ajustes, a zona do euro teve superávit comercial de 6,7 bilhões de euros em agosto, que contrasta com o forte déficit comercial de 54,4 bilhões de euros observado em igual mês do ano passado.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BERLIM  - A economia alemã deverá contrair em 2023, informou a Comissão Europeia nesta segunda-feira, cortando suas previsões para a maior economia da zona do euro.

A previsão agora é de que o Produto Interno Bruto da Alemanha encolherá 0,4% em 2023, em comparação com crescimento de 0,2% projetado anteriormente.

O consumo fraco e o declínio no investimento em construção deverão afetar negativamente o crescimento, apesar de um aumento no investimento em equipamentos, informou a Comissão Europeia.

Embora a demanda externa fraca pese sobre as exportações, as exportações líquidas devem contribuir positivamente para o crescimento em 2023 devido à queda das importações, acrescentou a comissão.

Em 2024, a previsão é de que o PIB se recupere com um crescimento de 1,1%, impulsionado por uma recuperação no consumo. Esse valor é menor do que a taxa de 1,4% projetada antes, devido a uma desaceleração no setor de construção e a um crescimento menos dinâmico das exportações.

A inflação geral da Alemanha deve cair de 8,7% no ano anterior para 6,4% em 2023.

No primeiro semestre de 2023, a inflação dos preços de energia e serviços caiu mais do que o esperado, informou a comissão. No entanto, a inflação de serviços deverá permanecer elevada à medida que os salários aumentarem.

Isso, em combinação com os altos preços dos alimentos e o núcleo da inflação, deverá manter a inflação geral alta em 2023, disse a comissão em suas previsões.

A previsão é de que a inflação caia para 2,8% em 2024, devido a uma desaceleração gradual nos preços de bens e de energia.

 

 

Reportagem de Maria Martinez / REUTERS

LONDRES - A contração da produção industrial da zona do euro diminuiu no mês passado, sugerindo que o pior pode ter passado para as fábricas do bloco, embora a demanda tenha enfraquecido para o nível mais baixo em quase um ano, segundo uma pesquisa na sexta-feira (01).

A Alemanha, a maior economia da Europa, permaneceu como uma exceção negativa, provavelmente alimentando a discussão sobre ser o integrante doente da região, embora seja uma das economias mais diversificadas.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) final do HCOB para o setor industrial da zona do euro, compilado pela S&P Global, subiu para 43,5 em agosto, máxima de três meses, em comparação com 42,7 em julho, mas abaixo da leitura preliminar de 43,7. Resultado abaixo de 50 indica contração na atividade.

O subíndice que mede a produção subiu de 42,7 para 43,4.

"Esses números não são tão terríveis quanto podem parecer à primeira vista", disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

"Todos os 12 subíndices subiram ou permaneceram praticamente inalterados, mostrando que a tendência de queda dos últimos meses está começando a perder força de modo geral."

Entretanto, o subíndice de novos pedidos caiu de 39,1 para 39,0, a segunda leitura mais baixa desde que a pandemia de Covid-19 se consolidava no mundo.

 

 

 

Reportagem de Jonathan Cable / REUTERS

ALEMANHA - As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,3% em junho ante maio, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 4, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat.

O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,2% das vendas no período. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco sofreram contração de 1,4% em junho.

A Eurostat revisou para cima as vendas de maio ante abril, de estável para alta de 0,6%, e também da comparação anual, de queda de 2,9% para declínio de 2,4%.

 

 

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