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Redação

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 Jornalista/Radialista

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EUA - Donald Trump levantou dúvidas no domingo sobre a possível compra da Warner Bros. Discovery (WBD) pela Netflix. Segundo ele, a gigante do streaming “já detém uma fatia muito grande do mercado”, o que poderia representar um problema para a concorrência. O presidente dos Estados Unidos afirmou ainda que pretende participar diretamente da decisão dos reguladores sobre a operação, avaliada em 83 bilhões de dólares.

Trump também revelou que Ted Sarandos, codiretor-executivo da Netflix, esteve recentemente na Casa Branca para uma reunião.

Caso o acordo seja aprovado, a Netflix passaria a controlar a HBO Max e os estúdios Warner Bros., ampliando expressivamente seu domínio no setor. Juntas, as plataformas somariam mais de 430 milhões de assinantes no mundo. O catálogo unificado incluiria franquias como Harry Potter, O Senhor dos Anéis, os heróis da DC (como Batman e Superman) e séries como Game of Thrones.

Apesar do acordo, a Netflix não assumiria os canais de TV da Warner Bros. Discovery, como Discovery Channel e CNN. Eles seriam realocados em uma nova empresa, separada e com capital aberto.

A Netflix superou concorrentes como a operadora Comcast e o grupo Paramount Skydance na disputa pela compra. David Ellison, presidente da Skydance, mantém relação próxima com Trump.

O negócio, no entanto, enfrenta resistência política. O senador republicano Mike Lee afirmou que a proposta deve “soar o alarme” em órgãos reguladores do mundo todo. Já a senadora democrata Elizabeth Warren alertou que a fusão pode “encarecer assinaturas, reduzir opções para consumidores e ameaçar empregos nos EUA”.

Uma fonte ligada às negociações disse à CNBC que existe “forte ceticismo” dentro da própria administração Trump em relação à fusão.

 

 

por Notícias ao Minuto

CHINA - A percepção ocidental de que a indústria chinesa ainda funciona em galpões superlotados, com trabalhadores cumprindo longas jornadas em condições precárias, já não corresponde à realidade do maior polo fabril do planeta. A China, que por décadas carregou o título de “fábrica do mundo”, vive agora uma transformação profunda, marcada pela expansão de um parque industrial altamente tecnológico.

Segundo dados do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT), o país já soma aproximadamente 30 mil fábricas inteligentes, ambientes produtivos totalmente integrados a sistemas avançados de robótica, big data, internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA). O modelo faz parte da estratégia governamental conhecida como “segunda modernização da China”, que busca elevar a produtividade, reduzir custos, aumentar a precisão dos processos e fortalecer a competitividade internacional da indústria.

Nessas novas plantas, sensores espalhados por linhas de produção se comunicam com algoritmos de IA capazes de prever falhas, ajustar operações em tempo real e até reorganizar fluxos de trabalho sem intervenção humana. Braços robóticos executam tarefas repetitivas com precisão milimétrica, enquanto softwares analisam milhões de dados por minuto, garantindo eficiência energética e menor desperdício de materiais.

A transição representa não apenas uma evolução tecnológica, mas também uma mudança na posição estratégica da China no cenário industrial global. Ao investir em fábricas inteligentes em larga escala, o país busca deixar para trás a imagem de mero fornecedor de produtos baratos para assumir um papel central na inovação produtiva mundial.

Para analistas, essa transformação deve impactar diretamente cadeias globais de suprimento, pressionando outros países a acelerarem sua própria digitalização industrial. E ao contrário das antigas linhas de montagem, a nova geração de plantas chinesas opera com alto nível de automação, exigindo mão de obra mais qualificada e reduzindo a dependência de processos manuais intensivos.

A China, portanto, não apenas revisa sua própria história industrial, mas redefine o futuro da manufatura mundial.

ALEMANHA - Um paciente de 60 anos está em remissão sustentada do HIV, sendo a sétima pessoa a alcançar esse estágio, aponta prévia de artigo científico aceito para publicação na revista Nature.

Conforme a versão inicial do documento, revisado por pares, o homem, de Berlim, foi diagnosticado com HIV-1 subtipo B em dezembro de 2009. Ele permaneceu sem sintomas por cinco anos. Em abril de 2015, a sua condição se deteriorou e ele recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda.

A terapia antirretroviral (ART), que diminui a carga viral no corpo até que o HIV não seja transmitido em relações sexuais, foi iniciada no paciente em paralelo ao tratamento da leucemia. Em outubro de 2015, para o tratamento da leucemia, o homem recebeu um transplante de células-tronco alogênicas, e teve remissão do câncer.

O paciente teve a terapia antirretroviral descontinuada em 2018, o que significa que a remissão já é sustentada por seis anos. Para os pesquisadores, o caso demonstra uma potencial cura do HIV.

A cura é excepcionalmente rara, aponta o artigo, documentada em apenas seis casos entre os estimados 88 milhões de indivíduos que adquiriram HIV desde o início da epidemia. Até agora, as curas bem-sucedidas estão limitadas a indivíduos que receberam transplantes alogênicos de células-tronco para cânceres hematológicos.

Este caso é crucial, conforme o artigo, porque desafia o entendimento de longa data sobre o que é necessário para alcançar a cura ou remissão sustentada do HIV.

Por muito tempo, o mecanismo principal para a cura sem terapia antirretroviral era a resistência ao vírus mediada pela mutação CCR5?32 homozigótica, variante genética rara que confere resistência natural à infecção pelo vírus HIV.

Estes resultados demonstraram que a resistência ao HIV mediada por CCR5?32 não é essencial para uma remissão duradoura, ressaltando a importância de reduções efetivas do reservatório viral nas estratégias de cura do HIV. A análise após o transplante não detectou vírus competente para replicação no sangue ou nos tecidos intestinais do paciente.

Neste caso, os autores sugerem que a chave para a remissão foi o tratamento agressivo da leucemia e os mecanismos imunológicos induzidos pelo transplante.

A última pessoa a demonstrar sinais de remissão foi um homem conhecido como paciente de Genebra, em 2023, depois de receber um transplante de medula óssea.

Todos os pacientes até então tem essa situação muito particular em comum: sofriam de câncer de sangue e se beneficiaram de um transplante de células-tronco que renovaram profundamente seu sistema imunológico.

A primeira pessoa com HIV curada foi Timothy Ray Brown, também conhecido como "paciente de Berlim". Nascido nos Estados Unidos, ele foi diagnosticado com HIV em 1995, quando vivia na Alemanha, e em 2006 recebeu o diagnóstico de leucemia.

O segundo homem curado, Adam Castillejo, ficou conhecido como "paciente de Londres". Ele tinha linfoma de Hodgkin e passou pelo transplante de medula com material de um doador com a mutação no gene em maio de 2016. Em setembro de 2017, Castillejo deixou de tomar drogas anti-HIV e seus exames de sangue não apresentaram mais sinais do vírus.

Em fevereiro de 2022, pesquisadores anunciaram o terceiro caso de cura, dessa vez envolvendo uma mulher submetida a um tratamento diferente. A paciente, que como Brown tinha leucemia, foi atendida no Weill Medical College, em Nova York, e recebeu sangue do cordão umbilical de um doador com a mutação no CCR5 e células-tronco sanguíneas parcialmente compatíveis de um parente de primeiro grau.

Pouco tempo depois, em julho, foi divulgado o quarto caso de cura do HIV. O homem de 66 anos, que não quis revelar sua identidade, recebeu o apelido de "paciente de City of Hope" (em tradução livre, cidade da esperança) em referência à unidade de saúde da Califórnia em que foi tratado.

 

 

por Folhapress

ESPANHA - Atividades vulcânicas podem ter contribuído para o alastramento da peste negra na Europa no século 14, doença que devastou parte da população do continente. A hipótese consta de um novo estudo, publicado nesta quinta-feira (4) no periódico Communications Earth & Environment, da Nature.

Estima-se que a pandemia de peste negra tenha vitimado milhões de pessoas à época. Alguns estudos apontam mais da metade dos habitantes europeus, porém uma pesquisa mais recente, de 2022, sugeriu que esses dados são superestimados.

Os autores da nova pesquisa afirmam que erupções vulcânicas levaram a quedas de temperaturas entre 1345 e 1347. Esse cenário, por sua vez, impactou as plantações de grãos, fazendo com que trocas comerciais entre regiões da Ásia e da Europa fossem intensificadas. Teria sido nesse contexto que navios, carregados de grãos, teriam carregado pulgas infectadas com a bactéria para países europeus.

Outras pesquisas apontaram que a Yersinia pestis tem origem em roedores selvagens na Ásia Central e chegaram à Europa pela região do mar Negro. No entanto, existem poucas evidências sobre quais fatores influenciaram a disseminação da doença entre Ásia Central e Europa a partir de 1347, questão que o novo estudo buscou responder.

Para isso, a pesquisa se baseou em análises de paleoclimatologia, área que busca entender o clima da Terra em diferentes momentos da história. No estudo, os autores se atentaram a relatos históricos sobre uma erupção vulcânica -ou um conjunto de erupção, não se tem certeza- que ocorreu próximo do ano de 1345.

Os cientistas encontraram evidências de que pouco depois desse fenômeno vulcânico houve registros de ondas de frio na Europa, especialmente na região do mar Mediterrâneo. Anéis azuis em árvores na região dos Pirineus, na Espanha, foram cruciais para essa conclusão. Eles são indicativos de que houve uma anomalia no desenvolvimento dessas árvores, pois suas madeiras não se consolidaram plenamente.

Segundo os autores, seria essa queda abrupta na temperatura, sobretudo em meados de 1345 e 1346, que causou tal falha na constituição das árvores, dando origem aos anéis. Fontes históricas analisadas no estudo também contêm relatos de verões particularmente frios nesses anos.

"Os dados dos anéis das árvores me dão confiança de que minhas fontes escritas estão relatando fatos ao descreverem anomalias meteorológicas", afirmou Martin Bauch, do Instituto Leibniz para a História e Cultura da Europa Oriental (Alemanha), autor do novo estudo.

"Por outro lado, as fontes escritas podem trazer afirmações sobre as estações do ano para as quais os anéis de crescimento não fornecem nenhuma informação", acrescentou ele.

FOME E A PESTE NEGRA

O distúrbio climático associado à erupção vulcânica teve relação com um encolhimento na produção de grãos. Esse cenário, por sua vez, culminou com uma onda de fome intensa entre 1345 e 1347, especialmente na região ao redor do Mediterrâneo. Os autores argumentam que, por causa disso, algumas potências marítimas na península italiana, como Gênova, Veneza e Pisa, solucionaram o problema ao importar grãos de mongóis dos arredores do mar Negro em 1347.

"Essa mudança no comércio de grãos de longa distância, impulsionada pela fome, não apenas impediu que grandes partes da Itália morressem de fome, mas introduziu a bactéria da peste por meio de cargas de grãos nos portos do Mediterrâneo e alimentou sua rápida dispersão por grande parte da Europa", afirmam os autores no artigo.

Concluir que uma mudança climática temporária causada por atividades vulcânicas acelerou a disseminação da peste negra na Europa é relevante por apontar como diversos fatores influenciam a propagação de doenças.

Na avaliação de Bauch, é importante entender a peste negra como um sistema complexo, em que diferentes elementos estiveram interligados. "A bactéria da peste não se altera fundamentalmente, assim como seus efeitos nocivos e a velocidade de sua disseminação. Com esse estudo, esperamos questionar pressupostos como 'mesmo patógeno mesmo impacto'." Ou seja, um patogeno não necessariamente teria o mesmo desfecho em todo contexto uma vez que outros aspectos influenciam a disseminação do doença.

 

 

 por Folhapress

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