Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Com o segundo turno das eleições de 2022 definidos após a votação no último domingo, 2, as pesquisas eleitorais serão retomadas nesta semana - a campanha retorna oficialmente nesta sexta, 7, e vai até o final de outubro.
Assim como as propagandas políticas, as pesquisas de intenção de voto também voltam para a segunda etapa do pleito. Apesar dos levantamentos terem indicado um resultado diferente do que foi visto nas urnas, a divulgação de tais dados é relevante para o cenário político.
De acordo com informações registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), serão lançados levantamentos feitos pelos institutos Datafolha, Ipec, PoderData, Futura, Quaest e Paraná Pesquisas nos próximos dias.
Na corrida pelo Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou em primeiro lugar com 48,4%, 57.258.115 de votos, ante 43,2%, 51.071.277 de votos, de Jair Bolsonaro (PL).
Veja quais sondagens estão programadas para a corrida presidencial:
Instituto: Datafolha | Contratante: Folha da Manhã e TV Globo | Data de divulgação: 05/10 | Registro: BR-02012/2022
Instituto: Ipec | Contratante: TV Globo | Data de divulgação: 05/10 | Registro: BR-02736/2022
Instituto: PoderData | Contratante: PoderData Pesquisa, Jornalismo e Comunicação | Data de divulgação: 06/10 | Registro: BR-08253/2022
Instituto: Futura | Contratante: Banco Modal | Data de divulgação: 06/10 | Registro: BR-08263/2022
Instituto: Quaest| Contratante: Banco Genial | Data de divulgação: 06/10 | Registro: BR-07940/2022
Instituto: Datafolha | Contratante: Folha da Manhã e TV Globo | Data de divulgação: 07/10 | Registro: BR-07603/2022
Instituto: Paraná Pesquisas | Contratante: Paraná Pesquisas | Data de divulgação: 07/10 | Registro: BR-01901/2022
UCRÂNIA - A Ucrânia parece estar a caminho de alcançar vários de seus principais objetivos no campo de batalha, à medida em que Kiev avança para fortalecer sua posição militar contra a Rússia antes da chegada do inverno, disse uma alta funcionária do Pentágono nesta segunda-feira.
A avaliação otimista de Celeste Wallander, secretária assistente de Defesa para Assuntos de Segurança Internacional, veio no mesmo dia em que as forças ucranianas alcançaram seu maior avanço no sul do país desde o início da guerra.
As tropas ucranianas atravessaram as linhas russas e avançaram rapidamente ao longo do rio Dnipro, ameaçando as linhas de abastecimento de milhares de tropas russas.
Wallander destacou os últimos esforços em andamento na região sul de Kherson, como os sucessos recentes em Kharkiv e Donetsk.
"A Ucrânia parece estar no caminho certo para alcançar esses três objetivos agora", disse Wallander ao Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um think tank de Washington.
Um oficial militar dos EUA, informando repórteres do Pentágono sob condição de anonimato, disse, no entanto, que Washington - que está armando e aconselhando os militares da Ucrânia - ainda não viu um reforço russo em grande escala de suas tropas na Ucrânia.
"Em termos gerais, vimos números relativamente pequenos (de reforços russos)... mas nada de grande escala nesta fase do jogo", disse o funcionário.
Kiev deu poucas informações sobre seus últimos ganhos no sul, mas fontes russas reconheceram que uma ofensiva de tanques ucranianos avançou dezenas de quilômetros ao longo da margem oeste do rio, recapturando várias aldeias ao longo do caminho.
"O objetivo da Ucrânia é empurrar para trás a cabeça de ponte russa na margem ocidental do Dnipro em Kherson", explicou Wallander.
Isso, segundo ela, representaria "uma grande derrota para a Rússia".
"Porque isso afasta ainda mais a ambição da Rússia de tomar Odessa, que era um dos objetivos declarados no início deste ano", disse Wallander.
"Fica muito mais difícil e dá à Ucrânia uma posição defensiva muito melhor para enfrentar o que provavelmente será uma contenção dos combates quentes durante o inverno".
Phil Stewart; reportagem adicional de Tom Balmforth / REUTERS
FRANÇA - Paris e outras cidades francesas pretendem não dar atenção à Copa do Mundo como forma de protestar contra violações de direitos humanos e outros problemas relatados no Catar, país-sede do evento. Em uma espécie de boicote, as prefeituras decidiram não instalar os tradicionais telões gigantes em locais públicos para os cidadãos assistirem às partidas da seleção francesa.
De acordo com a Prefeitura de Paris, administrada por Anne Hidalgo, a decisão foi tomada para mostrar um posicionamento contrário aos episódios de abusos trabalhistas e descaso ambiental denunciados durante as obras do Catar para a Copa do Mundo. Além disso, há razões meteorológicas, pois as temperaturas na França estarão baixas, já que esta edição será realizada entre novembro e dezembro, na transição do outono para o inverno.
Além de Paris, outras cidades que aderiram ao movimento foram Marselha, Burdeos, Estrasburgo e Lille. Em nota, a Prefeitura de Marselha classificou a realização do mundial no país árabe como uma “catástrofe humana e ambiental, incompatível com os valores que o esporte transmite”.
Desde dezembro de 2010, quando o Catar ganhou o direito de sediar o Mundial deste ano, surgiram diversas denúncias de violação de direitos humanos no país, principalmente em relação às condições dos trabalhadores imigrantes. As indústrias e construtoras contratam a maior parte de seus funcionários em outros países.
Quando os trabalhadores chegam ao Catar, vão viver em alojamentos mantidos pelas próprias empresas na zona industrial de Doha. Apesar de não haver um número oficial, ocorreram milhares de mortes nas construções, conforme relatado pelo jornal britânico The Guardian em reportagem publicada no ano passado., outro problema do país é a questão ambiental. Muito se tem criticado os sistemas de ar-condicionado instalados nos estádios, em razão da alta emissão de CO2 que isso causará.
O cenário vem motivando outros boicotes e manifestações. A seleção norueguesa, por exemplo, lançou uniformes para homenagear os trabalhadores que morreram durante as obras para o torneio. A federação dinamarquesa também aderiu a uma campanha europeia lançada na semana passada, na qual os capitães de cada equipe usarão braçadeiras “One Love” em forma de coração e multicoloridas nos jogos da Copa.
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