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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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SÃO PAULO/SP - A  Universidade de São Paulo (USP) removeu as notas e a frequência de 275 alunos de graduação que não apresentaram os comprovantes de ter tomado as duas doses de vacina contra a covid-19. Ao retomar as aulas presenciais, no primeiro semestre deste ano, a universidade só autorizou a frequência de alunos e professores com esquema vacinal completo.

No entanto, alguns dos alunos que tiveram a frequência e as notas canceladas estão apresentando os comprovantes de vacinação. Segundo a instituição, apesar de já estarem vacinados há algum tempo, os estudantes não tinham comprovado a situação. Desse modo, o número de estudantes afetados pela medida deve diminuir.

Ainda de acordo com a universidade, foram afetados apenas 0,45% dos 60 mil estudantes de graduação.

Para o segundo semestre, será exigida a comprovação de três doses da vacina contra a covid-19.

 

 

Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil 

BRUMADINHO/MG - O namoro das aves e os ninhos com ovos entre as pedras à beira do Rio Paraopeba trazem esperança de que a andorinha-de-coleira, atualmente criticamente ameaçada de extinção, possa voltar a povoar o estado.

Uma população reprodutiva da ave Pygochelidon melanoleuca foi encontrada na bacia do Rio Paraopeba durante expedição de diagnóstico ambiental realizado por biólogos da mineradora Vale e especialistas acadêmicos.

A ocorrência da espécie em Minas Gerais era, até o momento, conhecida de poucos e isolados indivíduos observados nas bacias dos rios São Francisco e Paranaíba. A redescoberta dos indivíduios se deu em um trecho de aproximadamente 60 quilômetros, entre os municípios de Pompéu e Curvelo.

A presença da espécie entre Pompéu e Curvelo apresenta dados inéditos e relevantes sobre o tamanho populacional e a biologia reprodutiva desses animais. Além disso, o diagnóstico tem produzido o mais completo conjunto de dados a respeito da biologia reprodutiva da espécie em todo o mundo.

O diagnóstico ainda descartou a existência de eventuais impactos do rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019, sobre a população desses animais.

“Não havia estudos que demonstrassem a existência de uma população reprodutiva da andorinha-de-coleira no rio Paraopeba e é por isso que os dados obtidos neste monitoramento representam um enorme avanço no conhecimento sobre as populações desta espécie”, destaca o biólogo e especialista em aves, Leonardo Lopes, professor da UFV.

Ave é monitorada em áreas próximas ao Rio Paraopeba

Segundo Leonardo, o monitoramento permitiu a documentação, até então inédita, da andorinha-de-coleira em plena atividade reprodutiva.

Estudos anteriores descreveram o ninho da espécie, mas nenhum pesquisador havia até então conseguido investigar detalhes sobre a sua reprodução. Isso porque a andorinha-de-coleira constrói seus ninhos em locais de difícil acesso, mais especificamente no interior de fendas localizadas nos afloramentos rochosos ao longo das corredeiras de rios.

Para chegar aos pássaros, a expedição contou com a experiência e o conhecimento de moradores locais, como o barqueiro Samuel Santos, um dos guias da expedição. “Conheço bem a região, sou ribeirinho, nascido às margens do rio São Francisco, e gosto de “passarinhar” por aí, sair em busca de pássaros. Sobre a expedição é uma alegria encontrar as andorinhas. Estar no meio dos pássaros faz bem para a alma, faz bem para o coração”.

Como os ninhos da andorinha-de-coleira são de difícil acesso, para “visitar a casa das aves” foi necessário o uso de uma microcâmera própria para inspecionar locais com baixa luminosidade. O material que as aves utilizam para a construção do ninho, incluindo penas, folhas secas e fibras vegetais, é geralmente coletado nas margens, no próprio pedral ou nas pequenas ilhas de vegetação encontradas no leito do rio.

O monitoramento da biodiversidade em áreas impactadas e não impactadas pelo rompimento da barragem em Brumadinho, também chamado de Programa de Diagnóstico de Danos Ambientais sobre o Meio Biótico, é parte do Acordo de Reparação Integral assinado em 2021 pela Vale, pelo Governo do Estado de Minas Gerais, pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado de Minas Gerais e pela Defensoria Pública de Minas Gerais.

São monitoradas áreas de biodiversidade aquática e terrestre em 35 pontos do Rio Paraopeba entre Jeceaba e Três Marias, passando por Brumadinho, na confluência com o ribeirão Ferro-Carvão, local mais afetado pelo rompimento da barragem. Todas as atividades de monitoramento são acompanhadas pelos órgãos ambientais competentes.

“Quando monitoramos os locais impactados e não impactados é possível avaliar as condições ambientais de maneira ampla, e como o rompimento pode ou não ter influenciado a ocorrência, riqueza e distribuição da fauna e flora presentes ao longo da bacia do rio Paraopeba. Encontrar uma população saudável dessa espécie, em grande número e em novos pontos no rio Paraopeba é um importante indicativo ambiental e indica que o rompimento não interferiu na qualidade de vida dessas aves”, ressalta Cristiane Cäsar, analista ambiental da Vale.

“Além disso, as expedições e os monitoramentos da Vale realizados em parceria com as instituições de ensino, ficarão como importantes fontes de pesquisas para as próximas gerações”, complementa.

 

 

Mateus Parreiras / EM.com.br

BRASÍLIA/DF - A presidente da Caixa, Daniella Marques, informou ontem (4) que, a partir da segunda quinzena de outubro, o banco público pretende apresentar taxas inferiores ao teto de 3,5%, definido para empréstimos consignados que serão garantidos pelas futuras parcelas do Auxílio Brasil. A medida virá acompanhada de uma ação para conscientizar beneficiários sobre o risco de contrair empréstimos.

“Estamos trabalhando para priorizar o crédito consignado do Auxílio Brasil”, disse a presidente da Caixa ao lembrar que, em muitos casos, esse recurso é usado pelas famílias com o objetivo de “comprar produtos para vender; para investir [em algum negócio]; ou para pagar dívida”.

Para possibilitar taxas de juros inferiores aos 3,5% estipulados para o consignado via Auxílio Brasil, Daniella Marques disse que a área de Risco e Governança “está terminando a modelagem” que possibilitará, ao banco, operar a taxas inferiores a este teto.

“E vamos entrar com conscientização das pessoas para trocarem dívida mais cara por uma mais barata”, acrescentou Daniella, ao lembrar que haverá um limite de R$ 160 para a contratação específica do crédito consignado.

Ela informou que a Caixa prepara uma “ação para crédito consciente”, de forma a não estimular endividamento ainda maior das famílias. “Temos de ter ciência de que boa parte dessas famílias ou pessoas já estão endividadas, principalmente no rotativo do cartão de crédito, onde as taxas são bem mais elevadas.”

A presidente da Caixa atualizou alguns números relativos ao Auxílio Brasil. De acordo com Daniella, o total de famílias beneficiadas pelo programa já está em 21,13 milhões. A próxima parcela de R$ 600 será paga no dia 11 de outubro.

Outubro Rosa

Aproveitando o mote do Outubro Rosa, mês em que se chama a atenção para o câncer de mama, Daniella convocou entrevista coletiva para falar também, das ações da Caixa e do governo voltadas ao público feminino.

No âmbito do Auxílio Brasil, mais de 80% das famílias são chefiadas por mulheres. “São cerca de 17 milhões de beneficiárias únicas”, disse a presidente da Caixa, que citou também ações desenvolvidas no âmbito da estratégia “Caixa para Elas”, de apoio ao empreendedorismo feminino. A iniciativa inclui ainda a adoção de espaços físicos para atendimento a mulheres, voltados para orientações sobre combate à violência e prevenção ao câncer de mama, por exemplo.

“Desde o dia 9 agosto, mais de 80 mil mulheres foram acolhidas nos espaços físicos das agências”, disse Daniella Marques, ao lembrar que há também espaços virtuais focados no público feminino. “Registramos mais de 26 milhões de acessos no aplicativo Caixa para Elas.”

 

 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil 

BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou hoje (4) a Medida Provisória (MP) 1.119 de 2022, que amplia o prazo para a opção dos servidores públicos federais pelo regime de previdência complementar da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), que passa a ser de natureza privada. O prazo fixado pela MP é 30 novembro. O texto segue para sanção presidencial.

Foi aprovado ainda o parecer com alteração no cálculo do benefício especial, mecanismo compensatório para quem decide trocar o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) pelo Regime de Previdência Complementar (RPC). Quem decidir migrar até 30 de novembro terá o cálculo com 80% das maiores contribuições. O texto original previa o uso de todas as contribuições nesse cálculo, inclusive as menores. A partir de 1º de dezembro, o cálculo voltará a ser feito com base nos recolhimentos registrados em todo o período contributivo.

No parecer pela aprovação da MP, o senador Jorge Kajuru, relator da matéria, afirmou que a medida traz ampliação do direito dos servidores de exercer a opção pelo novo regime de previdência complementar, no momento em que as condições de aposentadoria estão bastante alteradas pela reforma da Previdência.

Ao apresentar a MP, o governo argumentou que o déficit atuarial do RPPS compromete a manutenção dos benefícios correntes. Segundo Kajuru, apenas 1,1 mil servidores fizeram a migração de regime na atual janela, o que representa apenas 0,37% dos 292.181 servidores elegíveis.

“Tais números evidenciam uma clara frustração nas expectativas do número de servidores que optariam pela migração nesta oportunidade, assim como a consequente despesa da União com contribuição à Funpresp aquém da projetada, demonstrando que a opção passa por fatores não apenas racionais, mas principalmente comportamentais dos servidores”.

Regime privado

A MP também altera a natureza jurídica das fundações de previdência complementar. Elas passam a ser estruturadas com personalidade jurídica de direito privado. Em vez da Lei de Licitações e Contratos, passam a seguir as regras das sociedades de economia mista. Uma das consequências imediatas é o fim do limite salarial dos dirigentes da Funpresp. Antes da MP 1.119, os salários eram limitados ao teto de ministro do Supremo Tribunal Federal (R$ 39.293,32).

 

 

* com informações da Agência Senado

Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil*

 

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