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Servidores estarão em 3 unidades de atendimento presencial, das 8h às 14h. 

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) vai estender o atendimento ao público em três de suas cinco unidades presenciais: centro, Vila Prado e Cidade Aracy. A medida passa a valer a partir deste sábado, dia 15 de julho, e o horário será das 8h às 14h. 
A ideia é ampliar a oportunidade para que a população possa resolver questões como ligação inicial de água e esgoto, revisão de contas, fornecimento de segunda via, atualização cadastral, negociação e renegociação de dívidas, entre outros serviços. O atendimento será prestado em caráter experimental nos próximos quatro sábados, e uma vez justificada a demanda poderá ser permanente. 
“Algumas pessoas perguntam porque o SAAE não faz esse atendimento aos sábados, a exemplo do comércio em geral. Foi então que surgiu a ideia de abrirmos essa chance, em fase de teste, para termos um retorno se os moradores irão aderir ou não a essa comodidade”, afirmou Regina Célia, Gerente de Gestão Comercial do SAAE São Carlos.
ENDEREÇOS – A Unidade de Atendimento Presencial do centro fica na Rua 7 de Setembro, 2.152. A da Vila Prado fica na Rua Bernardino de Campos, 636. E na Cidade Aracy, na Rua Lucy Serillo, 155.
O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, que incentivou a proposta, frisou que toda iniciativa que ajude a população merece apoio. “Quem trabalha a semana inteira, sabemos, usa parte do período de almoço para resolver situações parecidas: pagamento do carnê na loja, do boleto no caixa eletrônico do banco ou na lotérica, de uma ida ao Poupatempo, etc. Com o SAAE, agora, pode ter sua demanda atendida aos sábados, durante seis horas, com mais folga e sem pressa. Estamos na torcida para que seja ótimo para os dois lados”.

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) informa que nesta terça-feira, 11/07, fará ligação de água e esgoto no Bairro Cruzeiro do Sul e, por isso, será necessário interditar o trânsito na Avenida Dr. Pádua Salles, na altura no número 197, e entre os trechos da Theodureto de Camargo e Elias Arsenios, nos dois sentidos: bairro/centro e centro/bairro.

A interdição, com apoio da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, será das 8h às 12h.

Em função disso, a orientação é para que os motoristas evitem essa região no período em que o trabalho será executado e procurem rotas alternativas. O SAAE agradece a compreensão!

Equipamento funciona como ‘estetoscópio’ para descobrir fendas ou fissuras na rede subterrânea; população também pode colaborar.


SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), através do 0800 300-1520, recebeu várias reclamações de falta de água do Núcleo Residencial Silvio Vilari nesta quinta-feira, 29/06. Equipes foram até o local e rapidamente descobriram o motivo: era um vazamento subterrâneo na rede de água na Rua Francisco Marmorato. E esta descoberta só foi possível porque, mais uma vez, o SAAE colocou em operação o geofone, detector eletrônico acústico de vazamentos constituído de amplificador, sensores de ruídos e fones de ouvido. O equipamento eletrônico ajuda com mais precisão a detectar vazamentos de água através do áudio. É uma espécie de ‘estetoscópio’ que consegue captar o barulho da água vazada de forma subterrânea. 
 

VANTAGENS - O procedimento é simples: a cada 50 cm no curso da rede de água é feita uma escuta com o geofone, até identificar o local onde o ruído é maior, sinalizando, dessa forma, o lugar exato do vazamento. Outras vantagens:  esse equipamento permite menor abertura de buraco com a máquina retroescavadeira, suja menos a rua ou avenida, interdita o trânsito em tempo mais reduzido e, portanto, causa menos transtornos a moradores, pedestres e motoristas. Além desses benefícios, é uma atividade de prevenção adotada pelo SAAE que, principalmente, diminui bastante a ocorrência de futuras e grandes perdas para o usuário e para a autarquia também.
 

ORIENTAÇÃO - Lauriberto Corcci (Mola), Gerente de Obras e Saneamento do SAAE, revela que, em média, por semana, o uso dessa tecnologia consegue detectar 15 vazamentos não visíveis nas vias. “Estamos trabalhando com dois geofones para identificar e resolver os problemas externos, na rua. Nesses casos, o SAAE pode ser acionado pelo 0800 300-1520 para detecção e reparo.  Mas é importante que a população também colabore e faça uma boa inspeção dentro de casa, para descobrir os possíveis vazamentos internos. A dica é: feche todas as torneiras e veja se o hidrômetro está parado. Se ele continuar girando, é sinal de que pode haver um vazamento na cozinha, no banheiro, na garagem, no quintal, etc.” Vale ressaltar que nesta situação é o morador quem deve procurar um profissional para o conserto.
O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, disse que os dois equipamentos de geofone usados têm ajudado bastante a controlar as perdas. “Dentro de nosso orçamento, e de nossas demandas urgentes, vamos analisar a chance de aquisição de novos geofones e montagem de mais equipes treinadas para a ampliação dessa atividade que detecta os vazamentos na origem e fase inicial, evita prejuízos e garante economia para o usuário e para o SAAE”.

Ideia é traçar diagnóstico para análise de implantação e redução de custos. Conta mensal da autarquia gira em torno de R$ 2,7 milhões, 30% da receita.

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) está com processo aberto de licitação, na modalidade Chamamento Público de Estudos, para seleção de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado interessadas na apresentação de projetos, levantamentos e estudos técnicos, econômicos, financeiros e de modelagem jurídica, que apresentem suporte à viabilidade para concessão pública da implantação e gestão de geração de energia solar fotovoltaica para atender a todos os prédios e espaços públicos do SAAE São Carlos. A autarquia, entre os vários questionamentos, também quer saber se o melhor é a instalação nos vários locais ou concentrar a geração de energia solar em um único lugar com uma usina fotovoltaica.
ESTUDOS PRELIMINARES - Os estudos elaborados deverão considerar a regulamentação e a legislação vigentes pertinentes, bem como a respectiva viabilidade de implementação. O Termo de Autorização reproduzirá as condições estabelecidas no edital, inclusive quanto às atividades a serem desenvolvidas e aos prazos intermediários.  Ela será conferida sem exclusividade, conforme critério de seleção, e somente valerá para a realização de estudos, bem como não obriga o Poder Público a realizar a licitação e não cria qualquer direito ao ressarcimento pelo poder público dos valores envolvidos na elaboração dos respectivos estudos. 
Os projetos, levantamentos, investigações e estudos técnicos de que trata o edital deverão conter relatórios de análise socioeconômica, eficiência energética, estudos de engenharia, aspectos do mercado de energia elétrica, potencial de economia de fontes renováveis,  viabilidade ambiental, obtenção de licenças, autorizações e permissões,  implantação de Usina Solar, além de outros. Para cada etapa há prazos definidos que podem ser conferidos na íntegra, assim como todo o edital, através do site do SAAE (www.saaesaocarlos.com.br, opção licitações). Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA –  De acordo com dados da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, a geração própria de energia solar no Brasil ultrapassou 21 gigawatts (GW) de potência instalada em maio último. O volume corresponde à capacidade de painéis fotovoltaicos instalados em residências, comércios, indústrias, áreas rurais, prédios públicos e pequenos terrenos do país. No total, são quase dois milhões de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede e cerca de 2,5 milhões de unidades consumidoras. Já é a segunda maior fonte de energia renonável no país. Entre os Estados com grande capacidade instalada estão: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Piauí, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Já as cidades com expressiva capacidade instalada são Florianópolis, Brasília, Campo Grande, Cuiabá e Teresina. 
Os painéis fotovoltaicos representam 98% de toda a potência da categoria de geração distribuída, segmento onde a produção de energia está perto do consumidor. Ainda segundo dados da Aneel, no Brasil, a geração residencial já atinge a marca de 10 GW de potência instalada, enquanto o setor comercial apresenta aproximadamente 6 GW. 
CONTA DE ENERGIA DO SAAE -  Para atender toda a autarquia, sede e unidades, e principalmente os ambientes operacionais que atuam com bombas que “sugam” energia em volume gigantesco, como as Estações de Tratamento de Esgoto do Monjolinho, Água Vermelha e Santa Eudóxia; Estação de Tratamento de Água do centro e do CEAT; as duas captações superficiais, do Monjolinho e Ribeirão Feijão; as 34 captações subterrâneas e os 71 reservatórios, com algumas variações em função de inverno ou verão, a conta mensal do SAAE chega, em média, aos R$ 2.700.000,00.
Para o presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, a ideia, por enquanto, é um estudo para diagnóstico da viabilidade técnica de implantação. “Este setor de energia solar fotovoltaica tem crescido ano após ano no Brasil porque garante os grandes pilares da agenda global do meio ambiente. A energia solar não polui, é renovável, limpa, sustentável e silenciosa. Além disso, é de fácil instalação e manutenção, as placas solares são resistentes à ação do tempo, possuem longa vida útil e são recicláveis. E o que importa, de modo mais urgente, é isto: dependendo do projeto, pode representar uma economia em escalas que vão de 30 até 60% na conta. Isso, para o SAAE, seria fantástico, já que 30% de nossa receita são gastos com energia elétrica”.

IBATÉ/SP - O Dia Mundial da Água é comemorado em 22 de março. Para celebrar a data, a Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Educação promove ao longo desta semana nas escolas da rede municipal de ensino, atividades diversificadas enaltecendo a importância da água e a conservação desse recurso natural.

Entre os assuntos abordados estão a importância da preservação dos recursos hídricos, ações que devem ser realizadas no cotidiano, não jogar lixo nos rios, lagos e mar, economia de água nas atividades diárias como banhos, escovação de dentes e lavagem de louças.

Em sala de aula, os professores exploraram conteúdos curriculares relacionados ao tema. Para enriquecer as aulas, os alunos passaram por mini oficinas, confecções de cartazes, brincadeira com bolinhas de sabão, jogo da memória, pintura e leitura.

De acordo com a secretária de Educação e Cultura, Danielle Garcia Chaves, o Dia Mundial da Água precisa ser mais lembrado e celebrado. “É muito importante ensinar as crianças a preservar e não poluir nossos rios e mares. O lixo acumulado nos mares prejudica os animais marinhos e corais. Muitas vezes, demora milhares de anos para se decompor. Acreditamos que com esse trabalho nossos alunos serão multiplicadores. Plantamos nossa sementinha para que mais tarde ela venha dar bons frutos”, alega.

“O mundo tem sede de iniciativas, por isso não poderíamos deixar de levar para nossas crianças a importância e a conscientização sobre a água”, pontuou a secretária.

Apenas na grande Santa Felícia, foram identificados 150 vazamentos em duas semanas

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), dentro da proposta de usar novas tecnologias, aposta na atividade do Geofone, equipamento eletrônico que ajuda com mais precisão a detectar vazamentos de água. Para isso, licitou e contratou a empresa Ercon Engenharia de São Paulo, para reforçar esse trabalho que a autarquia também desenvolve, mas que, sozinha, não tem condições de atender a cidade inteira.
O procedimento é simples: a cada 50 cm é feita uma escuta com o geofone eletrônico, até identificar o local onde o ruído é maior, sinalizando o lugar exato do vazamento. A grande vantagem é que esse equipamento revela um vazamento não aparente, superficial (e subterrâneo) o que permite que ele seja estancado antes de tornar-se um problema maior. É, portanto, uma atividade preventiva que diminui bastante a ocorrência de futuras e maiores perdas para o SAAE.
Lauriberto Corcci (Mola), gerente de Obras e Saneamento do SAAE, revela que em duas semanas de utilização dessa tecnologia, pela empresa Ercon Engenharia, apenas na região da grande Santa Felícia já foram encontrados cerca de 150 vazamentos não visíveis e 10 visíveis. “Vale lembrar que o SAAE também executa esse serviço de geofone na cidade há algum tempo. Mas como são 117 mil ligações, somente a equipe de funcionários da autarquia não consegue realizar todo o trabalho. Por isso, houve a necessidade de licitar e contratar uma empresa especializada para ajudar no serviço, com mais rapidez e resolutividade”.
O presidente do SAAE, engenheiro Mariel Olmo, acredita que esse esforço conjunto, da empresa contratada e da própria autarquia, vai permitir que os vazamentos sejam descobertos em fase inicial ou ainda de tamanho bem reduzido, e que isso representará uma diminuição de prejuízo e desperdício consideráveis. “Toda tecnologia que vem para agregar valor na qualidade de serviço, e sobretudo economia, óbvio, é sempre muito bem-vinda. Porque, afinal, o que buscamos é isso: eficiência no diagnóstico do problema e rapidez na solução. É muito caro captar, armazenar, tratar e distribuir a água. Qualquer ajuste que elimine problemas nessas etapas é um ganho para o SAAE, para a cidade e, principalmente, claro, para a população”.

ERCON ENGENHARIA -  A Ercon Engenharia executa desde 1988 serviços de pesquisa e detecção de vazamentos em tubulações metálicas e não metálicas, evoluindo desde o uso do geofone mecânico até os sofisticados correlacionadores de ruído, disponíveis atualmente. A metodologia de trabalho adotada atualmente segue os padrões determinados pela ABENDE- Associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos, consistindo basicamente em varredura inicial nas partes acessíveis da rede, como cavaletes, hidrômetros e registros de passeio, para localizar possíveis vazamentos, prosseguindo com a pesquisa através de geofones mecânicos e eletrônicos, correlacionadores de ruídos, sondas de percussão, manômetros e rodas de medição. Ao término dos trabalhos, é sempre fornecido relatório impresso e uma cópia em CD, com fichas individuais dos vazamentos, bem como informações sobre outras irregularidades encontradas.

Acordo da ONU prevê aumento da área protegida em alto-mar de 1 para 30%

 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 4 de março, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), foi assinado um acordo histórico de proteção da biodiversidade do oceano. Mais de 190 países participaram da negociação e o documento ainda passará por revisão de juristas, mas já determina que 30% do oceano seja área protegida até 2030 - atualmente é só 1,2%. Além disso, o tratado prevê a criação de novo órgão para gerenciar a conservação da vida no oceano e apresenta regras básicas para avaliar o impacto ambiental de atividades comerciais no mar, como a pesca e o turismo.
O acordo também indica a criação de um fundo especial para financiar a investigação científica internacional em alto-mar, incluindo os países em desenvolvimento. Para Hugo Sarmento, docente do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que coordena o Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos da Instituição, a assinatura do tratado é importante, principalmente após décadas de debates e por representar um passo fundamental na proteção de águas internacionais, que vão além das 200 milhas (cerca de 370 km) da costa. "O oceano é o maior ecossistema do Planeta, responsável pela produção de metade do oxigênio na atmosfera, e até então, não havia regulação", destaca o docente.
O último grande acordo global deste tipo foi assinado há 40 anos e determinava quais eram as áreas de alto-mar. Nessas regiões, os países têm o direito de pescar, navegar e fazer pesquisas, mas apenas 1,2% dessas áreas são protegidas. Além de aumentar a extensão dessa área para 30%, o novo tratado cria um controle rígido para proteção da vida marinha, com foco na conservação.
Outro destaque importante do novo acordo é que foi possível legislar a gestão dos recursos do mar, tais como mineração, pesca e recursos genéticos, como sequências de DNA do mar que podem gerar grandes lucros na área de biotecnologia. De acordo com Hugo Sarmento, os países mais ricos têm capacidade de coletar amostras do mar e sequenciar o DNA e, até agora, isso poderia ser feito por empresas desses países que ficariam com todo o lucro, mesmo com recursos vindos de regiões do oceano fora de seus territórios - alto-mar. Com o novo acordo, a luta dos países do Sul - como o Brasil que, inclusive, tem uma das legislações mais avançadas do mundo sobre o tema - foi endossada e o documento definiu a criação de um fundo que receberá recursos das empresas que obtiverem lucro a partir de recursos genéticos do mar. "Enfim, o tratado entende que os recursos das regiões em alto-mar pertencem à humanidade, e a criação desse fundo reforça isso. A partir dele, os recursos serão destinados a desenvolver essa capacidade de pesquisa também nas nações do Sul, e ampliar as colaborações transnacionais na pesquisa e conservação. Foi uma importante vitória", celebra o docente da UFSCar, que atuou na cooperação técnica e assessoramento científico, contatado pelo Itamarati, atuante nas negociações do Tratado.
De acordo com Sarmento, o Brasil tem uma das legislações mais avançadas no mundo na área de biopirataria, com um sistema informatizado em que todo pesquisador, ao acessar um recurso genético, precisa cadastrar uma série de informações para um controle mais rigoroso. Diante dessa expertise, o Brasil teve uma participação essencial nas negociações para assinatura do novo acordo, representando a América Latina e a Central, um bloco grande que tem duas faces do oceano - Atlântico e Pacífico. "O mundo da pesquisa pode também fazer chegar a sua voz às discussões através da Fundação Tara Oceans, que faz pesquisas sobre plâncton no oceano, que tem assento na ONU como observador", complementa o professor.
"Proteger a biodiversidade marinha é importante. O oceano é grande, nos dá muitas coisas, mas está ameaçado por uma série de questões. Os recursos do oceano são da humanidade e o acordo reconhece isso. Temos muitos problemas em terra e a expectativa é que muitas soluções venham do mar, em medicamentos e produtos biotecnológicos, por exemplo. São benefícios para a humanidade e devem ser distribuídos de forma justa para todos os seres humanos. Uma vitória conseguir isso", celebra Hugo Sarmento, destacando a importância da assinatura do Tratado em data próxima ao Dia Mundial da Água, comemorado no próximo dia 22 de março.

URUGUAI - A preocupação aumenta a cada dia no Uruguai devido à forte seca, que destrói plantações e drena reservatórios de água destinados às cidades.

A represa Canelón Grande, localizada a 61 km de Montevidéu, no departamento de Canelones, secou a ponto de aparecerem rachaduras na terra antes coberta de água.

O reservatório foi pensado originalmente para a irrigação, e também era usado para abastecer uma das principais infraestruturas de distribuição de água potável do país, conhecida como Águas Corrientes, que atende à capital, Montevidéu, e à sua região metropolitana.

O Uruguai, país de quase 3,5 milhões de habitantes, tem mais da metade de sua população concentrada nessa área urbana e suburbana. O vice-secretário-geral da agência estatal de águas (OSE), Juan Martín Jorge, explicou à AFP que, em termos de água potável, o país vive "uma situação crítica, mas controlada", graças ao uso de reservatórios alternativos e caminhões-pipa, que solucionam a escassez em todo o país.

O Uruguai tem a possibilidade, inclusive, de recorrer à água do Rio da Prata e torná-la potável. "Não está previsto um corte d'água", enfatizou Jorge.

Desde o começo de fevereiro, no entanto, o governo proibiu o uso de água potável para fins não prioritários, como regar jardins ornamentais ou lavar veículos.

No setor agropecuário, a situação é de extrema gravidade. É "o maior prejuízo da agropecuária e da economia nacional nos últimos 30 anos", ressaltou o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Fernando Mattos, citado ontem pelo jornal "El Observador".

No Uruguai, um país da agropecuária por excelência, muitas plantações que costumam ser usadas para obter grãos não vingaram e estavam sendo consumidas pelo gado ou, no melhor dos casos, armazenadas em silos como alimento, antes de um inverno que se anuncia difícil, devido à escassez de pastagens.

 

 

AFP

SÃO CARLOS/SP - O  Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos – SAAE, começou essa quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, com uma atividade diferente na rotina do dia a dia: logo cedo, às 7h30, serviu um café da manhã para as servidoras, distribuiu flores e, simbolicamente, prestou homenagem a algumas funcionárias em função de suas particularidades.
Entre as homenageadas, as que têm mais tempo de serviços prestados, como Aparecida Donizete Conti e Marilda Taconelli Migliato, com mais de 30 anos de SAAE, e Eulália Fernandes Alonso, com 52 anos de autarquia. Valdirene Rodrigues Francisco, única mulher encanadora do SAAE, também foi lembrada. "Há 13 anos eu exerço essa função na rua e, até hoje, algumas pessoas estranham quando veem uma mulher encanadora. Eu gosto, é um trabalho interessante, a gente conversa bastante com os usuários, resolve os problemas, que é o mais importante. E graças a Deus tenho muito elogios”, comemora Valdirene.
O presidente do SAAE, Mariel Olmo, disse que a iniciativa foi uma forma de resgatar e prestigiar as atividades que as servidoras desempenham nas mais variadas funções. “Em qualquer ambiente de trabalho, a presença das mulheres garante um dinamismo e uma energia fundamentais para o conjunto das ações. A sensibilidade ímpar delas faz toda a diferença. Portanto, em nome das homenageadas, estendo os parabéns e o mais sincero obrigado a todas as demais servidoras públicas".
No total, o SAAE tem 447 funcionários e 107 são mulheres. Ajudaram na organização do evento para o Dia das Mulheres, Elisângela de Azara Negrão, Aparecida Carolina Miranda dos Santos, Assistente Social, e Talita Fernanda de Oliveira, do departamento de RH.

UCRÂNIA - Amostras de solo mostram altas concentrações de metais pesados cancerígenos e fundo do Mar Negro está repleto de explosivos. Acredita-se que essas substanciâncias nocivas podem chegar ao homem por alimentos e pela água. A dada altura, espera-se que a guerra na Ucrânia termine e, com ela, as explosões mortíferas de mísseis e bombas. No entanto, mesmo depois do término, as armas de guerra não terão esgotado o seu potencial destrutivo.

Isso porque os cartuchos, as minas e outros projéteis explosivos destroem edifícios e libertam amianto. Atingem refinarias e, assim, petróleo e produtos químicos infiltram-se no solo e em corpos de água. Mas não apenas isso: as próprias munições estão cheias de produtos químicos tóxicos. E elas vão permanecer por muito tempo no ambiente.

De acordo com a agência de notícias Reuters, pelo menos 10,5 milhões de hectares de terras agrícolas na Ucrânia estão contaminados com produtos químicos. Uma vez na água ou no solo, mais cedo ou mais tarde, esses produtos nocivos chegam ao homem através de plantas, animais ou da água potável. É o que afirmam os toxicólogos.

 

Munições contêm metais pesados

Em muitos lugares, ainda existem poucos dados sobre como as substâncias se comportam no solo e qual a sua influência na saúde humana.

"Só agora estamos começando a olhar para as munições no mar", explica o professor Edmund Maser, diretor do Instituto de Toxicologia do Hospital Universitário de Kiel, no norte da Alemanha.

Apesar de ainda existirem muitas perguntas sem resposta, estas investigações já permitem concluir que esses produtos químicos prejudicam os seres vivos.

Só nas partes alemãs do fundo do mar, mais precisamente dos mares do Norte e Báltico, 1,6 milhões de toneladas de munições de guerra estão enferrujando, diz Maser. A decomposição liberta um coquetel tóxico na água que põe em perigo o ecossistema marinho e acaba indo para os pratos daqueles que comem peixe e frutos do mar.

As substâncias mais perigosas nas munições são principalmente os explosivos e metais pesados. Entre os explosivos está o TNT (Trinitrotolueno), que pertence ao grupo dos nitroaromáticos. "Sabemos através de estudos de alimentação com ratos e ratazanas que o TNT é muito tóxico", explica Maser.

"O TNT afeta a reprodução, o crescimento e o desenvolvimento dos animais marinhos", destaca. "Também sabemos por estudos com animais que o TNT e outros explosivos são cancerígenos".

 

Problemas de desenvolvimento e aborto

Isto também se aplica a alguns metais pesados, como arsênico e cádmio, que também são cancerígenos. "Metais pesados como o mercúrio são encontrados principalmente em detonadores, na forma de fulminato de mercúrio, para fazer um explosivo como o TNT explodir mais rapidamente", explica Maser.

O mercúrio é do grupo dos metais pesados e causa danos às células nervosas. "Ele também pode causar deformidades em crianças por nascer", ressalta Maser, acrescentando que o chumbo pode ter um efeito semelhante e levar a desordens de desenvolvimento e abortos.

Kateryna Smirnova, do Instituto Sokolovskyi de Ciência do Solo e Agroquímica da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia, uma das principais instituições científicas dessa área no país, diz que amostras de solo da região de Kharkiv já mostraram concentrações elevadas de metais pesados cancerígenos, como chumbo e cádmio.

A colega de Smirnova, Oksana Naidyonova, microbiologista do Instituto Sokolovskyi, explica que os metais pesados afetam negativamente a atividade das bactérias no solo. "Eles inibem o desenvolvimento das plantas e o fornecimento de micronutrientes, o que contribui para distúrbios fisiológicos e reduz sua resistência às doenças".

Entretanto, os produtos químicos não permanecem necessariamente somente no solo. O TNT, por exemplo, pode ser levado pelo vento e se espalhar, explica Maser.

Já as substâncias mais profundas no solo podem ser levadas pelas chuvas e ir parar as águas superficiais, acabando por contaminar riachos, rios e lagos, destaca o toxicologista.

Através de suas pesquisas nos mares do Norte e Báltico, Maser suspeita que as substâncias químicas se acumulam ao longo da cadeia alimentar. "Estamos preocupados que os seres humanos estejam em risco como consumidores finais se comerem tais peixes contaminados".

Ou a chuva pode escoar e se infiltrar em lençóis freáticos, colocando também agua potável em risco. Além disso, a água com mercúrio e similares infiltrada pode se espalhar pelo solo ser absorvida pelas plantas. Desta forma, poderia acabar no corpo humano através do consumo de plantas e cereais.

 

Terra contaminada para sempre?

Maser calcula que, após a guerra na Ucrânia, o Mar Negro provavelmente estará em um estado semelhante ao Mar do Norte e Báltico: cheio de munições tóxicas que são facilmente esquecidas.

O toxicologista e sua equipe estão procurando soluções para remover o TNT do mar. "Temos esperança de que as bactérias possam fazer isso". Entretanto, os pesquisadores ainda não encontraram uma que possa ser usada sistematicamente.

Maser explica que seria possível tentar remover as camadas superiores do solo para extrair os metais pesados e o TNT usando vários métodos para tornar o solo um pouco mais utilizável. Entretanto, tais medidas são caras e demoradas.

De acordo com estimativas do Instituto Sokolovskyi, os danos e perdas ao fundo agrário e aos solos da Ucrânia totalizam mais de 15 bilhões de dólares. Mas podem ser maiores.

No caso de metais pesados, "eliminação" significa apenas armazenar as substâncias perigosas em um local considerado mais seguro. Porque, como diz o toxicologista Maser, o metal pesado continua sendo um metal pesado. "Você não pode se livrar dele".

 

 

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