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Obra é destinada a pesquisadores, estudantes, professores e profissionais da área

 

SÃO CARLOS/SP - Os Estudos da Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais (ETILS) é um campo emergente no Brasil e, para celebrar esse crescimento, foi lançado o livro "Estudos da Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais: contextos profissionais, formativos e políticos", disponível gratuitamente no site da Editora Insular (https://bit.ly/3o6bdR7). 
O livro se destina a pesquisadores, estudantes, professores e profissionais da tradução e da interpretação de Línguas de Sinais. De acordo com o docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Marcus Vinícius Batista Nascimento - um dos organizadores da obra -, trata-se de uma "publicação inovadora". Os capítulos apresentam pesquisas sobre conceitos centrais à área (definições de tradução, interpretação, intermodalidade, verbo-visualidade, multimodalidade etc.), sobre distintos contextos de atuação (contextos políticos, jurídicos, educacionais etc.), diferentes aspectos da formação (formação continuada, de intérpretes, de tradutores etc.) e perspectivas políticas (políticas de tradução, de formação, de acessibilidade, linguísticas etc.), contribuindo com as reflexões atuais dos Estudos da Tradução e da Interpretação de Línguas de Sinais. 
A obra está organizada em onze capítulos escritos por quinze diferentes autores, professores e discentes, vinculados a diferentes instituições, tais como a própria UFSCar, as universidades federais de Goiás (UFG) e do Espírito Santo (UFES), a Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), na Espanha, e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
A publicação tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), juntamente aos docentes da UFSC, Carlos Henrique Rodrigues e Neiva de Aquino Albres. Segundo os organizadores, "o livro evidencia a multiplicidade dos ETILS, fundamenta o debate e estimula o estudo e a pesquisa multi/inter/trans/indisciplinar nessa nova e emergente área".

Campo em crescimento
O professor da UFSCar faz uma retomada histórica para contar como o campo da tradução de línguas tem crescido no País. "Desde o início dos anos 2000 o trabalho de intérpretes e tradutores da Libras [Língua Brasileira de Sinais] tem sido estudado em diferentes campos, especialmente no da Educação e da Linguística Aplicada. Entretanto, a partir de 2010 houve uma filiação mais objetiva com o campo disciplinar Estudos da Tradução, o que colocou o marginalizado campo da tradução e interpretação da Língua de Sinais no centro dos estudos sobre procedimentos tradutórios e interpretativos de um campo científico dedicado a esses objetos". A obra, segundo o docente, é fruto dessa filiação bem como da realização do Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa da UFSC.
"Reunimos os autores e decidimos divulgar as pesquisas apresentadas nos simpósios a fim de ampliar a circulação das pesquisas", conta Nascimento. "Soma-se a isso o fato de que, desde 2011, cursos de graduação na área em universidades federais foram abertos para formar novos profissionais. A UFSCar oferece o único curso de graduação do estado de São Paulo e é uma referência na formação desses profissionais e se junta a outras oito universidades federais que oferecem cursos de bacharelado no campo".

Organização
O livro pode ser acessado gratuitamente pelo site da editora Insular, em https://bit.ly/3o6bdR7. Mais informações podem ser obtidas com os organizadores: Vinícius Nascimento (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.); Carlos Rodrigues (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.); e Neiva de Aquino Albres (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

SÃO CARLOS/SP - A Lei que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) completa 19 anos, hoje (24 de abril). No dia 24 de abril de 2002, a Lei nº 10.436 foi sancionada reconhecendo a Libras como meio legal de comunicação das comunidades surdas do país, e criada para promover a inclusão social dessas pessoas em todas as esferas da sociedade. Por meio da Libras, todos os cidadãos podem comunicar e expressar suas ideias, pensamentos e sentimentos livremente independentemente de suas limitações.

Para quem não entende, mais parece um combinado de gestos criados para facilitar a comunicação dos surdos. Ledo engano. A Língua Brasileira de Sinais, assim como o próprio nome diz, é uma língua, e é tão complexa como qualquer outra, considerando o seu status de língua por ser composta por diferentes níveis linguísticos, possuindo expressões e estruturas gramaticais próprias. Ao contrário do que muitos pensam, cada país possui a sua língua de sinais, assim como suas respectivas línguas orais. A Libras, por exemplo, é uma sigla que representa a língua de sinais falada no Brasil. Do mesmo modo, tem-se a língua americana de sinais, a língua de sinais britânica, mexicana, espanhola, holandesa, e assim por diante. No caso da Libras, esta tem origem na língua de sinais francesa, e com o passar do tempo, incorporou expressões e regionalismos próprios do Brasil.

Hoje, aprender Libras é fundamental para o desenvolvimento nos aspectos social e emocional, não apenas da pessoa surda, mas também de todos que fazem parte do seu convívio. Ainda assim, o ensino da língua de sinais é bastante precário no país. Muitos surdos aprendem a língua fora do seu ambiente familiar, e na maioria das vezes, esse aprendizado se dá na escola e/ou na própria comunidade surda, em espaços como as associações, por exemplo. Aprender a Língua Brasileira de Sinais é evoluir pessoal e profissionalmente, além de incluir e fazer com que a sociedade seja mais receptiva e dê mais acesso e oportunidades às pessoas surdas que se comunicam por meio dela.

Algumas paróquias e igrejas em São Carlos realizam cursos gratuitos, mas infelizmente a procura pelo aprendizado ainda é muito pequeno. 
A Associação dos Surdos de São Carlos (ASSC), faz um lindo trabalho de inclusão, integração, promoção, visibilidade tanto da Libras quanto dos sujeitos que a utiliza para se comunicar. Conheça a Associação que fica localizada na Avenida Comendador Alfredo Maffei Nº1372, Centro de São Carlos e visite o site www.assc.org.br. 

Este jornalista que vos escreve acha que necessita de investimento nos recursos humanos e materiais, principalmente quando se trata da inclusão pela língua de sinais, que, requer um grande investimento do poder público e privado tanto na área educacional, quanto na estrutural para que todos sejam inclusos nesse mundão de Deus. #InclusãoJá

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