SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos realizou na terça-feira (19/04), das 8h às 17h, no bairro Romeu Tortorelli, o mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febra Amarela.
A proposta do Mutirão é promover a limpeza das áreas, conscientizar a população sobre a importância da destinação de objetos e materiais descartados e mapear os pontos de descarte irregulares.
No total, foram retirados 17 caminhões de entulhos, entre basculantes e de carga seca, totalizando 51 toneladas de entulhos, resíduos descartados em locais errados e inservíveis, nem todos com criadouros, mas que poderiam se tornar.
Os 40 agentes de combate às endemias percorreram as casas do bairro para realizar a vistoria dos imóveis e fazer a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, bem como o recolhimento de inservíveis. A equipe contou com a ajuda dos servidores da Secretaria de Serviços Públicos.
“No período da manhã muitos imóveis estavam fechados. No período da tarde os agentes retornaram a essas casas. Foram registradas muitas recusas, mas nos locais que permitiram a entrada dos profissionais, foram encontrados materiais como pneus, objetos de plástico de diversos tipos, latas, latões, baldes, piscina desmontável, lonas, garrafas e vasos sanitários. No Romeu Tortorelli também encontramos muitos moradores que juntam material reciclável para revenda e, portanto, não permitiram a retirada desses materiais que estavam em bags”, ressaltou Denise Scatolini, chefe da Seção de Apoio à Vigilância em Saúde e Informação da Secretaria Municipal de Saúde.
“É muito importante que a população faça a sua parte, cuidando de suas residências, evitando acúmulo de água e eliminando possíveis criadouros. Dez minutos por semana dedicados para evitar a dengue são suficientes para salvar vidas. Estamos num período crítico para o crescimento do número de casos e todos devem cumprir o seu papel e juntos vamos vencer essa doença. Mediante aparecimento de sintomas as pessoas devem procurar os serviços de saúde para assistência”, adverte Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde.
De acordo com Mariel Olmo, secretário de Serviços Públicos, o Santa Felícia será o próximo bairro atendido. “Assim que terminarmos o Romeu Tortorelli seguimos com as equipes para o grande Santa Felícia. Certamente lá a demanda será maior até mesmo porque o número de residências é superior, por isso pedimos a colaboração da população para que deixem os agentes de endemias vistoriarem o quintal para que possamos retirar os inservíveis antes que se transformem em criadouros do mosquito Aedes aegypti”.
Em 2022 já foram registradas em São Carlos 653 notificações, com 236 casos positivos de Dengue, sendo 215 autóctones e 21 importados, com 1 óbito registrado. Para Chikungunya foram registradas 5 notificações, com 5 casos descartados. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika nenhuma notificação foi registrada até agora.
Nesta quarta-feira (20/04) o mutirão continua no Romeu Tortorelli, Parque Sisi (área compreendida entre as João Stella e Bruno Ruggiero Filho) e segue para o Santa Felícia.
PORTO ALEGRE/RS - Uma pesquisa realizada no Brasil reuniu dados de mais de 20 espécies de polvos usando lixo humano como abrigo, incluindo garrafas de vidro, copos de plástico e latas de alumínio. Essa característica dos polvos não é uma nova descoberta, esses animais vasculham o fundo do oceano para possíveis objetos que servem de abrigo, contudo, o aumento do lixo nos mares fez com que eles se adaptassem para novos materiais.
Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) compilaram um total de 260 imagens e vídeos de 24 espécies de polvos usando lixo como abrigo. O estudo tinha como objetivo analisar a interação entre os polvos e lixo marinho, procurando os possíveis impactos para a espécie.
É estimado que o oceano contenha cerca de 150 milhões de toneladas de plástico. Além disso, especialistas acreditam que todo ano, mais oito milhões de toneladas sejam adicionadas ao número total dos poluentes no lençol freático. Porém, além do plástico, outros materiais também fazem parte da poluição marinha, contribuindo para o desequilíbrio desse ecossistema.
Na própria pesquisa, a maioria dos objetos utilizados pelos polvos eram feitos de vidro (41,6%), enquanto o plástico representava 24,7% deles. Embora a presença do plástico no mar seja maior do que o vidro, especialistas acreditam que os animais preferem o vidro por diversos motivos. O plástico, por exemplo, por ser muito leve fica preso nas ondas enquanto o vidro afunda para o fundo do oceano. O material, especialmente garrafas de vidro, também oferecem mais proteção contra possíveis predadores
Além disso, os pesquisadores sugerem que a textura do vidro pode ser mais parecida com a das conchas.
Entre todas as imagens reunidas, a recorrência mais comum desse acontecimento foi em países asiáticos no período entre 2018 e 2021.
A poluição não é o único problema encontrado na pesquisa. Muitos dos materiais usados pelos polvos, incluindo o plástico, podem expor os animais a substâncias tóxicas fatais. Em uma imagem da pesquisa, uma espécie de polvo foi vista carregando uma pilha um material composto por diversos metais pesados como mercúrio, chumbo e cádmio e que pode contaminar tanto os animais quanto a água.
SÃO CARLOS/SP - Moradores do Jardim Santa Tereza, em São Carlos, pedem ‘pelo amor de Deus’ para que a prefeitura de pelo menos o mínimo de atenção pro bairro, pois segundo os moradores, há muito tempo ninguém da prefeitura aparece por lá.
“Estamos enviando fotos pra vocês divulgarem para ver se a prefeitura faz alguma coisa, pois é muita sujeira, lixo e mato. Sem falar dos bichos e insetos que entram em nossas casas” desabafou a internauta.
As fotos abaixo mostram praça, terrenos e vias com todos esses problemas citados e os moradores já entraram em contato com a prefeitura.
“Já falamos na prefeitura desde o ano passado, mas até agora só chegou o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para pagarmos e o nosso bairro continua abandonado” falou a moradora.
IBATÉ/SP - Com o objetivo de coibir o descarte irregular de resíduos sólidos domésticos [lixo comum] em área urbana e nas imediações, a equipe de Fiscalização Municipal e a Guarda Civil Municipal de Ibaté, têm intensificado as patrulhas por toda a cidade.
Porém, na noite da última sexta-feira, dia 17 de dezembro, a equipe da GCM acabou flagrando um cidadão que realizava o descarte irregular de lixo doméstico, em um terreno localizado no Jardim Cruzado.
Prontamente, ele foi autuado e qualificado, em cumprimento do Artigo 109, Inciso IV da Lei Municipal nº2.394/08, onde, posteriormente, acabou sendo multado pelo serviço de Fiscalização Municipal.
O comandante da GCM, Vitor Reis, explica que a prefeitura disponibilizava uma caçamba no local, porém, por conta da reclamação de vários cidadãos que moram naquelas imediações, a caçamba acabou sendo retirada. “As pessoas não respeitavam a finalidade da caçamba, e estavam jogando lixo doméstico e ateando fogo, quando a caçamba servia para o descarte de entulhos e inservíveis”, explicou. “Recebemos diversas denúncias e dessa vez acabamos flagrando o cidadão”, completou.
Pedro Marques Dea, Chefe da Fiscalização relata que o objetivo é acabar com o descarte irregular em lugares inapropriados. “O cidadão flagrado ou identificado, que estiver jogando entulho ou lixo doméstico em locais proibidos, de acordo com o Código de Postura do Município, é qualificado e multado no valor de R$581,80”, destacou.
A população deve ajudar na fiscalização. “Solicitamos para que a população nos ajude a fiscalizar essa péssima prática. As denúncias de descarte irregular de lixo e entulhos podem ser feitas no 153 [24 horas] ou no 3343.9800 ramal 2054, de segunda a sexta-feira”, orienta o chefe da Fiscalização.
A Prefeitura aproveita para solicitar que os munícipes descartem o lixo pesado e o entulho obrigatoriamente nas caçambas de coleta disponibilizadas, uma vez que, a coleta dos resíduos domésticos em dias alternados durante a semana pelo caminhão de lixo.
SÃO CARLOS/SP - Em plena pandemia de Covid-19 nossa reportagem recebeu denúncias e hoje, 09, foi ao local verificar, onde lixo hospitalar está jogado em um terreno localizado na Rua João Martins França, nas proximidades da UPA Cidade Aracy.
Segundo moradores, vira e mexe essa situação ocorre no local. O lixo, ou material é colocado no saco fechado, porém as vezes animais rasgam o saco ou até moradores em situação de rua vão mexer para ver se tem reciclado e deixam assim, tudo espalhado pelo terreno.
Durante nosso bate papo com moradores verificamos que ali é um lugar que transita muita gente, além de crianças que ficam brincando por ser um terreno grande e teoricamente “seguro”.
Este resíduo é classificado como perigoso! Além de contaminar o meio ambiente ele pode representar riscos à saúde humana. Além do descarte correto é fundamental que todo resíduo seja tratado conforme as as legislações ambientais, seguindo todos os protocolos para um encaminhamento seguro e eficiente.
Existe uma concessão da coleta de lixo hospitalar em São Carlos, mas pelas fotos e depoimentos de populares nada foi feito por enquanto.
RIO GRANDE DO NORTE - Os estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba enfrentam um grave problema ambiental desde o último dia 16. Dezenas de toneladas de lixo têm sido encontradas em praias, despejados nas areias. O material inclui também lixo hospitalar.
No estado potiguar, até agora quatro praias foram confirmadas como tendo sido atingidas pela enxurrada de lixo: Nísia Floresta, Tibau do Sul, Canguaretama e Baía Formosa. Há indícios de que Natal, Senador Georgino Avelino e Parnamirim também tenham recebido os resíduos, mas o fato ainda não foi confirmado pelas autoridades.
Entre o conteúdo despejado nas areias foram encontrados materiais hospitalares, roupas, sapatos, garrafas, isopores e máscaras descartáveis. Na praia de Nísia Floresta, até mesmo um tubo de coleta de sangue estava entre os descartes.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente da Paraíba, aproximadamente 40 toneladas de lixo foram retiradas das praias. O lixo teria sido trazido pela corrente marítima a partir de outros estados da região. Ele foi devidamente recolhido e levado a aterros sanitários.
Um vídeo gravado na praia em Baía Formosa mostra um grupo de garis retirando lixo de um veículo e jogando na areia. A prefeitura afirmou que esse lixo estava sendo deixado ali provisoriamente para um posterior recolhimento. Segundo a prefeitura informou ao “G1”, isso é feito para facilitar a logística de transporte.
De qualquer forma, a origem das toneladas do material ainda é desconhecida. Porém, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema-RN), foram encontradas etiquetas no material que identificariam o lixo como originário de Maragogi (AL), de João Pessoa (PB) e uma parte maior relacionada ao estado de Pernambuco. Itens como um título de eleitor e uma mochila escolar do Recife levam os peritos a acreditar nessa linha de investigação.
O Idema também afirma que parte da vegetação encontrada envolvida no lixo é de água doce, o que indicaria que o material foi levado até às praias por conta de enchentes que ocorreram nas últimas semanas, principalmente no estado pernambucano.
O Consórcio Nordeste, articulado em 2019 como instrumento de integração entre os nove estados da região, criou uma rede de apoio para lidar com o problema do lixo nas praias. Especialistas de todos os estados estão sendo enviados ao Rio Grande do Norte para ajudar no mapeamento e na análise da situação.
O Consórcio também planeja elaborar um protocolo que ajude a orientar os municípios nesse tipo de ocorrência. A orientação também é que a administração fiscalize com rigor os prestadores de serviço que fazem o recolhimento e transporte do lixo.
O Ministério do Meio Ambiente afirmou, em comunicado enviado à TV Globo e ao portal “G1”, que a responsabilidade pela gestão dos resíduos é dos municípios. Apesar disso, reforçou que “Ministério do Meio Ambiente apoia o combate ao lixo no mar a partir de duas frentes de ação: a prevenção, por meio do Programa Lixão Zero, de forma a evitar que o lixo chegue nos rios, na praia e no mar, com medidas como a coleta seletiva, logística reversa e a reciclagem, e a recuperação ambiental, por meio de ações de limpeza de rios e praias”.
A Polícia Federal do Rio Grande do Norte abriu um inquérito para investigar o ocorrido. O Ibama também está à procura de respostas sobre o lixo nas praias.
“Sempre que acontece um evento dessa magnitude, necessitamos de um relatório para sistematizar todas as informações, de todas as ações que estão sendo executadas, todas as medidas, sugestões, informações com data e hora. A análise ainda é muito inicial, ainda não temos tanta informação concreta. Sugerimos que os estados se reúnam com os municípios costeiros para recolher as informações e possamos trabalhar com informações mais detalhadas possível”, explicou Leon Aguiar, diretor do Idema, ao “G1”.
*Por: Hypeness
SÃO CARLOS/SP - Moradores da redondeza do Estádio Municipal ‘Luiz Stevan de Siqueira Neto’, também conhecido como Zuzão, estão estarrecidos com a atitude de populares e da prefeitura de São Carlos, pois um terreno na Rua Argentina (atrás do estádio), está virando um grande lixão.
Internautas enviaram fotos pelo nosso WhatsApp mostrando o descaso, onde um lugar que poderia ser de lazer é visto como um lugar de descarte irregular de resíduos sólidos.
“O povo não coopera também neh (sic), e a prefeitura não limpa. Deveria ter câmeras de monitoramento em todo entorno do estádio, pois é um patrimônio público, assim conseguiria detectar os porcos que jogam lixo, entulho e terra no terreno” desabafou internauta.
Nas fotos vemos mato que foi cortado de algum lugar e foi jogado ali, não se sabe quem cortou, de onde cortou e quem jogou, mas esperamos e acreditamos que isso não é da limpeza de dentro do estádio. Na capital da tecnologia isso jamais seria feito.
SÃO CARLOS/SP - No dia 27 de julho de 2020, a Rádio Sanca escreveu uma matéria a pedido dos moradores do Parque Primavera, sobre o constante descarte irregular de resíduos sólidos e um vazamento de esgoto na Rua José de Paula Lattanzio.
Na época, a prefeitura através da secretaria de serviços públicos limpou o local e o SAAE resolveu o problema de vazamento. Porém, o descarte irregular continua, uma moradora nos enviou imagens exclusivas de um caminhão basculante com a caçamba erguida e segundo a moradora, estaria de forma irresponsável e irregular descartando resíduos sólidos.
Em nome dos moradores a denunciante pede para que os moradores tomem coragem e denunciem aos órgãos competentes. “Façam como eu tirem fotos e denunciem, se ver e puder ligar pra Guarda Municipal ou para a fiscalização é melhor ainda, pois dado o fragrante o infrator é conduzido à delegacia” disse moradora.
Guarda Municipal – 153 / (16) 3364-2112 / 3364-2113 / 0800 771 00 43
Fiscalização: (16) 3362-1318
Ambiental Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
ECOPONTOS – DESCARTE REGULAR
Os ecopontos são áreas públicas para a captação de pequenas quantidades de entulho de pequenos geradores. As unidades recebem resíduos de construção civil, os resíduos de móveis, colchões, volumosos, poda de árvore e também, material da coleta seletiva. O descarte permitido é de até um metro cúbico por munícipe, ou seja, o volume que cabe num veículo utilitário pequeno.
Confira os endereços dos ECOPONTOS: São Carlos VIII - Rua Capitão Luiz Brandão, 1.847; Jardim Paulistano - Rua Indalécio de Campos Pereira, 1.120; Jardim Ipanema - Rua Renato Talarico Lima Pereira, 299; Cidade Aracy - Avenida Arnoldo Almeida Pires, 1.507 e Jardim Medeiros - Rua Aristodemo Pelegrini, s/nº.
Projeto visa estimular a comunidade para o consumo consciente e a geração de menos resíduos
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está retomando o projeto de extensão "Compartilhando Menos Lixo!" (ProEx 23112.013065/2020-13). Com objetivo de ampliar as ações de consumo consciente para além da Universidade, o projeto está desenvolvendo ações para a conscientização da importância da redução de materiais de uso único na comunidade de São Carlos.
A proposta do "Compartilhando Menos Lixo!" é atingir consumidores e comerciantes, apresentando e discutindo possíveis alternativas para a geração de menos resíduos. O projeto também quer sensibilizar o poder público local para a criação de propostas e de novas regulamentações para tratar de questões da poluição e impactos ambientais, decorrentes da geração de resíduos sólidos. "Esse projeto nasceu durante a pandemia, após a constatação do número alarmante da produção de resíduos de plásticos únicos, principalmente hospitalares e de consumo individual", explica Raquel Boschi, engenheira agrônoma da SGAS e coordenadora da iniciativa.
Com a realização do "Compartilhando Menos Lixo!", a UFSCar assume seu papel de transformar a sociedade. "A Universidade tem três pilares: ensino, pesquisa e extensão. Nós estamos utilizando esses pilares para ampliar a consciência ambiental da população de São Carlos. Além de disponibilizar ferramentas de formação, estamos escutando a comunidade para identificar os problemas e apontar possíveis soluções", informa Gabriela Strozzi, técnica agropecuária da SGAS.
Os interessados podem registrar suas experiências no site https://sgasproex.wixsite.com/
Na primeira fase, o "Compartilhando Menos Lixo!" contou com a adesão, por exemplo, do Conecta Hortifruti que reduziu 80% do uso de embalagens plásticas nas suas vendas. "Nós já tínhamos a ideia de trabalhar com menos plástico, mas não sabíamos ao certo como nossos clientes reagiriam. Incentivados pelo projeto e por nossos clientes resolvemos mudar para o saco de papel e foi um sucesso", conta o empresário Caio de Almeida Oliveira.
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., telefone (16) 3351-8278 e redes sociais da SGAS.
Matheus, de cinco anos, tem mais sete irmãos e todos vivem em situação de vulnerabilidade social; com ajuda de militares, família já conseguiu roupas, alimentos, produtos de limpeza, eletrodomésticos e outros materiais
CARAGUATATUBA/SP - Ser feliz com pouco parece uma frase clichê, mas resume perfeitamente a vida do Matheus, de cinco anos de idade, que mora na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. A criança, que vive com mais sete irmãos e os pais em uma situação de vulnerabilidade social, foi flagrada, na última segunda-feira (9), revirando o lixo à procura de livros. A cena foi vista por dois policiais militares em férias, que rapidamente se mobilizaram para ajudar o jovem e sua família.
O flagrante foi realizado pelo sargento André Pereira de Souza Pinto, integrante do 2º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), sediado em Araçatuba, e seu colega, o cabo Gláucio Oliveira Martins, que atua no 20º BPM/I, em Caraguatatuba.
"Nós dois estamos de férias e eu e minha família viemos visitar meu colega, que trabalha e mora na cidade [Caraguatatuba]. Quando flagramos o menino buscando livros que tinham acabado de ser descartados, ficamos comovidos e quisemos ajudar", relembrou o sargento.
Os dois militares auxiliaram a criança a levar os livros encontrados no lixo até sua casa. Lá, descobriram pela sua mãe que o jovem sempre faz isso porque gosta muito e vê nos livros uma forma de poder brincar com os irmãos, já que não possuem brinquedos ou outras alternativas de lazer.
Na residência da família, os policiais puderem perceber a situação precária em que vivem, o que os levou a tentar ajudá-los da forma que podiam. "Queríamos fazer algo, então fomos ao mercado para comprar roupas, brinquedos e comida. Depois, fizemos um vídeo, que publicamos nas redes sociais local com o objetivo de engajar outras pessoas a auxiliarem a família", explicou o sargento.
As imagens feitas pelos PMs logo viralizaram nas redes sociais e também entre amigos. Com isso, já foi possível arrecadar mais brinquedos, roupas, alimentos, produtos de limpeza, uma máquina de lavar, uma geladeira e até um videogame para a família. Além disto, a página "Razões para Acreditar" procurou os policiais para uma parceria e criou uma vaquinha virtual para ajudar Matheus: https://voaa.me/campanha-
"Nossa intenção, com as imagens, foi mostrar que às vezes temos muito e não damos valor. Enquanto isso, outros, que não têm nada, são felizes com pouco", destacou o sargento.
Ajude você também!
Além da vaquinha virtual, é possível ajudar o Matheus e sua família ligando no telefone (12) 9 8226-4697 ou enviando doações para uma associação localizada na rua Irmã São Francisco, 190, Vila Nossa Senhora Aparecida, em Caraguatatuba, CEP 11660-540.
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