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VENEZUELA - Juan Guaidó foi ratificado por uma fragmentada oposição, na segunda-feira (3), como "encarregado da Presidência" da Venezuela, uma figura adotou por ele em 2019 com apoio de alguns países para tentar derrubar, sem sucesso, o presidente socialista Nicolás Maduro.

Deputados do Parlamento de maioria opositora eleito em 2015, cujo mandato terminou em janeiro de 2021, aprovaram sua "continuidade (...) por até 12 meses contínuos, a partir de 4 de janeiro de 2022", mantendo sua linha de ignorar as eleições presidenciais de 2018, assim como as legislativas de 2020. Ambos os processos são denunciados como "fraudulentos" por este grupo.

"O presidente da Assembleia Nacional atuará como encarregado da Presidência" da Venezuela, "com o propósito de defender a democracia e dirigir a proteção dos ativos do Estado no exterior”, disse, referindo-se aos fundos do Estado bloqueados para o governo Maduro nos Estados Unidos e em outros países.

O acordo foi aprovado por volta da meia-noite, em uma reunião da plataforma Zoom.

Foram reformadas as atribuições do chamado "governo interino", agora com a promessa de um maior controle na gestão dos recursos públicos. Cargos nesta estrutura foram eliminados.

"(É) uma reforma que representa, neste momento, poder não apenas prestar contas de maneira mais transparente ao país, mas também ser mais ágil", comemorou Guaidó. “Hoje vence a Constituição, hoje perde Nicolás Maduro”, acrescentou.

Depois de se negar a reconhecer a reeleição de Maduro em 2018, Guaidó prestou juramento em sua autoposse como presidente interino diante de uma multidão em uma praça de Caracas.

Porém, é Maduro quem tem o controle total do território, com o aval das Forças Armadas, às quais deu muito poder.

Guaidó "é uma espécie de Frankenstein político que fracassou", disse recentemente o presidente, cujo poder não está em risco, fortalecido pela vitória de seu partido nas regionais de novembro.

“O imperialismo acreditava que a Venezuela pertencia a eles e que, de forma colonial, poderiam colocar um presidente”.

 

- "Desaparecer" -

Guaidó também enfrenta uma parte da oposição convencida de que a estratégia deve ser repensada. Seu próprio "chanceler", Julio Borges, renunciou alegando que o "interino" deveria "desaparecer" e seu partido, o Primero Justicia, pressionou nesta segunda-feira para eliminar essa figura.

Só conseguiu reduzir o maquinário a serviço de Guaidó, que com controle de recursos no exterior continua liderando a oposição.

“Derrotamos a pretensão de querer dividir a alternativa democrática”, lançou Guaidó nesta segunda-feira em sessão virtual, como a da Assembleia Nacional, que perdeu a sede do Legislativo quando o chavismo venceu as eleições parlamentares de 2020, também boicotadas pela oposição.

Guaidó é reconhecido por dezenas de países, embora com cada vez menos fervor, e tem o Estados Unidos como principal aliado.

 

 

AFP

MUNDO - O Grupo de Lima, composto por Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru, divulgaram ontem (14) uma declaração reiterando seu apoio ao líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó. A Venezuela, representada exclusivamente pela ala de oposição ao presidente Nicolás Maduro, também faz parte do Grupo de Lima e assinou o documento.

“Os membros do Grupo de Lima […] renovam sua unidade e firme compromisso em favor do presidente encarregado Juan Guaidó, da transição democrática, e da reconstrução institucional, econômica e social na Venezuela, país que vive uma crise multidimensional sem precedentes, que tem gerado o sofrimento crescente do povo venezuelano e que se agravou em função da pandemia de covid-19”, diz um trecho da declaração conjunta.

O Grupo de Lima também expressou repúdio ao anúncio do governo de Maduro de realizar eleições parlamentares “sem as garantias mínimas e sem a participação de todas as forças políticas”. Além disso, apoiaram a “Declaração Conjunta de Apoio à Transição Democrática na Venezuela”, assinada por 31 países. Esse documento convoca toda a população do país, suas instituições e partidos políticos a apoiarem um processo de transição inclusivo e “que leve o país a eleições presidenciais livres e justas no menor prazo possível”.

Guaidó, parlamentar líder da oposição no país, chegou a se autodeclarar presidente da Venezuela e foi reconhecido como tal por países como Brasil e Estados Unidos. Guaidó visitou o Brasil no início de 2019, quando se encontrou com Jair Bolsonaro. Na época, a pressão internacional para uma troca de comando na Venezuela pareceu insustentável, mas Maduro se manteve no poder, onde está desde 2013.

 

 

*Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil

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