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SÃO PAULO/SP - O mês de outubro é conhecido pela campanha anual que tem por objetivo alertar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama: o “Outubro Rosa”. A conscientização teve início na década de 90, nos Estados Unidos, e acabou sendo adotada por inúmeros países. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados 66.280 novos casos de câncer de mama no país. Os principais sintomas da doença são: pele da mama avermelhada, caroço (nódulo) endurecido e saída espontânea de líquido de um dos mamilos.

A forma mais eficaz de combater o câncer de mama é o diagnóstico precoce, ou seja, quanto mais cedo for detectado, maior as chances de cura. Para garantir que as mulheres consigam atendimento médico logo nos primeiros sinais da doença é necessário que a rede pública de saúde ofereça recursos como tratamentos quimioterápicos eficazes, exames de mamografia e cirurgias. Novas possibilidades de tratamento são essenciais para garantir que os pacientes consigam ter qualidade de vida.

De caráter fundamental, e até indispensável, para a descoberta de tratamentos e a minimização de seus possíveis efeitos colaterais nos seres humanos, as pesquisas clínicas são capazes de contribuir com o avanço e produção de novos medicamentos para tratamento do câncer de mama.

Diversos estudos clínicos já foram realizados ao redor do mundo que resultaram na incorporação de novas drogas à prática clínica e que expandiram o êxito no combate ao câncer de mama. “Por conta das pesquisas clínicas, muitos pacientes de câncer de mama conseguem ter um tratamento digno e dispor de ótima qualidade de vida por receberem medicamentos sem qualquer custo, seja por serem usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) ou até mesmo por terem sido voluntários de uma pesquisa clínica de um novo medicamento”, explica Fernando de Rezende Francisco, Gerente Executivo da Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (ABRACRO).

O avanço das pesquisas científicas e clínicas tem sido fundamental na descoberta de inúmeros tratamentos eficientes, capazes de oferecer excelente qualidade de vida por conta do aumento significativo nas chances de cura. “A pesquisa clínica forma essa ponte entre o laboratório e os pacientes, testando se compostos promissores são seguros e melhores do que os atualmente disponíveis”, pontua Francisco.

Para conseguir que novos tratamentos sejam desenvolvidos, é essencial contar com a participação de voluntários que atendam às características e critérios necessários para a pesquisa clínica em andamento. “É fundamental a participação de voluntários em pesquisas clínicas focadas na descoberta de tratamentos contra o câncer de mama. Geralmente, os anúncios acontecem em sites de hospitais e instituições da área. O melhor caminho é conversar com seu médico e informar a ele seu interesse em participar de um estudo.”, finaliza Francisco.

Especialista da DNA Consult ressalta a importância de testes voltados para a identificação da susceptibilidade genética na saúde da mulher

 

SÃO CARLOS/SP - O Outubro Rosa é uma campanha mundial de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. Nesse sentido, exames e diagnósticos precisos assumem cada vez mais um papel fundamental. Afinal, em 2021, o câncer de mama provocou quase 50 mortes por dia no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Já o câncer de colo de útero levou mais de 6 mil mulheres ao óbito, em 2020, dado mais recente do INCA.

Pensando em um diagnóstico cada vez mais precoce, a DNA Consult, laboratório de biotecnologia especializado em exames genéticos do Grupo DNA, reforça a importância de exames genéticos que atuam desde o diagnóstico de doenças até a identificação de predisposição de patologias hereditárias ocasionadas no público feminino.  

“Em 2020, as neoplasias atingiram mais de 316 mil mulheres, sendo o câncer de mama o de maior recorrência: mais de 66 mil. Deste total, mais de 17 mil vieram a óbito. Estes dados apenas comprovam como a saúde preventiva e um diagnóstico preciso, como os gerados pelos exames genéticos, são de suma importância na luta contra patologias cancerígenas e podem ajudar a salvar vidas”, explica Euclides Matheucci Jr, diretor científico do Grupo DNA e Professor e Orientador do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Ações preventivas e acompanhamento adequado

Para contribuir nesse cenário, a empresa de biotecnologia desenvolveu um exame exclusivo capaz de buscar e analisar variantes genéticas patogênicas relacionadas ao câncer de mama e de ovário, podendo, assim, atuar como um auxiliar médico importante no direcionamento de como se prevenir contra a doença.

“Saber de antemão que existe essa predisposição genética em seu corpo faz toda a diferença, pois assim o médico poderá orientar de maneira mais assertiva as ações preventivas e os acompanhamentos adequados para o caso. Vale dizer ainda que o diagnóstico precoce é determinante para o tratamento mais eficaz e imediato dessas enfermidades”, ressalta Matheucci.

Além do câncer de mama e ovário, a DNA Consult oferece exames que atuam na identificação precoce de cânceres hereditários, HPV, anemias, trombofilia, hemofilias, distúrbios de coagulação e doenças imunológicas e autoinflamatórias. Vale dizer ainda que a instituição trabalha também com o NIPT, conhecido como triagem de pré-natal não-invasiva, destinada a rastrear os riscos genéticos da gestação.

“Todos os testes, com exceção do NIPT, que é realizado por meio de uma coleta sanguínea, são feitos de maneira descomplicada, a partir da auto coleta via swab ou escova cervical. Os exames são feitos a partir de uma solicitação médica ou em casos de pessoas que possuam histórico das doenças na família”, conclui o especialista.

Sobre o Grupo DNA

O Grupo DNA é uma empresa de biotecnologia que trabalha com genética molecular, criada em 1996 na cidade de São Carlos-SP.  A partir de resultados das análises genéticas oferecidas, é possível identificar a condição clínica do paciente e oferecer tratamentos específicos, além de contribuir para a prevenção de doenças. Para atuar, a empresa possui todas as certificações e habilitações da ANVISA, Vigilância Sanitária e Instituto Adolfo Lutz. Mais informações em www.dnaconsult.com.br

SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade de São Carlos realiza no próximo dia 23 de outubro, a Corrida e Caminhada Outubro Rosa, ação que faz parte das atividades do mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
A concentração será no Parque do Kartódromo, a partir das 7h. A corrida será disputada na distância de 5 km com largada prevista para 8h. A caminhada será na distância de 3 km, com largada a partir das 9h. Serão disponibilizadas mil vagas para a corrida e 700 para a caminhada.
As inscrições para a Corrida já estão abertas e podem ser realizadas até sábado, dia 15 de outubro, ou até serem preenchidas as 1.000 vagas, pela internet no  link https://www.sympla.com.br/corrida-outubro-rosa-2022-sao-carlos__1749942. Podem participar atletas de ambos os sexos, com idade mínima de 16 anos completos até a data do evento.
O KIT da Corrida (chip e camiseta) será entregue nos dias 21 e 22 de outubro, das 9h às 17h, no Passeio São Carlos, Loja 037, sendo que, o inscrito deverá doar um pacote de fraldas (geriátrica ou infantil) para retirar seu KIT. A entrega das 1.000 camisetas para a Corrida será por ordem de chegada, sendo que, o inscrito poderá optar pelos tamanhos disponíveis (P, M, G e GG) no momento da retirada. Em nenhuma hipótese serão entregues kits fora do horário pré-definido.

CAMINHADA – A inscrição para a caminhada está condicionada à entrega, a partir de 15 de outubro, das 8h às 17h, nos pontos de troca (Paço Municipal, Fundo Social de Solidariedade, FSS de Santa Eudóxia e Ambulatório Oncológico) de produtos de limpeza e higiene pessoal. Quem fizer a doação receberá um ticket que deverá ser trocado, somente no dia caminhada, 23 de outubro, a partir das 7h, no parque Kartódromo, pela camiseta.
 “A adesão da população é bastante importante para a divulgação das informações sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. Estamos trabalhando nos pilares apontados pelo INCA e o Ministério da Saúde para o controle da doença: prevenção primária, detecção precoce e mamografia”, comentou Lucinha Garcia, presidente do Fundo Social de Solidariedade.
Para realização da corrida de 5 km e da caminhada de 3 km o tempo de duração máxima será de 1h30, após este tempo os bloqueios de trânsito serão liberados.

SÃO CARLOS/SP - Os servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Santa Paula prepararam uma programação especial para o Outubro Rosa. Além das tradicionais campanhas de exame de mamografia que a Prefeitura Municipal de São Carlos executa, a unidade fará uma campanha de conscientização a partir da próxima segunda-feira (03/10), com atividades nos mais diversos planos.
A iniciativa, que tem o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, irá durar aproximadamente três semanas. Logo na abertura, a servidora Karina Artur media a roda de conversa “Autoexame das mamas”, às 10h. No dia 10, no mesmo horário, é a vez da psicóloga Priscila Souza Cugler mediar a conversa sobre “Empoderamento feminino e autoestima”, ao passo que no dia 21, às 14h, a nutricionista Ana Flávia de Freitas expõe sobre “Como a nutrição pode ser aliada à nossa saúde e bem-estar”. Todos os eventos têm participação aberta à população.
Segundo a supervisora da UBS Santa Paula, Danielle Lucato, a ideia de promover um evento alusivo ao Outubro Rosa partiu dos próprios servidores, que traçaram uma programação para esta finalidade sem comprometer os atendimentos da unidade de saúde.
“A UBS Santa Paula atualmente atende 2.465 mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos, por isso, pensamos em executar ações que visam a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer de colo de útero, que estão previstas na campanha do Outubro Rosa. De 3 a 21 de outubro, teremos atividades como roda de conversa, depoimento de pacientes, café da manhã, sorteio de brindes, realização de exame de Papanicolau de livre demanda, realização de teste rápido de livre demanda e solicitação de exame de mamografia de livre demanda, além de outros serviços como massagem e maquiagem”, comenta Lucato, que teve apoio especial da enfermeira Eliza Flori na organização.
A secretária municipal de saúde, Jôra Porfírio, congratulou a equipe da UBS Santa Paula pela iniciativa, colocando a pasta à disposição de todas as unidades para auxiliar em projetos que sejam convergentes ao exercício da cidadania e à saúde da população.
“É muito importante que propostas como estas cheguem aos bairros e possibilitem à população o acesso à informação e a orientação quanto a conduta adequada em determinados procedimentos, bem como esclarecer eventuais dúvidas. Parabenizo toda a equipe da UBS Santa Paula por esta inovadora proposta. A Secretaria Municipal de Saúde é parceira e, no que puder ajudar em projetos como este, está à disposição de todas as nossas unidades”, disse a secretária.
A programação do Outubro Rosa da UBS Santa Paula também tem como objetivos proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, o compartilhamento de informações e o contributo à redução da mortalidade por câncer de mama, que, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é a principal causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil.
A Secretaria Municipal de Saúde contratualiza cerca de 1.000 exames de mamografia por mês que são realizados na Santa Casa de São Carlos, Hospital Universitário (HU) e no Ambulatório Médico de Especialidades (AME). A solicitação de exame de mamografia de livre demanda para mulheres de 50 a 59 anos pode ser solicitada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) ou Unidades de Saúde da Família (USF’s).
Durante o mês de outubro o Fundo Social de Solidariedade também vai realizar atividades especiais. Além da realização da tradicional corrida e caminhada “Outubro Rosa” e do baile “Outubro Rosa”, vários pontos da cidade vão receber iluminação especial, caso da Rotatória do Cristo, do Paço Municipal, da Fundação Pró-Memória, da sede do Fundo Social e da Praça Outubro Rosa, localizada no Jardim Ricetti. Toda a programação do FSS será divulgada na próxima semana.

DINAMARCA - Relatório divulgado nesta 3ª feira (28) pela AEE (Agência Europeia para o Meio Ambiente) mostra que 10% dos casos de câncer identificados na Europa estão relacionados à contaminação de diversas formas. Entre elas, poluição do ar, fumo passivo, raios ultravioleta e exposição ao amianto e a produtos químicos.

Os riscos, segundo a agência, “podem ser reduzidos ao se diminuir a poluição e mudar comportamentos”.

De acordo com o órgão europeu, são 3 milhões de novos casos de câncer e 1,3 milhão de mortes devido à doença por ano na UE (União Europeia).

“O relatório da AEE destaca que muitos casos de câncer têm uma causa ambiental subjacente. A boa notícia é que podemos agir agora para reduzir a poluição e evitar mortes”, declarou Virginijus Sinkevičius, comissário da UE para o Meio Ambiente, Pescas e Oceanos.

Conforme o relatório, a poluição do ar –tanto interior como exterior– está associada a 1% dos casos de câncer na Europa e a 2% das mortes pela doença no continente. Ao se considerar apenas o câncer de pulmão, a percentagem de mortes é elevada para 9%.

“Estudos recentes detectaram associações entre a exposição de longo prazo ao material particulado, um importante poluente do ar, e leucemia em adultos e crianças”, declarou a agência.

A exposição interna ao radônio –gás radioativo natural que pode surgir em locais pouco arejados– está ligada a até 2% dos casos da doença e a 1 em cada 10 casos de câncer de pulmão na Europa. Já a radiação ultravioleta natural é responsável por até 4% dos casos de câncer. “Em particular, a incidência de melanoma, uma forma grave de câncer de pele que aumentou em toda a Europa nas últimas décadas”, disse a AEE.

Segundo a agência, a exposição ao fumo passivo pode aumentar o risco de todos os cânceres em até 16% em pessoas que nunca foram fumantes. A AEE calcula que em torno de 31% dos europeus estejam expostos ao fumo passivo do tabaco.

“Certos produtos químicos usados ​​nos locais de trabalho da Europa e liberados no meio ambiente são cancerígenos e contribuem para o aparecimento do câncer”, informou a agência. Entre eles, chumbo, arsênico, cromo, cádmio, acrilamida, pesticidas, bisfenol A e as chamadas PFAS (substâncias perfluoroalquiladas).

“O longo período de latência de diversos cânceres significa que muitos casos futuros serão devidos à poluição e à exposição ocupacional que ocorrem hoje”, declarou a AEE.

 

 

PODER360

SÃO PAULO/SP - Uma pesquisa do Datafolha encomendada pelo Instituto Oncoguia revela que cerca de oito em cada dez brasileiros (83%) de 16 anos ou mais já tiveram algum conhecido com câncer, seja familiar, amigo, vizinho ou colega. Se considerados aqueles que receberam o diagnóstico da doença ou viram alguém do lar desenvolvê-la, quatro em cada dez pessoas no país já conviveram com o câncer de perto.

Ao todo, 63% dos brasileiros afirmam que o câncer deve ser a doença tratada como maior prioridade pelo governo. Na sequência aparecem doenças cardiovasculares e o consumo abusivo de álcool, distantes em 55 pontos percentuais, com 8% das citações. Diabetes, por sua vez, recebeu 6% das menções.

O Datafolha realizou 2.099 entrevistas entre os dias 4 e 12 deste mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Pessoas com nível de escolaridade superior e pertencentes às classes A e B são os grupos que menos fizeram alguma menção ao câncer.

As mulheres foram as que mais citaram "doenças cardiovasculares", "obesidade" e "doenças respiratórias", enquanto os homens destacaram "tabagismo" e "falta de atividade física" quando questionados sobre doenças que mais causam preocupação.

Falar em câncer desperta sentimentos negativos em 42% dos brasileiros, destacando-se a associação à palavra "morte". "Doença", "dor", "medo", "tristeza" e "sofrimento" são outras que aparecem com maior frequência. Menções a "tratamento" e "cura" foram feitas por apenas 14% e 9% dos entrevistados, respectivamente.

Segundo o Datafolha, os resultados da pesquisa indicam a importância de ampliar os esforços para diagnósticos precoces e o acesso a tratamentos, hoje pouco percebidos pela população.

Para a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, o levantamento mostra que o câncer chega cada vez mais perto das pessoas, além de um pedido da população para que o câncer receba mais atenção de governos.

"Essa é uma informação que todos os políticos precisam conhecer, principalmente em ano eleitoral", afirma. "Diante de tantos problemas, há que se priorizar e agir. O câncer não espera", segue.

A pesquisa feita pelo Datafolha será apresentada pela ONG de apoio e defesa de direitos de pacientes com câncer nesta terça-feira (26), durante o Fórum Nacional Oncoguia. No evento, que se estenderá até a próxima sexta (29), será discutido o cenário da oncologia no país.

 

 

MÔNICA BERGAMO / FOLHA

SÃO CARLOS/SP - A carreta-móvel do programa “Mulheres de Peito”, inicia nesta terça-feira (15/02), na Praça do Mercado Municipal, das 8h às 17h, a realização de mamografias gratuitas para mulheres acima de 35 anos.  Para realizar o exame, mulheres de 35 a 49 e acima de 70 anos precisam levar pedido médico, RG e cartão SUS, mulheres de 50 a 69 anos somente RG e cartão SUS.

O programa é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por fornecer equipamentos para auxílio de diagnóstico a diversos hospitais estaduais. A carreta ficará em São Carlos até o dia 26 de fevereiro e vai atender de segunda à sexta-feira, das 8h à 17h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados), a partir da distribuição de senhas no período da manhã. Ao total, serão realizados 50 exames diariamente e, aos sábados, 25.

As imagens capturadas nos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (SEDI), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sai em até 2 dias após a realização do exame.

A carreta conta com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e agente administrativo. E para contribuir com a agilidade do diagnóstico, o veículo é equipado com conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliários.

SÃO CARLOS/SP - Em um recente artigo publicado pela “Colloids and Surfaces B: Biointerfaces” (Elsevier), assinado pelos pesquisadores do IFSC/USP, Renata Rank Miranda, Isabella Sampaio e Prof. Valtencir Zucolotto, é dada uma visão geral sobre as pesquisas que estão sendo feitas a nível mundial sobre a importância das propriedades antitumorais das nanopartículas de prata e seu potencial uso no tratamento de diversos tipos de câncer, consolidando, assim, o fato de que elas constituem, dentre os nanomateriais inorgânicos, uma nova e promissora fronteira rumo a um uso clínico ampliado - diagnóstico e terapia.

A utilização de nanopartículas de prata é considerada uma estratégia eficaz para o tratamento de câncer, nas suas mais diversas formas, assumindo-se também e em simultâneo, como uma excelente forma de diagnosticar precocemente a doença e de manter uma boa qualidade de vida aos pacientes sujeitos a este tipo de tratamento, comprovando que a nanotecnologia é uma realidade comprovada na preservação da vida e do meio-ambiente. Por outro lado, as propriedades físico-químicas das nanopartículas de prata - ópticas, térmicas e de condutividade elétrica, por exemplo – as tornam eficazes no combate a bactérias, fungos e até mesmo vírus, já para não falar na sua utilização em têxteis, produtos relativos a cuidados de saúde, bens de consumo, dispositivos médicos e, claro, biossensores, entre outros.

Estimando-se que em 2020 ocorreram 19,3 milhões de novos casos de câncer no mundo, e que os quimioterápicos convencionais, apesar de muito eficazes, podem ter ação limitada devido à resistência aos medicamentos, toxicidade e efeitos colaterais graves, estas nanopartículas de prata podem representar um reforço importante para os tratamentos convencionais com base em quimioterapia e radioterapia.

A primeira autora deste estudo, Dra. Renata Rank Miranda, destaca a importância da avaliação que foi feita no artigo publicado. “Neste artigo de revisão, discutimos sobre como algumas propriedades intrínsecas das nanopartículas de prata podem ser aproveitadas em diferentes modalidades da oncoterapia e diagnóstico. Na última década, pesquisas científicas têm apontado que estes nanomaterias podem atacar diferentes características do câncer, como estresse oxidativo, metabolismo energético e resistência a medicamentos. Além disso, as nanopartículas de prata podem atuar como carreadores de quimioterápicos convencionais, o que além de aumentar o potencial antitumoral destes medicamentos, também possibilita o seu direcionamento para as células cancerígenas, o que é extremamente importante para reduzir efeitos colaterais e melhorar a qualidade de vida de pacientes. Graças a propriedades físicas, como alto número atômico e ressonância plasmônica de superfície, as nanopartículas de prata são ótimos agentes radio e fotossensibilizadores, e seu uso na radioterapia e fototerapias tem se demostrado muito eficiente em combater células tumorais”.

Para Isabella Sampaio, coautora deste trabalho “Vale a pena ressaltar também o uso das nanopartículas em sistemas de detecção. As propriedades desses nanomateriais podem ser exploradas para melhorar o desempenho dos biossensores eletroquímicos, permitindo, por exemplo, detectar quantidades ainda menores dos biomarcadores de câncer. Isso é especialmente importante para o diagnóstico precoce da doença, aumentando a chance de cura do paciente. As nanopartículas também podem ser exploradas no desenvolvimento de biossensores colorimétricos, em que a oxidação dessas nanopartículas e a mudança de coloração da suspensão indicam a presença dos biomarcadores na amostra coletada. Esses dispositivos apresentam vantagens em relação aos métodos convencionais, como análise simples e rápida além de portabilidade, o que permite que eles sejam utilizados para a triagem da população em regiões com pouca infraestrutura”.

RIO DE JANEIRO/RJ  - Estudo realizado pela Fundação do Câncer revela desigualdades encontradas pelas mulheres no acesso ao tratamento do câncer de mama, tanto em hospitais públicos quanto privados. Com base em dados dos Registros Hospitalares de Câncer do Brasil (RHC) disponibilizados pelo Ministério da Saúde e consolidados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o levantamento abrange um período de 13 anos, compreendidos entre 2006 e 2018. Suas conclusões foram divulgadas nesta 4ª feira (15), no Rio de Janeiro.

Os registros mostram que a origem do encaminhamento da mulher ao hospital para o tratamento do câncer de mama é classificada como SUS (Sistema Único de Saúde) e não SUS. Em geral, os registros têm defasagem de cerca de dois anos do ano-calendário, disse a bióloga epidemiologista da Fundação do Câncer Rejane Reis, uma das responsáveis pelo estudo.

Segundo o epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, foram analisadas as variáveis relativas ao estadiamento do câncer de mama ao diagnóstico, o tempo decorrido entre o diagnóstico e o tratamento e a escolaridade das pacientes. “Dessa forma, evidenciamos que o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento está longe do ideal para os dois grupos estudados. Ainda assim, as pacientes que vieram pelo SUS levaram mais tempo do que as pacientes encaminhadas pelo setor privado”. Cerca de 34% das pacientes de origem SUS iniciaram o tratamento antes dos 60 dias, contra 48% do setor privado.

Não  não há como dizer por que isso ocorre, afirmou Scaff. A hipótese é que, ao procurar o hospital do SUS para o tratamento, muitas vezes novos exames são solicitados. “E quem dispõe de algum recurso consegue fazer os exames de forma particular e, aí, inicia o tratamento, como cirurgia ou quimioterapia, mais rapidamente, mais oportunamente.”

Para Scaff, o processo de acesso ao tratamento não é oportuno e, como consequência provável, a sobrevida das pacientes de origem SUS deverá ser menor. “Quando a origem é via plano de saúde, ou particular, o diagnóstico acaba sendo mais rápido. É a iniquidade que perdura."

Estádios

O estádio, ou estágio, do câncer é uma classificação do grau de comprometimento da doença na paciente. Estádios menores, como 0 ou 1, indicam doença inicial localizada, enquanto os maiores, como 3 e 4, indicam doença avançada e metastática. Metástese é quando o câncer se espalha para outros órgãos do corpo.

De acordo com o estudo, as pacientes do SUS chegam ao tratamento em estádios mais avançados do que as pacientes do setor privado. “Essa diferença é tamanha que somente 19% das pacientes SUS chegam ao tratamento em estádios iniciais 0 ou 1, contra 31% das pacientes não SUS”, informou Scaff.

O ideal é que a maioria dos casos chegue em estágios precoces (0 e 1) porque, dessa forma, o tratamento é mais efetivo, o prognóstico é muito melhor e a sobrevida, muito maior, com melhores resultados, afirmou Rejane Reis.

"O que fica claro é que o tempo entre a suspeita diagnóstica e o início do tratamento é crucial: tem relação com o agravamento da doença e, consequentemente, com o tratamento necessário. Quanto maior o tempo, mais agressivo será o tratamento; câncer é uma doença tempo-dependente”, complementou Scaff.

SÃO CARLOS/SP - Na última quinta-feira (09), aconteceu a entrega das doações realizadas pelos docentes e estudantes da UNICEP e de todo o comércio local, para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama de São Carlos. A entrega foi resultado de uma parceria entre a UNICEP, a clínica Atom – Medicina e Diagnóstico e a Marilda Santos Consultoria.

A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Dona Iraídes Oliveira, que tem 96 anos, muitos deles de muita dedicação as causas sociais, foi quem recebeu as doações. “As doações são de fundamental importância, pois a entidade depende das doações para viver, depende da colaboração do povo. A rede pertence a mulher sancarlense e a São Carlos e, tem um trabalho de atendimento e assistência. Toda ajuda é importante, porque nem sempre podemos ajudar com tudo o que precisam.”, contou D. Iraídes.

Ainda segundo D. Iraídes, a coisa mais importante é o amor. Dar é automático, doar é um ato de amor consciente de que aquilo que você doa ajuda alguém. A rede tem um cadastro das pessoas doentes em situação de vulnerabilidade, os médicos passam esses casos para a Rede, que entrevista, visita e faz um trabalho contínuo, que pode ser uma ajuda por seis meses ou durante todo o tratamento. “É um trabalho que não para”, explicou a presidente.

“Tivemos a honra de ser recebidos pela presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Dona Iraídes Oliveira”, contou a Diretora de Pós-Graduação da UNICEP, Prof.ª Dr.ª Luciana Crnkovic, “ver esse trabalho de perto, conversar com Dona Iraídes é emocionante. Foi gratificante ver a capacidade de mobilização de nossos alunos, com doações tão importantes que farão a diferença para as pessoas que tanto precisam”.

Também estava presente Erika Borges, diretora da clínica Atom – Medicina e Diagnóstico que ressaltou a importância da integração entre as diferentes entidades em prol de uma causa tão nobre. “Importante a relação de uma entidade de educação, de uma entidade de saúde e a Marilda Consultoria em prol da rede feminina de combate ao Câncer”. Além disso, Erika levou como doação os cabelos da filha Rafaela, uma forma de incentivar a doação de cortes de cabelo de no mínimo 10 centímetros para produção de perucas.

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