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MOSCOU - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping, debaterão tensões na Europa e a retórica "agressiva" dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) durante uma videochamada na quarta-feira, informou o Kremlin.

A conversa acontecerá em um momento de tensão alta nas relações dos dois países com o Ocidente: a China está sendo pressionada na seara dos direitos humanos e a Rússia devido à mobilização de soldados perto da fronteira com a Ucrânia.

"A situação das relações internacionais, especialmente no continente europeu, é muito, muito tensa agora e exige debate entre aliados", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, referindo-se aos governos russo e chinês.

"Vemos uma retórica muito, muito agressiva do lado da Otan e dos EUA e isso exige debate entre nós e os chineses."

A Rússia cultiva laços mais próximos com a China à medida que suas relações com o Ocidente pioram e Putin usa a parceria como maneira de contrabalançar a influência dos EUA ao mesmo tempo em que fecha acordos lucrativos, especialmente de energia. Neste ano, ele e Xi concordaram em renovar um tratado de amizade e cooperação de 20 anos.

Peskov disse que eles terão uma conversa longa com uma pauta ampla, que incluirá também energia, comércio e investimento.

CHINA - Os preços do petróleo caíram nesta quinta-feira devido aos receios sobre as perspectivas econômicas do maior importador de petróleo do mundo, após rebaixamento das classificações para duas incorporadoras chinesas, e depois que alguns governos tomaram medidas para combater a variante Ômicron do coronavírus.

Os futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 1,40 dólar, ou 1,9%, para 74,42 dólares o barril, recuando de uma máxima da sessão de 76,70 dólares.

O petróleo dos EUA (WTI) caiu 1,42 dólar, ou 2%, a 70,94 dólares, após atingir o pico de 73,34 dólares.

Na quinta-feira, a agência de classificação Fitch rebaixou as incorporadoras imobiliários China Evergrande Group e Kaisa Group ao status de "inadimplência restrita", dizendo que elas não pagaram os títulos offshore, enquanto uma fonte disse que a Kaisa começou a trabalhar na reestruturação de sua dívida offshore de 12 bilhões de dólares.

A notícia "exacerba os temores do crescimento do PIB chinês e, em última análise, pode impactar o apetite de compra de petróleo do maior consumidor de petróleo do mundo", disse Louise Dickson, analista da Rystad Energy.

INGLATERRA - A Inglaterra comunicou na quarta-feira (8) que se juntará aos Estados unidos, Canadá e Austrália em um boicote diplomático aos Jogos de Inverno da China, que acontecerão em 2022.

A Casa Branca anunciou na última segunda que oficiais americanos não vão comparecer ao evento, apesar de não proibir que atletas da delegação participem. A motivação são as inúmeras violações a tratados internacionais de direitos humanos causadas pelo governo de Pequim, as quais o governo classificou como “atrocidades”.

“Haverá efetivamente um boicote aos Jogos de Pequim. Nenhum ministro ou oficial deverá comparecer”, afirmou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

“Não acho que boicotes esportivos sejam sensatos, e essa continua sendo a política do governo”, complementou o primeiro-ministro.

A agência de notícias Reuters informou que a China não havia emitido nenhum convite a ministros britânicos.

“As Olimpíadas de Inverno de Pequim são uma reunião de atletas olímpicos e amantes de esportes de inverno de todo o mundo, não uma ferramenta de manipulação política para qualquer país”, relatou um representante diplomático chinês.

O anúncio de que o Canadá também se juntaria ao boicote foi feito também hoje pelo primeiro-ministro Justin Trudeau.

CHINA - Como acelerar a realização de testes de Covid-19 para evitar o aparecimento de novos focos epidêmicos da doença? Uma cidade no nordeste da China decidiu dar um "prêmio" de quase € 2.800, cerca de R$ 17.700, para todos os que receberem um resultado positivo, depois de passarem voluntariamente pelo exame de diagnóstico.

É a segunda vez em menos de uma semana que dirigentes municipais fazem esta proposta a residentes do nordeste da China. A recompensa é um sinal de que a situação da epidemia permanece tensa no país. Apesar do número relativamente limitado de novas infecções – 38 novos casos assintomáticos foram registrados em toda a China no último domingo –, as autoridades pretendem bloquear o aparecimento de novos focos de contaminação o mais cedo possível.

Depois que Harbin, na província de Heilongjiang, anunciou na última quinta-feira (2) que pagaria um bônus de 10 mil yuans a voluntários por testes de PCR positivos, na segunda-feira (6) foi a vez da prefeitura de Fuxin, na província de Liaoning (também no nordeste da China), dobrar a recompensa, oferecendo 20 mil yuans para quem fizer o exame e diagnosticar a doença.

A ideia é rastrear possíveis casos de infecção precocemente e, assim, evitar novas contaminações. Junto com Yunnan e Hebei, mais a região autônoma da Mongólia Interior, essas são as quatro províncias que mais preocupam as autoridades chinesas em relação à evolução da epidemia no país.

 

Tolerância zero

A estratégia de tolerância zero contra o coronavírus vem sendo aplicada há dois anos pelo governo chinês, com medidas que incluem o fechamento de fronteiras, campanhas massivas de testagem e períodos de isolamento para moradores em áreas de risco.

Esse monitoramento rigoroso causou um certo "cansaço" na população, admitiu o professor Liang Wannian ao canal de TV Central. Este ex-funcionário da Comissão Nacional de Saúde justifica a política de "zero casos" ou "Covid-19 zero" pelo risco que o coronavírus representa para a população chinesa: "Se o vírus está circulando em um país de 1,4 bilhão de pessoas, você pode imaginar quantos ficarão doentes ou morrerão", disse Wannian em entrevista.

O professor faz parte do grupo de especialistas que dá recomendações ao governo sobre o combate à pneumonia viral. "Seria uma grande epidemia, um grande problema de saúde pública, social e político", explica.

EUA - Os Estados Unidos informaram na segunda-feira (6) que não enviarão autoridades do governo aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 em Pequim, e a China prometeu “contramedidas” não especificadas contra um boicote diplomático desse tipo.

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse no mês passado que estava considerando tal boicote diplomático em meio a críticas ao histórico de direitos humanos da China, incluindo o que os EUA dizem ser um genocídio contra muçulmanos em sua região ocidental de Xinjiang.

“O governo Biden não enviará nenhuma representação diplomática ou oficial aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de Pequim 2022, diante do genocídio e dos crimes contra a humanidade em Xinjiang e outras violações dos direitos humanos”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, durante um briefing diário de imprensa.

“Uma representação diplomática ou oficial dos EUA trataria esses Jogos como se fossem normais, diante dos graves abusos e atrocidades dos direitos humanos da RPC em Xinjiang, e nós simplesmente não podemos fazer isso”, disse Psaki, referindo-se à República Popular da China.

A Embaixada da China em Washington não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O boicote diplomático, que vinha sendo incentivado por alguns membros do Congresso dos Estados Unidos durante meses, não afetaria o comparecimento de atletas norte-americanos, disse ela.

“Os atletas do Team USA têm nosso total apoio. Estaremos 100% com eles enquanto torcemos a partir de casa”, afirmou.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Zhao Lijian disse mais cedo em Pequim que aqueles que pedem um boicote deveriam parar “para não afetar o diálogo e a cooperação entre a China e os Estados Unidos em áreas importantes”.

PEQUIM - As importações de soja pela China de carregamentos dos Estados Unidos em 2021/22 devem cair drasticamente em relação à temporada passada, depois de atrasos no embarque em função do furacão Ida.

Uma safra de soja do Brasil com maiores volumes esperados para o início de 2022 também encurtou a janela de exportação dos EUA para a China, maior compradora mundial de soja.

As importações totais de soja norte-americana pela China para o ano comercial que começou em 1º de setembro podem cair pelo menos 20%, para menos de 30 milhões de toneladas, de acordo com analistas e importantes importadores.

Os agricultores dos EUA acabam de colher sua segunda maior safra de soja da história e, normalmente, exportam cerca de 45-50% da produção anual.

Mais da metade dessas vendas tende a ir para a China, que por sua vez faz cerca de 70% de seus negócios com soja nos EUA durante a janela pós-colheita de setembro a dezembro.

Mas este ano, as consequências do furacão Ida --que prejudicou o carregamento da safra nos principais portos dos EUA por vários dias em setembro-- resultaram em uma queda de 81% nos embarques para a China naquele mês em relação ao ano anterior, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA.

Além disso, os principais impulsionadores da demanda de soja da China --margens de esmagamento e produção de suínos-- atingiram um ponto fraco durante a janela de pico da colheita nos EUA, reduzindo o apetite da China por suprimentos dos EUA.

Os carregamentos dos EUA aumentaram drasticamente em outubro para mais de 10 milhões de toneladas, de acordo com dados da Refinitiv, mas agora enfrentam a perspectiva de um início mais cedo do que o normal para a temporada de exportação de 2022 do Brasil, maior produtor mundial de soja.

"A safra de exportação dos EUA (soja) teve um início ruim este ano. As margens de esmagamento eram baixas e a demanda não era boa naquela época", disse Bai Jie, analista da Cofco.

"Em seguida, houve o impacto do furacão Ida. E parte do mercado dos EUA foi espremida pelos grãos brasileiros", afirmou Bai.

 

DESVANTAGEM

Os embarques de soja dos EUA para a China em 2020-21 foram os mais fortes desde a temporada 2016-17, graças em parte ao início atrasado da temporada de exportação do Brasil de 2021 que ajudou a ampliar as vendas nos EUA.

“O grão americano não terá essa oportunidade nos próximos meses, já que o plantio do grão brasileiro está rápido este ano, o que significa que haverá um grande embarque de grãos para a China no primeiro trimestre de 2022”, disse Zou Honglin, analista da divisão de agricultura da Mysteel, uma consultoria de commodities com base na China.

A soja dos EUA também enfrentou ventos contrários de preços, com ofertas de exportação sendo negociadas bem próximas das do Brasil, onde os custos de frete para a China são mais baixos.

Além disso, a soja brasileira oferece melhores margens de esmagamento para os processadores de soja chineses, graças aos níveis de proteína mais elevados na soja brasileira, em média.

As margens para a soja norte-americana enviada do Noroeste Pacífico para entrega em fevereiro estão em cerca de 500 iuanes (78,49 dólares) por tonelada, em comparação com 684 iuanes para o grão brasileiro, de acordo com a Mysteel.

"Os grãos brasileiros estão um pouco mais baratos e o preço reina", disse um trader asiático com uma importante trading.

 

"JANELA ESTÁ FECHANDO"

Os importadores de soja chineses quase concluíram as compras de dezembro e agora estão atendendo às necessidades de janeiro e fevereiro, no momento em que a temporada de exportação brasileira aumenta, de acordo com um exportador dos EUA.

Os embarques de soja em janeiro da Costa do Golfo foram oferecidos em torno de 500 dólares por tonelada FOB no final do mês passado, com um adicional de 78 ou 80 dólares por tonelada para frete para a China. A soja brasileira está em torno de 520 dólares por tonelada FOB, com frete em torno de 60 dólares por tonelada, disse ele.

"Tem sido um pouco decepcionante do ponto de vista dos EUA. O Brasil está entrando em nossa janela de exportação um pouco mais a cada ano", afirmou o exportador. "Nossa janela está fechando."

As chegadas de soja na China em novembro-dezembro serão principalmente carregamentos dos EUA, mas os embarques brasileiros devem aumentar drasticamente durante janeiro-março para mais de 6 milhões de toneladas, de acordo com Zou, da Mysteel.

CHINA - A Associação de Tênis Feminino (WTA) informou na quarta-feira (1) que decidiu suspender os torneios na China por causa das preocupações com a segurança da tenista chinesa Peng Shuai, ex-número um do mundo no ranking de duplas.

“Não vejo como posso pedir aos nossos atletas para competirem lá quando Peng Shuai não está autorizada a se comunicar livremente e tem sido aparentemente pressionada a contradizer sua alegação de agressão sexual”, disse o presidente da WTA, Steve Simon, em comunicado.

“Dado o atual estado de coisas, também estou muito preocupado com os riscos que todas as nossas jogadoras e funcionários poderiam enfrentar se realizássemos eventos na China em 2022”, acrescentou.

O paradeiro de Peng tornou-se um assunto de preocupação internacional após ela ter postado uma mensagem em uma rede social alegando que o ex-vice-primeiro-ministro chinês Zhang Gaoli a havia agredido sexualmente.

Em 21 de novembro, o presidente do COI, Thomas Bach, participou de uma videochamada de 30 minutos com Peng (que os apoiadores dizem que pode estar sob coação política), durante a qual ela lhe disse que estava a salvo e com a família e amigos.

Mas Simon, que disse que a decisão de suspender os torneios na China teve o apoio total da diretoria do WTA, não está convencido de que tudo esteja bem com Peng.

CHINA - A China espera realizar as Olimpíadas de Inverno de 2022 “tranquilamente” e no prazo apesar dos desafios criados pelo surgimento da variante ômicron do novo coronavírus (covid-19), disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, em um briefing diário de rotina na terça-feira (30).

“Acredito que isto certamente representará algum desafio aos nossos esforços para evitar e controlar o vírus, mas, como a China tem experiência em evitar e controlar o coronavírus, acredito plenamente que a China será capaz de sediar as Olimpíadas de Inverno no prazo, tranquilamente e com sucesso”, disse Zhao.

A China deve realizar os Jogos entre 4 e 20 de fevereiro, sem espectadores estrangeiros e com todos os atletas e pessoal relacionado contidos em uma bolha sanitária e sujeitos a exames diários de covid-19.

Conforme sua política de covid zero, a China tem aplicado algumas das medidas preventivas mais rígidas do mundo contra a doença.

 

 

Por Yew Lun Tian / REUTERS

PEQUIM - A China vai manter a liquidez razoavelmente ampla e reduzir os custos de financiamento, especialmente para pequenas empresas, disse uma autoridade do banco central nesta terça-feira, numa tentativa de sustentar a economia.

O banco central vai aprofundar as reformas da taxa de juros e melhorar a transmissão para reduzir ainda mais os custos de financiamento, disse Zou Lan, chefe de mercados financeiros do Banco do Povo da China.

As declarações dele vieram um dia depois de o primeiro-ministro, Li Keqiang, dizer que as autoridades precisam evitar uma abordagem padronizada para ajudar o crescimento econômico.

CHINA - Com mais de 66 bilhões de dólares em capital total, a China ultrapassou o Japão e se tornou o segundo maior contribuinte para o sistema de bancos de desenvolvimento que fornecem cerca de 200 bilhões de dólares em empréstimos subsidiados a países pobres a cada ano, afirmou um novo relatório nesta quinta-feira.

Embora a China ainda receba empréstimos e outras ajudas de instituições multilaterais como o Banco Mundial e agências da Organização das Nações Unidas (ONU), ela também emergiu como um dos financiadores mais poderosos, de acordo com o Centro para o Desenvolvimento Global.

O relatório disse que a China, a segunda maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos, é o quinto maior doador geral entre toda a gama de agências da ONU focadas no desenvolvimento, incluindo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Programa Alimentar Mundial e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O papel de Pequim como importante doador, acionista, recebedor de ajuda e parceiro comercial de instituições internacionais confere à China "uma posição de influência única", disse o grupo de estudos, citando análise detalhada do papel da China em 76 instituições globais.

O papel cada vez maior da China nesses órgãos -- e seu papel como maior credora do mundo -- levantou preocupações nos Estados Unidos e em outros lugares nos últimos anos, mas Scott Morris, membro sênior do Centro para o Desenvolvimento Global, advertiu contra ver seu papel nos bancos como uma ameaça.

"Isso não é, necessariamente, motivo de alarme", disse Morris. "É melhor para todos ter a China trabalhando dentro do sistema, em vez de fora dele."

 

 

Por Andrea Shalal / REUTERS

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