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CHINA - Em 2026 deve entrar em operação comercial na China o CR450, trem desenvolvido para alcançar 450 km/h de velocidade máxima e 400 km/h de média.

Foi o que informou Wang Lei, projetista-chefe da CRRC Changchun, uma das divisões da CRRC, a maior fabricante no mundo, em meio à exposição dos veículos durante o congresso mundial do setor, semana passada em Pequim.

São dois protótipos, CR450AF e CR450BF, de subsidiárias diferentes da estatal chinesa. Seu desenvolvimento começou há sete anos, para atualizar e inovar sobre os atuais CR400, que têm 400 km/h de velocidade máxima e 350 km/h de média.

Wang calcula que uma viagem entre Pequim e Xangai, a principal linha no país, passará a demorar pouco mais de três horas, contra as atuais quatro horas e 18 minutos, naquela com menos paradas.

O novo trem não requer troca dos trilhos atuais. Em números do final do ano passado, a rede de ferrovias de alta velocidade alcançou 48 mil quilômetros na China, 70% do total mundial. A projeção é chegar a 50 mil quilômetros no final deste ano. Só nos últimos cinco anos, foram acrescentados mais de 10 mil.

Entre outros avanços citados por Li Yongheng, diretor de tecnologia de equipamentos do Ministério da Ciência e Tecnologia da Informação, a segurança estrutural do CR450 é maior e a distância de frenagem é menor em alta velocidade.

Houve diminuição de cerca de 10% no peso do trem e de 20% no consumo de energia. O ruído interno foi mantido no nível do CR400, apesar da velocidade média maior, com redesenho estrutural dos vagões e materiais de redução de barulho.

Na apresentação, os protótipos haviam acabado de encerrar seis meses de testes em linhas de Pequim e Wuyi. Agora partem para nova temporada, em que devem completar 600 mil quilômetros cada um.

TRENS QUE 'VOAM' ATRAEM A ATENÇÃO

Na exposição, outros dois protótipos chineses disputaram os cliques das câmeras com o CR450AF e o CR450BF. Sem prazo para entrar em operação e ainda sem nome, eles não estavam nem sequer em trilhos, mas suspensos em plataformas, isolados.

São maglev, trens de levitação magnética, que exigem infraestrutura própria e que, no caso dos protótipos da CRRC, teriam alcançado velocidade máxima de 600 km/h –superior à velocidade de decolagem de jatos comerciais.

Segundo Shao Nan, engenheiro sênior da CRRC Changchun, eles vão ocupar o nicho de mercado entre os trens de alta velocidade e a aviação comercial, conectando cidades separadas por até 2.000 quilômetros. Entre Pequim e Xangai, seriam duas horas e meia.

Shao não deu prazo para a entrada em operação. O modelo não deve ser confundido com os trens maglev hoje em uso demonstrativo no país, inclusive com linha em Pequim, de velocidade menor. Nem com o maglev "hyperloop", de projetados 1.000 km/h, ainda mais distante.

A rede chinesa de trens de alta velocidade e seus novos modelos foram apresentados no congresso mundial do setor como trunfos na estratégia do país para os vizinhos e outros clientes pelo mundo.

Os destaques estrangeiros foram autoridades de Uzbequistão e Quirguistão, na Ásia Central, Indonésia e Laos, no Sudeste Asiático, Mongólia e Arábia Saudita. Embora o Brasil já tenha projetado uma linha de trem-bala entre São Paulo e Rio, o país não foi citado no evento.

Pela parte chinesa, o vice-primeiro-ministro Zhang Guoqing abriu o congresso enfatizando "o fortalecimento da cooperação", prometendo "compartilhar os avanços" e "posicionar as ferrovias de alta velocidade como infraestrutura chave na construção da Iniciativa Cinturão e Rota".

Chamou a atenção o protagonismo do Banco de Exportação e Importação da China (Cexim). Seu executivo-chefe de risco, que concentra a aprovação de projetos da Iniciativa, destacou o financiamento de 4.000 quilômetros de ferrovias de velocidade comum fora da China –da Hungria, na União Europeia, a Bangladesh, no Sul da Ásia, e o Quênia, na África.

 

 

FOLHAPRESS

CHINA - O tufão Wipha atingiu no domingo (20) a cidade de Taishan, na província de Guangdong, no sudeste da China, provocando a evacuação de 669.162 pessoas e a adoção de medidas emergenciais em diversas regiões. Entre as ações preventivas estão a suspensão de aulas, paralisação do transporte público e fechamento de atividades econômicas.

Segundo o Centro Meteorológico Nacional da China, Wipha é o sexto tufão registrado no país em 2025. Ele chegou à costa de Guangdong por volta das 17h50 (horário local), com ventos de até 33 metros por segundo (cerca de 119 km/h). Após tocar o solo, perdeu força e foi reclassificado como tempestade tropical severa, conforme informou a emissora estatal CCTV.

Cidades como Zhuhai, Yangjiang, Jiangmen e Maoming, além de 15 vilarejos da região, ativaram o nível máximo de alerta de emergência. Em Zhuhai e Yangjiang, escolas, comércios e transportes foram totalmente suspensos desde a manhã de domingo.

A passagem do tufão também impactou as linhas ferroviárias, levando ao cancelamento de diversos trajetos entre domingo e segunda-feira.

Em Hong Kong, foi emitido o alerta de tempestade mais alto, após ventos superiores a 167 km/h. As fortes chuvas causaram ao menos 30 feridos e levaram ao cancelamento de mais de 200 voos, segundo o jornal South China Morning Post.

Já em Macau, as autoridades acionaram o sinal 10 — o nível mais elevado de alerta para tempestades tropicais — no momento em que o Wipha estava a cerca de 60 km do território.

De acordo com as previsões meteorológicas, o tufão deverá seguir ao longo da costa oeste de Guangdong rumo ao Golfo de Beibu e poderá atingir a costa nordeste do Vietnã ainda nesta semana. Especialistas ouvidos pelo jornal estatal Global Times alertam para a possibilidade de o fenômeno tocar o solo chinês novamente, trazendo risco de ventos fortes e chuvas intensas.

Este é o sexto tufão da temporada na Ásia. No início de julho, o tufão Danas já havia causado estragos na província de Zhejiang, também na China, após deixar pelo menos dois mortos e centenas de feridos em Taiwan.

 

 

por Notícias ao Minuto

PEQUIM - Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou na sexta-feira (11), em relação ao anúncio de uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, que "tarifas não devem se tornar ferramentas de coerção, intimidação ou interferência nos assuntos internos de outros países".

O presidente Donald Trump fez a ameaça em carta, alegando "ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos" e supostos déficits comerciais dos EUA na relação com o Brasil.

Mao acrescentou, em sua curta resposta durante a entrevista coletiva diária da chancelaria, que "a igualdade soberana e a não interferência em assuntos internos são princípios importantes da Carta das Nações Unidas e também normas básicas das relações internacionais".

No início da semana, durante a cúpula do grupo Brics no Brasil, a porta-voz já havia reagido a outra ameaça de Trump, de aplicar uma sobretarifa de 10% sobre os produtos de "qualquer país que se alinhe às políticas antiamericanas dos Brics".

Ela disse então que o grupo visa a cooperação entre emergentes e "não tem nenhum país como alvo". Voltou a argumentar que, "no que diz respeito à imposição de tarifas, a China declarou repetidamente sua posição de que não há vencedores em guerras comerciais e tarifárias e o protecionismo não leva a lugar nenhum".

Segundo relatos também divulgados nesta sexta pela chancelaria em Pequim, o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, criticou as tarifas americanas em encontros bilaterais durante uma reunião da Asean (Associações das Nações do Sudeste Asiático) em Kuala Lampur, capital da Malásia.

Ao chanceler do Camboja, sobretaxado em 36% por Trump, afirmou que "os EUA impõem altas tarifas ao Camboja e aos países do Sudeste Asiático na tentativa de privar todas as partes de seu direito legítimo ao desenvolvimento", inclusive a China, alvo indireto das pressões americanas.

Acrescentou acreditar que os países da região "têm capacidade de lidar com a situação, manter suas posições de princípio e salvaguardar seus próprios interesses e os interesses comuns de todas as partes", também referência à China.

Ainda nesta sexta, Wang Yi encontrou-se em Kuala Lampur com o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

 

 

 por Folhapress

INGLATERRA - Um veículo de comunicação britânico analisou os 100 vídeos mais populares com dicas sobre saúde mental na rede social TikTok e concluiu que mais da metade deles contém informações incorretas.

Das 100 postagens identificadas com a hashtag #mentalhealthtips, 52 foram consideradas imprecisas ou até perigosas por um painel formado por psicólogos, psiquiatras e acadêmicos. A análise apontou a propagação de desinformação sobre ansiedade, depressão, traumas e outros transtornos mentais.

Os especialistas também alertaram para o uso de termos terapêuticos fora de contexto, a simplificação excessiva de problemas complexos e a promoção de suplementos sem aprovação ou tratamentos sem embasamento científico.

Uma psicóloga entrevistada pelo jornal britânico afirmou que muitos vídeos criam a falsa ideia de que o tratamento de traumas é rápido e serve para todos, quando na verdade é necessário um atendimento personalizado feito por profissionais qualificados.

 
Resposta do TikTok

Em resposta à investigação, o TikTok declarou que a plataforma é um espaço voltado para a expressão pessoal e o compartilhamento de experiências autênticas, e afirmou que 98% do conteúdo prejudicial à saúde mental é removido antes mesmo de ser denunciado.

A empresa também lembrou que colabora com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para fornecer informações confiáveis e redirecionar os usuários para fontes seguras.

 
TikTok removeu conteúdos da tendência "SkinnyTok"

Recentemente, o TikTok também removeu mais de meio milhão de conteúdos associados à hashtag #SkinnyTok em todo o mundo, por promoverem conteúdo extremo e prejudicial à saúde, especialmente relacionado à perda de peso.

Essa tendência chegou a reunir mais de meio milhão de publicações, muitas das quais incentivavam a perda de peso com mensagens de culpa e padrões corporais tóxicos. O impacto foi tão significativo que reguladores europeus alertaram para os riscos que isso representa à saúde mental dos jovens usuários da plataforma.

 

 

por Notícias ao Minuto Brasil

CHINA - O vídeo de um caminhão pendurado na beira de um viaduto que desabou na província de Guizhou, na China, está circulando nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver que o motorista estava na cabine do veículo quando a ponte caiu.

Viaduto cedeu após fortes chuvas causadas pela intensificação da monção de verão no Leste Asiático. O acidente aconteceu na estrada entre Congjiang e Rongjiang, onde o motorista foi resgatado e a carreta, retirada.

Pilares de concreto da ponte não resistiram à pressão da água. Segundo a Reuters, o solo encharcado e o volume recorde de água causaram o desabamento parcial.

Enchentes deixaram milhares de pessoas em situação de risco. Nos últimos dias, a chuva deixou as áreas urbanas completamente alagadas.

Moradores das áreas ribeirinhas foram orientados a buscar refúgio em regiões mais altas. Equipes de resgate atuam para reduzir os danos.

Especialistas associam essas tempestades ao aquecimento global. Eventos extremos como esses estão se tornando mais comuns no país.

Meteorologistas chineses preveem mais chuvas intensas nos próximos dias. A Organização Meteorológica Mundial alertou que a Ásia está esquentando quase duas vezes mais rápido que a média global, o que eleva o risco de desastres naturais.

 

 

FOLHAPRESS

EUA - Na quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afurmou que houve uma reunião entre os norte-americanos e a China. Após perder a 'guerrar' ao impor tarifas aos chineses, que retaliaram, Trump decidiu amenizar o tom de ameaças e passou a falar de um acordo comercial "justo" com a China.

No entanto, de acordo com a 'Reuters', dois ministérios chineses negaram que Pequim esteja em negociações com Washington sobre tarifas. "São informações falsas", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, sobre americanos citarem possíveis negociações comerciais. "China e Estados Unidos não se consultaram nem negociaram sobre a questão tarifária, menos ainda alcançaram um acordo".

Nesta quarta, o jornal The Wall Street Journal antecipou que Trump estava considerando cortar unilateralmente as tarifas sobre a China. O jornal publicou que o presidente avalia reduzir para de 50% a 60% as tarifas sobre produtos chineses, no momento em pelo menos 145%.

As tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo dispararam após o aumento das tarifas às importações procedentes da China este ano, com 145% adicionais sobre muitos produtos devido a práticas que Washington considera injustas, entre outros problemas. A China reagiu com novas tarifas alfandegárias de 125% sobre os produtos americanos.

No começo de abril Donald Trump impôs tarifas alfandegárias a todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos, particularmente da Europa e da Ásia, provocando uma tempestade nos mercados mundiais. Uma semana depois, reduziu-as para o mínimo universal de 10%, exceto para a China.

 

 

POR RAFAEL DAMAS

EUA - O regime da China e os governos do Canadá e do México reagiram à implantação de tributos de importação pelos Estados Unidos, agravando a guerra tarifária que se iniciou em fevereiro deste ano, quando o presidente Donald Trump implantou uma taxa de 10% sobre produtos chineses e anunciou novas barreiras sobre outros bens e países.

China e Canadá já impuseram novas tarifas sobre produtos americanos, enquanto o México prometeu anunciar retaliações no próximo domingo (9).

Os ministérios das Finanças e do Comércio da China anunciaram na tarde de terça-feira (4) em Pequim, madrugada no Brasil, a imposição de tarifas adicionais a produtos agrícolas e alimentos importados dos Estados Unidos, inclusive milho, algodão e soja. Nas três commodities, as vendas brasileiras para o país hoje superam as americanas.

Foi em resposta à decisão dos EUA de dobrar para 20% as tarifas sobre todos os produtos chineses, com a justificativa de que Pequim precisa atuar mais contra a venda de insumos usados na produção de fentanil, droga de alto consumo entre americanos.

A medida chinesa entra em vigor no próximo dia 10. Será imposta uma tarifa adicional de 15% sobre frango, trigo, milho e algodão e de 10% sobre sorgo, soja, carne suína, bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios. Paralelamente, foram listadas empresas americanas que passarão a ter restrições de exportação e investimento.

 

PRODUTOS AMERICANOS QUE SOFRERÃO TARIFA DA CHINA

  • Algodão
  • Carne bovina
  • Carne suína
  • Grãos
  • Frango
  • Frutas
  • Frutos do mar
  • Laticínios
  • Legumes
  • Milho
  • Soja
  • Sorgo
  • Trigo

O porta-voz do Ministério do Exterior da China, Lin Jian, afirmou durante coletiva diária poucas horas após o anúncio que Pequim vai jogar "até o fim", repetindo declaração do chanceler Wang Yi há duas semanas, se Washington avançar com a guerra comercial.

Por outro lado, também nesta terça, na abertura das chamadas Duas Sessões, evento anual com as lideranças chinesas que aponta a estratégia para o ano, inclusive em economia, o porta-voz da Assembleia Nacional Popular, Lou Qinjian, reiterou que China e EUA, "historicamente, ganham ao cooperar e perdem ao se confrontar".

"O importante é respeitar os interesses um do outro e encontrar uma solução apropriada", acrescentou. "Nós esperamos trabalhar com o lado americano através de diálogo e consulta."

Um porta-voz do Ministério do Comércio pediu aos EUA "que retirem imediatamente as tarifas unilaterais irracionais", argumentando: "Devemos retornar ao caminho em direção a negociações entre iguais, para resolver as diferenças".

Maior concorrente dos EUA na exportação de commodities agrícolas como soja, milho e algodão para a China, o Brasil pode ser beneficiado.

Desde a eleição de Trump, o agronegócio brasileiro se prepara para ganhar ou perder espaço na China, com as tarifas propostas pelo presidente americano desde a campanha e com a eventual negociação que faça com Pequim para retirá-las.

"Quanto mais [Trump] exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. "Os EUA competem na área agrícola conosco, [Trump] pode fazer uma negociação e impor produtos agrícolas para a China", disse a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta.

Em janeiro, logo após sua posse e um telefonema com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente americano chegou a responder, ao ser questionado pelo canal Fox News se faria um acordo comercial com a China: "Eu posso fazer isso".

Pequim também mostrou disposição para negociar o acordo, com o Ministério do Exterior dizendo que "os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação" e com o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang acrescentando: "Nós não queremos superávit comercial. Nós queremos importar mais" dos EUA.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou que irá aplicar tarifas sobre produtos dos EUA a partir desta terça-feira (4) em resposta aos impostos anunciados pelo presidente Donald Trump, que entraram em vigor no mesmo dia.

Em comunicado já na segunda-feira (3), Trudeau afirmou que "nada justifica essas medidas (dos EUA)".

"Se as tarifas dos Estados Unidos entrarem em vigor, o Canadá responderá a partir da meia-noite aplicando taxas de 25% sobre 155 bilhões de dólares canadenses (US$ 107,59 bilhões) em produtos americanos", afirmou o premiê.

A tarifa sobre produtos que movimentam até 30 bilhões de dólares canadenses (US$ 20,82 bilhões) já passa a valer nesta terça, enquanto os impostos sobre 125 bilhões de dólares canadenses (US$ 86,77 bilhões) terão início em até 21 dias, caso os impostos dos EUA prossigam até lá.

Durante o mês passado, Trudeau afirmou que a medida teria como alvo a cerveja norte-americana, o vinho, o bourbon, os eletrodomésticos e o suco de laranja da Flórida. Porém, no mesmo mês, o governo do Canadá havia divulgado que a medida seria aplicada para vários produtos como carne, legumes, laticínios, utensílios domésticos, eletrônicos e até aviões.

Na ocasião, a medida foi suspensa, já que houve um acordo entre as partes. Clique aqui para ver a lista completa de produtos.

 

PRODUTOS DOS EUA QUE SOFRERÃO TARIFAS DO CANADÁ

  • Cerveja
  • Eletrodomésticos
  • Equipamentos esportivos
  • Geladeiras
  • Lavadoras de pratos
  • Madeira
  • Manteiga de amendoim
  • Mel
  • Móveis
  • Perfumes
  • Plástico
  • Produtos de porcelana, como vasos sanitários e banheiras
  • Roupas
  • Sapatos
  • Tomates
  • Uísque
  • Vegetais
  • Vinho

Os únicos bens a serem isentos dos 25% que Trump cobrará do Canadá são o petróleo e produtos energéticos do país, que terão tarifa de 10%. O Canadá é o maior fornecedor estrangeiro de petróleo para os EUA, representando cerca de 60% de suas importações de petróleo bruto.

O ministro de energia e recursos naturais do Canadá, Jonathan Wilkinson, afirmou nesta segunda que os americanos vão experimentar alta no preço de energia e gasolina com as novas tarifas.

"Veremos preços mais altos de gasolina como uma função da energia, preços mais altos de eletricidade da hidreletricidade do Canadá, preços mais altos de aquecimento residencial associados ao gás natural que vem do Canadá e preços mais altos de automóveis", afirmou o ministro em entrevista à CNBC.

Nesta segunda, ao confirmar a imposição de tarifas, Trump disse que as taxas só seriam amenizadas caso os países transferissem duas fábricas e manufatura para dentro dos EUA.

"Então, o que eles têm que fazer é construir suas fábricas de automóveis, francamente, e outras coisas nos Estados Unidos, caso em que não terão tarifas", disse ele.

 

PRESIDENTE DO MÉXICO PROMETE ANÚNCIO EM PRAÇA PÚBLICA

Em sua entrevista à imprensa diária, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que "não há motivo, razão ou justificativa" para as tarifas de 25% impostas pelo governo de Donald Trump sobre as importações de produtos mexicanos.

Sheinbaum afirmou que o governo está preparando medidas "tarifárias e não tarifárias" em retaliação à taxação de 25% impostas pelo governo de Donald Trump. A lista de produtos, segundo ela, será anunciada no domingo (9) em um evento público na praça central da Cidade do México.

A presidente mexicana também afirmou que o México é um país "soberano", mas que não quer iniciar um confronto comercial com os Estados Unidos.

 

O CALENDÁRIO DAS TARIFAS DE TRUMP

Já implantadas

4.fev - 10% sobre todas as importações da China

4.mar - 10% adicionais sobre todas as importações da China

4.mar - 25% sobre todas as importações do México

4.mar - 25% sobre a maioria das importações do Canadá, com redução para energia/combustíveis

 

Previstas

12.mar - 25% sobre importação de aço e alumínio

2.abr - alíquota não especificada sobre todos os produtos agrícolas

2.abr - alíquota não especificada sobre veículos estrangeiros

Pode haver novas tarifas sobre importações de cobre e madeira, ainda sem data especificada

 

FOLHAPRESS

EUA - O Ministério do Comércio da China criticou nesta terça-feira, 26, a inclusão de 29 empresas chinesas na lista de restrições dos EUA sobre entidades ligadas ao "Ato de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur".

"É um ato típico de coerção econômica em nome dos 'direitos humanos'. A China condena e se opõe firmemente, e apresentou reclamações solenes aos EUA", disse o porta-voz do ministério.

O Ministério do Comércio chinês negou que exista trabalho forçado em Xinjiang, alegando que os EUA decidiram impor sanções sobre as empresas chinesas sem qualquer evidência sólida.

Segundo o porta-voz, as ações americanas violam direitos humanos da população de Xinjiang, prejudicam os interesses das empresas chinesas e ameaçam a estabilidade de cadeias globais de suprimento.

"Pedimos que os EUA parem imediatamente a manipulação política e os ataques, interrompendo a repressão irrazoável de empresas chinesas", afirmou o porta-voz. "A China tomará as medidas necessárias para proteger os interesses e direitos legítimos de empresas chinesas."

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

CHINA - As autoridades financeiras da China lançaram medidas excepcionalmente amplas destinadas a injetar ímpeto na segunda maior economia do mundo, anunciando nesta terça-feira, 24, o pacote de estímulo mais significativo desde que a pandemia atingiu o país há quase cinco anos.

Essas medidas, que incluem o corte das taxas de juros e o apoio aos mercados imobiliários e acionários, surgem em meio a sinais de que a economia chinesa não atingirá a meta de crescimento do governo de 5% este ano.

A decisão do Banco Popular da China (PBOC) de reduzir sua taxa de juros de referência ocorre menos de uma semana depois que o Federal Reserve dos EUA reduziu as taxas de juros em meio ponto.

A decisão mostrou que o banco central da China havia mudado de uma postura de “aguentar até o Fed piscar”, disse Larry Hu, do Macquarie Group, para uma postura de “combater a deflação agora”.

Enquanto grande parte do mundo está lutando contra a inflação, as autoridades chinesas têm lutado para impulsionar a demanda e conter a queda dos preços em meio a um clima de tristeza generalizada sobre as perspectivas econômicas.

“Os anúncios de políticas de hoje são mais positivos do que o esperado, embora isso, por si só, ainda possa não ser suficiente para acabar com a mais longa série de deflação desde 1999?, escreveu Hu em uma nota de pesquisa. “Mas pode ser o começo do fim, pois sinaliza a crescente urgência entre os principais líderes para combater a deflação na China.”

Dados recentes revelaram que a economia chinesa está se desacelerando mais rapidamente do que o esperado: o crescimento da produção industrial e das vendas no varejo diminuiu, enquanto o mercado de ações e o investimento em imóveis despencaram. O desemprego aumentou e a deflação continua sendo um problema urgente.

A capacidade da China de atingir a meta de crescimento deste ano, de cerca de 5%, está agora em dúvida. O Goldman Sachs e o Citigroup reduziram suas projeções para o crescimento econômico chinês este ano para 4,7%, enquanto o Morgan Stanley espera apenas 4,6%.

As medidas de estímulo coordenadas anunciadas nesta terça-feira marcaram um distanciamento da “abordagem anterior das autoridades financeiras de alimentar medidas de apoio fragmentadas”, escreveram Julian Evans-Pritchard e Zichun Huang, da consultoria Capital Economics, em uma nota. Foi “o pacote de estímulo mais significativo desde os primeiros dias da pandemia”.

Mas, por si só, pode não ser suficiente. “Provavelmente será insuficiente para impulsionar uma reviravolta no crescimento, a menos que seja acompanhado de um maior apoio fiscal”, escreveram.

Ainda assim, os mercados reagiram favoravelmente às notícias. O índice de referência do mercado de ações CSI 300 da China e o índice Hang Seng de Hong Kong subiram quase 4% com a notícia, atingindo um nível não visto desde o início de 2022, enquanto o yuan chinês atingiu a maior alta em 16 meses em relação ao dólar americano.

Pan Gongsheng, do Banco Popular da China, disse que as novas medidas de estímulo foram projetadas para “apoiar o crescimento estável da economia chinesa”.

“Um fator importante a ser considerado é que precisamos promover uma recuperação moderada dos preços”, disse ele em uma rara entrevista à imprensa em Pequim, onde se sentou ao lado dos chefes da Administração Nacional de Regulamentação Financeira e da Comissão de Regulamentação de Valores Mobiliários da China.

O PBOC reduziu sua taxa de juros de referência de 1,7% para 1,5%, tornando mais barato para as famílias e empresas tomarem dinheiro emprestado.

Para incentivar ainda mais os empréstimos, o PBOC disse que reduziria em meio ponto percentual o montante de dinheiro que os bancos comerciais deveriam manter em reserva, o que poderia liberar US$ 142 bilhões em novos empréstimos. Ele sinalizou que poderia reduzir o “índice de exigência de reserva” pelo mesmo valor novamente até o final do ano.

Entre as medidas destinadas a reenergizar o mercado imobiliário, que até recentemente era responsável por quase um quarto da economia e tem sido um dos principais impulsionadores da riqueza da classe média, o PBOC disse que as taxas das hipotecas existentes serão reduzidas em cerca de meio ponto.

Estima-se que isso economizará US$ 21 bilhões em custos de juros por ano para as famílias e poderá liberar os gastos necessários para impulsionar a economia, escreveram os analistas da empresa de pesquisa Gavekal Dragonomics em uma nota.

O banco central também informou que a entrada mínima exigida para compradores de imóveis pela segunda vez será reduzida de 25% para 15%, em um esforço para estimular o mercado imobiliário.

Os preços das casas novas na China caíram no ritmo mais rápido em nove anos em julho, registrando uma queda de 4,9% em relação ao ano anterior, e uma pesquisa da Reuters com economistas prevê que os preços das casas chinesas cairão 8,5% este ano.

 

 

Christian Shepherd e Anna Fifield / ESTADÃO

CHINA - O Banco do Povo da China (PBoC) pretende conduzir testes de estresse sobre a exposição de instituições financeiras a participações em títulos do Tesouro local, como parte de seus esforços para conter riscos no setor bancário do país. O PBoC disse em seu relatório trimestral de política monetária que as verificações planejadas visam evitar riscos decorrentes de potenciais flutuações de taxas no futuro, que podem prejudicar os preços dos títulos e causar perdas financeiras para os investidores.

Para economistas do Goldman Sachs, as declarações sinalizam a preocupação do banco central com os riscos de marcação a mercado nos portfólios de títulos dos bancos chineses, que poderiam desencadear um colapso semelhante ao do Silicon Valley Bank, em 2023.

O credor dos EUA falhou em março passado quando, depois de ter mantido alto nível de títulos do Tesouro norte-americano e títulos lastreados pelo governo, as taxas de juros começaram a subir rapidamente e ele teve que vender ativos com prejuízo enquanto enfrentava uma onda de solicitações de retirada de depósitos.

O relatório do PBoC veio depois que um regulador interbancário disse na semana passada que está investigando quatro bancos comerciais rurais por potencial manipulação do mercado de títulos.

Os reguladores também pediram às empresas de fundos mútuos que limitassem a duração de seus novos fundos de títulos a dois anos, um limite que restringiria ainda mais o investimento dos fundos em notas de prazo mais longo. Fonte: Dow Jones Newswires

 

 

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