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CHINA - As incertezas que pairam sobre a economia chinesa atrapalham o crescimento da demanda por petróleo em 2024, segundo o relatório mensal da Opep, que revisou por uma pequena margem as previsões anteriores publicadas em junho.

O cartel dos países exportadores de petróleo afirmou, no entanto, que o crescimento da demanda segue sendo muito sólido.

“O crescimento previsto da demanda mundial por petróleo para 2024 foi revisado ligeiramente para baixo, em 135.000 barris diários em relação ao mês passado, a 2,1 milhões barris diários (mb/d), muito acima da média histórica de 1,4 milhão de barris diários (mb/d) observada antes da crise do covid-19”, afirma o relatório publicado nesta segunda-feira (12).

A causa principal, de acordo com a Opep, é uma queda de expectativa em relação à demanda chinesa por petróleo, devido à “leve desaceleração” do crescimento chinês observado no segundo trimestre de 2024 após um crescimento de 5,3% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Essa preocupação com a economia chinesa “contribuiu para pressionar os preços para baixo”, segundo a Opep, que aponta que “entre maio e julho, os preços do petróleo caíram”.

Para este ano, a Opep prevê uma demanda de 104,32 milhões de barris diários e de 106,11 mb/d para 2025, o que representa um aumento de 1,8 mb/d, impulsionado principalmente pelos países pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 

 

AFP

ISTOÉ

CHINA - A sonda chinesa Chang'e 6 retornou à Terra nesta terça-feira com preciosas rochas lunares, as primeiras amostras do lado mais distante da Lua, até então inexplorado.

Segundo a imprensa estatal, a sonda lunar pousou no deserto da Mongólia Interior após uma missão que durou quase dois meses.

Os cientistas chineses esperam que as amostras devolvidas incluam rochas vulcânicas com 2,5 milhões de anos, além de outros materiais que ajudarão a elucidar diferenças geográficas entre os dois lados da Lua.

A missão da Chang'e 6, lançada em maio do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha de Hainão, sul da China, foi descrita como um "feito sem precedentes na história da exploração lunar humana" pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua, citando a Administração Espacial chinesa.

Esta é a sexta missão do programa lunar chinês Chang'e, em homenagem à deusa chinesa da Lua, e a segunda a trazer amostras lunares de volta à Terra, após a primeira no lado próximo da Lua em 2020.

Explorar o lado distante da Lua é considerado mais desafiador devido à necessidade de um satélite de retransmissão para manter as comunicações.

A China continua a expandir suas ambições espaciais, com recentes conquistas que incluem a exploração de Marte e a construção da estação espacial Tiangong, destinada a se tornar a única em operação após a Estação Espacial Internacional ser retirada em 2031, conforme planejado.

O programa lunar chinês faz parte de uma crescente rivalidade global para explorar o espaço, incluindo países como Estados Unidos, Japão e Índia. A China planeja enviar astronautas à Lua antes de 2030, tornando-se a segunda nação a realizar essa façanha, após os Estados Unidos.

Enquanto isso, a NASA dos Estados Unidos adiou para 2026 o retorno de astronautas à Lua, mais de 50 anos após a última missão.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

CHINA - Pelo menos nove pessoas morreram e 17 estão desaparecidas até segunda-feira devido às enchentes e deslizamentos de terra nas províncias costeiras chinesas de Guangdong e Fujian.

Na província de Guangdong, cinco pessoas morreram, 15 estão desaparecidas e 13 ficaram soterradas, de acordo com informações das autoridades locais de gestão de emergências, citadas pela Reuters.

Na cidade de Sishui, também em Guangdong, foram registrados 369,3 milímetros de precipitação em 24 horas. O dilúvio levou as autoridades a aumentar os níveis de resposta a emergências e a enviar helicópteros para evacuar pessoas e entregar mantimentos aos afetados.

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Na província vizinha de Fujian, quatro pessoas morreram e duas estão desaparecidas devido às chuvas, que o gabinete provincial de meteorologia classificou como um "evento extremo", informou a emissora estatal CCTV.

As chuvas torrenciais no condado de Wuping, em Fujian, desde a tarde de domingo, causaram o desmoronamento de 378 casas, levando as autoridades a lançar uma ação de emergência contra as inundações.

Nos últimos dias, a província foi inundada por fortes chuvas, estabelecendo um recorde histórico no condado de Wuping. Os prejuízos econômicos no condado totalizaram 415 milhões de yuan (cerca de 53 milhões de dólares).

Muitas áreas do sul da China foram afetadas pelas chuvas dos últimos dias, levando várias localidades a emitir avisos e alertas de inundações.

Na província de Jiangxi, a precipitação média foi de 24 milímetros entre as 8h de domingo e as 8h de segunda-feira, com 288 estações meteorológicas em 56 condados registrando precipitações significativas.

Em Chongqing, as chuvas torrenciais elevaram o nível da água de cinco rios em 1 a 3 metros.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

PEQUIM - A produção industrial de maio da China ficou aquém das expectativas e a desaceleração do setor imobiliário não mostrou sinais de abrandamento apesar de medidas de apoio, aumentando a pressão sobre Pequim para sustentar o crescimento.

Com exceção das vendas no varejo, que superaram as previsões devido a um feriado, a série de dados divulgados nesta segunda-feira foi, em grande parte, pessimista, ressaltando a dificuldade de recuperação para a segunda maior economia do mundo.

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A produção industrial de maio cresceu 5,6% em relação ao ano anterior, mostraram os dados do Escritório Nacional de Estatísticas, desacelerando em relação ao ritmo de 6,7% em abril e abaixo das expectativas de um aumento de 6,0% em pesquisa da Reuters com analistas.

Entretanto, as vendas no varejo, um indicador do consumo, aumentaram 3,7% em maio sobre o ano anterior, acelerando em relação ao aumento de 2,3% em abril e marcando o crescimento mais rápido desde fevereiro. Analistas esperavam uma expansão de 3,0% devido a um feriado público de cinco dias no mês.

O investimento em ativos fixos aumentou 4,0% nos primeiros cinco meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, em comparação com as expectativas de um aumento de 4,2%. Ele cresceu 4,2% no período de janeiro a abril.

O investimento em manufatura nos primeiros cinco meses apresentou um crescimento robusto de 9,6%, sustentado pela ênfase da China no "crescimento de qualidade" por meio de avanços tecnológicos e inovação neste ano.

Mas economistas alertaram que as crescentes tensões comerciais com o Ocidente sobre o chamado excesso de capacidade da China podem impor mais desafios aos produtores chineses de veículos elétricos e solares.

O investimento do setor privado cresceu 0,1% de janeiro a maio, abaixo dos 0,3% registrados nos primeiros quatro meses, indicando uma confiança ainda fraca entre as empresas privadas. Em comparação, o investimento no setor estatal aumentou 7,1% nos primeiros cinco meses.

A queda do mercado imobiliário da China, a dívida elevada dos governos locais e a pressão deflacionária continuam a ser grandes empecilhos para a atividade econômica. Os números mais recentes apontam para um crescimento desigual que reforça os pedidos por mais apoio das políticas fiscal e monetária.

A economia da China cresceu 5,3% no primeiro trimestre, mas analistas afirmam que a meta de crescimento anual do governo, de cerca de 5%, é ambiciosa, já que o setor imobiliário continua em baixa.

O investimento em imóveis caiu 10,1% entre janeiro e maio em relação ao ano anterior, aprofundando a queda de 9,8% registrada em janeiro-abril.

Os preços das casas novas caíram 0,7% em maio em relação a abril, marcando o 11º declínio mensal consecutivo e a queda mais acentuada desde outubro de 2014, de acordo com cálculos da Reuters baseados em dados da agência de Estatísticas.

 

 

Por Kevin Yao e Albee Zhang e Ellen Zhang / REUTERS

CHINA - As ações da China fecharam em queda nesta sexta-feira após notícia de que os parlamentares dos Estados Unidos estão pressionando para proibir as empresas chinesas de baterias com vínculos com a Ford e a Volkswagen de exportar para os EUA.

A queda ocorreu mesmo com dados mostrando crescimento nas exportações da China pelo segundo mês em maio e a um ritmo mais acelerado.

As exportações da segunda maior economia do mundo cresceram 7,6% em maio em relação ao ano anterior, segundo dados alfandegários divulgados nesta sexta-feira, proporcionando algum alívio para a economia.

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Para abalar o sentimento, o Wall Street Journal informou na quinta-feira que as empresas chinesas de baterias ligadas à Ford e à Volkswagen deveriam ser proibidas de enviar mercadorias para os EUA, segundo um grupo de parlamentares republicanos, alegando que suas cadeias de oferta utilizam trabalho forçado.

No fechamento, o índice de Xangai avançou 0,08%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,5%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve queda de 0,59%.

Na semana, o CSI300 caiu 0,2% e o Hang Seng registrou avanço de 1,6%.

  • . Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,05%, a 38.683 pontos.
  • . Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,59%, a 18.366 pontos.
  • . Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,08%, a 3.051 pontos.
  • . O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,50%, a 3.574 pontos.
  • . Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,23%, a 2.722 pontos.
  • . Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,20%, a 21.858 pontos.
  • . Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES ficou estável, a 3.330 pontos.
  • . Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,49%, a 7.860 pontos.

 

 

REUTERS

CHINA - A Fitch rebaixou projeções relacionadas a vendas de novas moradias na China neste ano, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, 5. A agência de classificação de risco prevê declínio no valor das vendas entre 15% a 20%, para entre 8,3 trilhões de yuans a 8,8 trilhões de yuans em 2024.

O relatório analisa tendências dos quatro primeiros meses de 2024, que ficaram aquém das previsões anteriores da Fitch de declínio de 5% a 10% no valor de vendas e “refletem pressão de baixa mais proeminente nos preços de novas moradias”.

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Segundo a Fitch, o relaxamento de restrições de compra pelo governo da China em algumas cidades deve ajudar a estabilizar as vendas até certo ponto. Contudo, os efeitos sobre outras cidades devem ser limitados, como visto no primeiro trimestre diante do tombo nas vendas em determinadas regiões.

O mesmo vale para o mercado de imóveis secundário, cujos sinais de estabilização têm diminuído e refletido uma tendência de enfraquecimento no sentimento dos compradores, com estoques significativos de moradias não vendidas em muitas cidades. A Fitch avalia que os estímulos do governo para reduzir esses estoques tem escala “capaz de absorver somente uma fração do choque total”.

Neste cenário, “a tendência de consolidação do setor pode não diminuir por algum tempo”, afirma a agência, em nota.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

CHINA - O Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou nesta quarta-feira (29) para 5% a previsão de crescimento da China para 2024, citando medidas tomadas por Pequim para estimular sua economia.

“O crescimento econômico da China deve se manter resiliente em 5% em 2024 e desacelerar para 4,5% em 2025”, apontou o Fundo, acrescentando que a projeção foi “impulsionada pelos dados sólidos do PIB no primeiro trimestre e pelas medidas políticas recentes”.

O órgão havia projetado um crescimento de 4,6% para este ano, enquanto autoridades chinesas anunciaram, em março, uma meta de crescimento de cerca de 5%.

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A economia chinesa enfrentou nos últimos anos uma crise de endividamento prolongada do setor imobiliário, que representa um quarto do PIB. O crescimento também foi afetados pelos gastos baixos dos consumidores e pela deflação persistente.

O FMI viu com bons olhos as medidas recentes do governo para estimular o mercado da habitação. “As correções em curso no mercado residencial, necessárias para colocar o setor numa trajetória mais sustentável, devem continuar”, indicou o órgão.

O Fundo acrescentou, no entanto, que “um pacote de políticas mais amplo facilitaria uma transição mais eficiente e menos dispendiosa, que protegeria (a economia chinesa) dos riscos de uma queda”.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SEUL - Os primeiros-ministros da China e do Japão e o presidente da Coreia do Sul exigiram, nesta segunda-feira (27), a desnuclearização da Coreia do Norte, durante um raro encontro de cúpula em Seul no qual se comprometeram a reforçar a cooperação entre os três países.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, e os primeiros-ministros Li Qiang, da China, e Fumio Kishida, do Japão, participaram nesta segunda-feira na primeira reunião de cúpula entre os três países em quase cinco anos, em parte devido à pandemia, mas também devido às relações complexas.

Pouco antes do encontro, a Coreia do Norte informou a Guarda Costeira do Japão sobre o lançamento iminente de um satélite, como havia sido antecipado pelo serviço de inteligência sul-coreano.

Yoon e Kishida fizeram um apelo para que Pyongyang desista do lançamento, que segundo o chefe de Estado sul-coreano "viola diretamente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e mina a paz e a estabilidade regional e mundial".

Yoon também pediu uma resposta internacional "decisiva" caso o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prossiga com o quarto lançamento do tipo.

O primeiro-ministro chinês Li pediu às "partes relevantes que exerçam moderação e evitem complicações futuras na situação da península coreana", segundo a agência oficial chinesa Xinhua.

A China é a principal parceira econômica da Coreia do Norte.

Em um comunicado conjunto, os três países utilizaram a linguagem habitual para reafirmar o compromisso com a "desnuclearização da península coreana". Também destacaram que a paz é uma "responsabilidade e um interesse comum".

A Coreia do Norte reagiu afirmando que "falar hoje sobre a desnuclearização da península coreana é uma grave provocação política" e "violaria a posição constitucional do nosso país como um Estado com armas nucleares".

A "'desnuclearização completa da península coreana' já morreu teórica, prática e fisicamente", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano, citado pela agência oficial de notícias KCNA.

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- "Fortalecer" a cooperação -

Os primeiros-ministros chinês e japonês e e o presidente sul-coreano anunciaram nesta segunda-feira que "prosseguirão com as conversações para acelerar as negociações de um ALC (Acordo de Livre Comércio) trilateral".

Li pediu aos outros dois governantes que "se oponham a transformar temas econômicos e comerciais em jogos políticos ou questões de segurança", assim como à "ruptura das cadeias de abastecimento", informou a agência Xinhua.

O presidente sul-coreano Yoon acrescentou que os três países "decidiram criar um ambiente transparente e previsível para o comércio e os investimentos, para dar segurança às cadeias de abastecimento".

"O sistema de cooperação trilateral deve ser fortalecido. Decidimos organizar reuniões de cúpula trilaterais de maneira regular", disse Yoon.

Depois da reunião, os três governantes compareceram a um encontro de empresários que pretende estimular o comércio.

Analistas anteciparam que, devido às divergências consideráveis entre os três países sobre a questão norte-coreana e outros temas, seria difícil alcançar um consenso sobre questões geopolíticas.

Mas Yoon, que assumiu o cargo em 2022, tem procurado reduzir as tensões com o Japão, ex-potência colonial, diante da crescente ameaça nuclear norte-coreana.

Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a China já condenou os testes nucleares da Coreia do Norte e apoiou as sanções destinadas a frear o desenvolvimento armamentista de Pyongang.

Porém, nos últimos anos e à medida que as relações com os Estados Unidos se deterioraram, Pequim passou a dificultar cada vez mais os esforços de Washington para impor sanções mais rigorosas.

A China defende com frequência a desnuclearização de toda península coreana. O país denuncia que os exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul provocam um agravamento da tensão regional.

 

 

AFP

EUA - O presidente Joe Biden determinou aumentos tarifários abrangentes sobre uma série de importações chinesas, enquanto o seu antecessor, Donald Trump, disse que poderá impor uma taxa de mais de 60% sobre produtos chineses, se for eleito.

Os investimentos da China nos EUA estão cada vez mais atrativos para investidores, ao redor do mundo, entre sinais de que as tensões entre as maiores economias do mundo podem piorar. Pequim transferiu um total de US$ 53,3 bilhões (R$ 272 bilhões) em títulos do Tesouro norte-americano e títulos de agências combinados no primeiro trimestre, de acordo com cálculos baseados nos dados mais recentes do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. O movimento se acentuou, nas últimas semanas, após o 'tarifaço' promovido pelo governo de Washington.

A Bélgica, muitas vezes vista como guardiã das participações da China, alienou US$ 22 bilhões (R$ 112,3 bilhões) em títulos do Tesouro durante o período.

— Como a China está vendendo ambos, apesar de estarmos mais próximos de um ciclo de corte de taxas do Fed (Sistema de Reserva Federal dos EUA), deveria haver uma intenção clara de diversificar, deixando de lado as participações em dólares norte-americanos — disse Stephen Chiu, estrategista-chefe de câmbio e taxas da Ásia, ouvido pela agência norte-americana de notícias Bloomberg.

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Reservas

O presidente Joe Biden determinou aumentos tarifários abrangentes sobre uma série de importações chinesas, enquanto o seu antecessor, Donald Trump, disse que poderá impor uma taxa de mais de 60% sobre produtos chineses, se for eleito.

— A venda de títulos dos EUA pela China poderá acelerar à medida que a guerra comercial EUA-China for retomada, especialmente se Trump regressar como presidente — acrescentou Chiu.

Com a Pequim vendendo ativos em dólares, as suas participações em ouro aumentaram nas reservas oficiais do país. A participação do metal precioso nas reservas subiu para 4,9% em abril, segundo a mídia, o valor mais elevado de acordo com dados do Banco Central que remontam a 2015.

A China e os países com laços estreitos com ela aumentaram as suas participações em ouro nas reservas cambiais desde 2015, enquanto os países do bloco dos EUA as mantiveram amplamente estáveis, disse Gita Gopinath, primeira vice-diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), em um comunicado.

"Isso sugere que as compras de ouro por alguns bancos centrais podem ter sido motivadas por preocupações sobre o risco de sanções — resumiu Gopinath.

 

 

Por Redação, com Sputnik / CORREIO DO BRASIL

PEQUIM - Em comunicado conjunto divulgado no início da noite em Pequim, os líderes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, se comprometeram a garantir a segurança econômica e energética mútua. O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia. Putin chegou à capital chinesa na quinta (16) para uma visita de dois dias, a primeira após ser reeleito, em março.

No documento, segundo a rede CCTV, eles também se comprometeram a cooperar em "projetos energéticos de grande escala", uma provável referência ao gasoduto Power of Siberia 2, ainda não firmado. E apontaram a necessidade de parar com ações, sem especificar quais, que prolonguem a Guerra de Ucrânia.

O relato chinês do encontro sublinhou como "central para a parceria estratégica ampla" sino-russa o "apoio mútuo e firme em questões ligadas às grandes preocupações e aos interesses fundamentais de cada um".

Em declarações públicas, Xi afirmou que buscará "consolidar a amizade entre os dois povos por gerações", como "bons vizinhos, amigos e parceiros". Segundo ele, a relação bilateral foi "duramente conquistada", resistindo às "mudanças nas circunstâncias internacionais". O dirigente chinês disse que Moscou e Pequim devem atuar em conjunto para "defender a equidade e a justiça no mundo".

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Putin afirmou que a própria conversa mostra a importância da relação bilateral, que descreveu como um dos principais fatores de "estabilização" no mundo, hoje, não se voltando "contra ninguém". Declarou que as prioridades no diálogo com Xi, além de energia, foram comércio e investimento e energia.

Sobre segurança regional, o presidente russo questionou a criação de "blocos militares fechados" na Ásia, em referência àqueles que vêm sendo montados pelos Estados Unidos. Também em menção indireta a Washington, Xi falou contra a "mentalidade de Guerra Fria" baseada na busca de "hegemonia unilateral e confronto de blocos".

Os líderes e outras autoridades chinesas e russas assinaram documentos diante da imprensa no Grande Salão do Povo, em Pequim. A cerimônia foi encerrada com um aperto de mãos de Xi e Putin. Os dois já se reuniram mais de 40 vezes desde o primeiro encontro, em 2010, quando Xi ainda era vice-presidente (ele chegou ao poder em 2013).

Comentando o encontro em mídia social chinesa, o jornalista e influenciador Hu Xijin, marcadamente pró-governo, escreveu que a China é hoje "a única potência mundial que pode receber os líderes ocidentais e da Rússia", referência aos encontros de Xi com dirigentes europeus nas últimas semanas. E que "a guerra [da Ucrânia] trouxe problemas para a China" nas relações com o Ocidente, "mas é algo que o país pode controlar".

 

 

POR FOLHAPRESS

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