EUA - Ao contrário de rivais como a Samsung, a Huawei, a Xiaomi, a Oppo, a Honor e a Google, a Apple continua não tendo qualquer iPhone de tela dobrável no seu catálogo e, ao que parece, alguns usuários do celular da ‘Empresa da Maçã’ estão cansados de esperar.
É esta a ideia que fica a partir da pesquisa divulgada pela SellCell e que foi feito com base na participação de dois mil usuários de iPhone. De acordo com este relatório, 30,3% dos participantes diz que está considerando adquirir um smartphone dobrável ao invés do iPhone 17 - que deverá ser apresentado já no dia 9 de setembro.
Esta pesquisa chega em um momento em que estão circulando rumores que apontam o lançamento do primeiro iPhone de tela dobrável para 2026. “Se a Apple esperar até 2026, 20,1% [dos participantes] diz que considera trocar para um dobrável da Samsung e 10,2% diz que considera um modelo da Google”, pode se ler nas conclusões do estudo.
No entanto, nem tudo são más notícias para a Apple, uma vez que 68,3% dos participantes diz que pretende adquirir o iPhone 17. No entanto, teremos de aguardar para vermos se os seguidores da Apple e fãs do iPhone ficarão convencidos com as novidades que serão compartilhadas na próxima semana.
O que esperar do iPhone dobrável?
Os rumores que têm circulado dão conta que a Apple pretende lançar o primeiro iPhone com tela dobrável no fim de 2026, com as informações a terem sido recentemente corroboradas pelo jornalista Mark Gurman da Bloomberg.
Agora, Gurman está pronto para avançar com mais alguns detalhes a respeito deste iPhone dobrável e ofereceu até algumas especificações do dispositivo em questão.
De acordo com as informações disponíveis, o iPhone dobrável terá um design semelhante a outros dispositivos deste segmento na medida que poderá ser aberto como um livro e ser usado como um tablet - semelhante ao que acontece hoje em dia com o Galaxy Z Fold da Samsung, por exemplo. Por outro lado, é referido que a tela dobrável deste iPhone deverá ter uma nova tecnologia criada para reduzir o ‘vinco’ muitas vezes verificado na parte dobradiça neste tipo de celulares.
O iPhone dobrável contará com o sensor de impressões digitais Touch ID como tecnologia de autenticação biométrica. Sim, tudo indica que este modelo não contará com o sistema Face ID, o que é capaz de não ser bem visto por todos aqueles que se habituaram a usar o reconhecimento facial do iPhone para, por exemplo, autenticar pagamentos no Apple Pay.
Vale lembrar que o último iPhone a ser lançado com Touch ID foi o iPhone SE de 3.ª geração em 2022. O sensor de impressões digitais começou a ser abandonado em 2017 com o lançamento do iPhone X, um celular que recorria exclusivamente ao Face ID como meio de autenticação biométrica.
Outras especificações indicam que o iPhone dobrável estará equipado com um total de quatro câmaras - duas na face traseira, uma na tela interna e outra na face traseira. No interior deverá estar o modem C2 desenvolvido pela própria Apple e que, em 2026, poderá ser encontrado também no iPhone 18 Pro e no iPhone 18 Pro Max. Não deverá estar presente a possibilidade de usar um cartão SIM físico.
Esta não é a primeira vez que circulam rumores sobre as especificações do primeiro iPhone dobrável. No começo de 2025 o analista Ming-Chi Kuo afirmou que a tela interna do iPhone dobrável teria 7,8 polegadas e que a externa teria 5,5 polegadas.
por Notícias ao Minuto
SÃO PAULO/SP - A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo começou a notificar na terça-feira (2) cerca de 700 pessoas que estão em posse de um celular com restrição criminal. Essa é uma nova fase do Programa SP Mobile, que também prevê a realização de diligências em diversos endereços do estado.
Conforme o Núcleo Estratégico Interdisciplinar do Sistema SP Mobile, o objetivo é recuperar os aparelhos que foram roubados ou furtados, mas que voltaram a ser ativados por terceiros — a maioria sem saber da procedência ilícita.
“Após o sucesso dos projetos-piloto realizados em junho e julho, que comprovaram a eficácia do sistema, esta nova fase levará a operação a todas as regiões do estado, incluindo a Grande São Paulo, o interior e a capital, intensificando o combate à receptação de aparelhos roubados e furtados”, explicou o coordenador do SP Mobile, delegado Rodolfo Latif Sebba.
Desde o início do projeto, em junho deste ano, cerca de 3,5 mil celulares foram recuperados pelas forças de segurança do estado. Pouco mais da metade dos aparelhos (52%) foi devolvida às vítimas no período.
O SP Mobile usa o cruzamento de dados de boletins de ocorrência com apoio das operadoras de telefonia para identificar receptadores, cumprir mandados e desarticular redes criminosas de revenda de aparelhos.
São duas etapas na fase iniciada hoje. A primeira consiste no encaminhamento de 700 intimações para os celulares com queixa criminal que foram reativados. Esses aparelhos foram identificados após o cruzamento de dados. Os cidadãos notificados terão três dias úteis para comparecer ao endereço indicado na intimação para fazer a devolução voluntariamente.
No entanto, a pessoa que não atender à intimação no prazo se tornará alvo da segunda fase da operação. Os dados serão enviados às equipes da Polícia Civil, que realizarão diligências para a busca e apreensão do aparelho. A pessoa em posse do celular será conduzida à delegacia e poderá responder criminalmente por receptação, de acordo com as circunstâncias apuradas em cada caso.
Conforme o coordenador do SP Mobile, desta vez, a ação ocorre em maio escala. “Pela primeira vez, a ação de notificação e recuperação de aparelhos deixa de ser pontual e passa a abranger todo o território paulista de forma simultânea”, disse o delegado. “Além disso, o aprimoramento contínuo do sistema SP Mobile permite uma identificação em massa e muito mais precisa dos atuais possuidores, tornando a operação mais eficiente e assertiva”, explicou.
O programa SP Mobile é o primeiro sistema do Estado a integrar de forma organizada todas as ações de prevenção e repressão ao furto e roubo de celulares, garantindo mais segurança à população e fortalecendo o enfrentamento ao crime organizado.
“Reforçamos a importância de sempre registrar o boletim de ocorrência em caso de furto ou roubo, incluindo o número do IMEI do celular. É esse registro que alimenta nosso sistema e possibilita que o aparelho seja encontrado e devolvido ao seu legítimo dono”, concluiu Rodolfo.
GOVERNO DE SP
SÃO PAULO/SP - O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024 aponta que os roubos e furtos de celulares funcionam como porta de entrada do crime organizado para o mundo virtual e são peça importante no crescimento da sensação de medo e insegurança da população. Com o objetivo de ampliar a recuperação de aparelhos e enfraquecer o mercado ilegal, o Governo Federal iniciou uma nova etapa do Programa Celular Seguro. Mensagens automáticas são enviadas por WhatsApp a celulares que tiverem sido cadastrados como roubados, furtados ou perdidos e que tiverem chip trocado posteriormente.
A intenção é desmontar as engrenagens que lucram com roubo, furto e revenda de celulares, sem criminalizar o consumidor de boa-fé. A atuação é voltada principalmente a redes de receptação e revenda, que usam o comércio informal para movimentar aparelhos roubados. “O foco está em quem lucra com o crime, não no cidadão comum que comprou sem saber. O objetivo é restituir o aparelho à vítima e coibir o mercado criminoso que financia outras atividades ilegais”, disse o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto.
NACIONAL – Segundo dados do Anuário, em 2023, o número de furto de celulares no Brasil caiu 10,1% em comparação a 2022. Foram registrados 442,9 mil furtos em 2023, contra 492,9 mil em 2022. A queda foi registrada em 21 das 27 unidades da Federação. Já em relação aos roubos, houve estabilidade: 490 mil em 2022 e 494 mil em 2023. Ainda assim, 12 estados registraram queda.
São Paulo é uma das unidades da Federação onde foi observada redução considerável no número de roubos. No estado, esse tipo de ocorrência teve queda de 16,6%, com 372,1 casos a cada 100 mil habitantes registrados em 2022 contra 310,5 em 2023. O número de furtos também teve redução de 8%, com 387 registros a cada 100 mil habitantes em 2022 e 356,1 em 2023.
Como funciona o novo sistema de alertas:
Sempre que um chip novo for inserido em um celular cadastrado como roubado, furtado ou perdido no sistema, o aparelho recebe mensagem de alerta via WhatsApp dos números verificados do MJSP: (61) 2025-3000 ou (61) 2025-3003.
A pessoa que estiver com o celular será orientada a:
Antes de comprar, consulte a situação
Quem pretende comprar um celular de segunda mão deve, obrigatoriamente, consultar a situação do aparelho. A verificação pode ser feita de forma rápida e gratuita:
Basta digitar o número do IMEI (encontrado ao digitar *#06# no teclado do celular) e verificar se há restrição. Isso evita que o comprador se torne, sem saber, parte da cadeia do crime.
Outras dicas para o cidadão
CIDADES – O Anuário traz o ranking das 50 cidades brasileiras com maiores taxas de roubo e furto de celular. A lista apresenta municípios de 22 Unidades da Federação com população igual ou superior a 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul não aparece com nenhuma cidade listada entre as 50 com maiores taxas do país.
O Amazonas lidera o ranking nacional de roubos e furtos de celulares proporcionalmente à população, com 1.075 ocorrências por 100 mil habitantes em 2023, ano em que o estado registrou 42.408 furtos e roubos de aparelhos. A capital, Manaus, registrou a maior taxa entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes: 2.096,3 ocorrências por 100 mil. Em seguida, aparecem Teresina (1.866), São Paulo (1.781), Salvador (1.716) e Lauro de Freitas - BA (1.695).
GLOBAL – O crescimento de roubos e furtos de celulares tornou-se um problema global, segundo destaca o Anuário. Nos Estados Unidos, em 2023, 60% de todos os roubos em São Francisco incluíam um celular e em Oakland, 75% dos roubos de rua incluíam smartphones. Na Europa ocorre o mesmo fenômeno. Os roubos e furtos de celular tiveram crescimento de 20% no Reino Unido ano passado, sendo 52 mil aparelhos subtraídos apenas na capital, Londres. Um levantamento do Financial Times mostrou que, desde 2022, o volume de roubos e furtos de celular no Reino Unido já ultrapassou a quantidade de roubos de cartões de crédito e de dinheiro.
REDES – Relatório da Interpol sobre redes transnacionais de roubo e receptação de celulares na América Latina mostrou que, em 2014, o faturamento chegava a US$ 500 mil dólares diariamente, em uma rede que envolvia países como Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Chile, Equador e México. Os celulares são usados para fraudes bancárias e golpes, e grande parte dos aparelhos tem como destino países da África, como Angola, Guiné-Bissau, Senegal e Nigéria, dado que o bloqueio das operadoras brasileiras não funciona nesses países e os celulares podem ser revendidos e reutilizados.
BRASÍLIA/DF - Professores e orientadores educacionais avaliam como positiva a possibilidade de o Ministério da Educação atuar para banir o uso de celular nas escolas públicas e privadas do país. Prevista para ser apresentada em outubro, essa e outras propostas podem ser adotadas com o objetivo de conter os prejuízos do uso excessivo de telas na infância e na adolescência.
Recentemente, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu essa ideia durante uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Na oportunidade, ele citou algumas pesquisas indicando que o uso dessas tecnologias, além de comprometer aprendizado e desempenho dos alunos, impactaria também a saúde mental de professores.
Orientadora educacional da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Marina Rampazzo explica que profissionais que trabalham com educação têm discutido muito esse assunto. “Nas conversas que temos com especialistas de diversas áreas vemos vários prejuízos causados pelo excesso do uso de telas, especialmente em crianças e adolescentes”, disse a pedagoga e psicóloga à Agência Brasil.
Ela lembra que este já era um problema percebido antes da pandemia, mas que, na sequência, se intensificou muito. Segundo ela, para dar conta de todas demandas acumuladas, muitos pais e mães delegaram os cuidados de seus filhos às telas.
“A pandemia deu um poder a mais para a tela. O problema já existia, mas havia um controle maior sobre tempo, espaço, conteúdo. Na medida em que entramos em uma pandemia e todos ficaram trancados dentro de casa, famílias se viram sem outras ferramentas para o jovem dentro de casa”, disse.
Ela acrescenta que não será fácil reverter esse quadro, mas que a escola terá papel decisivo nesse desafio. “Em primeiro lugar, pelo papel social que a escola representa, pensando educação como algo integral que vai além de repassar conteúdos, atuando também no campo cognitivo, desenvolvendo todos aspectos da vida”, explicou.
De acordo com Marina, essa discussão perpassa a escola porque a socialização é a forma mais eficiente para tirar o estudante da tela. “É na escola que ele passa boa parte do seu tempo. Se fora da escola eles ficam o tempo todo no celular, dentro da escola é a oportunidade para eles se relacionarem com outras pessoas, com livros de verdade e com atividades diversas de cultura, lazer e esporte”, argumentou.
Segundo a orientadora educacional Margareth Nogueira, do colégio privado Arvense, o uso excessivo de telas tem ampliado a antissociabilidade e o bullying nas escolas. “Entre os 10 e os 12 anos é muito importante que os estudantes usem o diálogo em seus três níveis de complexidade, que é o pensar, o refletir e o de consistência, com razões e contraposições a um tema”, explicou.
“Se ele não consegue entrar nesse nível, com argumentos, contra-argumentos e consensos, não há diálogo. O que vemos é que ouvir o outro tem sido, para eles, algo cada vez mais complexo. É muito importante que eles desenvolvam trocas, que se olhem olho no olho. Eles precisam de diálogo, interatividade e de troca de opiniões”, acrescentou.
Segundo ela, os celulares têm prejudicado também a visão dos estudantes. “Eles estão usando óculos cada vez mais cedo por conta do uso excessivo dessas telas”.
Outra preocupação dos educadores é com a relação viciante proporcionada pelos celulares em crianças e adolescentes.
“Muitos têm manifestado verdadeiras crises de abstinência quando afastados de seus celulares. Eles ficam mais agressivos, impacientes e intolerantes. É cada vez mais comum casos de meninos quebrando a casa inteira quando proibidos de usar o dispositivo”, relatou Marina Rampazzo.
Margareth Nogueira percebe também que, devido a esse “vício tecnológico”, os alunos têm chegado em sala mais agitados, impacientes e agressivos. “A competitividade entre eles também está mais alta, reflexo dos estímulos causados por jogos. A alimentação, a rotina e o sono estão cada vez mais prejudicados. Isso reflete diretamente no funcionamento cerebral”, disse.
“A verdade é que eles não têm maturidade nem resposta cerebral para usar o celular de forma sistemática. E, para piorar, nem sempre é possível que os adultos supervisionem de forma adequada o uso desses aparelhos”, complementou.
Caso se confirmem as medidas anunciadas pelo ministro, é importante que as escolas garantam uma estrutura suficiente que deem acesso aos materiais da internet considerados interessantes para uso em sala de aula. “Esse acesso deve ser por meio de ferramentas da escola, como computadores, por exemplo. Não pelos celulares dos estudantes. Todos sabemos como é difícil ter controle sobre a forma como eles usarão esses dispositivos”, argumentou Margareth.
Paralelamente, é importante que, em casa, outros estímulos independentes de telas sejam proporcionados pelas famílias “Áreas como arte, cultura, esporte e lazer podem ajudar, nesse sentido. Especialmente quando voltados à socialização”, acrescentou Marina.
PEDRO PEDUZZI - REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL
EUA - Pesquisadores determinaram a data precisa em que um asteroide pode atingir a Terra, carregando consigo uma potência equivalente à de 22 bombas atômicas. Este objeto celeste, chamado Bennu, se aproxima mais e mais do nosso planeta a cada seis anos. Os cientistas acreditam que 24 de setembro de 2182 será a data em que há um risco real de colisão entre a Terra e o asteroide.
Apesar da data potencial do evento apocalíptico estar longe, atualmente a NASA está envolvida em intensos esforços para desviar o asteroide Bennu de sua rota e está entrando na fase final dessa missão. Há sete anos, a agência espacial americana lançou uma sonda em direção ao asteroide com o objetivo de coletar amostras, com a esperança de que as informações coletadas pudessem ajudar a evitar um possível encontro catastrófico.
No entanto, asteroides atingiram a Terra muitas vezes ao longo dos anos. Confira na galeria a seguir alguns dos impactos mais significativos. Um está localizado no Brasil.
SÃO PEDRO/SP - A Polícia Civil desmantelou um esquema de roubo e venda de celulares na cidade de São Pedro, no interior de São Paulo, na segunda-feira (24). Na ação, pelo menos quatro pessoas foram ouvidas por comprarem aparelhos roubados. Com as informações, as equipes chegaram até um estabelecimento comercial que vendia as mercadorias sem procedência.
As investigações se iniciaram em abril após dois suspeitos roubarem uma carga com diversos aparelhos avaliados em mais de R$ 22 mil, na rodovia Anhanguera, em Campinas.
Com os números do Imei — código de identificação dos aparelhos, que funciona como uma “impressão digital” do celular, os policiais conseguiram chegar até a casa de pelo menos quatro pessoas. Todas teriam comprado as mercadorias na mesma loja e afirmaram não saber que os itens eram ilícitos.
As equipes foram até o estabelecimento informado pelos compradores e apreenderam 14 celulares e um tablet sem as notas fiscais. O proprietário, de 39 anos, foi preso, apesar de alegar que adquiriu os produtos com um fornecedor.
O caso foi registrado como receptação, localização e apreensão de objeto na 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) em Campinas. As equipes seguem com as investigações para identificar os demais envolvidos no crime.
SANTA CRUZ DO RIO PARDO/SP - A Polícia Militar Rodoviária apreendeu 80 celulares, todos de origem estrangeira e sem documentação fiscal, na rodovia Engenheiro João Batista Cabral Rennó, em Santa Cruz do Rio Pardo, na região de Ourinhos, no interior de São Paulo. A ação aconteceu no domingo (9) durante a Operação Impacto.
Policiais militares realizavam a operação, quando abordaram um veículo para fiscalização e notaram que o motorista estava muito nervoso. Durante as buscas, as equipes acharam no encosto do banco traseiro 80 celulares, avaliados entre R$ 3,5 mil e R$ 5 mil.
De acordo com a polícia, a carga era transportada de Foz do Iguaçu, no Paraná, até a cidade de São Paulo.
O motorista foi encaminhado à Polícia Federal de Marília. O delegado arbitrou uma fiança de R$ 1,5 mil. Como o valor não foi recolhido, o homem foi encaminhado para a cadeia de Lutécia.
Os aparelhos e o carro foram apreendidos.
BAURU/SP - Policiais militares do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), recuperaram 139 smartphones de origem desconhecida por volta das 11h40 de sábado (25/5). O flagrante foi em Santa Cruz do Rio Pardo, região de Bauru.
A equipe pertencente ao Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) estava empenhada na Operação Impacto, com foco na fiscalização de veículos, quando, no km 313, na Rodovia Catelo Branco abordou um Toyota Corolla. Nele estava o condutor e duas passageiras. Os policiais notaram que na região abdominal delas tinha objetos escondidos. Após revista pessoal foram aprendidos parte dos aparelhos e os demais escondidos no veículo.
Os envolvidos não tinham nota fiscal dos produtos, sendo detidos. A ocorrência apresentada à Polícia Militar de Marília.
INGLATERRA - Os anos 2000 estão de volta, e o celular 'tijolão' também. A empresa europeia HMD Global, vendedora licenciada de aparelhos da Nokia, relançou o Nokia 3210 após 25 anos da estreia do produto no mercado.
A HMD tenta surfar na onda de decepção com os smartphones e redes sociais para vender 'dumbphones' –celulares burros, em tradução literal, sem sistemas operacionais complexos como os modelos atuais. A empresa aposta em aparelhos com longa vida útil, fácil manutenção e bateria durável.
No ano passado, a marca dobrou, em relação a 2023, as vendas de outro celular nostálgico, o Nokia 2660 Flip, e espera um crescimento ainda maior do mercado desses tipos de aparelho em 2024, segundo material de divulgação.
A venda desses aparelhos, contudo, têm caído no Brasil -a baixa foi de 19,3% em 2023 em relação ao ano anterior, de acordo com o instituto IDC Brasil. Dados da plataforma Statista mostram situação similar na Europa. Os principais mercados para 'dumbphones' são Alemanha, Reino Unido, China e Brasil.
A favor da marca está o apelo nostálgico crescente com os anos 2000 impulsionado pelas redes sociais. No Instagram, a hashtag Y2K, sigla que significa anos 2000, possui mais de 7,3 milhões de publicações. No TikTok, a hashtag vai em 2,2 milhões de vídeos; alguns deles trazem usuários utilizando outro aparelho comum dos anos 2000, o celular flip, dobrável.
Inspirado pelo visual da época, o Nokia 3210 terá as cores Azul Scuba, Preto Grunge e Ouro Y2K. Traz também o Snake, o jogo da cobrinha, e lanterna.
Para o principal executivo de marketing (CM)) da HMD, Lars Silberbauer, o lançamento faz sentido num momento em que "os consumidores procuram equilibrar o uso do tempo de tela com uma desintoxicação digital". "Vamos voltar ao Y2K, quando as conversas importavam mais do que curtidas e compartilhamentos", diz o anúncio da marca.
BATERIA DO CELULAR PODE DURAR ATÉ UMA SEMANA
Apesar de manter a tradição, o aparelho vem também com algumas novas ferramentas: conectividade 4G, bluetooth, câmera de dois megapíxels, WhatsApp, Google Maps e Shorts do YouTube.
A empresa também destaca na divulgação a longa vida da bateria do aparelho, lembrada por durar até uma semana. São 1.460 miliampere-hora -a capacidade fica abaixo da metade das baterias de celulares atuais, mas o consumo dos 'dumbphones' é menor por causa da simplicidade do sistema.
O aparelho está disponível em alguns países europeus, como Reino Unido, por 74,99 libras (cerca de R$ 486), e Alemanha e França, por 79,99 euros (aproximadamente R$ 445). Não há disponibilidade para compra do Nokia 3210 no site da empresa aqui no Brasil, mas aparelhos comprados na Europa funcionam no país.
A Nokia parou de produzir celulares em 2016, desde que foi vendida pela Microsoft à empresa de semicondutores taiwanesa Foxconn, e desde então mantém foco no setor de infraestrutura de telecomunicações, com instalação de antenas e redes.
No mesmo ano, a HMD comprou o direito de revender os aparelhos da marca finlandesa, que dominou o mercado no início dos anos 2000. A vendedora licenciada chegou ao Brasil em 2020.
No país, estão disponíveis os 'dumbphones' Nokia 110 4G, Nokia 2660 Flip e Nokia 105, por preços que variam dos R$ 115 aos R$ 400.
POR FOLHAPRESS
EUA - As remessas de smartphones da Apple caíram cerca de 10% no primeiro trimestre de 2024, prejudicadas pela intensificação da concorrência de fabricantes de celulares com sistema Android, mostraram dados da empresa de pesquisa IDC.
As remessas globais de smartphones aumentaram 7,8%, chegando a 289,4 milhões de unidades no período janeiro-março, com a Samsung registrando 20,8% de participação de mercado e superando a Apple no primeiro lugar.
A queda acentuada nas vendas da fabricante do iPhone ocorre após seu forte desempenho no trimestre terminado em dezembro, quando ultrapassou a Samsung como a principal fabricante de celulares do mundo. A empresa voltou ao segundo lugar, com 17,3% de participação no mercado, à medida que marcas chinesas, como a Huawei, avançaram.
A Xiaomi, uma das principais fabricantes de smartphones da China, ocupou a terceira posição, com uma participação de mercado de 14,1% durante o primeiro trimestre.
A sul-coreana Samsung, que lançou sua mais recente linha de smartphones -- a série Galaxy S24 -- no início do ano, vendeu mais de 60 milhões de celulares durante o período.
No primeiro trimestre, a Apple vendeu 50,1 milhões de iPhones, abaixo das 55,4 milhões de unidades vendidas no mesmo período do ano passado, de acordo com a IDC.
As remessas de smartphones da Apple para China diminuíram 2,1% no último trimestre de 2023 em relação ao ano anterior.
A queda ressalta os desafios enfrentados pela empresa norte-americana em seu terceiro maior mercado, à medida que algumas empresas e agências governamentais chinesas limitam o uso de dispositivos da Apple por seus funcionários, uma medida que reflete as restrições do governo dos Estados Unidos aos aplicativos chineses por motivos de segurança.
Por Mrinmay Dey em Bengaluru / REUTERS
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