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SÃO PAULO/SP - A Caixa Econômica Federal liberou o montante de 12 bilhões de reais em recursos para o Custeio Agro Antecipado, crédito que os produtores rurais do Brasil podem utilizar antes da divulgação do novo Plano Safra, informou o Ministério da Agricultura.

O anúncio foi realizado pelo banco em evento transmitido pela internet, com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse a pasta em nota. Os recursos estão disponíveis para custeio, comercialização, industrialização e também para investimento.

Segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, já foram emprestados 8 bilhões de reais desde dezembro de 2020, e a expectativa é ter os 100% dos 12 bilhões emprestados entre o final de março e início de abril.

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"Queremos beneficiar todos os segmentos, mas sem dúvida o pequeno agricultor, do Pronaf, é fundamental, porque a Caixa é o banco de todos os brasileiros, em especial dos mais humildes", afirmou Guimarães no comunicado divulgado pelo ministério.

As taxas para os agricultores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) são de 2,75% ao ano. Para os do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), são de 4%, e demais produtores, de 5% ao ano.

Sem dar mais detalhes, Guimarães disse que o objetivo é que a carteira de crédito rural da Caixa chegue a 40 bilhões de reais ao final de 2022.

O banco também anunciou que abrirá 21 unidades especializadas no atendimento ao agronegócio.

 

 

*Por Nayara Figueiredo / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - O Ministério da Cidadania aprovou esta semana a proposta da Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, para o Programa de Aquisição de Alimentos no valor de R$ 877.000,00, sendo esse o maior valor já aprovado desde a adesão do município ao PAA. 

Os recursos serão utilizados para a aquisição de gêneros alimentícios hortifruti da agricultura familiar, contribuindo com o fortalecimento desse setor, com a geração de emprego, renda e também a fixação do homem no campo. 

Os produtos adquiridos dos pequenos agricultores são usados para o fornecimento regulamente de alimentação de qualidade e quantidades suficientes para atender pessoas em vulnerabilidade alimentar e nutricional, através de doações às entidades assistenciais e o fornecimento aos restaurantes populares e cozinha comunitária.

Com esse aumento no valor serão beneficiados 190 agricultores familiares de São Carlos e região, com expectativa de fornecimento de até 6 mil kg de gêneros alimentícios hortícolas semanalmente, café e feijão, distribuídos para as seguintes entidades: Abrigo de Idosos Helena Dorfeld, ACORDE, Casa da Criança, Associação Missionária Divina Misericórdia, Associação Sal da Terra, Cantinho Fraterno Dona Maria Jacinta, Paróquia Santa Madre Cabrini, Nosso Lar, Obra Assistencial Social Sacramentina, Saber Amar, Salesianos São Carlos e APAE.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento também repassa esses alimentos para programas desenvolvidos na Casa Abrigo Gravelina Terezinha Lemes, Casa de Acolhimento, Centro da Juventude Elaine Viviani, Centro da Juventude Lauriberto José Reys, CAPS – AD, CRAS - Cidade Aracy, CRAS - Pacaembu, CRAS - São Carlos VIII, CRAS - Santa Eudóxia, CRAS – Santa Felícia, Centro de Referência do Idoso Vera Lúcia Pilla, Centro POP, Restaurante Popular do Cidade Aracy, Restaurante Popular do São Carlos VIII, Restaurante Popular do Antenor Garcia e para a Cozinha Comunitária de Santa Eudóxia.

 “O Programa de Aquisição de Alimentos, vinculado ao Ministério da Cidadania, é muito importante para São Carlos, porque injeta de forma direta R$ 877 mil na agricultura familiar local, e ainda possibilita o fornecimento de produtos alimentícios as instituições sociais de nossa cidade. Essa conquista não seria possível sem a dedicação e esforço de toda a nossa equipe no desenvolvimento do projeto local”, ressalta Caio Solci, secretário de Agricultura e Abastecimento.

Criado em 2003 o PAA é uma ação do Governo Federal para colaborar com o enfrentamento da fome e da pobreza no Brasil e, ao mesmo tempo, fortalecer a agricultura familiar. Para isso, o programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações, estimulando os processos de agregação de valor à produção. O programa permite a compra, com dispensa de licitação, de alimentos de agricultores familiares que possuem a DAP – Declaração de Aptidão ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, visando a retomada das ações para o desenvolvimento das atividades econômicas agrícolas no município, reabrirá neste próximo sábado (03/10), das 7h às 13h, a Feira Livre da Agricultura Orgânica.

A Feira não será mais realizada na Praça dos Voluntários, uma vez que o espaço está sendo revitalizado, portando, será transferida para a praça “Pedro de Toledo” (antiga piscina municipal), também na região central, na rua Dona Alexandrina.

Serão seguidos todos os protocolos sanitários exigidos pelo Plano São Paulo e organizações de saúde, portanto a população deve respeitar o distanciamento social e usar máscaras.

Participam dessa edição da Feira Livre da Agricultura Orgânica nove feirantes, sete estarão comercializando produtos hortifrutícolas, um artesanato e outro caldo de cana, porém nenhum produto poderá ser consumido no local. 

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento reforça que outras três feiras também já retornaram: o Varejão da Grécia aos domingos, das 6h às 12h; a Feira do Kartódromo aos sábados das 7h às 13h e a Feira da Praça da XV as terças-feiras das 6h às 12h.

Inscrições devem ser feitas até o dia 29 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 29 de setembro, o Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente (PPGAA-Ar) do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições para o curso de mestrado, com início no primeiro semestre de 2021. 
São ofertadas 15 vagas, podendo se candidatar pessoas portadoras de diploma de curso Superior nas áreas de Agroecologia, Biotecnologia, Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica (ou Agronomia), Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil/Sanitarista, Engenharia Florestal, Ecologia, Geologia, Geografia, Química ou outros cursos condizentes com uma das linhas de pesquisa do Programa - "Estudo e conservação da biodiversidade e dos recursos naturais em paisagens agrícolas" e "Utilização sustentável dos recursos naturais e soluções para problemas agroambientais".
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio de preenchimento de formulário e envio de documentação - itens detalhados no edital (com versões em Português, Inglês e Espanhol), disponível no site do PPGAA-Ar, em www.ppgaa.ufscar.br/processo-seletivo/2021 - para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O processo seletivo é constituído por duas etapas classificatórias: proposta de desenvolvimento de trabalho no PPGAA-Ar e avaliação curricular. Informações completas sobre os procedimentos de inscrição e a seleção podem ser acessadas em www.ppgaa.ufscar.br/processo-seletivo/2021.
O Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente tem como objetivo melhorar a qualificação técnica, o senso crítico e a formação humanística de docentes e discentes envolvidos diretamente com o curso de pós-graduação e, indiretamente, dos usuários dos produtos gerados pelo curso, como técnicos, produtores rurais e demais profissionais da área das Ciências Agrárias. Dados adicionais sobre o Programa, como detalhamento das linhas de pesquisa, corpo docente e disciplinas ofertadas, estão em www.ppgaa.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - A Embrapa e a Bayer estão estabelecendo uma cooperação técnica buscando apoiar a consolidação de um mercado de carbono específico para a agricultura brasileira. O objetivo da parceria público-privada é investir em ações de pesquisa científica para reduzir as incertezas e o custo na quantificação do balanço de carbono pelos produtores de soja e de milho, viabilizando assim a remuneração desses agricultores pelos benefícios ambientais produzidos com a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Essa iniciativa denominada “Avaliação piloto do balanço de carbono na produção de milho e soja no Centro-Sul do Brasil: cooperação Bayer e Embrapa para o desenvolvimento sustentável” será conduzida com a participação de três centros de pesquisa da Embrapa no estado de São Paulo: Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP) e Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP). O projeto de pesquisa piloto abrange o ano agrícola 2020/2021, com duração de 12 meses.

“O propósito é contribuir para a valorização, e consequente benefício econômico para o agricultor, da adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, com balanços de carbono mais favoráveis, por meio da definição e avaliação de protocolos para estimar, projetar e monitorar a dinâmica e o balanço do carbono em sistemas de produção dessas culturas”, informa o pesquisador da Embrapa Luís Gustavo Barioni.

A agricultura brasileira já emprega diversas boas práticas que são adaptadoras da agricultura, podendo trazer ganhos de eficiência técnica e produtiva e também maior renda para o agricultor. “Essas práticas poderiam ter maior adoção com o pagamento pelos cobenefícios ambientais associados a elas, em particular a redução das emissões e  o aumento da captura de carbono nos solos agrícolas”, explica Giampaolo Pellegrino, pesquisador da Embrapa e presidente do Portfólio de Mudanças Climáticas da Empresa.

“A proposta está alinhada com os desafios para inovação priorizados pelo comitê gestor do Portfólio, sobretudo quanto aos desafios vinculados à quantificação de carbono e à redução das emissões de GEE, que se configuram como as mais sustentáveis e as melhores práticas na agricultura. Uma questão importante e que temos trabalhado sempre é a adaptação da agricultura vinculada a essas ações, focadas no tripé da sustentabilidade, ou seja, em benefícios ambientais, sociais e econômicos, que representam os objetivos de inovação definidos no Portfólio”, conta Pellegrino.

Existe um enfoque na divulgação de práticas sustentáveis, para que elas sejam cada vez mais adotadas pelos agricultores, trazendo mais eficiência para o sistema agrícola e promovendo a melhoria da renda no campo. Os benefícios vão além da redução das emissões, incluindo a adaptação da agricultura, tornando-a mais resiliente e promovendo equilíbrio dos sistemas produtivos, com menos impactos em razão das mudanças climáticas. Busca-se ainda gerar uma produtividade maior em razão do manejo mais adequado, revertendo em maior rentabilidade da produção e também melhorando a qualidade de vida do agricultor.

“Os produtores podem realmente contribuir muito para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, otimizando a captura e armazenamento de carbono no solo e sendo recompensados pela ação. É por isso que a Bayer está atuando em parceria com eles para trabalhar em prol de um futuro de baixo carbono na agricultura a partir da Iniciativa Carbono Bayer”, afirma o presidente da divisão agrícola da Bayer para a América Latina, Rodrigo Santos.

Por meio da adoção de práticas de baixo carbono, como o uso eficaz da terra e melhor manejo de áreas produtivas e agricultáveis, as emissões relacionadas à agricultura podem ser significativamente reduzidas e mais carbono pode ser capturado no solo – beneficiando o planeta e a rentabilidade dos produtores, pois assim eles podem produzir mais alimentos na mesma terra, além de comercializar o carbono capturado, destaca o presidente.

Fundos verdes internacionais

A expectativa é que, com a incorporação dessas características, as boas práticas agrícolas brasileiras possam ter acesso mais facilmente aos fundos internacionais focados em financiar ações sustentáveis e mitigadoras do aquecimento global, provocado pelas emissões de GEE na agricultura. Os pesquisadores alertam que esses fundos são extremamente rigorosos com relação às garantias de que a atividade financiada de fato oferece o benefício do estoque de carbono no ambiente agrícola.

Por meio da parceria, a Embrapa e a Bayer pretendem mudar esse contexto, contribuindo para a quebra dessas barreiras e oferecendo, a médio e a longo prazo, protocolos que permitam estimar e monitorar as emissões de forma ágil e com baixo custo, mas mantendo a acurácia e a credibilidade necessárias para aceitação internacional. Isso vai permitir ao Brasil avançar na direção do desenvolvimento de um mercado de carbono nacional que faça a intermediação entre os agricultores brasileiros e os fundos verdes internacionais.

“O Brasil já promove ações ousadas no estabelecimento de sistemas conservacionistas de produção, como plantio direto e sistemas integrados de produção, entre outros, que têm demonstrado aumento da matéria orgânica no solo em relação aos manejos convencionais de cultivo ou mesmo de áreas nativas, particularmente nos Cerrados, demonstrando assim capacidade de sequestrar carbono no solo”, lembra o pesquisador da Embrapa Ladislau Martin Neto. “É uma grande vitória para a pesquisa agropecuária e para os produtores rurais brasileiros, apoiados por uma indústria de insumos reconhecida globalmente”, complementa.

Conforme o chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, sustentabilidade é algo concreto, mensurável, que pode ser construído e precificado e que entrou definitivamente na agenda da agricultura. “É inevitável esse caminho. Estamos inseridos em mercados globais que exigem isso, e já temos consciência que não há outra forma de seguirmos adiante,” diz.

Morandi ressalta que, se no passado o aumento da produção era baseado na ampliação de área sem maiores preocupações com as consequências, hoje o crescimento da agricultura e da pecuária está pautado pelo ganho de produtividade e com preocupação ambiental. Para ele, os avanços em produtividade garantem efeitos poupa-recursos, além de aprofundar a consciência ambiental dos produtores.

“Com isso, essa parceria será um grande marco, porque permitirá a construção de uma métrica adequada para a estimação do sequestro de carbono no solo em condições tropicais de cultivo, em função das boas práticas agrícolas. Isso permitirá não só a mitigação dos efeitos das mudanças do clima, assim como a precificação deste serviço ambiental prestado pelo sistema produtivo, em adição ao que já é feito nas áreas de preservação. Portanto, abre um novo campo para investimentos verdes na agricultura”, avalia.

Nessa iniciativa, a Bayer contribuirá com a cessão de acesso aos dados de quantificação de carbono no solo e às informações referentes aos sistemas produtivos de clientes cujos contratos concedam tal autorização, além do financiamento das atividades a serem realizadas. A Embrapa, por sua vez, oferecerá em contrapartida uma estrutura computacional e laboratorial especializada e a competência técnica da equipe de profissionais multidisciplinares, para a geração de soluções técnico-científicas que tragam as melhorias previstas e fortaleçam o uso de tecnologias digitais, de acordo com a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá.

Metodologias inovadoras

O projeto-piloto vai aplicar metodologias inovadoras e técnicas em modelagem agroambiental desenvolvidas pelos centros de pesquisa da Embrapa, de modo que a Bayer possa remunerar os agricultores que, ao adotarem boas práticas estimuladas pela empresa, foram capazes de melhorar a capacidade adaptativa e o balanço de carbono em seus sistemas de produção.

Porém, os pesquisadores da Embrapa ressaltam que os aprimoramentos técnico-científicos, necessários para vencer as barreiras apontadas e evolutivamente oferecer a credibilidade necessária para o reconhecimento internacional, e até possível registro em certificadora com abrangência global, permitindo o acesso a fundos verdes, serão obtidos com o desenvolvimento da etapa de médio e longo prazo, ou seja, aproximadamente quatro anos, em nova proposta da Embrapa com a Bayer, como sequência do piloto.

A pesquisadora Marília Folegatti, da Embrapa Meio Ambiente, enfatiza que para que os produtores de grãos acessem futuramente um mercado de carbono, que é a intenção da Bayer, será necessário quantificar o balanço de carbono dos sistemas de produção de grãos, mas também a pegada de carbono dos produtos. “Esta pegada de carbono é calculada pela Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), uma técnica desenvolvida para verificar o impacto de produtos no meio ambiente”, explica.

Na ACV são analisados os efeitos ambientais associados às atividades produtivas ao longo de todo o ciclo de vida do produto. Essa informação já é exigida em algumas relações comerciais internacionais. Ainda conforme a pesquisadora, essa métrica também serve como ferramenta para a gestão ambiental em nível de fazenda. “Conhecendo os aspectos que contribuem para as emissões de gases de efeito estufa dos grãos, será possível ao produtor fazer intervenções necessárias no seu processo produtivo, e com isso contribuir efetivamente para sua mitigação”, ressalta.

“As medidas de estoque de carbono no solo variam no espaço e no tempo, e levantar essas informações em larga escala e periodicamente é um grande desafio para o estabelecimento de um mercado mundial de carbono”, avalia a chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Instrumentação, Débora Milori.

Em 2018, a Unidade licenciou para a iniciativa privada tecnologias utilizando laser para quantificar o carbono no solo (método utilizando a espectroscopia LIBS – Laser-Induced Breakdown Spectroscopy) e avaliar sua estabilidade (método utilizando a espectroscopia LIFS – Laser-Induced Fluorescence Spectroscopy).

“Esses novos métodos, sem preparo químico da amostra, têm custo reduzido e são muito rápidos. Essas características técnicas viabilizam a avaliação rápida dos estoques de carbono no solo nas propriedades rurais e permitem um acompanhamento da evolução dos processos de acúmulo e perdas como função do tempo. Dessa forma, o produtor que trabalhar com manejos de solo conservacionistas e acumular carbono no solo poderá receber por esse serviço ambiental”, observa Milori.

Além de ajudar nas estimativas dos estoques de carbono no solo, a modelagem biogeoquímica e o uso de simuladores da produtividade de culturas e da dinâmica de carbono no solo permitirão prever a quantidade esperada de variação nos estoques de carbono. As avaliações serão auxiliadas por análises de agrupamento, tipologia e caracterização dos sistemas de produção abrangidos pelo projeto, considerando os dados e parâmetros demandados pelos modelos biogeoquímicos e de ACV. Também será possível gerar inventários de processos e Inventários de Ciclo de Vida (ICV) para estimar a pegada de carbono, por meio da ACV, para os sistemas de produção típicos.

Entre as metodologias adotadas no projeto-piloto, estão protocolos para quantificação de estoques de carbono no solo, com a análise de métodos nacionais e internacionais, no intuito de gerar um protocolo nacional de referência, além da aplicação de técnicas inovadoras e de baixo custo para monitoramento e verificação desses estoques. Serão gerados relatórios técnicos sobre a tipificação dos sistemas produtivos, avaliação de modelos biogeoquímicos e estimativa da variação dos estoques de carbono e incertezas, que permitirão testar e atestar o uso de soluções computacionais e simulação matemática como solução para a estimação da dinâmica do carbono de forma objetiva, acurada e de baixo custo.

“A Bayer está intensificando uma abordagem transparente, colaborativa e baseada em ciência, para ajudar os produtores na adoção de práticas agrícolas sustentáveis, por meio do estabelecimento de iniciativas de carbono. O objetivo da empresa é liberar fluxos de receita adicionais para os produtores, dando ao mesmo tempo sua contribuição para a mitigação das mudanças climáticas”, afirma Santos. “A Bayer continuará trabalhando com vários elos da cadeia de valor e especialistas em clima, visando criar condições para projetos de carbono, que tenham a ciência como base, favorecendo os produtores técnica e economicamente, bem como parceiros dispostos a participar do mercado de carbono”, enfatiza.

 

 

*Por: Nadir Rodrigues 
Embrapa Informática Agropecuária
 

*Por: Joana Silva 
Embrapa Instrumentação

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, através da Secretária Municipal de Agricultura e Abastecimento (SMAA), realiza neste sábado (20/06), das 7h às 13h, a feira da agricultura familiar pelo sistema drive thru na região do Parque do Kartódromo.

As feiras estavam proibidas desde o final do mês de março em virtude das aglomerações e da necessidade de conter a disseminação do novo coronavírus no município (COVID-19).

Um “totem dispenser” com álcool gel será montado em pontos estratégicos para garantir a segurança de todos, tanto dos produtores como da população. Os carros também passarão por higienização por meio de nebulização. Serão montadas 22 barracas, com 4 metros de distância entre elas e somente com 2 feirantes por banca, todos de máscaras e com utilização de álcool em gel.

“Nosso objetivo é atender a população e também para que os pequenos produtores possam escoar a produção. A ideia é minimizar o impacto econômico dessa classe e oferecer produtos alimentícios de qualidade e com segurança”, explica o secretário de Agricultura e Abastecimento, Caio Solci.

Antes da pandemia eram realizadas semanalmente em São Carlos 7 feiras livres da agricultura familiar em áreas públicas: aos domingos, das 6h às 12h, na avenida Grécia, na Vila Prado; às terças-feiras, das 6h às 12h na Praça XV; às terças-feiras, das 16h às 20h na Praça dos Ipês, no Santa Felícia; às quintas-feiras, das 6h às 12h na Praça Brasil, na Vila Nery, às quintas-feiras, das 16h às 20h no Parque do Bicão; às sextas-feiras, das 16h às 21h, no Parque do Kartódromo e aos sábados, das 7h às 13h, na Praça dos Voluntários, no centro, a Feira da Agricultura Orgânica.

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