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EUA - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos (EUA) flexibilizou as recomendações de viagens para 61 países, incluindo o Japão, saindo do nível 4 (não ir), o mais alto - que desencorajava todas as viagens -, passando agora a recomendar viagens a indivíduos totalmente vacinados, confirmou a agência na terça-feira (8).

As novas classificações rebaixam 61 países para o nível 3 (evitar ir, se possível), incluindo França, África do Sul, Canadá, México, Rússia, Espanha e Itália. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a recomendação de viagem está em processo de revisão para refletir as mudanças do CDC. A agência informou que a alteração ocorre após a revisão de seus critérios para avisos de saúde em viagens. O CDC ainda disse que também revisou sua classificação para os Estados Unidos do nível 4 para o nível 3.

Em 24 de maio, o Departamento de Estado foi contrário a viagens ao Japão, citando uma nova onda de casos de covid-19 antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio começarem, em 23 de julho.

Outros países que estão sendo rebaixados para o nível 3 incluem Honduras, Indonésia, Jordânia, Líbia, Panamá, Polônia, Dinamarca e Malásia.

Muitos dos países que agora têm classificações mais baixas permanecem na lista do governo dos EUA, sujeitos a severas restrições de viagens - e a maioria está sujeita a essas restrições desde o início de 2020.

Os Estados Unidos proíbem a entrada de quase todos os cidadãos não norte-americanos que estiveram na China, no Reino Unido, na Irlanda, Índia, África do Sul, no Brasil, Irã e os 26 países de Schengen (convenção entre países sobre política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas) na Europa sem controles de fronteira nos 14 dias anteriores.

 

 

*Por David Shepardson - Repórter da Reuters

BOTUCATU/SP - Para quem procura um destino de ecoturismo no interior de São Paulo, o Polo Cuesta pode surpreender. Desconhecida de muitos viajantes, a área fica nos arredores de cidades como Bofete, Botucatu e Pardinho. Quem vai até lá encontra uma série de trilhas, mirantes e outras opções de passeios ecológicos e turismo de aventura.

Destino de ecoturismo: Polo Cuesta

As atrações do Polo Cuesta podem ser percorridas em trilhas monitoradas ou por conta. O destino de ecoturismo reúne trajetos de todos os níveis, que variam de 30 minutos a quatro horas.

Entre os cartões-postais mais procurados estão a Pedra do Índio e o Gigante Adormecido. Ambas as formações geográficas podem ser vistas de longe e exigem algum preparo físico para serem exploradas.

Para quem prefere apenas relaxar em meio a natureza, vale saber que o céu da região é um dos mais lindos do Brasil. Quem vai ao Polo Cuesta costuma se deparar com estrelas cadentes, meteoros e vários satélites que caminham de maneira vigorosa na imensidão celeste.

Como visitar a região

Apenas 2h15min de carro separam o Polo Cuesta da capital paulista. Quem quiser pode ir até o destino de ecoturismo por conta e fechar alguns passeios na região ou contratar agências especializadas, como a 2L Viagens. Um pacote que inclui barracas para duas pessoas, isolante térmico, saco de dormir, café da manhã do sábado e domingo, pizza no sábado a noite, além de passeios em Pardinho, Botucatu e Bofete, sai a partir de R$ 270 por aduto e R$ 85,00 crianças de 2 a 12 anos.

 

 

*Por: ROTA DE FÉRIAS

ESPANHA - A Espanha permitirá que pessoas de países de fora da União Europeia (UE) que foram vacinadas contra a covid-19 entrem no país a partir de 7 de junho, disse o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, na sexta-feira (21).

A nova regra se aplicará a viajantes vacinados, independentemente de seu país de origem, principalmente dos Estados Unidos, acrescentou Sánchez em discurso na Feira Internacional de Turismo, em Madri.

Um dia depois de a União Europeia chegar a um acordo muito aguardado para certificados de vacinas digitais, Sánchez afirmou que o retorno do turismo seria o principal motor da recuperação econômica do país.

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Paralelamente, a partir de 24 de maio, a Espanha permitirá que turistas de países de fora da UE, considerados de baixo risco de infecção pelo novo coronavírus, entrem sem um teste de PCR negativo.

O Reino Unido, maior mercado espanhol para turistas estrangeiros, fará parte da lista, assim como a Austrália, Nova Zelândia e Israel, entre outros.

"Eles são bem-vindos, mais do que bem-vindos, sem restrições nem controles de saúde", disse Sánchez a repórteres na feira.

Com as reservas de hotel já se recuperando desde que o estado de emergência na Espanha foi suspenso no início deste mês, Sánchez afirmou que o novo regime de viagens permitirá que a chegada de turistas internacionais atinja até 70% dos níveis pré-pandêmicos até o fim do ano.

Neste verão, ele previu que as chegadas poderiam atingir 30% (-40% dos níveis de 2019). O número de turistas estrangeiros na Espanha despencou mais de 80% em 2020, seguindo as restrições da pandemia.

 

 

*Por Nathan Allen, Clara-Laeila Laudette, Belén Carreño e Inti Landauro - Repórteres da Reuters

EUA - A startup Boom Supersonic quer produzir um avião supersônico que “rompa com o tempo”. A empresa deseja ter aeronaves que, daqui a duas décadas, poderiam viajar para qualquer lugar no mundo em apenas quatro horas de voo por US$ 100 (aproximadamente R$ 520), segundo a CNN.

A aeronave supersônica de demonstração Overture foi apresentada em outubro de 2020 e a Boom Supersonic quer colocá-la no ar até 2026. O avião foi projetado para acomodar entre 65 e 88 pessoas e se concentrará em mais de 500 rotas transoceânicas que se beneficiarão das velocidades Mach-2.2 da aeronave – cerca de três vezes mais rápida que os jatos comerciais subsônicos de hoje.

Uma viagem de Nova York a Londres, por exemplo, que hoje leva cerca e 7 horas, seria feita em apenas três horas e 15 minutos.

“Isso muda onde podemos tirar férias, muda onde podemos fazer negócios, mudanças pelas quais você pode se apaixonar”, disse Blake Scholl, CEO e fundador da Boom Supersonic, ao CNN Travel.

No momento, a Boom Supersonic quer voar com a aeronave protótipo XB1, que tem um terço do tamanho do projeto final, ainda de acordo com a CNN. No ano que vem, a empresa pretende inaugurar uma nova fábrica nos EUA e, em seguida, começar a construir o primeiro avião Overture em 2023.

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Voos por U$ 100

O objetivo da startup é que as companhias aéreas possam definir tarifas em um nível de preço semelhante ao da classe executiva, ao contrário do Concorde, avião supersônico que nos anos 90 cobrava cerca de US$ 12.000 para uma viagem de ida e volta, ou US$ 20.000 no valor atual.

O sonho de voos de quatro horas por US$ 100 é o objetivo de longo prazo da empresa, a ser colocado em prática daqui duas ou três gerações de aeronaves. “Vamos levar algum tempo para chegar lá”, diz Blake.

“Muitas pessoas pensam um ou dois passos à frente”, diz ele. “Acho útil pensar muito mais longe e dizer: ‘onde queremos estar em uma ou duas décadas? E o que é possível nessa escala de tempo?’ Então você trabalha de trás para frente e diz: ‘como vamos chegar lá?'”.

Avião supersônico sustentável

A Boom Supersonic ainda quer criar um novo avião 100% neutro em carbono do zero.

A ideia da viagem supersônica costuma ser associada a desperdícios, mas Blake diz que “ajuda lembrar que estamos falando sobre a tecnologia dos anos 1960. Muita coisa mudou”.

Segundo ele, a tecnologia de aviões “foi do alumínio para a fibra de carbono, de papel de desenho e réguas de cálculo e túneis de vento para ser capaz de otimizar aviões para simulação de computador. Mudamos completamente a forma como construímos motores a jato, então agora eles são mais silenciosos e economizam mais combustível”.

Isso significa que os custos do voo supersônico diminuíram e, ao mesmo tempo, agora é possível construir um suporte para combustíveis alternativos.

“O que você basicamente faz é sugar o carbono da atmosfera, liquefazê-lo no combustível de aviação e depois colocá-lo no avião”, explica Blake à CNN. “Então, quando ele sai pela parte de trás do avião, você está apenas movendo o carbono em um círculo.”

 

 

*Por: Go Outside.

EUROPA - Países da União Europeia (UE) concordaram na quarta-feira (19) em suavizar restrições de viagem a turistas de fora do bloco antes do início da temporada de verão, informou a organização.

Embaixadores dos 27 países do bloco aprovaram uma proposta de 3 de maio, da Comissão Europeia, de afrouxar os critérios para determinar países "seguros" e receber turistas totalmente vacinados de outras partes.

Eles devem criar uma lista nova nesta semana ou no começo da próxima. Com base em dados do Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças, o Reino Unido e outros países cumpririam os novos critérios.

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Os Estados Unidos não cumpririam, mas norte-americanos vacinados seriam bem-vindos à Europa.

Um diplomata da UE disse que casos da variante indiana no Reino Unido precisariam ser levados em conta, embora países do bloco já estejam delineando suas próprias diretrizes – Portugal suspendeu, na segunda-feira, uma proibição de viagem de turistas britânicos que vigorava há quatro meses.

Segundo as restrições atuais, pessoas somente de sete países, incluindo Austrália, Israel e Singapura, podem entrar na UE nas férias, vacinadas ou não.

O principal critério atual é não terem surgido mais de 25 casos novos de covid-19 para cada 100 mil habitantes nos 14 dias anteriores. A tendência deveria ser estável ou decrescente, e deveria haver um número suficiente de exames, que teria que mostrar um percentual mínimo de exames negativos. Variantes que preocupam podem ser levadas em consideração.

A comissão propôs elevar a taxa de casos a 100, e os embaixadores da UE optaram por 75. Um freio de emergência seria usado para limitar o risco de entrada de variantes no bloco.

 

 

*Por Philip Blenkinsop - Repórter da Reuters

BAHIA - A ex-BBB Gabi Martins não está nem aí para as críticas que andam fazendo pelo excesso de procedimentos que a cantora fez ultimamente. Ela quer é ser feliz. A bela sempre compartilha nas redes sociais momentos felizes ao lado do amado, o cantor Tierry.

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O casal está curtindo o fim de semana na praia do Forte na Bahia. Gabi aproveitou a ocasião e posou usando um biquíni laranja ostentando uma barriga sequinha. Nos comentários, só elogios.

 

 

*Por: INSTAFAMOSOS

EUA - Nova York, um dos lugares mais queridos por brasileiros para um destino de viagem, vai usar suas atrações turísticas para vacinar os visitantes estrangeiros contra a Covid-19. Central Park, Times Square, Brooklyn Bridge e o High Line Park vão integrar os pontos de aplicação do imunizante contra a doença causada pelo novo coronavírus.

“Queremos o turismo de volta. Estamos fazendo um grande esforço para trazer o turismo de volta. Neste verão, o turismo vai ganhar vida novamente em Nova York, vocês verão muitos empregos voltando por causa disso. Queremos tornar mais fácil para os turistas. Se eles estão aqui, vacine-se enquanto você está aqui. Faz sentido colocar locais de vacinação móveis onde os turistas estão”, avisou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.

Segundo o governante, a prefeitura está trabalhando em conjunto com o Estado de Nova York para a aplicação da vacina da Johnson & Johnson, que requer apenas uma dose para a imunização completa.

“Estaremos na Times Square, Brooklyn Bridge Park, Central Park, High Line, em vários locais. E vamos trabalhar com o Estado de Nova York . Precisamos que o Estado altere a regra que nos permitirá fornecer vacinação para pessoas de fora da cidade. Esta é uma mensagem positiva para os turistas. Venha aqui, é seguro, é um ótimo lugar para se estar, e nós vamos cuidar de você. Vamos garantir que você seja vacinado enquanto estiver aqui.”

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Os Estados Unidos são o país mais avançado na cobertura de vacinas de sua população. Até esta terça-feira (11 de maio), 262 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose do imunizante contra a Covid-19. Isso representa cerca de 80% da população. Mais de 116 milhões, ou 35% da população, já estão totalmente imunizadas, incluindo nesta conta as pessoas que tomaram as duas doses de vacina da Pfizer ou uma da Johnson & Johnson.

Para os brasileiros, porém, ainda não é fácil ir aos Estados Unidos. O Brasil faz parte de uma lista de restrições do Departamento de Saúde norte-americano. Nenhuma pessoa pode ir diretamente do Brasil para os Estados Unidos sem antes fazer uma quarentena de 14 dias em um país fora dessa lista de restrições.

Ou seja, se o voo tiver origem no Brasil, a pessoa precisa passar 14 dias em um país que não esteja nas restrições norte-americanas e que também não tenham suas portas fechadas aos brasileiros. México, Costa Rica e República Dominicana são os lugares mais próximos. Porém, eles podem fazer exigências para a entrada, como a realização de testes de Covid e compra de seguro-saúde.

Passados os 14 dias, o turista pode se preparar para a viagem aos Estados Unidos com as devidas exigências sanitárias do Estado de Nova York. Uma delas é a realização do teste PCR com três dias de antecedência da viagem. Ao chegar em Nova York, é recomendado fazer uma quarentena de até dez dias. Ou então de sete dias, desde que faça um novo teste PCR entre o terceiro e quinto dia após a chegada. Essas determinações, porém, sofrem constantes alterações. É importante que você se informe bem sobre as recomendações e exigências antes de planejar sua viagem.

 

 

*Por: ESCOLHA VIAJAR

EUROPA - O Poder360 analisou as restrições para entrada de brasileiros em 17 países da Europa. Hoje só permitem viajantes que saem do Brasil: Irlanda e Croácia. Ainda assim, quarentena de até 14 dias e teste negativo para a covid-19 são obrigatórios.

Países europeus adotam restrições para barrar a entrada de novas variantes do coronavírus. Situações de emergência podem ser exceções

© Unsplash/@photosbysamuelhb Países europeus adotam restrições para barrar a entrada de novas variantes do coronavírus. Situações de emergência podem ser exceções

 

As outras nações continuam com as fronteiras fechadas para brasileiros, num esforço para barrar a disseminação de novas variantes do coronavírus. Em situações de emergência –como visitas a parentes em estágio terminal, viagens essenciais a trabalho ou tratamento de saúde local–, exceções são abertas na maioria dos territórios. Cidadãos nativos também têm passe livre, não importa por onde tenham passado nos 14 dias anteriores.

© Fornecido por Poder360

 

Poder360 preparou um guia com as principais situações emergenciais dos países compilados. Leia clicando aqui (63 KB). Os dados foram elencados de 3 a 6 de maio de 2021. As informações podem mudar a qualquer momento. Consulte o consulado.

O isolamento exigido pelos territórios que permitem a entrada de cidadãos vindos do Brasil deve ser feito em local previamente informado pelo viajante ao governo local. Pode render multa em caso de descumprimento.

MAIORIA AINDA COM RESTRIÇÕES

Dos países mais visitados por brasileiros, só África do Sul, China, Emirados Árabes, México e Paraguai permitem viajantes vindos do Brasil, mesmo que façam alguma exigência, como a apresentação de teste para covid e/ou quarentena.

© Fornecido por Poder360

 

O governo chinês, por exemplo, exige quarentena de 14 dias em hotel designado pelas autoridades, mais 7 dias de isolamento domiciliar e mais 7 dias de monitoramento com avaliações de saúde periódicas.

ENTRADA NOS EUA

Os Estados Unidos foram o principal destino dos brasileiros pelo menos desde 2010. Recebem mais de 1,9 milhão de turistas do Brasil, em média, por ano.

As fronteiras norte-americanas foram fechadas em 2020 para frear a disseminação da covid-19. Para brasileiros, mesmo depois de 1 ano, as restrições ainda continuam valendo –com raras exceções, como alguns estudantes e jornalistas. Nesses casos, exige-se teste negativo para o coronavírus e quarentena de até 14 dias –em residência ou hotel previamente informado ao governo norte-americano.

É possível fazer o isolamento em um país que permita a entrada de brasileiros e não esteja vetado pelos EUA, como o México ou Equador. Passando 14 dias em um desses lugares, a viagem para os EUA é permitida.

A Sérvia e a Bósnia também são opções, mas com viagens mais cansativas e custo muito mais elevado, destaca Luiz Cesar Giagio, sócio-diretor da agência Estação Férias, de São Paulo. No Chile, a conexão também é possível, mas com quarentena mais rígida do que nos outros países.

© Fornecido por Poder360

 

 

*Por: Rafael Barbosa / PODER360

ITÁLIA - Os residentes da pequena ilha italiana de Ischia esperam que o trecho de água do mar de 19 milhas que os separa do continente ajude a salvar sua economia de outra desastrosa temporada de turismo neste verão.

Eles estão aguardando ansiosamente por um barco cheio de vacinas, prometidas por um decreto assinado no final da semana passada, que criará imunidade de rebanho entre os 70.000 habitantes da ilha. Assim que todos forem imunizados, eles podem declarar a ilha como um território livre de Covid, ajudando a garantir um fluxo de visitantes ricos de todo o norte da Europa e dos Estados Unidos.

“Um inglês me ligou ontem para perguntar sobre realizar um casamento em nosso resort neste verão, mas parecia muito difícil de organizar, pois muitos dos convidados viriam de diferentes locais do mundo”, disse Giovan Giuseppe Mattera, 58, proprietário do Lido Ricciulillo, um resort e restaurante de praia localizado na principal cidade da ilha. “Agora que sei que as vacinas estão chegando, acho que vou ligar de volta para ele.”

As ilhas que podem facilmente se isolar da propagação da Covid-19 devem absorver os maiores ganhos do turismo europeu neste verão, em mais um exemplo de como a pandemia modificou a economia global, criando novos vencedores e perdedores. A Grécia, cuja economia dependente do turismo, está bem à frente no jogo, já tendo vacinado a maior parte dos residentes das suas menores ilhas.

Na Itália, a vacinação em massa nas várias dezenas de ilhas foi adiada até agora por protestos dos governadores regionais, que argumentam que ninguém deve receber tratamento prioritário. Os habitantes das ilhas rebatem que a medida é um passo necessário para que o país se mantenha competitivo.

“Aqui na Itália, já perdemos muito tempo - a Grécia começou a falar sobre ilhas livres de Covid há um mês”, disse Luca D’Ambra, presidente da associação de hoteleiros de Ischia e Procida.

As receitas do turismo europeu devem se recuperar neste verão, à medida que se inicia um sistema de passaporte de vacina. O documento servirá como prova para aqueles que tomaram a vacina contra a Covid-19 ou testaram negativo para o vírus. Os turistas americanos que completaram a imunização também terão permissão para visitar a União Europeia após uma mudança regulatória anunciada nesta semana.

A ilha grega de Skiathos espera ter todos os 6.600 residentes vacinados até o início de maio, a tempo de atrair visitantes logo no início da temporada turística. Os trabalhadores sazonais serão os próximos da fila assim que os locais forem imunizados, de acordo com o prefeito Thodoris Tzoumas.

“Estamos em comunicação direta com as companhias aéreas e vimos um interesse sem precedentes dos operadores turísticos”, disse Tzoumas.

Porém, muitas coisas ainda podem dar errado, principalmente porque as ilhas não serão capazes de se isolar totalmente de forasteiros não vacinados. Um surto de vírus em uma ilha com poucos leitos hospitalares é muito mais arriscado do que no continente, com fácil acesso às grandes cidades.

Ischia, que pode receber mais de 300.000 turistas na alta temporada, tem apenas 75 leitos hospitalares. Os pacientes com Covid tiveram que ser transferidos para o continente durante o pior período do surto do vírus no ano passado. Skiathos tem apenas um centro de saúde e conta com helicópteros do exército para levar os pacientes a um hospital no continente em caso de emergência.

Michael Blandy, presidente do Grupo Blandy, que tem participações acionárias em 15 hotéis na ilha portuguesa da Madeira e fora dela, avisou que o sistema de passaportes só vai começar a funcionar corretamente no segundo semestre do ano, quando a maioria dos europeus estiver totalmente vacinada. Até lá, os operadores turísticos já terão perdido grande parte da temporada. Até agora apenas 22% das pessoas na UE receberam a primeira dose, mesmo que a velocidade de vacinação tenha aumentado nas últimas semanas.

Em Ischia, que experimentou um boom no turismo nos anos anteriores à pandemia, o objetivo é que 70% dos residentes sejam vacinados até o final de maio. As ilhas vizinhas de Capri e Procida também passarão por um programa de vacinação em massa nas próximas semanas.

 

 

*Por: Flavia Rotondi e Eleni Chrepa / bloomberg.com

EUA - O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA)  anunciou que vai aumentar a orientação de "Não viajar" para cerca de 80% dos países do mundo, apontando um "risco sem precedentes aos viajantes" por causa da pandemia de covid-19.

"Essa atualização resultará no aumento significativo do número de países no Nível 4: 'Não viajar', para 80% dos países do mundo", afirmou em nota.

O Departamento já havia listado 34 de cerca de 200 países no Nível 4, incluindo lugares como Chade, Kosovo, Quênia, Brasil, Argentina, Haiti, Moçambique, Rússia e Tanzânia. Chegar a 80% do mundo implicaria a inclusão de mais 130 países à lista, aproximadamente.

A maioria dos norte-americanos já estava impedida de viajar para grande parte da Europa por causa de restrições impostas pela pandemia de covid-19. Washington barrou quase todos os não cidadãos norte-americanos que estiveram recentemente em países europeus, na China, no Brasil, Irã e na África do Sul.

O Departamento de Estado disse que a medida não implica a reavaliação das atuais situações sanitárias em alguns países, mas "reflete um ajuste no sistema de aconselhamento de viagens do Departamento de Estado para se apoiar mais em avaliações epidemiológicas existentes (do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, o CDC)."

O CDC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

No início do mês, o CDC anunciou que as pessoas vacinadas completamente contra a covid-19 podem viajar com segurança pelos Estados Unidos com "risco baixo", mas a diretora do CDC, Rochelle Walenksy, desencorajou os norte-americanos a fazê-lo devido ao alto número de casos no país.

 

 

* Reportagem adicional de Tim Ahmann

Por *David Shepardson - Repórter da Reuters

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