RIO DE JANEIRO/RJ - Heloísa Perissé passou por um grande drama nos últimos meses. A atriz revelou que enfrentou uma verdadeira “guerra nuclear” para vencer um tumor nas glândulas salivares. Ela descobriu a doença em 2019, quando foi realizar um tratamento de clareamento dentário.
Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, no jornal ‘O Globo’, Heloísa detalhou como foi o tratamento. Após o susto, a atriz afirmou que, neste momento, está em fase de monitoramento.
“O que passei foi guerra nuclear, pesado. Foram cinco sessões de quimioterapia e 33 de radioterapia, tudo junto. Agora estou num período de monitoramento. No meu último exame, em outubro, os glóbulos brancos ainda não tinham atingido um mínimo. Mesmo assim, perguntei ao meu médico e ele me disse que não sou grupo de risco”, disse a atriz.
Heloísa também disse que está escrevendo a peça “Nada a pedir, muito a agradecer”. A obra conta como foi o combate ao câncer e a mudança de mentalidade que essa luta trouxe.
*Por: RODRIGO COSTÁBILE / FAMOSIDADES
Telemedicina garante canais de comunicação efetivos para tratamento médico e orientações em geral
SÃO CARLOS/SP - Com a pandemia de Covid-19, ações de telemedicina implantadas pelo Hospital Universitário Prof. Dr. Horácio Carlos Panepucci (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) garantem a continuidade do tratamento dos pacientes do ambulatório de especialidades, além de um canal de comunicação para orientações à população em geral. "A telemedicina é um instrumento muito importante nesses tempos de pandemia porque aproxima pacientes e médicos de forma segura", afirma Flávia Gomes Pileggi, Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFSCar.
"O estado de pandemia pode ser causa de angústia e ansiedade em muitas pessoas, que temem a doença e estão receosas de procurar os serviços de saúde devido ao temor do contágio. Mas precisamos lembrar que todas as outras doenças continuam existindo e também causando sofrimento, portanto, não podemos deixar de tratá-las", defende Pileggi. Nesse contexto, por exemplo, a teleconsulta proporciona o contato do paciente com o médico, que tem condições de passar orientações e cuidados medicamentosos e não medicamentosos. Com o recurso de videochamada, o profissional também pode analisar fotos de lesões e resultados de exames laboratoriais.
Pileggi destaca que, no entanto, em algumas situações a consulta presencial não pode ser substituída. "Alguns casos vão demandar exames físicos, laboratoriais e até uma consulta presencial com o médico poderá ser agendada, tomando-se todos os cuidados necessários para a prevenção da Covid-10, como o uso de máscaras e de outros equipamentos de proteção individual", pontua.
Além disso, o canal de comunicação Alô HU, que atende pelo telefone (16) 3509-2498, agora está disponível pelo WhatsApp e pode ser utilizado pela população em geral. "Com o Alô HU as pessoas podem se informar sobre a pandemia e tirar as principais dúvidas", conclui Pileggi.
Site exclusivo
Outra ferramenta é o novo site (http://telessaude.hu.ufscar.
O site possui informações específicas destinadas a estudantes, docentes, pesquisadores e profissionais da Saúde, além de informações para o público em geral, inclusive com conteúdos voltados às crianças e jovens. Segundo a Superintendente do HU, Ângela Leal, essas ações digitais e de telemedicina se somam a todas as outras iniciativas que o HU já vem implementando no combate à Covid-19.
A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta terça-feira (28/04) a situação epidemiológica do município para o novo coronavírus (COVID-19). Subiu de 28 para 29 os casos positivos para a doença, com 2 mortes confirmadas e uma ainda suspeita em investigação. Outro profissional da saúde foi confirmado positivo para COVID-19. 419 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que foi liberado hoje um resultado negativo para o novo coronavírus. Estão internadas neste momento 13 pessoas, sendo 8 adultos (enfermaria), 2 crianças (enfermaria) e 3 adultos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em UTI Pediátrica não temos neste momento nenhuma criança internada.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 1.788 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 1.456 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 332 ainda continuam em isolamento. Essas pessoas não realizam mais exame para a COVID-19 (protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde). O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
BRASÍLIA/DF - A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (28) a aplicação de testes rápidos para a detecção do novo coronavírus (covid-19) em farmácias. Com a decisão, a realização deixará de ser feita apenas em ambiente hospitalar e clínicas das redes públicas e privadas.
“O aumento [dos testes] será uma estratégia útil para diminuir a aglomeração de indivíduos [em hospitais] e também reduzir a procura dos serviços médicos em estabelecimento das redes públicas”, disse o diretor presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres.
As farmácias não serão obrigadas a disponibilizar o teste. O estabelecimento que optar pelo procedimento deverá ter profissional qualificado para realizar do exame.
A realização dos exames não servirá para a contagem de casos do coronavírus no país. Em seu voto, Barra Torres, que foi o relator do processo, destacou ainda que o teste não terá efeito de confirmação do diagnóstico para o coronavírus, uma vez que há a possibilidade de o teste apontar o chamado “falso negativo”, quando o paciente é testado ainda nos primeiros dias de sintomas.
"Os testes imunocromatográficos não possuem eficácia confirmatória, são auxiliares. Os testes com resultados negativos não excluem a possibilidade de infecção e os positivos não devem ser usados como evidência absoluta de infecção, devendo ser realizados outros exames laboratoriais confirmatórios”, disse.
A liberação dos testes rápidos em farmácias enfrentava resistências, devido a questões sanitárias e ligadas também à eficácia dos exames. Ao comentar a aprovação da realização dos testes em farmácias, Barra Torres lembrou que esses testes vêm sendo feitos por determinação de alguns governos locais.
A liberação desses testes será temporária e deve permanecer no período de emergência de saúde pública nacional decretado pelo Ministério da Saúde em 4 de fevereiro deste ano.
*Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Doações de suco de laranja e outros itens complementam a alimentação servida no hospital e ajudam a reduzir os gastos mensais da Instituição
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa recebeu nesta semana muitos salgados congelados e tabletes de manteiga, além de frutas, verduras e legumes, do Sesc São Carlos. Por meio do projeto Mesa Brasil, esses alimentos são recolhidos de empresas e encaminhados para instituições sociais. “Desde a implantação do Mesa Brasil em São Carlos em 2017, a Santa Casa já é uma parceira. Doamos aproximadamente uma tonelada de alimentos mensalmente. Nossa doação é semanal e inclui basicamente hortifrutis, mas também doamos itens não perecíveis.”, explica a coordenadora do programa Mesa Brasil do Sesc São Carlos, Veridiana Blanco de Molfetta.
Os salgados foram servidos nas refeições de pacientes e colaboradores, juntamente com o suco de laranja doado pela Louis Dreyfus Company Brasil S.A. A empresa de Bebedouro entregou para a Santa Casa 4 mil litros de suco integral pasteurizado. “Queremos contribuir com a saúde de profissionais e pacientes neste momento de pandemia”, comenta o Gerente de Recursos Humanos, Daniel Gomes.
De acordo com a Gerente de Nutrição da Santa Casa, Olga Maria Picolo Vela, essas doações são fundamentais para ajudar na alimentação dos colaboradores e pacientes, além de reduzir os gastos mensais com a alimentação: “neste momento todas essas doações que recebemos são bastante importantes. Com essa ajuda, conseguimos economizar nas compras do mês e isso é muito benéfico ao hospital. Além disso, algumas doações destinamos direto para os profissionais que estão em contato com os pacientes com suspeita de COVID-19, para que eles se sintam ainda mais valorizados por estarem se dedicando ao próximo”.
RECONHECIMENTO
Reconhecer o esforço dos profissionais que estão na linha de frente também foi o objetivo do Grupo Artesãs com Vida, ao entregar kits com bombons, trufas e uma boneca artesanal para 700 funcionários da enfermagem: “neste kit, colocamos mensagens preparadas, carinhosamente, pelas artesãs, familiares e amigos. Colocamos também uma boneca conhecida como Abayomi. Quando se presenteia alguém com essa boneca, significa que você está oferecendo o melhor para essa pessoa. Acredito que cuidar do outro é responsabilidade de todos”, afirma funcionária pública e voluntária, Gláucia Elena de Moura Dotta.
O grupo, composto por 45 artesãs e mais 10 pessoas que trabalham de forma indireta na confecção das máscaras, também doou 7.701 máscaras de TNT. O material, no começo, foi adquirido e rateado entre as artesãs. Depois, as doações foram chegando através de amigos, e hoje o grupo conta com a solidariedade da comunidade em geral.
O laboratório Apsen também fez uma doação para a Santa Casa de 20 caixas de luvas, 11 litros de álcool em gel e 11 litros de álcool líquido para o Programa de Residência Médica em Ortopedia. “Nós vamos distribuir um kit contendo as luvas e o álcool para cada residente. A doação nos ajuda a oferecer o cuidado e atenção à segurança dos nossos residentes”, explica o coordenador da residência de Ortopedia, Rodrigo Reiff.
A Razek, empresa de produtos médicos cirúrgicos, doou prateleiras, armários, micro-ondas, geladeira, divisórias, cadeiras e 11 equipamentos de ar condicionado. "A Razek acredita que esse é um momento de solidariedade e união. Estamos certos de que vamos superar esse momento juntos. Ajudaríamos a Santa Casa São Carlos independentemente da situação, pois sabemos da sua importância e comprometimento com o nosso município e região", afirma Daniela Sassoli, diretora da Razek.
O presidente do Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Carlos e Região), Silvio Carrera de Miranda, também fez uma contribuição importante para o hospital: doou 10 rolos de 50 metros de TNT para ajudar na confecção dos EPIs para a proteção dos profissionais, que foram entregues pela assessora de Comunicação Marilda Santos.
As doações não param por aí. O Supermercado Savegnago colaborou doando três carrinhos para auxiliar no transporte dos alimentos. A Capricórnio Têxtil doou 10.000 máscaras para a proteção dos profissionais. E a voluntária Sueli Forgerini contribuiu com 200 metros de elástico para a confecção de EPIs.
Outra iniciativa foi da aposentada Jaira Vidal. Ela conta que gostaria de ajudar as voluntárias na confecção de EPIs, mas pelo fato de fazer parte do grupo de risco, precisa ficar isolada. Por isso, resolveu ajudar de outra forma: “eu arrecadei com os vizinhos e amigas um valor R$ 1.240,00 para a compra de tecidos. Temos que reconhecer o trabalho dos profissionais que estão no hospital se dedicando pra cuidar do próximo”.
MUNDO - A estratégia da Suécia de não impor a grande parte da sociedade medidas de isolamento social é amplamente apoiada pela população. Ela foi desenvolvida por cientistas e adotada pelo governo, mas nem todos os especialistas do país estão convencidos de que este foi o melhor caminho a seguir diante da pandemia de coronavírus.
Não existe quarentena na Suécia, como atestam as fotos compartilhadas ao redor do mundo de seus bares abertos e espaços ao ar livre abarrotados de gente. Ainda assim, é um mito que a vida segue "normalmente".
É verdade que poucos estabelecimentos fecharam. Mas dados apontam que a grande maioria da população adotou o distanciamento social voluntário, que é o cerne da estratégia da Suécia para retardar a propagação do vírus.
O uso do transporte público caiu significativamente. Um grande número de pessoas está trabalhando de casa. E a maioria da população se absteve de viajar no fim de semana da Páscoa. O governo também proibiu reuniões de mais de 50 pessoas e visitas a casas de repouso para idosos.
Cerca de nove a cada dez suecos dizem que mantêm pelo menos um metro de distância das pessoas — eram sete a cada dez há um mês, segundo uma grande pesquisa realizada pela empresa Novus.
Do ponto de vista da Agência de Saúde Pública da Suécia, a forma como a população reagiu é motivo de comemoração, embora com cautela.
A abordagem dos cientistas na Suécia gerou semanas de muito debate ao redor do mundo sobre se o país tinha adotado um plano sensato e sustentável ou submetido sua população a um experimento que causaria mortes desnecessárias e levaria ao fracasso em conter a propagação da covid-19.
A capital, Estocolmo, é o epicentro da epidemia no país até agora, mas o total de casos se mantém de certa forma estável, embora tenha ocorrido um pico no final desta semana devido em parte ao aumento dos testes realizados.
Ainda há espaço nas unidades de terapia intensiva, e um novo hospital de campanha erguido em um antigo centro de conferências ainda não foi usado.
"Em grande parte, conseguimos alcançar o que nos propusemos", diz o epidemiologista-chefe do governo, Anders Tegnell. "A assistência médica sueca continua trabalhando com muito estresse, mas não é preciso recusar atendimento a nenhum paciente."
Em contraste com outros países onde líderes políticos comandaram a resposta nacional à crise, Tegnell foi quem esteve à frente da maioria das entrevistas coletivas.
Em um tom tranquilo, ele comenta sobre a pandemia com falas fortemente centradas em números e com poucas menções ao impacto emocional da crise nas vítimas e em suas famílias.
Mas a Agência de Saúde Pública da Suécia mantém altos índices de aprovação durante toda a pandemia.
A decisão da Suécia de deixar a maior parte da sociedade aberta, diferentemente da maioria da Europa, foi tomada após a equipe comandada por Tegnell prever impacto mais limitado do vírus sobre a população do país em comparação com outros cientistas, entre eles os que estão por trás de um grande relatório do Imperial College de Londres, que aparentemente influenciou o governo do Reino Unido a lançar mão de uma quarentena.
Além disso, a Agência de Saúde Pública da Suécia seguiu desde o início a ideia de que uma grande proporção de casos provavelmente seriam leves.
Mas negou que sua estratégia fosse baseada no objetivo de gerar uma "imunidade de grupo", uma controversa estratégia baseada no conceito de "gerenciar a disseminação" da doença para que a população ganhe imunidade contra o vírus.
Seu objetivo central era introduzir medidas de distanciamento social menos rigorosas e que pudessem ser mantidas por um longo período. Por exemplo: as escolas para menores de 16 anos permanecem abertas para permitir que os pais continuem trabalhando em áreas-chave.
Todos os outros países nórdicos optaram por restrições temporárias mais rigorosas, embora, em alguns deles, elas já tenham sido afrouxadas desde então.
A Suécia, com uma população de 10 milhões de pessoas, é o 21º país do mundo com mais casos, segundo a Universidade Johns Hopkins — eram pouco mais de 18,1 mil até 25/4 — mesmo que na maioria das vezes apenas teste aqueles com sintomas graves. Agora, estão sendo introduzidas verificações de contágio mais amplas.
O país já registrou 2.192 mortes e tem uma taxa de mortalidade mais alta em relação ao tamanho da população do que em qualquer outro lugar da Escandinávia.
Ao contrário de alguns países, as estatísticas da Suécia incluem residentes em lares de idosos, responsáveis por cerca de 50% de todas as mortes. Tegnell admite que essa é uma grande preocupação.
Os residentes estrangeiros, particularmente os da Somália, que têm maior probabilidade de viver em famílias multigeracionais, também estão super-representados nos números oficiais.
"Há muita gente morrendo", diz Claudia Hanson, epidemiologista do Karolinska Institutet, o maior centro de pesquisa médica da Suécia.
Ela critica a abordagem do governo e argumenta que uma parte maior da sociedade deveria ter sido temporariamente isolada em março, enquanto as autoridades avaliavam a situação.
Hanson está entre os 22 cientistas que escreveram um artigo publicado no principal jornal da Suécia na semana passada, no qual eles criticam a estratégia do governo e dizem que "funcionários sem talento" ficaram encarregados de tomar as decisões.
Mas Tegnell, um cientista experiente com mais de 30 anos na Medicina, segue amplamente popular na Suécia. "Ele é uma pessoa discreta. Acho que as pessoas o vêem como um líder forte e muito cuidadoso com o que diz", afirma Emma Frans, epidemiologista e escritora científica sueca. "Eu acho que isso é reconfortante para muitas pessoas."
Ela argumenta que muitos meios de comunicação nacionais e internacionais estão "buscando conflito" dentro da comunidade científica e diz que há um consenso de que a abordagem de Tegnell é "bastante positiva" ou, pelo menos, "não é pior do que outras estratégias".
A história julgará quais países acertaram na resposta à pandemia. Mas o mais recente debate científico na Suécia está focado no número de suecos que podem ter contraído o vírus sem apresentar nenhum sintoma.
Isso é importante, porque muitos cientistas do país acreditam que os suecos podem ter níveis de imunidade muito mais altos em comparação com aqueles que vivem sob regulamentações mais rígidas.
Um relatório da Agência de Saúde Pública da Suécia desta semana sugeriu que cerca de um terço das pessoas em Estocolmo terão sido infectadas até o início de maio.
Depois, o índice foi revisado para 26%, após a agência admitir um erro de cálculo. Mas vários cientistas renomados estimam números ainda maiores.
Johan Giesecke, ex-cientista chefe do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), acredita que pelo menos metade de todos os habitantes de Estocolmo terá pegado o vírus até o final de maio.
O matemático Tom Britton, da Universidade de Estocolmo, diz que isso pode acontecer com metade da população da Suécia.
E, até que uma vacina seja desenvolvida, a epidemiologista Emma Frans diz que ter essa imunidade "provavelmente será importante" para a Suécia.
"Estudos de outros tipos de coronavírus mostraram que as pessoas ficam imunes. Talvez não seja uma imunidade de longo prazo, mas, mesmo que tenhamos uma imunidade a curto prazo, pode ser o suficiente para conter essa pandemia", diz Frans.
A Agência de Saúde Pública da Suécia acredita que ainda é "muito cedo para dizer" qual o impacto das taxas de infecções assintomáticas sobre a proteção da população em geral.
"Ainda não sabemos muito sobre a imunidade", diz Anders Wallensten, que trabalha sob o comando de Tegnell. "Saberemos mais à medida que mais pessoas sejam testadas para ver se têm anticorpos, mas também, conforme o tempo passar e virmos se há mais relatos de reinfecções."
Essa incerteza significa que não há garantia de que as recomendações de distanciamento social serão suspensas em breve nas áreas com altas taxas de infecção, diz ele.
O que acontecerá a seguir na Suécia pode depender em grande parte de se as pessoas continuarão a manter o distanciamento social.
Alguns suecos reagiram com uma "explosão de nacionalismo" e um "sentimento de orgulho pela Suécia ter divergido da norma europeia", diz Nicolas Aylott, cientista político da Universidade Södertorn, em Estocolmo. "É uma espécie de eco de uma profunda sensação de que a Suécia é excepcional."
Mas o país está longe de estar unido quanto a isso. Nas redes sociais, há muita discordância vocal entre alguns residentes estrangeiros. Alguns defendem medidas mais duras, enquanto outros acreditam que o pior já passou.
Dados de telefones celulares sugerem que os moradores de Estocolmo estão gastando mais tempo no centro da cidade do que há duas semanas, e, no último final de semana, a polícia manifestou preocupação com a superlotação de locais da vida noturna.
O primeiro-ministro, Stefan Lofven, alertou que "não é hora de relaxar" e de começar a passar mais tempo com amigos e familiares.
Mas o calor da primavera está chegando, após um notoriamente longo e escuro inverno da Suécia, então, isso pode ser mais fácil de falar do que de fazer.
*Por: BBCNEWS
MUNDO - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nessa última segunda-feira (27) que a China poderia ter contido o coronavírus antes que ele se espalhasse pelo mundo e que seu governo está conduzindo "investigações sérias" sobre o que aconteceu.
"Estamos fazendo investigações muito sérias. Não estamos felizes com a China", disse Trump em entrevista na Casa Branca. "Há muitas coisas pelas quais ela pode ser responsabilizada."
"Acreditamos que poderíamos ter impedido isso na fonte. Poderíamos ter impedido que se espalhasse tão rápido e não se propagaria por todo o mundo."
As críticas de Trump são as mais recentes de seu governo destinadas à maneira pela qual a China se portou no surto de coronavírus, que começou no fim do ano passado na cidade chinesa de Wuhan e cresceu, tornando-se uma pandemia global que até agora matou mais de 207 mil pessoas no mundo, 55 mil nos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da Reuters.
Na semana passada, o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que os Estados Unidos "acreditavam fortemente" que Pequim falhou em informar o surto do coronavírus em tempo razoável e acobertou o perigo da doença respiratória causada pelo vírus.
O Ministério das Relações Exteriores da China nega as acusações.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta segunda-feira (27/04) a situação epidemiológica do município para o novo coronavírus (COVID-19). Subiu para 28 os casos positivos para a doença, com 2 mortes confirmadas e uma ainda suspeita em investigação. Hoje foram liberados 3 resultados positivos para a COVID-19, sendo dois de comunicantes de um caso já confirmado e 1 de profissional da saúde. 418 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que foram liberados 2 resultados negativos de óbitos suspeitos, 4 resultados negativos de comunicantes de casos confirmados, 11 resultados negativos de profissionais de saúde. O exame de uma mulher de 74 anos que morreu no último dia 23 de abril foi negativo para COVID-19. Um homem de 42 anos, internado na UTI desde 22 de abril e que faleceu na noite deste domingo (26/04) já foi realizado e o resultado também foi negativo para o novo coronavírus. Estão internadas neste momento 16 pessoas, sendo 10 adultos (enfermaria), 4 crianças (enfermaria) e 2 adultos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em UTI Pediátrica não temos neste momento nenhuma criança internada.
PROFISSIONAIS DA SAÚDE – 254 profissionais da área da saúde realizaram testes rápidos do tipo IgG e IgM com 253 resultados negativos e 1 positivo para a COVID-19. Outros 108 profissionais que apresentaram síndrome gripal já tinham realizado os testes do tipo PCR, sendo 98 resultados negativos para a doença, 2 positivos e 8 ainda aguardam resultado.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 1.678 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 1.417 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 261 ainda continuam em isolamento. Essas pessoas não realizam mais exame para a COVID-19 (protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde). O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
Centro de promoção e divulgação de pesquisas sobre atenção plena realiza trabalho com famílias para melhorar concentração, criatividade e regulação de sentimentos difíceis.
SÃO CARLOS/SP - Em tempos de isolamento social e incertezas da pandemia de coronavírus, pais e responsáveis precisam se adaptar imediatamente às mudanças de rotina para lidar com as crianças e suas necessidades dentro de casa.
Mais do que manter os pequenos ocupados, é importante que a preocupação com o bem-estar dos filhos também seja uma prioridade, já que a quarentena ainda não tem prazo para acabar e pode trazer à tona sentimentos de impaciência e estresse.
De acordo com o coordenador do Centro Mente Aberta, Marcelo Dermazo, assim como treinar os músculos e a capacidade aeróbia com a prática esportiva, o controle das emoções também precisa de prática para ser aprimorado.
“A atenção plena pode ser considerada como uma das bases para a aceitação do momento e dos sentimentos. Não é uma solução instantânea, mas com um pouco de disciplina e dedicação podemos dedicar pequenas pausas durante o dia para a prática e analisar os resultados”, diz.
Dessa forma, o treinamento de Mindfulness durante a infância pode ajudar a reduzir o estresse, aumentar o bem-estar, promover a aprendizagem adequada, e melhorar as relações interpessoais.
“Essas habilidades potencialmente ajudam a preservar o relacionamento entre pais e filhos, em especial em momentos de crise, além de criarem modelos positivos de como lidar com situações difíceis, os quais serão usados pelos filhos em situações desafiadoras semelhantes no futuro”, explica.
Prática de Mindfulness
De acordo com Demarzo, para dar início ao treinamento, o ideal seria que as crianças participassem junto com os pais de um programa estruturado, com um instrutor certificado para trabalhar com a faixa etária.
Entretanto, há algumas técnicas simples que podem ser aplicadas em casa, como a “O Som da Respiração”.
“Nessa prática, a ideia é observar os sons que a respiração faz. As crianças podem imaginar que estão no mar e que a respiração são as ondas, que se aproximam e se afastam da costa. O convite é para que elas ‘possam ouvir seu próprio mar’, enquanto respiram”, explica.
O ideal, segundo Demarzo, é que a prática seja feita em um lugar silencioso e que não se modifique o ritmo natural da respiração da criança.
Pais e Filhos
Para ensinar a prática a pais e mães e torna-los facilitadores para repassar exercícios de Mindfulness para os filhos, o Centro Mente Aberta realiza um workshop especial para as famílias, de 5 a 7 de maio.
Os encontros serão realizados online (via Zoom), terça e quinta-feira, das 18h30 às 20h30.
Para mais informações, acesse o site do Mente Aberta (mindfulnessbrasil.com/workshop-mindfulness-para-pais-e-filhos-online). É necessário apenas um ticket por família.
O que é Mindfulness?
Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.
Em Mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".
Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.
Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o Mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.
Mente Aberta
Fundado pelo especialista pioneiro em Mindfulness no Brasil, o Mente Aberta (Brazilian Center for Mindfulness and Health Promotion) é um Centro de promoção e divulgação de intervenções baseadas em Mindfulness com foco em práticas e programas, formação profissional e pesquisas científicas.
O Centro Mente Aberta coordena um Programa de Extensão Social da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), um grupo de pesquisa certificado pela universidade e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e segue as Diretrizes da Rede Britânica de Professores de Mindfulness (UK Network for Mindfulness-Based Teacher Trainers).
Quem é Marcelo Demarzo?
É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).
Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, Índia.
Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).
É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.
MUNDO - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse neste domingo (26.abr.2020) que permitirá a volta ao trabalho de alguns setores da economia nesta semana. O país foi o mais atingido pela pandemia de coronavírus na Europa. A indústria e a construção civil devem retornar a partir de 4 de maio, enquanto áreas que causam aglomerações deverão esperar mais.
Em entrevista ao jornal local La Repubblica, Conte detalhou mais o plano de reabertura gradual do país que começa em 4 de maio. Segundo ele, as escolas ficarão fechadas até setembro.
“Estamos trabalhando nas últimas horas para permitir a reabertura de uma boa parte de negócios da indústria e da construção para 4 de maio”, disse o primeiro0ministro.
Ele afirmou ainda que empresas que exportam precisam voltar ao trabalho antes para evitar que elas sejam excluídas das linhas de produção ou percam negócios. Conte falou que os varejistas poderão voltar em 11 de maio e bares e restaurantes a partir de 18 de maio.
O primeiro-ministro italiano ressaltou, contudo, que a volta será gradual e as empresas deverão adotar regimes rígidos de segurança contra o contágio.
Conte anunciou a reabertura em 21 de abril. No entanto, ele minimizou qualquer esperança de 1 relaxamento total nas medidas mais estritas de quarentena em vigor entre as democracias ocidentais. O anúncio foi feito na data em post na página oficial do primeiro-ministro no Facebook:
https://www.facebook.com/GiuseppeConte64/photos/a.389411158207522/909520656196567/?type=3
Até as 18h20 do domingo, a Itália registrava 197.675 casos e 26.644 mortes por covid-19.
*Por: PODER 360
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