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PORTUGAL - A Igreja Católica de Portugal anunciou nesta quinta-feira (11) que concederá uma "compensação econômica" às vítimas de abusos sexuais cometidos por membros do clero. O anúncio acontece pouco depois de um ano da publicação de um relatório que revelou a magnitude dos casos no país.

As solicitações de indenização deverão ser apresentadas entre junho e dezembro, conforme comunicado emitido durante o término de uma reunião dos bispos portugueses na cidade de Fátima, no centro do país. O pagamento será feito a partir de um fundo da Conferência Episcopal Portuguesa, criado para este fim. Os critérios para estabelecer os valores a serem pagos ainda estão em fase de desenvolvimento.

Segundo o chefe da Conferência Episcopal de Portugal, dom José Ornelas, a assembleia da organização aprovou por unanimidade a concessão da compensação. Ao menos 21 pessoas já formalizaram o pedido de indenização.

Um relatório publicado em fevereiro de 2023 revelou que pelo menos 4.815 crianças e adolescentes foram vítimas de violência sexual desde o ano de 1950 no coração da Igreja Católica portuguesa.

Os casos, que tiveram um pico entre as décadas de 1960 e 1990, aconteceram em diversos contextos, como em seminários, sacristias, colégios internos, confessionários, grupos de escoteiros e casas de acolhimento ligadas à igreja. Cerca de 96% dos abusadores são do sexo masculino, e 77%, padres.

Houve registros em todos os distritos do país. A idade média das vítimas é de 11,2 anos, e os principais alvos das agressões sexuais eram meninos –52,7% dos casos. A comissão destacou, no entanto, o número significativo de meninas que também sofreram abuso.

Em março, a Igreja Católica em Portugal formalizou um pedido de desculpas pelos casos. Na época, as medidas anunciadas após as revelações geraram frustração, já que a instituição não havia previsto indenizações

O caso revelado em Portugal foi mais um em uma rede de casos de abuso na Igreja Católica na Europa. Em 2021, revelou-se na França que 200 mil crianças e adolescentes foram abusadas sexualmente nos últimos 70 anos na instituição no país.

 

 

POR FOLHAPRESS

COIMBRA - O Brasil carimbou na terça-feira (26) a sexta vaga na bocha nos Jogos Paralímpicos de Paris, no torneio qualificatório de pares BC4, em Coimbra (Portugal). Invictos na competição, a paraibana Laissa Vasconcelos, conhecida como Laissa Guerreira, e o maranhense André Martins asseguraram a vaga ao avançarem à final, após vitória de virada sobre a Espanha.

André e Laissa saíram atrás no placar na semifinal esta tarde. Começaram perdendo por 4 a 1, mas retomaram o controle do jogo e, no final, selaram a vitória por 5 a 4. A final será às 11h10 desta quarta (27) contra a Malásia, equipe já batida pela dupla brasileira na primeira fase (grupos).

A classe BC4 é destinada a atletas com quadros severos de origem não cerebral, como lesionados medulares. Os competidores não recebem auxílio durante as disputas.

A campanha brasileira em Coimbra tem 100% de aproveitamento. Andre e Larissa fecharam a primeira fase na liderança da chave, ao somarem quatro vitórias: estrearam com triunfo de 5 a 0 sobre a Malásia; bateram a Hungria por 8 a 2; superaram o Japão por  5 a 4; e ganharam de Portugal por 4 a 2. 

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O país já garantira outras cinco vagas na bocha – os atletas se classificaram no Parapan de Santiago - e, no geral, já tem 118 atletas confirmados na Paralimpíada de Paris.  Além da bocha, haverá representantes brasileiros nas seguintes competições: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco e tênis de mesa.

No Parapan de Santiago, no ano passado, o país assegurou outras cinco vagas, com medalhistas de ouro na competição. Os brasileiros disputarão a classe BC1 feminino (com Andreza Oliveira), BC2 masculino (com Maciel Santos), BC3 masculino e feminino (Mateus Carvalho e Evelyn de Oliveira), além da equipe BC1/BC2 (com Andreza Oliveira, Iuri Tauan e Maciel Santos). 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

PORTUGAL - Uma mudança na lei da nacionalidade de Portugal que altera as regras de contagem do tempo de residência exigido para ter acesso à naturalização deve facilitar a concessão para a comunidade brasileira no país.

O texto foi sancionado pelo presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, no sábado (24) e entrará em vigor após publicação no Diário da República.

Para ter direito à naturalização, os estrangeiros precisam comprovar ter vivido pelo menos 5 anos em território luso. Até agora, no entanto, a legislação só considerava o período de residência legal. As novas diretrizes flexibilizam esse critério, incluindo no cálculo também o tempo em que os imigrantes estiveram à espera da regularização.

Portugal permite a adequação do status migratório de pessoas que entraram no país como turistas, mas permaneceram para viver e trabalhar mesmo sem a permissão adequada.

Essa possibilidade, incomum em boa parte da União Europeia, é a principal porta de entrada da comunidade brasileira em Portugal, que já ultrapassou a marca de 400 mil residentes legais.

O processo de regularização, contudo, é tradicionalmente demorado, arrastando-se muitas vezes por dois anos ou mais. Atualmente, há quase de 350 mil processos de regularização pendentes, com os brasileiros na liderança dos pedidos.

Esse período sem a documentação não era considerado para a obtenção da nacionalidade. Com as novas regras, o tempo de residência para a naturalização passa a valer a partir do momento em que os imigrantes têm o pedido formal de regularização aceito.

Para submeter a chamada manifestação de interesse na regularização, os estrangeiros precisam enviar às autoridades uma série de documentos, incluindo inscrições na segurança social e no sistema de identificação fiscal, além de contratos de trabalho ou de exercício de atividade profissional como autônomos. Esses pedidos só são aceitos depois de passarem por um crivo inicial de verificação das autoridades migratórias.

Na avaliação da advogada Anna Pacheco Araújo, especialista em imigração e direito internacional, a mudança tem o potencial de beneficiar milhares de brasileiros.

"As coisas estão um pouco melhores agora, mas durante muito tempo os estrangeiros levavam mais de dois anos só para ter a manifestação de interesse [pedido de regularização] aceita", destaca. "Essa alteração não resolve as coisas, mas pelo menos deixa o sistema um pouco mais justo."

Aprovadas pelo Parlamento em janeiro, as mudanças foram resultado de uma mobilização da comunidade estrangeira em Portugal. Uma das principais vozes do movimento foi a brasileira Juliet Cristino, 34, que organizou uma petição online sobre o tema.

O abaixo-assinado virtual conseguiu reunir assinaturas necessárias para ser apresentado e discutido com os deputados. Juliet esteve no Parlamento e discursou defendendo a mudança na contagem de tempo para o acesso à nacionalidade.

"Quando a manifestação de interesse é aceita, é porque nós já entregamos todos os documentos e as autoridades já viram que estava tudo em ordem. Então, era justo que o tempo de contagem para a nacionalidade fosse contado a partir daí", relata.

A ideia da mobilização nasceu após a brasileira ter sido, em julho de 2021, uma das organizadoras de um protesto pedindo melhorias e mais agilidade nos processos de regularização em Portugal. No país desde maio de 2019, ela só teve o pedido de regularização aceito mais de dois anos depois.

"É uma sensação de felicidade muito grande ver a lei aprovada. Hoje eu não vou precisar me beneficiar dela, porque tenho uma filha nascida em Portugal e já vou poder pedir a naturalização por isso, mas tenho falado com muita gente que vai conseguir graças às mudanças", relata.

Embora tenham facilitado o acesso dos imigrantes ao passaporte português, as alterações nas leis da nacionalidade introduziram novas restrições na concessão da cidadania a descendentes de judeus sefarditas expulsos da Península Ibérica durante a Inquisição.

Com efeito a partir de setembro de 2022, após suspeitas sobre a concessão do passaporte luso para diversos indivíduos, incluindo o oligarca russo Roman Abramovich, ex-dono do time de futebol Chelsea, o governo luso passou a exigir que os postulantes ao documento apresentassem provas de efetiva ligação a Portugal.

O novo texto endurece ainda mais os requisitos. Além de comprovar ligações ao país, será também exigido que os requerentes tenham residido legalmente em território português pelo período de pelo menos três anos, seguidos ou interpolados.

Para os casos submetidos de setembro de 2022 até agora, foi aprovado um regime especial transitório, onde os requerentes à cidadania podem comprovar ligação efetiva e duradora a Portugal, como viagens regulares e recebimento de herança no país, ou, em alternativa, possuir autorização de residência no país há pelo menos um ano.

No fim de janeiro, o Presidente da República enviou o texto com as mudanças para o Tribunal Constitucional, pedindo uma fiscalização sobre uma eventual inconstitucionalidade desse regime de transitoriedade da lei. O chefe de Estado disse temer que a mudança pudesse prejudicar reféns do Hamas que estivessem à espera de seus pedidos de naturalização.

Entre os raptados havia pessoas com pedidos ainda em análise. Por considerar que a dupla cidadania poderia contribuir para a libertação dos requerentes, o governo luso acelerou os trâmites e já concedeu a nacionalidade a pelo menos dois deles.

Após analisar o conteúdo do projeto, o tribunal decidiu que a mudança não fere a Constituição.

"Apesar da decisão do Tribunal Constitucional, a lei ainda deixa margem para discricionariedade sobre a comprovação de vínculos com Portugal. No fim, os conservadores [que analisam os casos] ainda poderão ter interpretações diferentes sobre o que comprova um vínculo ou não", avalia a advogada Anna Pacheco Araújo.

 

 

GIULIANA MIRANDA / (FOLHAPRESS)

DUBAI - Com emoção, a seleção brasileira de beach soccer derrotou Portugal por 3 a 2, no domingo (18), no Mundial da modalidade que está sendo disputado em Dubai (Emirados Árabes). Com o resultado, obtido na prorrogação, o Brasil assegurou de forma antecipada a classificação para as quartas de final do torneio.

O Brasil começou bem o duelo, que é considerado um clássico do beach soccer, já que as duas seleções possuem múltiplos títulos mundiais na modalidade. Rodrigo abriu o placar para os brasileiros no primeiro período.

No segundo período, Catarino ampliou e pareceu deixar a vitória bem encaminhada.

No entanto, no período final, Portugal se encontrou e em apenas três minutos chegou ao empate, com gols de Bê Martins e Jordan.

A seleção portuguesa ainda teve uma chance de ouro para virar o jogo e garantir a vitória no tempo regulamentar. Quando restavam 25 segundos para o fim, Rodrigo colocou o braço na bola, cometendo pênalti e sendo expulso pelo segundo cartão amarelo. Na cobrança, o goleiro Bobô cresceu e defendeu o chute de Bê Martins.

No tempo extra, mesmo com um atleta a menos, o Brasil marcou com Mauricinho e conseguiu segurar o triunfo sob intensa pressão portuguesa. A cinco segundos do fim, a seleção europeia parou na trave brasileira.

A vitória na prorrogação - que vale dois pontos - levou o Brasil a cinco pontos na classificação do Grupo D, depois do triunfo por 5 a 3 sobre Omã na estreia. A seleção brasileira ainda enfrenta o México, na próxima terça-feira (20), a partir das 14h (horário de Brasília), no encerramento da primeira fase. Como Portugal e Omã - ambos com três pontos - se enfrentam na última rodada, não há como o Brasil terminar abaixo da segunda posição na chave, garantindo assim a classificação às quartas.

 

 

Por Igor Santos - Repórter da EBC

LISBOA - Imigrantes com autorização de residência da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) terão a permissão de permanência em Portugal renovada automaticamente se não tiverem cometido crimes no país.

Cerca de um quarto dos 400 mil cidadãos do Brasil legalmente residentes no país europeu atualmente estariam contemplados pelo mecanismo. Os brasileiros compõem em torno de 75% dos títulos da CPLP já emitidos, com aproximadamente 104 mil pessoas beneficiadas.

A medida foi aprovada pelo Conselho de Ministros, mas ainda precisa de sanção do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Por enquanto, não há prazo para sua implementação.

O conteúdo total das mudanças, que alteram um decreto de 2007, ainda não foi publicado no Diário da República. Em resposta à Folha DE S.PAULO, a Aima (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) afirmou que a extensão da autorização de permanência será aprovada "desde que não tenha havido inscrição no registro criminal do requerente de qualquer fato que justifique ponderação da prorrogação, ou que este não esteja indicado, para efeitos de recusa de entrada e de permanência, no Sistema Integrado de Informação da Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros."

A renovação automática de uma fatia significativa dos migrantes ajudaria a desafogar o sistema, que há vários anos já não dá conta do aumento crescente da comunidade estrangeira residente. Além das dificuldades no agendamento de serviços, os imigrantes se queixam das dificuldades de comunicação com o órgão migratório e do descumprimento de prazos para a entrega das autorizações de residência.

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No fim de outubro, Portugal extinguiu o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), que por mais de 40 anos foi responsável pelas questões migratórias no país. Imerso em polêmicas, incluindo a morte de um cidadão ucraniano na "salinha" da imigração do aeroporto de Lisboa, o órgão foi desmembrado.

As atribuições de fronteiras e questões policiais foram direcionadas para outras forças policiais lusas, enquanto muitas das questões burocráticas acabaram redistribuídas para a recém-criada Aima. Em seu primeiro dia de operação, a agência herdou mais de de 340 mil pedidos de regularização acumulados do SEF.

O passivo só não foi maior devido, justamente, à criação da autorização de residência automática da CPLP, em março. Além dos brasileiros, foram beneficiados cidadãos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. O novo documento serviu sobretudo para regularizar a situação de pessoas que já viviam em Portugal e que tinham apresentado o pedido de regularização até 2022.

Embora garanta a seus portadores todos os direitos em solo português, como acesso aos sistemas de saúde e educação, a autorização de residência do bloco lusófono tem restrições de circulação na Europa, ao contrário do título tradicional. O documento da CPLP –uma folha de papel, sem foto, apenas com as informações dos migrantes– não segue os padrões definidos pelas autoridades europeias para viagens no espaço Schengen, a área de livre circulação no continente.

As restrições à circulação só foram confirmadas pelo governo português mais de um mês após o início da emissão dos documentos. Diversos migrantes que aderiram ao modelo –que obriga o cancelamento do processo de regularização para a autorização de residência tradicional– disseram-se enganados pelas autoridades.

A falta de conformidade do documento da CPLP também motivou, no começo de outubro, uma queixa formal da Comissão Europeia contra Portugal. O caso ainda está sob análise.

Com uma população envelhecida e mais mortes do que nascimentos, Portugal tem dependido cada vez mais dos imigrantes, tanto em termos populacionais como econômicos. Eles são essenciais para vários setores, com destaque para agricultura, hotelaria, restaurantes, indústria e serviços em geral. Com isso, o país vem alargando as possibilidades de regularização, de permanência e de acesso à nacionalidade lusa.

Segundo dados do Ministério da Administração Interna, em outubro havia oficialmente quase 1,1 milhão de estrangeiros legalmente residentes em Portugal, que tem cerca de 10,3 milhões de habitantes.

Essas cifras representam um crescimento de quase 180% em relação a 2016, ano em que a imigração voltou a subir, quando havia 392.969 estrangeiros legais.

Os brasileiros representam a maior comunidade estrangeira, com oficialmente cerca de 400 mil pessoas. Os números reais, porém, são ainda maiores, uma vez que essa conta não inclui quem tem dupla cidadania de Portugal ou de outro país da União Europeia nem quem está em situação migratória irregular.

 

 

POR FOLHAPRESS

Chef Olivardo Saqui ensina versão de dar água na boca

 

SÃO ROQUE/SP - Conhecido por seus sabores ricos e aromáticos, além da apresentação vibrante e colorida, a moqueca é um prato tradicional das regiões litorâneas dos estados da Bahia e do Espírito Santo. Ensopada, a receita leva peixe ou frutos do mar como ingredientes principais, sem contar com a combinação harmônica das ervas, do azeite de dendê e do leite de coco. O prato é uma verdadeira explosão de sabores e não poderia ficar de fora do livro de receitas do Chef Olivardo Saqui, do restaurante português Quinta do Olivardo, em São Roque. Apaixonado pela culinária lusitana e pelos sabores brasileiros, Olivardo adaptou a receita e deixou a moqueca brasileira com um gostinho português.

Confira o passo a passo deste prato:

 

Ingredientes

  • 1/2kg de bacalhau em lascas
  • 6 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 4 dentes de alho amassados
  • 1 colheres de sopa de azeite de dendê
  • 1 cebola média em rodelas
  • 1 pimentão médio vermelho
  • 1 pimentão médio amarelo
  • 3 tomates em rodelas
  • 1 copo americano de água
  • 4 bananas da terra maduras
  • Cheiro verde (ou coentro) a gosto
  • 100ml de leite de coco
  • Azeitonas verdes sem caroço

 

Modo de preparo

Deixe o bacalhau de molho em água gelada de um dia para o outro, trocando a água algumas vezes. Se preferir, use o peixe já dessalgado. Em uma panela funda de barro (de preferência, mas pode ser outro tipo), coloque o azeite e o alho e mexa um pouco. Adicione o dendê, a cebola, o pimentão, os tomates e a água. Deixe encorpar. Arrume os pedaços de bacalhau neste molho e tampe a panela. Deixe a moqueca de bacalhau cozinhar por 15 minutos. Após este tempo, coloque as bananas, o cheiro verde, as azeitonas e o leite de coco. Acerte o sal, se necessário e deixe cozinhar por mais dez minutos ou até que as bananas estejam cozidas. Salpique um pouco de cheiro verde por cima e sirva quente com arroz branco e salada.

PORTUGAL - Começou a contagem regressiva para abertura das festividades natalinas da Ilha da Madeira, importante destino turístico de Portugal. Neste ano, a temporada de Natal começa no dia 1º de dezembro de 2023 e vai até 7 de janeiro de 2024. Na região, a data é muito aguardada pelos turistas e moradores. Somente no ano passado, a cidade foi decorada com 1,6 milhão de luzes natalinas. 

Logo no dia 1º de dezembro, as luzes tomam conta da cidade. Funchal, capital da Ilha da Madeira, fica completamente iluminada, atraindo a atenção dos visitantes com árvores coloridas e outras decorações natalinas. Durante o período, também acontece o Mercadinho de Natal, uma atração tradicional e obrigatória para quem visita o destino em dezembro. 

Na época de Natal, os viajantes encontram flores, frutas, doces, comidas e bebidas típicas, aproveitando o delicioso aroma de pratos madeirenses. O prato típico natalino é a carne de vinha-d'alhos, feita com carne de porco marinada em vinho branco, vinagre, alhos e louro, servida em sandes de pão ou bolo de caco. 

Além disso, há outras tradições como os presépios de proporções reais e as decorações alusivas ao nascimento de Jesus, que também se espalham pelas ruas madeirenses e podem ser vistas em grande parte da cidade. 

Outro momento importante da temporada é a festa de Réveillon. As boas-vindas para 2024 serão feitas através de um show pirotécnico de fogos, trazendo à tona a magia dessa grande festa. A apresentação é tão elaborada que já chegou a entrar para os recordes do Guinness World Book, por ter o maior espetáculo pirotécnico do mundo.

Diversas operadoras de turismo do Brasil já estão vendendo pacotes para as festas de final de ano na Ilha da Madeira. Confira algumas opções: 

Agência: Abreutur

Incluso no pacote: 5 noites de hospedagem com café da manhã + traslado privativo de chegada e saída + tour privativo em Funchal + tour privativo pela Costa Leste ou Oeste da Ilha da Madeira. 

Link: https://www.abreutur.com.br/SiteAgencies/Content/Cms?guid=25377 

Agência: Agaxtur

Incluso no pacote: 5 noites de hospedagem com café da manhã + passeios na Ilha da Madeira + traslados.

Link: https://www.agaxtur.com.br/#/reveillon/64be9944a70d60e7d07dc000

Agência: Kangaroo

Incluso no pacote: 9 dias de hospedagem com café da manhã, sendo 5 dias na Madeira e 3 dias em Lisboa + traslados + passeios nos dois destinos + kit de viagem. 

Link:https://www.kangaroo.com.br/pacotes/portugal/reveillon-na-ilha-da-madeira-e-lisboa.html 

Serviço: 

Natal na Ilha da Madeira

Onde: Funchal, capital da Ilha

Quando:  1º de dezembro de 2023 a 7 de janeiro de 2024

Entrada gratuita

 

Sobre a Ilha da Madeira

Considerado o melhor destino insular do mundo, a Madeira é um pequeno paraíso português situado em meio à imensidão do Oceano Atlântico. De origem vulcânica, sua localização privilegiada proporciona clima ameno e mar com temperatura agradável o ano inteiro, além de impressionantes cenários de montanhas, vales e penhascos, todos cobertos pela exuberante vegetação Laurissilva, nomeada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. O arquipélago é formado por um conjunto de ilhas, sendo Madeira e Porto Santo as principais e únicas habitadas. Há excelentes opções em balneários, monumentos históricos e ótimos hotéis e restaurantes, onde se pode provar a deliciosa gastronomia e os premiados vinhos madeirenses. Para mais informações acesse www.madeiraallyear.com.

PORTUGAL - Ana Castela, Gustavo Mioto e amigos curtiram uma balada na madrugada de sábado (28). O grupo faz uma viagem a Portugal, onde realizam uma turnê, e decidiram aproveitar o tempo livre em uma noitada no país. Contudo, a cantora foi vítima de um acidente na volta para o hotel onde são hospedados, tendo os detalhes divulgados nas redes sociais.

De acordo com o influenciador digital Gabriel Vetuche, que acompanha Ana Castela e Gustavo Mioto na viagem, os amigos decidiram voltar da balada ao hotel onde estão hospedados de patinete. Contudo, a cantora se desequilibrou do veículo no meio do trajeto, sofrendo ferimentos na região dos joelhos, os quais absorveram a queda.

“Ontem com certeza foi um dos melhores dias da minha vida. A ideia de voltar da balada de patinete foi do Gustavo. Faltavam 6 km e eles queriam voltar antes. A Ana ‘brecou’ e eu não vi… passei por cima e ralou o joelho dela e furou meu pé”, detalhou o rapaz por meio dos seus perfis nas redes sociais.

Depois, Ana Castela também confirmou o acidente, informando que, apesar dos pequenos ralados no joelho, nada mais grave aconteceu. Além disso, a cantora brincou com a situação deixando um trecho da música Era Uma Vez, de Ana Vilela, que, em um dos seus versos, diz que “um joelho ralado dói menos que um coração partido”. Em tom de brincadeira, a boiadeira rebateu: “Na verdade, dói mais”.

 

 

por Henrique Furtado / AREAVIP

Portugal se tornou a última seleção classificada às quartas de final da Copa do Catar. Os ibéricos golearam a Suíça por 6 a 1, na tarde desta terça-feira (6) no Estádio de Lusail. Com este resultado, Portugal enfrenta Marrocos, a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo sábado (10), no Estádio Al Thumama em busca de uma vaga nas semifinais da competição.

Antes de a bola rolar, o grande destaque era a presença do astro Cristiano Ronaldo no banco de reservas. Na versão do técnico português Fernando Santos, a escolha foi por questões técnicas, negando a versão da imprensa europeia de que haviam desentendimentos entre o comandante e o craque. Essa foi a primeira vez em 21 jogos que CR7 apareceu como opção no banco para Portugal em um Mundial de seleções.

Depois que a bola rolou, os holofotes se voltaram para Gonçalo Ramos, que substituiu Cristiano Ronaldo. Logo aos 16 minutos, quando a partida começava a ficar arrastada, o camisa 26 de Portugal recebeu dentro da área e girou de perna esquerda, mandando um chutaço no ângulo do goleiro Sommer para abrir o placar.

Em desvantagem no marcador, a Suíça foi obrigada a sair de trás. E até conseguiu criar uma oportunidade, em bela cobrança de falta de Shaqiri. Mas a tentativa de reação durou pouco. Aos 32, o experiente zagueiro Pepe, de 39 anos, aproveitou uma cobrança de escanteio para concluir de cabeça e fazer 2 a 0.

Aos 37, a Suíça não descontou por muito pouco. Freuler aproveitou o rebote do goleiro Diogo Costa e cabeceou. A bola estava entrando, mas Dalot salvou praticamente em cima da linha. A próxima grande chance foi portuguesa. Aos 42, Bruno Fernandes achou um passe espetacular para Gonçalo Ramos. O centroavante ficou de frente para o goleiro Sommer, concluiu e o defensor suíço evitou o terceiro.

O gol que não saiu no finalzinho da primeira etapa surgiu logo nos primeiros minutos do segundo tempo. Dallot cruzou da direita, aos cinco minutos, e o próprio Gonçalo Ramos se antecipou à zaga para bater por baixo do goleiro.

O quarto gol veio cinco minutos depois. Raphael Guerreiro, após boa jogada pela esquerda, bateu forte para estufar a rede suíça.

Mesmo em situação extremamente complicada, a Suíça seguiu tentando e foi premiada com o gol de honra aos 12 minutos. Após cobrança de escanteio da direita, a bola foi desviada na primeira trave e Akanji finalizou com liberdade para superar Diogo Costa.

Mas o dia não era realmente da Suíça. Em um lindo contra-ataque, João Felix passou para Gonçalo Ramos, que, de cavadinha, marcou pela terceira vez na partida. 5 a 1 para a equipe da Península Ibérica.

Com o placar e a classificação já garantidos, o técnico Fernando Santos atendeu os diversos pedidos da torcida no Estádio de Lusail e colocou em campo o craque Cristiano Ronaldo.

O astro até tentou marcar e se igualar a Eusébio como o maior artilheiro da equipe em Copas. Mas quem fechou o placar para os portugueses foi Rafael Leão, já nos acréscimos com um chute cruzado.

 

 

Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

AGÊNCIA BRASIL

 

LISBOA - Coloridas, brilhantes e com menções a vultosos prêmios em dinheiro, as cartelas de raspadinha fazem parte da paisagem há quase três décadas de boa parte de cafés, bancas de jornal e casas lotéricas em Portugal, um dos países europeus recordistas no gasto per capita com esse tipo de aposta.

Em 2021, os portugueses desembolsaram cerca de EUR 1,5 bilhão (R$ 8,25 bilhões, na cotação da última sexta, 2) com o jogo. No mesmo ano, a Espanha, apesar de ter uma população quatro vezes maior, com 47,33 milhões de habitantes, gastou a metade do montante luso: EUR 750 milhões (R$ 4,1 bilhões).

Com a popularidade vêm os problemas. Entidades que tratam dependentes de jogos alertam para a cifra em alta de viciados em raspadinha, com um agravante: mulheres de baixa renda são a fatia mais afetada.

Em Portugal, cassinos, bingos e outros tipos de apostas são legalizados. Entre todas as modalidades, a raspadinha é a segunda mais popular, segundo as informações mais recentes do Sicad (Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.

Os dados, divulgados em 2021, mas referentes a 2017, já mostravam esse avanço --30% dos portugueses diziam jogar as raspadinhas. Desses, quase um terço ganhava menos de 500 euros mensais.

"Entre 2012 e 2017, na população em geral, a prevalência de jogo abusivo [considerado uma forma mais suave de vício] quadruplicou, de 0,3% para 1,2%, e a de jogo patológico [que caracteriza a fase da dependência], duplicou, de 0,3% para 0,6%", diz o documento. "A raspadinha passou de terceiro para segundo jogo a dinheiro mais usado no país, atrás apenas [da loteria] do Euromilhões."

Para saber a real dimensão do problema, o Conselho Econômico e Social -órgão consultivo que serve de ponte entre o governo e a sociedade civil- encomendou neste ano um amplo estudo sobre as raspadinhas em Portugal. O trabalho será conduzido em parceria com a Universidade do Minho.

"O consumo per capita de raspadinhas em Portugal é muito elevado e, quando comparamos com países como a Espanha, as diferenças são muito significativas", diz o psiquiatra Pedro Morgado, professor da instituição e um dos responsáveis pelo trabalho. "Na prática clínica encontramos muitos casos [de pessoas viciadas] e é sabido que níveis de consumo elevados significam risco de vício mais elevado."

Em 2020, o médico publicou na revista The Lancet, um dos principais periódicos internacionais da área de saúde, um alerta sobre a "ameaça negligenciada" do crescimento das raspadinhas no país ibérico.

A ideia é que o estudo ajude a caracterizar o vício no jogo em Portugal. Para especialistas, a raspadinha reúne características que a tornam particularmente viciantes, como a facilidade de acesso, além dos baixos valores iniciais de aposta, a partir de EUR 1 (R$ 5,40), e da possibilidade de recompensa instantânea.

Funcionária de um restaurante na avenida Almirante Reis, uma das principais vias no centro de Lisboa, Celeste Fonseca diz estar acostumada a ver clientes perderem o controle com o jogo, chamado oficialmente de loteria instantânea. "Pedem um café e uma raspadinha. Depois mais uma cartela, e a seguir outra. Já cheguei a vender 50 raspadinhas para a mesma pessoa dessa forma", afirma ela.

Na avaliação da balconista, que trabalha há 15 anos no estabelecimento, embora haja aqueles que claramente perdem o controle com o jogo, a maioria dos clientes faz apostas ocasionais. "Com os ordenados em Portugal, quem não quer tentar a sorte? Qualquer dinheirinho é bem-vindo", pondera Celeste, lembrando que o salário mínimo atual no país é de 705 euros (cerca de R$ 3.870) por mês.

Segundo o Sicad, mais da metade dos apostadores em raspadinhas no país é formada por mulheres entre 35 e 54 anos, com nível escolar baixo e rendimentos mensais de EUR 500 (R$ 2.750) a EUR 1.000 (R$ 5.500).

No artigo na Lancet, os pesquisadores portugueses chamam a atenção para o fato de que as questões econômicas relacionadas à indústria de apostas, incluindo "os impostos arrecadados pelos governos", podem resultar em "falta de políticas eficazes para regular tipos específicos de jogos".

Em Portugal, os chamados jogos sociais, que incluem as loterias e as raspadinhas, são também uma importante fonte de receita para o governo. Eles são geridos pela Santa Casa de Misericórdia de Lisboa.

Em 2021, dos quase EUR 2,9 bilhões (R$ 15,9 bilhões) de receita bruta com os jogos sociais, EUR 816 milhões (R$ 4,4 bilhões) foram para o Estado português, que destinou o valor a várias instituições, incluindo os ministérios de Saúde e Educação, governos regionais e a própria Santa Casa, indicou o jornal Expresso.

Nos últimos anos, especialistas têm cobrado uma postura mais ativa do governo sobre as raspadinhas. Projetos que limitavam a publicidade e a venda das cartelas, no entanto, não avançaram no Parlamento.

Em 2021, o Ministério da Cultura anunciou uma raspadinha especial, para o financiamento do patrimônio cultural luso. Embora tenha recebido diversas críticas, o projeto foi levado adiante. Pouco mais de um ano depois, porém, o atual chefe da pasta, Pedro Adão e Silva, anunciou que a iniciativa será descontinuada.

 

 

 

por GIULIANA MIRANDA / FOLHA de S.PAULO

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