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SÃO PAULO/SP - As vendas de imóveis usados aumentaram 20,72% e a locação residencial cresceu 5,9% em Março frente a Fevereiro no Estado de São Paulo, o que fez com que esses dois segmentos do mercado imobiliário fechassem o primeiro trimestre em alta. As vendas acumularam saldo positivo de 11,52% e a locação, de 33,38%, segundo os resultados das pesquisas feitas mensalmente em 37 cidades pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP).

”Inflação, desemprego e juros em alta, superando os três dígitos, não impediram o crescimento porque morar é uma necessidade básica fundamental e que ainda é acessível ao menos para a parcela da população que permanece ocupada ou dispõe de algum tipo de renda”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP.

Ele ressalva que essa “resiliência estrutural” dos mercados de imóveis usados e locação residencial paulista pode não resistir a um eventual agravamento da crise econômica nos próximos meses, reduzindo-se tanto a venda quanto a locação a níveis mínimos. “Imóveis menores, compactos, distantes de áreas mais valorizadas serão ainda mais procurados para compra e locação do que já o são agora”, prevê Viana Neto.

Segundo informaram as 878 imobiliárias consultadas em Março, a alta de 5,9% no volume de locações foi puxada por três das quatro regiões que compõem a pesquisa CreciSP: o Interior (+ 18,82%), Litoral (+ 24,38%) e as cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 3,84%). Na Capital houve queda de 6,01%.

Os imóveis mais alugados, somando 56,24% do total, têm aluguel mensal de até R$ 1.200,00, divididos quase igualitariamente entre apartamentos (50,05%) e casas (49,95%). Eles se distribuem por bairros centrais das cidades (75,20%), de periferia (16,87%) e de regiões nobres (7,93%).

Já as vendas cresceram nas quatro regiões pesquisadas: Capital (+ 10,82%), Interior (+ 9,5%), Litoral (+ 33,67%) e a região do ABCD, Guarulhos e Osasco (+ 27,23%). No conjunto do Estado, os imóveis usados mais vendidos foram os de preço final até R$ 400 mil (59,5% do total) e enquadrados nas faixas de preço de até R$ 5 mil o metro quadrado (65,08%).    

Financiamento e descontos

A pesquisa do CreciSP mostra que os paulistas que puderam adquirir a casa própria em Março preferiram os apartamentos (60,66%) às casas (39,34) e os compraram com financiamento de bancos públicos e privados (47,67% das unidades vendidas), pagando à vista (48,84%) ou parcelando o valor em prestações diretamente com os proprietários (3,1%) ou ainda com carta de crédito de consórcios imobiliários (0,39%).

As 868 imobiliárias que responderam à pesquisa anotaram que, na média das 37 cidades, quem comprou casa ou apartamento conseguiu descontos sobre os preços originalmente fixados pelos proprietários de 8,87% para imóveis situados em áreas nobres, de 6,01% para os de bairros centrais e de 8,79% para os de bairros de periferia.

Preços no ABCD, Guarulhos e Osasco

Na região formada pelas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, os imóveis com preço final de até R$ 300 mil representaram 67,91% das vendas.

O imóvel usado mais barato vendido em Março saiu por R$ 1.760,00 o metro quadrado – casa de um dormitório em bairro do Centro de Diadema. O mais caro foi negociado por R$ 9.750,00 o m2 – apartamento de três dormitórios em bairro do Centro de Osasco. 

Preços no Interior

No Interior, os preços médios dos imóveis mais vendidos superaram os da região do ABCD: 62,12% custaram aos compradores até R$ 400 mil.

Casas de dois dormitórios em bairros do Centro de Araçatuba foram as que tiveram o menor preço efetivo de venda em Março, variando de R$ 880,00 a R$ 2 mil o metro quadrado. Bauru foi a cidade com o imóvel mais caro do mês – R$ 7.233,33 o metro quadrado de apartamento em bairro de área nobre.

Preços no Litoral

Nas cidades do Litoral, a pesquisa CreciSP apurou que 55,24% dos imóveis usados foram vendidos por até R$ 300 mil.

Os mais baratos foram os apartamentos de dois dormitórios em bairros do Centro de Praia Grande, com preços médios entre R$ 1.690,00 e R$ 3.800,00 o metro quadrado. Em Bertioga, o mais caro: R$ 13.207,55 o metro quadrado por apartamento de três dormitórios em bairro nobre da cidade.

                                   

Aluguel novo tem desconto de

até 10,99% em bairros centrais

A pesquisa feita pelo CreciSP com as 868 imobiliárias consultadas de 37 cidades do Estado de São Paulo apurou que os proprietários concederam desconto médio de 10,99% sobre os preços dos aluguéis anunciados de imóveis situados em bairros de regiões centrais. O desconto foi de 9,83% para os de bairros nobres e de 9,44% para os de bairros de periferia.

Preços no ABCD, Guarulhos e Osasco

Nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, 59,40% dos imóveis alugados em Março têm aluguel mensal de até R$ 1.200,00.

O aluguel mais barato encontrado nessas cidades – R$ 200,00 – foi o de casas de dois cômodos em bairros de periferia de São Caetano do Sul. O mais caro foi o de casas de quatro dormitórios em bairros nobres de São Bernardo do Campo – R$ 4.500,00 mensais.

Preços no Interior

No Interior do Estado, 52,35% das novas locações residenciais contratadas em Março têm aluguel médio de até R$ 900,00 mensais.

Os aluguéis mais baratos foram registrados pela pesquisa CreciSP em Franca: de R$ 350,00 a R$ 800,00 mensais por casas de um dormitório em bairros do Centro ou da periferia. Em Taubaté, o mais caro: R$ 12.500,00 por casa de cinco dormitórios em bairro de área nobre.

Preços no Litoral

Nas cidades do Litoral, o aluguel médio de 60,87% dos imóveis que as imobiliárias alugaram em Março é de até R$ 1.500,00 mensais.

Em Praia Grande, a pesquisa CreciSP registrou os mais baratos: de R$ 450,00 a R$ 900,00 por casas de um dormitório em bairros da periferia de Praia Grande. O aluguel mais caro contratado foi de R$ 15.000,00 por apartamento de três dormitórios em bairro nobre de Praia Grande e casa de cinco dormitórios em bairro também nobre de Ilhabela.

Fiador garante aluguel

O fiador pessoa física permanece sendo a forma mais usada de garantia de pagamento do aluguel em caso de inadimplência dos inquilinos, presente em 36,02% dos contratos formalizados em Março. Na sequência aparecem o seguro de fiança com 27,31%; o depósito de três meses do valor do aluguel com 18,45%; a caução de imóveis com 10,45%; a locação sem garantia com 4,03%; e a cessão fiduciária, com 3,74%.

As imobiliárias encerraram contratos que tinham ativos em seus portfólios equivalente a 71,01% das novas locações contratadas em Março, desistências motivadas por motivos financeiros (51,59%) ou outros como mudança de endereço (48,41%).

A inadimplência em Março atingiu 4,78% dos contratos em carteira, pouco acima dos 4,46% registrados em Fevereiro.

O índice Crecisp, que mede o comportamento dos preços dos aluguéis novos e dos imóveis usados negociados pelas imobiliárias pesquisadas mensalmente pelo Creci, registrou variação positiva de 2,69% em Janeiro e acumula alta de 1,41% no ano e queda de 3,29% em 12 meses.

A pesquisa CreciSP foi realizada em 37 cidades do Estado de São Paulo: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

Atenta às principais necessidades do interior, a F A Oliva projeta empreendimento que reúne localização diferenciada, lazer e segurança

 

ARARAQUARA/SP - A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC-Fipe)  divulgou o indicador que aponta crescimento de 42% em lançamentos imobiliários, dados que consolidam a tendência positiva do setor, se comparado ao mesmo período de 2021. Alinhada a essa tendência de crescimento, a F A Oliva incorporadora com 67 anos de atuação no mercado imobiliário, chega em Araraquara para lançar o Sintonia Residencial.

Murillo Castilho, gerente comercial e de novos negócios da incorporadora, comenta que o empreendimento faz parte da estratégia de expansão da empresa, que tem uma trajetória sólida em projetos de incorporação imobiliária na região de Jundiaí e outras 13 cidades, como Cabreúva, Itu, Salto, Vinhedo, onde já foram entregues mais de 8 mil unidades e construídos 3,5 milhões de metros quadrados. 

“Identificamos o potencial de desenvolvimento da região de Araraquara e estamos trazendo um empreendimento para realizar o sonho do imóvel próprio, por meio de apartamentos com alto padrão de qualidade e acabamento diferenciado”, pontua.

O Sintonia Residencial está localizado na Vila Xavier, no início da Alameda Paulista, região de fácil acesso e próximo a pontos importantes da cidade, o que facilita o deslocamento no dia a dia. Com plantas que variam entre 53 m2 e 68 m2, de 2 e 3 dormitórios, os moradores poderão contar com diferenciais no empreendimento, como uma ampla estrutura de lazer com academia, cross training, salão de festas, churrasqueiras, piscinas, playground,      espaço Pet e pomar com redário, além de toda a infraestrutura administrativa e de serviço.

Ainda segundo Murillo Castilho, a F A Oliva tem sua história baseada em valores como qualidade e transparência que acompanham todos os projetos desenvolvidos pela incorporadora e que também compõem sua identidade organizacional.

“Nossos empreendimentos são permeados por importantes princípios para que tenhamos uma relação de confiança com nossos clientes. Somos certificados no grau máximo de qualidade no PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat) e também prezamos pela comunicação transparente com o comprador. Para isso, oferecemos uma central de atendimento e o portal do cliente, visitas regulares às obras e pontualidade na entrega das chaves”, afirma.      

Os araraquarenses poderão conhecer mais sobre a F A Oliva e o Sintonia Residencial a partir do dia 21 de maio. No plantão de vendas haverá dois apartamentos decorados e também uma maquete, para que os interessados confiram de perto todos os diferenciais do empreendimento e as condições especiais de venda com a equipe comercial.

 

 

Sobre a F A Oliva

A F A Oliva está há 67 anos no mercado e se faz presente em diversas cidades do interior de São Paulo, como Jundiaí, Salto, Cabreúva, Vinhedo, Itu, Araraquara. A empresa se estrutura na realização de projetos de incorporação imobiliária e já entregou mais de 8 mil unidades, entre prédios residenciais, comerciais e também loteamentos. Toda dedicação e empenho nos negócios faz da F A Oliva uma empresa reconhecida e certificada no setor da construção civil. 

 

 

 

Serviço:

Sintonia Residencial – Plantão de Vendas

 

Alameda Paulista, 2394      – Vila Xavier

Site: faoliva.com.br/sintonia

Tel.: (16) 3337-5530

Araraquara/SP

Comparação é com o último trimestre do ano passado; Relatório QuintoAndar de Compra e Venda aponta que liquidez é maior em bairros como Vila Mariana, Brooklin, Moema, Tatuapé e Pinheiros

 

São Paulo/SP - O Relatório QuintoAndar de Compra e Venda em São Paulo fechou o primeiro trimestre do ano com alta tanto nos valores anunciados como nos contratados. O crescimento no preço/m2 mediano foi de 3,38% em comparação com o último trimestre de 2021 e de 1,69% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado – atingindo a média de R$ 6.646 por metro quadrado.

As zonas Oeste e Centro Sul tiveram as maiores altas, com aumentos de 10,63% e 8,52%, respectivamente, reforçando o papel importante dos lançamentos de médio e alto padrão no mercado da cidade.  Em relação aos anúncios de imóveis, a variação sofreu alta de 4,03% e registrou o valor médio de R$ 7.000 por metro quadrado.

Além disso, o estudo do QuintoAndar mostra que, em janeiro de 2022, a média de desconto dado em contratos fechados foi de 3,6% - uma variação de -0,4 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior. Essa medida reflete o aquecimento do mercado a partir da negociação entre proprietários e compradores.

Rentabilidade e liquidez na cidade

No que diz respeito à rentabilidade dos imóveis, o Relatório QuintoAndar mostra que, em São Paulo, a média é de 4,81% a.a com o aluguel de apartamentos vendidos. "A partir de inteligência artificial conseguimos estimar o valor dos aluguéis tanto de imóveis desocupados quanto dos alugados. Também levamos em consideração fatores como o número de dormitórios e de vagas de garagem, localização e as condições de conservação do imóvel. Tudo isso garante uma leitura precisa do cenário na cidade”, conta Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.

A nova edição do relatório elenca ainda quais são os bairros da cidade que possuem maior liquidez - ou seja, a maior velocidade na venda dos imóveis anunciados.  Na capital paulista, os bairros que demandam menor tempo são Vila Mariana, Brooklin, Moema, Tatuapé, Pinheiros e Mooca. Em contrapartida, Santana, Santa Cecília, Bela Vista e Consolação são as vizinhanças em que as vendas demoram períodos mais longos para serem concretizadas.

Além disso, o estudo aponta  que os 10 bairros mais procurados pelos moradores da cidade na hora de comprar um imóvel são: Vila Mariana, Tatuapé, Mooca, Pinheiros, Moema, Ipiranga, Brooklin, Butantã, Perdizes e Santana.

Por fim, pelas análises de estoques e alvarás, é possível prever um número expressivo de lançamentos imobiliários ainda em 2022. Assim como o mercado de venda, o mercado de aluguel segue aquecido, registrando alta de 8,1% de janeiro até abril deste ano e de 9,87% nos últimos 12 meses, segundo o Índice Quinto Andar. A despeito do aumento da Selic, a rentabilidade potencial dos imóveis continua em níveis robustos e se apresenta como um investimento seguro.

Panorama do mercado

O mercado imobiliário teve uma performance bastante positiva nos anos de 2020 e 2021. A combinação de juros baixos e novas linhas de crédito habitacional fomentou um dos melhores anos do mercado imobiliário em anos recentes.

Em 2022, há vários desafios. A crise hídrica brasileira, a eclosão da Guerra na Ucrânia e os desajustes econômicos herdados da crise sanitária propiciaram o retorno da inflação. O IPCA registrou uma variação recorde, chegando a 11,30% em 12 meses, o maior valor registrado nos últimos 20 anos. O mercado global vive um aperto monetário, com aumento nos juros para combater a aceleração da inflação. A previsão é de crescimento mais lento.

A despeito do aumento da Selic, o impacto no crédito habitacional ainda não foi integral. O período de juros baixos foi uma exceção já que o mercado imobiliário brasileiro está habituado a operar com taxas de juros elevadas. Além disso, o mercado de trabalho tem registrado uma recuperação. Apesar de ainda alta, a taxa de desemprego está em queda.

Dadas essas condições e com base nos dados do Relatório do QuintoAndar, é possível perceber que o mercado de venda está menos otimista, mas continua registrando números positivos.

Confira aqui o documento completo

Sobre o QuintoAndar

O Grupo QuintoAndar é a maior plataforma de moradia da América Latina e oferece uma experiência direta, simples e transparente para quem busca um lugar para morar e para quem tem uma casa para alugar ou vender. A plataforma permite a busca de imóveis por meio de fotos de alta qualidade, marcação de visitas e fechamento do aluguel ou da compra online, sem burocracia. Os inquilinos alugam com facilidade, e os compradores têm maior transparência ao longo de toda a transação. Os proprietários estão cobertos pela Proteção QuintoAndar, que assegura o recebimento em dia do valor do aluguel, independentemente do pagamento pelo inquilino e cobre indenizações de até R$ 50 mil por danos causados ao imóvel ao fim do contrato. Para imobiliárias, a empresa oferece um portfólio de serviços com soluções de crédito e financiamento, garantia locatícia e geração de demanda. A companhia tem atualmente mais de 165 mil contratos e R$ 90 bilhões em ativos sob administração e opera em mais de 75 cidades no Brasil, além da Argentina, Equador, Panamá, Peru e México por meio das operações do grupo Navent, adquirido em dezembro de 2021. Para saber mais sobre o QuintoAndar, acesse quintoandar.com.br/imprensa.

Real Park traz terrenos comerciais, residenciais e amplo espaço verde a poucos minutos do centro da cidade

 

IBATÉ/SP - Um espaço que valoriza a convivência, qualidade de vida e acessibilidade. Esse é o Real Park, o primeiro bairro planejado de Ibaté. Lançado pelo Grupo Impper, o Real Park é perfeito para viver em harmonia com a natureza e com as facilidades oferecidas por um bairro planejado.

São 589 terrenos, divididos em lotes residenciais e comerciais, de 160 até 2.000 metros quadrados, localizados no prolongamento da rua Eduardo Apréia, bem ao lado do Jardim Icarai, em uma área com grande potencial de crescimento e de valorização.

“O Real Park é um bairro moderno, planejado para proporcionar qualidade de vida a seus moradores”, afirma Bruno Malvezi, diretor-executivo do Grupo Impper. “Com amplo espaço verde e várias gentilezas urbanas, ele está próximo ao centro de Ibaté, supermercados e escolas.”

Além da infraestrutura completa com asfalto, guias, sarjetas, água, esgoto e energia elétrica, o Real Park contempla espaços para estabelecimentos comerciais como supermercados, padarias, açougues, drogarias, lojas de materiais de construção e outras comodidades para facilitar o dia a dia dos moradores.

O novo bairro tem áreas verdes que reforçam a convivência entre os moradores e atividades ao ar livre. “O Real Park terá paisagismo e itens de lazer presentes nos grandes centros para oferecer qualidade de vida a seus moradores e proporcionar mais comodidade e bem-estar”, afirma Malvezi.

O Real Park contará também com área de lazer com pista de skate, pet place, redário, playground, bicicletário, academia ao ar livre, quadra poliesportiva, pistas de caminhada com muita área verde e paisagismo ao redor.

EUA - O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou no mês passado que estrangeiros seriam proibidos de comprar imóveis no país por pelo menos dois anos. A medida é uma tentativa de barrar o aumento dos preços, que se tornaram proibitivos para muitas famílias canadenses.

O problema não é exclusivo do país, mas uma tendência global - inclusive no Brasil. E é, de certa forma, um efeito colateral da pandemia de covid-19, que acabou misturando pelo menos três ingredientes que favoreceram a demanda no mercado imobiliário.

A queda nos juros usada para amortecer o impacto da crise sanitária sobre a economia barateou os financiamentos. Os lockdowns e as restrições de deslocamento favoreceram o acúmulo de poupança pelas classes mais altas, que não puderam viajar ou frequentar bares e restaurantes. O trabalho remoto, por sua vez, despertou em muita gente a vontade de cuidar da casa, de morar em um espaço maior, mais confortável, e até longe do caos das grandes cidades.

Nos Estados Unidos, o salto nos valores dos imóveis vendidos nesses últimos dois anos gerou temor de que uma nova bolha imobiliária pudesse estar se formando - trazendo a lembrança amarga da crise financeira de 2008.

O tema foi, inclusive, objeto de um estudo divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Dallas, que alertou para os riscos nesse sentido.

Portugal também vê com temor a alta dos preços. O valor dos imóveis no país vinha crescendo pelo menos desde 2014, especialmente depois da entrada em vigor da política de "golden visa", que abriu a possibilidade para que estrangeiros que compram uma propriedade no país possam pedir nacionalidade portuguesa.

A dinâmica da pandemia aprofundou a escalada de preços e tem dificultado o acesso à casa própria para muitas famílias portuguesas.

 

Maior alta em 18 anos

O último trimestre de 2021 marcou o maior aumento em 18 anos nos preços de imóveis acompanhados em 150 cidades pela consultoria Knight Frank, especializada no ramo imobiliário e com mais de 500 escritórios pelo mundo.

De acordo com o último relatório do índice Global Residential Cities, com periodicidade trimestral, o valor médio dos imóveis vendidos nos locais pesquisados cresceu 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, o maior percentual desde o quarto trimestre de 2004.

Entre as 150 cidades que compõem a amostra, 140 registraram alta nos preços, contra 122 no ano de 2020.

Istambul, na Turquia, está no topo da lista, com aumento expressivo de 63% no valor dos imóveis. As três primeiras posições, aliás, são ocupadas por cidades turcas - Izmir vem em segundo (58,5%) e Ancara, em terceiro (55,9%).

O país, contudo, é um caso à parte. A Turquia está mergulhada em uma crise econômica marcada pela maior alta da inflação em duas décadas. Em 2021, o índice oficial de preços subiu 36,1%, e segue acelerando. Em abril deste ano, a alta acumulada em 12 meses chegou perto de 70%.

Nos Estados Unidos, a cidade com maior salto nos preços foi Phoenix (32,5%), que ocupa o 5º lugar do ranking, seguida por Miami (27,4%, 8ª posição), Dallas (26%, 9ª posição) e San Diego (25,4%, 10ª posição).

São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades brasileiras que compõem o índice, estão na parte final da lista, na 121ª e 129ª posições, respectivamente, com altas de 4,4% e 2,2% nos preços.

 

'Efeito bumerangue' da pandemia

Parte do aumento dos preços observado no fim do ano passado também se deve a uma espécie de renascimento das cidades observado após quase dois anos de pandemia, acrescenta a chefe de pesquisa residencial internacional da Knight Frank, Kate Everett-Allen, em entrevista à BBC News Brasil.

Após os primeiros lockdowns, nos países mais ricos muitas pessoas chegaram a deixar os grandes centros urbanos e, com a mobilidade proporcionada pelo home office, se mudaram para cidades menores ou mesmo para áreas rurais.

Chegou-se a questionar na época qual seria o futuro das cidades - se elas veriam, por exemplo, um êxodo significativo de seus habitantes.

"Mas, desde a primavera de 2021, cerca de um ano atrás, começamos a ver muita gente voltando para as cidades em busca da conectividade, da oferta de cultura, dos teatros, dos restaurantes", comenta Everett-Allen, referindo-se especialmente às nações ricas fora da Ásia. No continente asiático, em locais como China, Hong Kong e Cingapura, a maioria das pessoas se manteve nas grandes cidades.

"Aqui em Londres, há pessoas que compraram um segundo imóvel no interior, por exemplo, e hoje, com o trabalho híbrido, passaram a usá-lo no home office uma parte da semana, enquanto passam os demais dias por aqui", ela ilustra.

A retomada do turismo - e dos intercâmbios de estudantes - também contribuiu para empurrar os preços para cima em algumas regiões, entre elas Austrália e Nova Zelândia.

 

Sonho da casa própria mais distante

A onda generalizada de aumento de preços tem reduzido as chances de famílias de classe média e mais pobres adquirirem seu primeiro imóvel em diversos países. Esse problema já despertou a atenção de governos como o do Canadá, que resolveu barrar a compra de imóveis por estrangeiros (ainda que muitos analistas avaliem que a medida não deve surtir o efeito esperado).

A Coreia do Sul, que vem lidando com um mercado imobiliário superaquecido há alguns anos, lançou uma série de medidas para tentar estabilizar os preços, entre elas novas restrições para tomada de empréstimos.

"Fora alguns casos pontuais, houve poucos anúncios de medidas de intervenção no ano passado", pondera Everett-Allen. "Devemos ver mais neste ano."

 

O que esperar de 2022

Os aumentos de juros que vêm sendo observados em boa parte dos países para tentar controlar a inflação elevada que tem marcado 2022 deve ajudar a desacelerar os aumentos de preços.

Por depender de financiamentos de médio e longo prazo, o mercado imobiliário é, de forma geral, bastante sensível às oscilações das taxas de juros. À medida que os financiamentos ficam mais caros, a demanda tende a cair - e, em alguns casos, esse movimento pode levar os preços a estabilizarem ou mesmo reduzirem.

A questão, neste caso, é que mesmo que os preços subam menos, o problema do acesso a moradia pelas famílias mais pobres persiste ou pode se intensificar, já que os empréstimos se tornam mais caros.

Em um longo relatório sobre o mercado imobiliário divulgado no último mês de abril, a consultoria britânica Capital Economics destacou que o indicador da OCDE que relaciona o preço dos imóveis em proporção da renda domiciliar - o que, na prática, revela o quão acessíveis ou não os preços são às famílias - atingiu o maior patamar pelo menos desde o ano 2000, acima inclusive do último pico, de 2007, às vésperas da crise financeira global.

No texto, os economistas Vicky Redwood e Andrew Burrell destacam, contudo, que é bastante improvável que a nova onda de aumento de juros desencadeie uma crise financeira global nos moldes daquela de 2008.

O aumento dos preços observado na última década e mais recentemente, eles argumentam, não foi acompanhado por um relaxamento da concessão de crédito - um dos fatores que catalisou a crise no mercado imobiliário americano naquela época.

CANADÁ - Para combater o crescente problema de acesso à moradia no Canadá, o primeiro-ministro Justin Trudeau anunciou que estrangeiros não poderão adquirir imóveis no país pelos próximos dois anos. A medida busca auxiliar na estabilização do mercado de imóveis, em um país que viu os preços de casas e apartamentos saltarem recentemente em até 20%: segundo anúncio do primeiro-ministro, a proibição não se aplica, porém, a estrangeiros que possuem residência permanente no Canadá, nem a trabalhadores ou estudantes que vieram de outros países.

O problema do custo de moradia por lá pode ser medido pela diferença entre a média de preço de venda dos imóveis e a renda média anual das famílias: no último ano, o valor médio de um imóvel chegou a 817 mil dólares canadenses – equivalente a 650 mil dólares estadunidenses, ou 3 cerca de 3 milhões de reais –, cifra que supera em mais de nove vezes o ganho médio familiar no país. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esse é um quadro que atualmente assola diversos países, mas a imensa diferença entre o preço da moradia e a renda média torna a situação do Canadá especialmente complicada.

Especialistas foram praticamente unânimes, porém, ao afirmarem que a medida anunciada por Trudeau representará pouco ou nenhum impacto realmente significativo na crise, já que a compra por estrangeiros representa atualmente cerca de 1% do mercado imobiliário no país. Para consultores ouvidos em matéria da BBC, a situação se estabelece pelo crescimento populacional somado à escassez de oferta de casas e apartamentos no país, em parte como reflexo das rígidas restrições para a expansão imobiliária do país. A crise se agravou consideravelmente com o início da pandemia, quando o governo reduziu as taxas de juros para conter a crise econômica e diminuir o custo das dívidas, mas, com isso, ampliou a demanda.

A proibição temporária, porém, é somente uma das medidas anunciadas pelo primeiro-ministro como forma de combater a crise de moradia no Canadá, esforço que fazia parte de suas promessas de reeleição, durante a campanha no ano passado. Entre as iniciativas estão investimentos bilionários na construção de novos imóveis e em programas de estímulo para a compra do primeiro apartamento: há ainda a hipótese, segundo o governo, de proibir licitações que favoreçam os investidores em detrimento de compradores que buscam de fato morar nos imóveis adquiridos – estudos revelam que um em cada cinco apartamentos no país é comprado para investimento.

 

 

 

Vitor Paiva / Hypeness

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal anunciou na quinta-feira, 28, um pacote de estímulos ao mercado imobiliário, setor que tem ajudado a puxar para cima o Produto Interno Bruto (PIB) e que também representa uma base de apoio importante para o governo de Jair Bolsonaro.

O foco está na reformulação do Plano Empresário, linha de financiamento destinada à construção pelas empresas. Esta modalidade de crédito encolheu neste ano, ao contrário dos empréstimos para pessoas físicas, que tiveram uma alta relevante.

O banco estatal liberou R$ 21,4 bilhões em financiamentos para a compra e a construção de imóveis no primeiro trimestre de 2022, considerando apenas as operações que utilizam recursos originários da caderneta de poupança. O montante foi 32% maior do que no mesmo período do ano passado.

O crédito para a construção caiu 1,2% no período, para R$ 5,3 bilhões. O crescimento foi puxado pelo crédito para aquisição, com alta de 48,6%, para R$ 16 bilhões.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o novo Plano Empresário vai cortar pela metade a quantidade de documentos exigidos para liberação de recursos, visando dar mais celeridade à concessão de empréstimos. A medida vai valer a partir de 18 de maio.

A taxa promocional de contratação pelas construtoras, de 3% ao ano mais taxa referencial (TR), terá a validade estendida até 30 de junho. Depois deverá retornar ao patamar de 3,32% mais TR.

As construtoras também passarão a ter quatro opções de indexadores nos contratos de financiamento: TR, Poupança, IPCA e CDI - semelhante ao que já acontece para pessoas físicas. A Caixa ainda vai facilitar o financiamento para obras em que há doação de terrenos por um ente público, um tipo de negócio associado a empreendimentos para famílias carentes.

As novidades anunciadas por Guimarães aconteceram em uma transmissão pela internet organizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O presidente da entidade, José Carlos Martins, elogiou o que considerou "sensibilidade" da Caixa aos pleitos do setor.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Martins explicou que a queda na demanda das construtoras por financiamentos se deve à percepção de que o poder de compra da população diminuiu com a inflação e deve esfriar as vendas de imóveis nos próximos meses.

“O financiamento que o empresário toma hoje é para bancar o lançamento dos projetos amanhã. A queda no Plano Empresário mostra os empresários antevendo essa situação”, disse. Em sua avaliação, as medidas da Caixa devem ajudar a estimular os negócios novamente daqui em diante.

 

Benesses para pessoas físicas

Além do aceno aos empresários, a Caixa lançou um pacote de facilidades para que pessoas físicas comprem imóveis neste ano. Nas novas contratações de crédito imobiliário para este público, o banco dará até seis meses de carência no financiamento tanto de imóveis novos quanto nos usados, em todas as linhas com recursos da poupança.

Em 2020 e 2021, com o estouro da pandemia, o banco ofereceu pausas em contratos ativos de financiamento pelo mesmo prazo. "Com taxas maiores, nós estamos comprimindo os spreads, dando carência de seis meses, como nós fizemos há dois anos atrás, ou seja, estamos ajudando a sociedade, ajudando as empresas, ajudando os clientes", disse Guimarães. Segundo ele, a Caixa chegou a pausar 3 milhões de contratos durante a pandemia.

Em pleno ciclo de alta da taxa Selic, a Caixa reduziu em março os juros cobrados da modalidade indexada à poupança, de 2,95% para 2,80%. Isso foi possível porque existe uma trava que limita o crescimento do custo de financiamento. Com a Selic acima de 8,5% ao ano, o rendimento é de 0,5% ao ano mais TR independente do comportamento da taxa básica.

O Casa Verde e Amarela (CVA), que é dominado pela Caixa, ficou de fora da carência. Segundo Guimarães, a concessão de carência neste segmento depende de aval do Conselho Curador do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), que abastece os empréstimos dentro do programa. Guimarães e Martins ficaram de discutir o assunto com o conselho.

A Caixa deve atingir até R$ 170 bilhões em financiamento este ano, considerando as linhas com recursos da poupança e do FGTS. Se confirmado, representará uma expansão de 21,4%. No primeiro trimestre, o montante chegou a R$ 34,4 bilhões, avanço de 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Baixa renda

O presidente da Caixa ainda revelou que o governo federal está estudando uma alternativa para reativar um programa de habitação voltado às famílias mais carentes, com renda inferior a R$ 2 mil. Esse público era coberto pela antiga faixa 1 do Minha Casa Minha Vida e contava com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do FGTS, mediante subsídios que representavam praticamente o valor integral da moradia. Mas as contratações estão paralisadas há anos por falta de dinheiro.

“Estamos estudando. Ainda não podemos falar porque isso envolve outras pessoas (em outras esferas do governo)”, comentou Guimarães durante a transmissão. “Uma parcela relevante da população não tem nem R$ 50 reais para pagar uma parcela. Essa parte da população precisa de subsídio integral ou muito grande”, reconheceu.

Por outro lado, ressaltou que a Caixa não vai pagar a conta. “Nesta gestão, nunca faremos uma operação para perder dinheiro. Uma operação envolvendo o FAR só se for com subsídio claríssimo”. Ao longo do evento, Guimarães repetiu que sua gestão é "matemática", ou seja, atua com viés social, mas também quer ganhar dinheiro.

 

 

Circe Bonatelli e Matheus Piovesana / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - Após dois meses seguidos de baixa, as vendas de imóveis usados cresceram 52,84% em Fevereiro frente a Janeiro em São Carlos e outras oito cidades vizinhas segundo pesquisa feita com 28 imobiliárias e corretores pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP). As vendas caíram 40,42% em Janeiro comparado a Dezembro e 27,51% em Dezembro sobre Novembro.

Todos os imóveis foram vendidos em Fevereiro por até R$ 300 mil, a maioria com pagamento à vista (46,15% do total) ou parcelado pelos próprios donos dos imóveis (30,77%). Os bancos financiaram a compra de 23,08% desses imóveis.

O presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto, atribui o crescimento das vendas a uma conjugação de fatores, como o baixo rendimento de aplicações financeiras e a oportunidade de se realizar um bom negócio. “Há muito imóvel à venda, com preços que os proprietários mantêm congelados ou sobre os quais dão bons descontos porque precisam do dinheiro, e quem tem segurança financeira para se desfazer de parte de sua poupança ou aplicação, tende a aproveitar o momento”, afirma.

A “oportunidade de bom negócio” mencionada por Viana Neto é retratada na pesquisa pelas características dos imóveis vendidos – 83,33% estão situados em bairros de periferia e 70% são do padrão construtivo standard, mais simples. “Nas cidades do Interior, morar mais distante do Centro não impacta tanto a vida das pessoas quanto na Capital ou na região metropolitana, daí não ser um obstáculo à decisão de compra”, ressalta.

O presidente do CreciSP enfatiza que “mesmo que não tenham espaço útil interno maior que imóveis similares de regiões mais caras, são opção melhor do que ficar pagando eternamente pelo aluguel e não ter a segurança que casa própria oferece no presente e no futuro”.

 

Divisão igualitária

As 28 imobiliárias e corretores que responderam à pesquisa do CreciSP informaram ter vendido volume igual de casas e apartamentos em Fevereiro. As casas têm dois dormitórios (50%) ou três (50%), área útil de 51 a 100 metros quadrados (75% delas) ou de 101 a 200 m2 (25%) e uma vaga de garagem.

Os apartamentos têm, todos, dois dormitórios , área útil de até 50 metros quadrados e também dispõem de uma vaga de garagem.

 

Locação cresce e casas são alugadas

As 28 imobiliárias e corretores de São Carlos e região registraram aumento de 35,42% no volume de imóveis alugados em Fevereiro comparado a Janeiro. Em Janeiro e Dezembro as locações haviam encolhido 12,09% e 40% sobre o mês anterior, respectivamente.

Somente casas foram alugadas em Fevereiro, e 55,55% delas por aluguéis mensais de até R$ 1.250,00. A maioria dessas residências é do padrão construtivo médio (69,23%) e elas estão localizadas em bairros de periferia (50%), de regiões centrais (38,38%) e de áreas nobres (11,11%).

As casas têm três dormitórios (66,67%), dois (22,22%) e um (11,11%). A área útil média delas varia de 101 a 200 metros quadrados (66,67%), de 51 a 100 m2 (22,22%) e até 50 m2 (11,11%). Há duas vagas de garagem disponíveis para 44,44% dessas residências, três para 22,22% e uma vaga para 22,22%.

A pesquisa CreciSP foi feita nas cidades de Branca, Araraquara, Descalvado, Divinolândia, Ibaté, Matão, Santa Cruz das Palmeiras, São Carlos e São José do Rio Pardo.

 

Faixa de preço média

Percentual

Até R$ 100 mil

0,00%

De R$ 101 a R$ 200 mil

37,50%

De R$ 201 a R$ 300 mil

62,50%

De R$ 301 a R$ 400 mil

0,00%

De R$ 401 a R$ 500 mil

0,00%

De R$ 501 a R$ 600 mil

0,00%

De R$ 601 a R$ 700 mil

0,00%

 

Modalidade

Percentual

À Vista

46,15%

Financiamento CAIXA

23,08%

Financiamento Outros Bancos

0,00%

Direto com Proprietário

30,77%

Consórcios

0,00%

 

Região

Percentual

CENTRAL

0,00%

NOBRE

16,67%

DEMAIS REGIÕES

83,33%

 

Tipo

Percentual

LUXO

0,00%

MÉDIO

30,00%

STANDARD

70,00%

 

Casas Vendidas

 

Dormitórios

Percentual

1 Dorm.

0,00%

2 Dorm.

50,00%

3 Dorm.

50,00%

4 Dorm.

0,00%

5 ou mais Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

0,00%

1 vaga

100,00%

2 vagas

0,00%

3 vagas

0,00%

4 vagas

0,00%

5 ou mais vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,00%

51 a 100 m²

75,00%

101 a 200 m²

25,00%

201 a 300 m²

0,00%

301 a 400 m²

0,00%

401 a 500 m²

0,00%

acima de 500 m²

0,00%

 

Apartamentos Vendidos

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,00%

1 Dorm.

0,00%

2 Dorm.

100,00%

3 Dorm.

0,00%

4 Dorm.

0,00%

5 ou mais Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

0,00%

1 vaga

100,00%

2 vagas

0,00%

3 vagas

0,00%

4 vagas

0,00%

5 ou mais vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

100,00%

51 a 100 m²

0,00%

101 a 200 m²

0,00%

201 a 300 m²

0,00%

301 a 400 m²

0,00%

401 a 500 m²

0,00%

acima de 500 m²

0,00%

 

SÃO CARLOS/SP - Os mercados de venda de imóveis usados e de locação residencial começaram o ano em baixa na região de São Carlos, com queda de 40,42% no volume de casas e apartamentos vendidos e de 12,09% no de locações em comparação com Dezembro.

Os números foram apurados em pesquisa feita com 33 imobiliárias de São Carlos e de outras oito cidades pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP). Imóveis com preços de até R$ 300 mil foram os mais vendidos em Janeiro (71,43%) e as locações ficaram concentradas nos imóveis com aluguel de até R$ 1 mil (57,15% do total).

Os destaques no segmento de vendas foram a participação expressiva dos consórcios e a ausência de transações em que os proprietários parcelam o pagamento dos seus imóveis, sempre comuns em todas as 18 regiões pesquisadas. A parcela dos consórcios nas vendas foi de 22,22%, a dos financiamentos bancários ficou em 66,66% e as vendas feitas com pagamento à vista somaram 11,11%.

“É um crescimento expressivo, esse dos consórcios, que evitou que a queda nas vendas fosse maior nessa região, mas infelizmente essa modalidade de crédito tem limitações, apesar da vantagem de não haver incidência de juros”, pondera José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP, ao mencionar características dos consórcios como a necessidade de o participante dispor de valores às vezes elevados para os lances, a dependência dos sorteios caso ele não tenha recursos para isso e a duplicidade de pagamento do aluguel e da mensalidade do consórcio.

Viana Neto ressalta, porém, que o consórcio imobiliário é boa alternativa para quem “não tem urgência em ter acesso à casa própria, dispõe de recursos para bancar as mensalidades simultaneamente com o pagamento do aluguel e pode acumular poupança para dar lances a médio e longo prazos”.  

 A parcela de 22,22% que coube nas vendas de Janeiro aos consórcios imobiliários na região de São Carlos foi a maior registrada pelas pesquisas do CreciSP desde Agosto do ano passado, quando esse levantamento começou a ser feito na região. Não houve registro de vendas feitas por consórcio em Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro. Agosto foi o único mês em que se registrou venda por essa modalidade, mas com participação de 7,14% no total vendido.

 

2 dormitórios, mais vendidos

 Em Janeiro, quem comprou imóvel usado na região de São Carlos preferiu as casas (66,67%) aos apartamentos (33,33%) e, dentre eles, os de padrão construtivo mais simples, standard (57,89% do total vendido), aos de padrão médio (42,11%). Esses imóveis estão distribuídos por bairros das regiões centrais (46,43%), de periferia (42,86%) e de áreas nobres (10,71%).

 Metade das casas que foram vendidas tem dois dormitórios e o restante se divide entre as de um e de três quartos (25% cada). A área útil de 50% das residências varia de 101 a 200 metros quadrados, 25% têm metragem de 51 a 100 m2 e 25% até 50 m2. As vagas de garagem seguem esse padrão: 50% com duas, 25% com uma e 25% sem nenhuma.

 Os apartamentos têm dois dormitórios (66,67%) ou um (33,33%), uma única vaga de garagem e área útil de 51 a 100 metros quadrados (66,67%) ou até 50 m2 (33,33%).

 

 Inquilinos preferem casas

 As 33 imobiliárias e corretores que responderam à pesquisa do CreciSP alugaram praticamente só casas em Janeiro na região de São Carlos – 90,91% do total. A participação dos apartamentos ficou limitada a 9,09%.

 Os novos inquilinos escolheram imóveis situados em bairros de periferia (63,64%) e mais próximos ao centro das cidades (36,36%) e as casas e apartamentos que alugaram são do padrão construtivo standard (80%) ou médio (20%).

 As casas alugadas em Janeiro têm dois dormitórios (50%), um (33,33%) ou três (16,67%) e metade delas dispõe de área útil variando de 51 a 100 metros quadrados. As demais têm de 101 a 200 m2 (16,67%), de 201 a 300 m2 (16,67%) e de 301 a 400 m2 (16,67%). A maioria tem duas vagas (33,33%) ou nenhuma vaga de garagem (33,33%).

As quitinetes foram o único tipo de apartamento que as imobiliárias e corretores alugaram em Janeiro, todos eles dispondo de área útil até 50 metros quadrados e uma única vaga de garagem.

A pesquisa CreciSP foi feita nas cidades de Araraquara, Caconde, Descalvado, Matão, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Santa Cruz das Palmeiras, São Carlos e São José do Rio Pardo.

 

Faixa de preço média

Percentual

Até R$ 100 mil

0,00%

De R$ 101 a R$ 200 mil

42,86%

De R$ 201 a R$ 300 mil

28,57%

De R$ 301 a R$ 400 mil

0,00%

De R$ 401 a R$ 500 mil

14,29%

De R$ 501 a R$ 600 mil

14,29%

De R$ 601 a R$ 700 mil

0,00%

De R$ 701 a R$ 800 mil

0,00%

De R$ 801 a R$ 900 mil

0,00%

De R$ 901 a R$ 1 milhão

0,00%

Acima de R$ 1 milhão

0,00%

 

100%

 

Modalidade

Percentual

À Vista

11,11%

Financiamento CAIXA

44,44%

Financiamento Outros Bancos

22,22%

Direto com Proprietário

0,00%

Consórcios

22,22%

Total

100%

 

Região

Percentual

CENTRAL

46,43%

NOBRE

10,71%

DEMAIS REGIÕES

42,86%

Total

100%

 

Tipo

Percentual

LUXO

0,00%

MÉDIO

42,11%

STANDART

57,89%

Total

100%

 

Casas Vendidas

Dormitórios

Percentual

1 Dorm.

25,00%

2 Dorm.

50,00%

3 Dorm.

25,00%

4 Dorm.

0,00%

5 ou mais Dorm.

0,00%

 

100%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

25,00%

1 vaga

25,00%

2 vagas

50,00%

3 vagas

0,00%

4 vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

25,00%

51 a 100 m²

25,00%

101 a 200 m²

50,00%

201 a 300 m²

0,00%

 

Apartamentos Vendidos

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,00%

1 Dorm.

33,33%

2 Dorm.

66,67%

3 Dorm.

0,00%

4 Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

0,00%

1 vaga

100,00%

2 vagas

0,00%

3 vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

33,33%

51 a 100 m²

66,67%

101 a 200 m²

0,00%

201 a 300 m²

0,00%

 

Locações em Janeiro na região de São Carlos

VALOR ALUGUEL

Percentual

até 500

14,29%

501 a 750

14,29%

751 a 1.000

28,57%

1.001 a 1.250

14,29%

1.251 a 1.500

0,00%

1.501 a 1.750

0,00%

1.751 a 2.000

14,29%

2.001 a 2.500

0,00%

2.501 a 3.000

0,00%

3.001 a 4.000

14,29%

Acima de R$ 4.000

0,00%

 

Região

Percentual

CENTRAL

36,36%

NOBRE

0,00%

DEMAIS REGIÕES

63,64%

 

Tipo

Percentual

LUXO

0,00%

MÉDIO

20,00%

STANDART

80,00%

 

Casas Alugadas

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,00%

1 Dorm.

33,33%

2 Dorm.

50,00%

3 Dorm.

16,67%

4 Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

33,33%

1 vaga

16,67%

2 vagas

33,33%

3 vagas

0,00%

4 vagas

16,67%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,00%

51 a 100 m²

50,00%

101 a 200 m²

16,67%

201 a 300 m²

16,67%

301 a 400 m²

16,67%

401 a 500 m²

0,00%

 

Apartamentos Alugados

Dormitórios

Percentual

Quitinete

100,00%

1 Dorm.

0,00%

2 Dorm.

0,00%

3 Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

0,00%

1 vaga

100,00%

2 vagas

0,00%

3 vagas

0,00%

4 vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

100,00%

51 a 100 m²

0,00%

101 a 200 m²

0,00%

201 a 300 m²

0,00%

301 a 400 m²

0,00%

SÃO PAULO/SP - O mercado imobiliário nacional teve alta de lançamentos e vendas no ano passado, mas entrou em trajetória de queda nos últimos meses de 2021, de acordo com pesquisa divulgada na segunda-feira, 21, pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Os lançamentos avançaram 25,9% em 2021 em relação ao ano anterior, chegando a 265.678 unidades. No mesmo período, as vendas cresceram 12,8%, para 261.443 unidades.

Já no quarto trimestre de 2021, houve uma deterioração de cenário. Os lançamentos tiveram uma leve alta de 1,9% em relação ao mesmo intervalo de 2020, para 85.011 unidades. Já as vendas encolheram 9,7%, para 65.232 unidades.

O estoque de imóveis residenciais novos (na planta, em obras e recém-construídos) aumentaram 3,8% em 2021 ante 2020, para 232.566 unidades.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, explicou que os custos de produção, especialmente de materiais de construção, subiram muito, forçando as empresas a aumentar os preços de vendas das casas e apartamentos. O problema é que os novos preços já não cabem mais no bolso dos compradores.

"Há um ano e meio, já vínhamos alertando sobre o aumento absurdo no preço dos insumos. Hoje nós deixamos de vender porque as pessoas não têm capacidade de comprar", afirmou.

 

Aumento de juros

Segundo a pesquisa da CBIC, o preço médio dos imóveis residenciais subiu 10,38% em 2021, ficando abaixo do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de 13,85%.

Martins mencionou que o mercado cresceu no acumulado de 2021 ajudado pelos juros baixos dos financiamentos imobiliários e porque ainda não havia tanta pressão de custos até o começo do último ano.

Mas ao longo do segundo semestre, a situação virou: houve aumento dos juros e necessidade de repasse dos custos dos insumos para o valor final dos imóveis. Por consequência, houve uma mudança na curva de vendas, que se estabilizou e depois entrou em declínio.

Martins comentou que o mercado ainda está aquecido, porque há muitas obras em andamento. No setor, as obras começam entre seis a oito meses após os lançamentos. Com isso, tem faltado mão de obra neste momento, disse o presidente da CBIC.

Já se a situação de vendas e lançamentos seguir em declínio, a tendência é de o setor desaquecer ao longo dos próximos trimestres, apontou. "O PIB é gerado nos meses seguintes aos lançamentos e vendas, durante a fase da construção. O emprego de amanhã está prejudicado por causa da queda nas vendas de hoje."

 

Programa Casa Verde e Amarela

O Casa Verde e Amarela (CVA) perdeu participação de mercado no ano passado. Os lançamentos e as vendas do programa habitacional foram de 41% e 45%, respectivamente, no quarto trimestre de 2021. Já um ano antes, estavam em 47% e 49%.

Em termos de unidades, o CVA teve baixa de 11,1% nos lançamentos entre outubro e dezembro, caindo para 34.863 imóveis. As vendas caíram 16,6%, chegando a 29.410 unidades.

O encolhimento do programa ocorreu porque a população de baixa renda é quem mais sente no bolso o peso da inflação corroendo o orçamento familiar, bem como o aumento nos preços dos imóveis.

O Casa Verde e Amarela até elevou o limite máximo de preço das casas e apartamentos no passado, ajudando as construtoras a manterem projetos dentro do programa mesmo com o aumento nos preços. Mas a medida foi insuficiente para sustentar a demanda.

"Por mais que tenham adequado os preços do CVA, tivemos mais lançamentos, porém menos vendas. Consequentemente, houve um aumento da oferta final (estoque)", apontou o presidente da Comissão Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Celso Petrucci.

 

Subsídios do FGTS

O CVA deve ter um ajuste na curva de subsídios oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nas próximas semanas, segundo representantes da CBIC.

Segundo Martins, da CBIC, sobraram em torno de 10% a 15% de recursos do FGTS não concedidos em subsídios porque as vendas não aconteceram no ritmo esperado.

Com isso, a expectativa dos empresários é que o modelo de concessão de subsídios do FGTS seja revista, passando a considerar elementos mais específicos, como renda do comprador, local e tipologia dos imóveis. Também há expectativa de liberação de mais recursos para os subsídios, segundo Martins.

Os temas farão parte da pauta de duas reuniões do conselho curador do FGTS, sendo uma delas nesta semana (dia 25, disse Martins) e outra no mês que vem (dia 10).

Se confirmados os ajustes, a expectativa é de uma recuperação relevante dos lançamentos e vendas do CVA em 2022, após a perda de fôlego vista nos últimos meses de 2021.

 

 

 

Circe Bonatelli / ESTADÃO

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