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BRASÍLIA/DF - Apesar da alta de juros nos últimos meses, o crédito imobiliário concedido pela Caixa Econômica Federal dobrou em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, disse ontem (4) o presidente da instituição, Pedro Guimarães. Segundo Guimarães, o volume de concessões de financiamentos com recursos próprios saltou de R$ 5,8 bilhões em janeiro de 2021 para R$ 11,6 bilhões no mês passado.

“Crescemos em janeiro 100,7% em crédito imobiliário na comparação com janeiro de 2021. Na comparação com janeiro de 2018, nosso crescimento foi 820%”, afirmou Guimarães durante evento de lançamento de uma linha especial de crédito para caminhoneiros.

De acordo com Guimarães, a Caixa elevou, de R$ 150 bilhões para R$ 155 bilhões, a estimativa para a concessão de crédito imobiliário neste ano. Líder no setor, a Caixa concentra cerca de 70% dos financiamentos para compra de imóveis no país.

Em relação ao crédito para o agronegócio, Guimarães disse que, no atual ritmo de evolução, o banco deverá tornar-se líder no segmento na América do Sul até 2024.

“Éramos o oitavo banco no agro até ano passado; somos o terceiro agora, e até junho iremos para o segundo lugar. Se fizermos R$ 100 bilhões no agro, é 15% da nossa carteira imobiliária, não é nada”, declarou. Para a safra 2021/2022, o banco tem orçamento de R$ 35 bilhões para o crédito rural.

Inclusão bancária

No evento de lançamento da linha de antecipação de frete para caminhoneiros, a Caixa divulgou dados de inclusão bancária e de acesso ao crédito. Segundo o banco, o aplicativo Caixa Tem atingiu 109 milhões de contas poupança digitais cadastradas. Segundo a instituição financeira, desse total, 38 milhões de pessoas que não tinham conta em banco foram incluídas no sistema financeiro.

Sobre a linha de crédito que antecipa o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa informou que, dos 2,3 milhões de trabalhadores contrataram esse tipo de empréstimo, 1,3 milhão estavam com o nome negativado e usaram a antecipação para quitar dívidas.

Durante o evento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a Caixa assumiu o protagonismo na execução de políticas sociais do governo, com o pagamento do auxílio emergencial em 2020 e 2021. Segundo o ministro, o governo decidiu centralizar diversos programas sociais no banco estatal.

“Desde o auxílio emergencial, a Caixa pagou 68 milhões de pessoas. Foram decisões que tivemos de tomar no calor do combate. O presidente virou e falou: ‘Não vamos deixar nenhum brasileiro para trás’. Criamos o auxílio. Fizemos uma reunião e discutimos: ‘Vamos credenciar todo o sistema bancário ou vamos fazer a aposta toda na Caixa?’ Porque ali [na Caixa], nós temos todo o controle operacional”, declarou Guedes.

O presidente Jair Bolsonaro participou do evento, mas não discursou.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Um aumento de 37,14% no volume de financiamentos concedidos por bancos, de 43,75% em Outubro para 60% em Novembro, fez com que as vendas de imóveis usados crescessem 110,63% em Novembro sobre Outubro em São Carlos e em outras oito cidades da região, segundo pesquisa feita com 24 imobiliárias e corretores desses municípios pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP).

“Esse desempenho do mercado regional de São Carlos deve ser saudado como muito positivo, ainda mais quando se tem, como agora, uma situação em que nenhuma categoria profissional conseguiu aumento real para os trabalhadores desde Fevereiro de 2020 até Novembro último”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP. Ele se refere a cálculo feito e divulgado no boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Segundo Viana Neto, “o achatamento do poder de compra das famílias se reflete na opção majoritária das famílias das cidades dessa região por imóveis de valor menor, como as pesquisas do CreciSP vêm mostrando”. Em Novembro, 78,57% dos imóveis vendidos se enquadraram na faixas de preços até R$ 200 mil, percentual que foi de 71,43% em Outubro.

As outras modalidades de venda usadas em Novembro, afora os 60% de imóveis que tiveram crédito bancário, foram as feitas à vista, somando 25% do total, e as com pagamento parcelado pelos donos dos imóveis, com 15%.

Os compradores se dividiram entre casas (50%) e apartamentos (50%). A maioria dos imóveis usados vendidos nessas nove cidades é de bairros de periferia (52,94%) e de padrão construtivo simples, standard (50%).

A pesquisa CreciSP apurou que foram mais vendidas as casas de 3 dormitórios (57,14% do total), com área útil entre 101 e 200 metros quadrados (71,43%) e com uma, duas ou três vagas de garagem (28,57% cada).

Todos os apartamentos que as 24 imobiliárias e corretores venderam nessas nove cidades em Novembro têm um dormitório, uma vaga de garagem e área útil de até 50 metros quadrados (71,43%) ou entre 51 e 100 m2 (28,57%).

Locação cai 20,83%

A locação de imóveis residenciais teve em Novembro a segunda queda seguida na região de São Carlos, de 20,83% sobre Outubro, quando havia registrado retração de 2,26% sobre Setembro.

A pesquisa feita pelo Creci de São Paulo com 24 imobiliárias e corretores das nove cidades apurou que foram alugadas mais casas (84,21%) do que apartamentos (15,79%) e que 70% desses imóveis têm aluguel médio de até R$ 1.000,00.

As casas e apartamentos mais alugados foram os de bairros centrais das cidades (52,63%) e de padrão construtivo médio (91,67%).

Alugaram-se dois tipos de casas, as de dois dormitórios (55,56%) e de três dormitórios (44,44%), com área útil entre 51 e 100 metros quadrados (55,56%), de 101 a 200 m2 (33,33%) e de 401 a 500 m2 (11,11%). A maioria dessas residências tem duas vagas de garagem (55,56%).

Todos os apartamentos alugados em Novembro são quitinetes, contam com área útil entre 51 e 100 metros e não têm vaga de garagem.

A pesquisa CreciSP foi feita nas cidades de Casa Branca, Américo Brasiliense, Araraquara, Descalvado, Dobrada, Matão, Ribeirão Bonito, Santas Cruz das Palmeiras e São Carlos.     

Faixa de preço média

Percentual

Até R$ 100 mil

0,00%

De R$ 101 a R$ 200 mil

78,57%

De R$ 201 a R$ 300 mil

7,14%

De R$ 301 a R$ 400 mil

0,00%

De R$ 401 a R$ 500 mil

7,14%

De R$ 501 a R$ 600 mil

0,00%

De R$ 601 a R$ 700 mil

7,14%

De R$ 701 a R$ 800 mil

0,00%

De R$ 801 a R$ 900 mil

0,00%

De R$ 901 a R$ 1 milhão

0,00%

Acima de R$ 1 milhão

0,00%

 

Modalidade

Percentual

À Vista

25,00%

Financiamento CAIXA

50,00%

Financiamento Outros Bancos

10,00%

Direto com Proprietário

15,00%

Consórcios

0,00%

 

Região

Percentual

CENTRAL

17,65%

NOBRE

29,41%

DEMAIS REGIÕES

52,94%

 

Tipo

Percentual

LUXO

6,25%

MÉDIO

43,75%

STANDARD

50,00%

 

Casas Vendidas

Dormitórios

Percentual

1 Dorm.

0,00%

2 Dorm.

42,86%

3 Dorm.

57,14%

4 Dorm.

0,00%

5 ou mais Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

0,00%

1 vaga

28,57%

2 vagas

28,57%

3 vagas

28,57%

4 vagas

14,29%

5 ou mais vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,00%

51 a 100 m²

14,29%

101 a 200 m²

71,43%

201 a 300 m²

14,29%

301 a 400 m²

0,00%

401 a 500 m²

0,00%

acima de 500 m²

0,00%

 

 

Apartamentos Vendidos

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,00%

1 Dorm.

0,00%

2 Dorm.

100,00%

3 Dorm.

0,00%

4 Dorm.

0,00%

5 ou mais Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

0,00%

1 vaga

100,00%

2 vagas

0,00%

3 vagas

0,00%

4 vagas

0,00%

5 ou mais vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

71,43%

51 a 100 m²

28,57%

101 a 200 m²

0,00%

201 a 300 m²

0,00%

301 a 400 m²

0,00%

401 a 500 m²

0,00%

acima de 500 m²

0,00%

 

 

Locações em Novembro na região de São Carlos

VALOR ALUGUEL

Percentual

até 500

10,00%

501 a 750

40,00%

751 a 1.000

20,00%

1.001 a 1.250

20,00%

1.251 a 1.500

10,00%

1.501 a 1.750

0,00%

1.751 a 2.000

0,00%

2.001 a 2.500

0,00%

2.501 a 3.000

0,00%

3.001 a 4.000

0,00%

Acima de R$ 4.000

0,00%

 

Região

Percentual

CENTRAL

52,63%

NOBRE

15,79%

DEMAIS REGIÕES

31,58%

 

Tipo

Percentual

LUXO

0,00%

MÉDIO

91,67%

STANDARD

8,33%

 

 

Casas Alugadas

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,00%

1 Dorm.

0,00%

2 Dorm.

55,56%

3 Dorm.

44,44%

4 Dorm.

0,00%

5 ou mais Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

0,00%

1 vaga

33,33%

2 vagas

55,56%

3 vagas

11,11%

4 vagas

0,00%

5 ou mais vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,00%

51 a 100 m²

55,56%

101 a 200 m²

33,33%

201 a 300 m²

0,00%

301 a 400 m²

0,00%

401 a 500 m²

11,11%

acima de 500 m²

0,00%

 

 

Apartamentos Alugados

Dormitórios

Percentual

Quitinete

100,00%

1 Dorm.

0,00%

2 Dorm.

0,00%

3 Dorm.

0,00%

4 Dorm.

0,00%

5 ou mais Dorm.

0,00%

 

Vagas de garagem

Percentual

Sem vaga

100,00%

1 vaga

0,00%

2 vagas

0,00%

3 vagas

0,00%

4 vagas

0,00%

5 ou mais vagas

0,00%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,00%

51 a 100 m²

100,00%

101 a 200 m²

0,00%

201 a 300 m²

0,00%

301 a 400 m²

0,00%

401 a 500 m²

0,00%

acima de 500 m²

0,00%

Com o  home office e as restrições de lazer, procura por maior conforto cresce e os diferenciais oferecidos por construtoras pesam na hora da escolha de um imóvel  

 

                       

ARARAQUARA/SP - A pandemia fez com que hábitos se modificassem e outras vivências fossem inseridas no dia a dia. Se era comum as pessoas ficarem a maior parte do tempo fora de casa, agora é o oposto: o trabalho passou a fazer parte do lar. De acordo com a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o período de isolamento fez com que as pessoas valorizassem condomínios com área comum e, ainda, mostrou que empreendimentos com diferenciais se tornaram mais atrativos durante o isolamento social provocado pelo novo coronavírus. Em busca de mais conforto, as pessoas têm investido em imóveis que garantam lar e trabalho no mesmo lugar, o que provocou o aquecimento do mercado imobiliário.

Levantamento realizado pelo RIB (Registro de Imóveis do Brasil) e pela FIPE (Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas) mostrou que, mesmo em meio à pandemia, o mercado de imóveis tem se mantido aquecido na capital e no interior do Estado. O indicador interanual do setor revela aumento de 76,8% nas operações de compra e venda na cidade de São Paulo e 70,7% no interior, em 2021. Outra boa perspectiva do setor são as opções de financiamento de imóveis, já que os bancos reduziram as taxas de juros e algumas instituições financeiras criaram novas modalidades de crédito imobiliário.   

Ademar Moura, gerente de marketing e comercial da EBM Desenvolvimento Imobiliário, reforça esse cenário e diz que os lançamentos da empresa estão alinhados às expectativas atuais, levantadas por meio de pesquisas de mercado. Tomadas USB, fechaduras eletrônicas, ponto para otimização de Wi-fi, área comum completa, academia, segurança e localização privilegiada são diferenciais valorizados e atendidos pela EBM.

 “Quando lançamos um empreendimento, ouvimos dos clientes seus anseios, necessidades e prioridades. Por exemplo, os residenciais da linha Wish, que foi escolhida para o retorno da EBM a Araraquara, são focados em plantas inteligentes, de até 100 metros quadrados, com recursos que facilitam o dia a dia”, pontua Ademar.

Na cidade, o lançamento Wish Morumbi tem diferenciais tecnológicos e traz facilidades, como churrasqueira instalada na cozinha. Pois, segundo o gestor da empresa, mesmo que o condomínio ofereça espaço gourmet na área comum, poder escolher por algo mais reservado, que se integre à comodidade do apartamento, tornou-se fundamental.

A arquiteta responsável pelo projeto da linha Wish em Araraquara, Isabel Jácomo, afirma que, hoje, existe a busca por espaços amplos e integrados, e isso se justifica pela possibilidade de a família compartilhar do mesmo ambiente com conforto e proximidade, unindo lar ao lazer. “Nos apartamentos, a integração entre cozinha e varanda, que em alguns casos pode se tornar um prolongamento do ambiente quando usadas com portas de correr, remete a amplitude e torna uma boa opção de escritório”, destaca.

Em tempos de novos hábitos e reflexão sobre bem-estar, família, trabalho e vida social, viver num local onde seja possível reunir a maior quantidade de funcionalidade e conforto, fazendo do lar um aliado à rotina, ganhou força na hora da escolha da moradia. Isso porque a relação com a casa ficou mais intensa, tornando as qualidades e defeitos mais perceptíveis.

SÃO PAULO/SP - A comercialização de unidades residenciais novas na cidade de São Paulo em junho cresceu 46,3% ao chegar às 6.350 vendidas, na comparação com o mês de julho (4.341 unidades), e 35,0% acima do volume de vendas de agosto de 2019 (4.702 unidades), segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embrasp), foram lançadas 8.039 unidades residenciais na cidade, volume 207,5% superior ao apurado em julho (2.614 unidades) e 26,4% acima do total de agosto do ano passado (6.358 unidades).

A cidade encerrou agosto com a oferta de 30.918 unidades disponíveis para venda. A quantidade de imóveis ofertados foi 5,0% superior ao registrado no mês anterior (29.435 unidades) e 17,6% acima do volume de agosto do ano passado (26.293 unidades). A oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (setembro de 2017 a agosto de 2020).

Entre os imóveis que se destacaram em agosto estão os de dois dormitórios, com vendas chegando a 3.795 unidades, oferta de 17.376 unidades), valor global de vendas (VGV) de R$ 1,07 bilhão, valor global de oferta (VGO) de R$ 5,4 bilhões, 4.891 unidades lançadas, e maior VSO (17,9%), resultante das 3.795 unidades comercializadas em relação aos 21.171 imóveis ofertados. Imóveis com menos de 45 m² de área útil lideraram em vendas (4.639 unidades), oferta (20.756 unidades), VGV de R$ 1,07 bilhão, VGO de R$ 4,9 bilhões, lançamentos (6.412 unidades) e maior VSO (18,3%).

Por faixa de preço, os imóveis com valor de até R$ 240 mil lideraram em vendas (3.572 unidades), oferta final (15.725 unidades), lançamentos (5.281 unidades), maiores VSO (18,5%) e VGV (R$ 688,1 milhões). O maior VGO (R$ 4,8 bilhões) foi registrado nos imóveis com preços superiores a R$ 1,5 milhão. No mês, 3.183 unidades vendidas e 4.872 unidades lançadas foram enquadradas como econômicas (programa Casa Verde e Amarela). A oferta totalizou 15.489 unidades disponíveis para venda, com VSO de 17,0%.

No segmento de mercado de médio e alto padrão, a pesquisa identificou 3.167 unidades vendidas, 3.167 unidades lançadas, oferta final de 15.429 unidades e VSO de 17,0%.

Segundo o Secovi-SP, este é o quarto mês consecutivo de altas no setor o que consolida o movimento de retomada observado desde maio. ““A comercialização de 6.350 unidades é a maior registrada no ano e também para o mês de agosto, de acordo com a série histórica da pesquisa, de 2004”, disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

 

 

*Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

Segundo entidade, imóveis vagos representavam 18% do mercado de locação antes do estouro da crise da pandemia

São Paulo/SP – A crise causada pela pandemia do novo coronavírus atingiu de forma expressiva a taxa de ocupação dos imóveis voltados para locação no Estado de São Paulo. A vacância chegou ao patamar de 24% na média dos imóveis comerciais e residenciais, conforme dados apurados até o dia 16 de julho pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), maior entidade representativa do segmento no Estado. A pesquisa da entidade abrange todos os perfis de imóveis disponíveis para locação tanto no segmento residencial, como na locação comercial, desde lajes corporativas e escritórios em edifícios a lojas de rua.

O levantamento da AABIC considerou uma amostra de aproximadamente 19 mil imóveis em todo o Estado de São Paulo administrados por empresas associadas à entidade. Os dados apontam que antes da eclosão da pandemia, o total de imóveis vagos representava 18% da carteira das empresas associadas participantes da pesquisa. Do total desses imóveis, 30% são voltados à locação comercial, enquanto 70% correspondem aos residenciais.

O executivo José Roberto Graiche Junior, presidente da AABIC, relata que o impacto da pandemia foi mais significativo no mercado de imóveis comerciais.  Neste segmento, diz ele, a vacância alcançou 30% da carteira de comerciais das associadas em julho, ante o patamar de 20% registrado no final de março, quando o Governo do Estado decretou o isolamento social para conter o avanço do contágio da doença. No segmento residencial, a vacância atingiu 12% do total de imóveis de locação para moradia na carteira das associadas. Antes da pandemia, o percentual de desocupação correspondia a 9%.

Segundo o dirigente, a pandemia da covid-19 acentuou o cenário de crise no mercado de imóveis comerciais porque o setor começava a se recuperar dos anos de estagnação e alto índice de desocupação. “Na situação da crise pandêmica, os empresários têm receio de abrir ou ampliar seus negócios, sobretudo quando as atividades não são essenciais”, diz Graiche Junior. “A crise forçou as empresas a cortarem os custos e frear seus investimentos, atingindo diretamente os espaços utilizados para realização de suas atividades”, avalia

Para Graiche Júnior, uma nova perspectiva de retomada ainda é incerta para os próximos meses, já que estamos inseguros quanto a reabertura definitiva das atividades nas cidades. “A ocupação dos imóveis deve ser retomada à medida que avançarem os estudos sobre a vacina contra a covid-19 e quando a população e as empresas recuperarem a confiança no desenvolvimento da economia”, avalia. 

 

Sobre a AABIC 

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) é uma entidade com 41 anos de atuação na formação qualitativa do mercado de administração e locação de imóveis. Conta com 90 empresas associadas, que administram atualmente 16 mil condomínios e mais de 60 mil imóveis locados, onde vivem cerca de 5,1 milhões de pessoas. As associadas da AABIC são responsáveis pelo emprego de 115 mil pessoas no setor, contabilizando os funcionários de operação nas empresas até o contingente de colaboradores contratados para executar as rotinas dos condomínios. Fundada em 1978, a AABIC busca cumprir com excelência e rigor sua principal missão: orientar a administração de bens imóveis e condomínios em suas atividades. Com gestão voltada para o aperfeiçoamento contínuo da qualidade dos serviços de orientação e treinamento, a associação trabalha pela valorização do segmento no mercado imobiliário.

O advogado Paulo Akiyama informa a necessidade de ser moderado quando o assunto é negociação com locadores de imóveis

SÃO CARLOS/SP - Atualmente, muitas pessoas optam por alugar imóveis ao invés de comprar um, isso porque em alguns casos pode ser mais vantajoso financeiramente e um compromisso que tem um prazo mais curto do que os imóveis próprios, que podem levar décadas para serem quitados. Ainda assim, alguns momentos pedem alguma flexibilidade de pagamento e a negociação do valor de aluguel é o caminho mais viável.

Por esse motivo, o advogado Paulo Akiyama oferece algumas dicas quando for necessário entrar em uma negociação desses valores com o locador. “É fundamental lembrar que a quantia do aluguel, para quem recebe, é meio de receita e o pagamento é uma obrigação do locatário. O inquilino não possui, por lei, direito na redução de valores, pois o juiz de direito não tem competência para determinar uma ou outra parte aceitar valores fora do contratado. Por isso, este pleito deve ser sempre por meio de negociação entre as partes e de forma moderada, afinal a eventual redução ou postergação de valores atingirá o proprietário”, explica.

Devido a pandemia, muitas pessoas tiveram seus salários reduzidos e uma grande diminuição na renda mensal, fazendo com que a demanda por essas negociações de valor fique cada vez mais frequentes. Nesse caso, o advogado destaca que é importante apresentar evidências dessa redução de renda, por meio de um holerite ou mesmo um demonstrativo de faturamento de empresa, caso seja empresário, uma vez que esses itens podem ser requeridos para um eventual acordo entre as partes. “Para formalizar o que foi decidido bastando elaborar um aditamento ao contrato, trazendo a termo o negociado, ou mesmo, um termo de transação extrajudicial”, destaca o especialista.

Um detalhe interessante de saber é que, se existe alguma cláusula no contrato de locação que envolve a imobiliária, deve ser ela a contatar o proprietário para apresentar as propostas.

Contudo, antes de qualquer coisa, é essencial saber qual será o valor comprometido na locação de um imóvel, seja residencial ou comercial. O recomendável é que não ultrapasse 25% da renda total do locatário. “O inquilino deve manter o pagamento do aluguel e buscar a negociação para redução somente quando se tornar necessário. Precisam todos entender que a outra parte também tem obrigações. Não se pode apenas ficar com o bônus sem assumir o ônus”, finaliza.

Sobre Paulo Akiyama

Paulo Eduardo Akiyama é formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para  (11) 3675-8600. E-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ITIRAPINA/SP - A empresa vencedora do processo licitatório, Ideal Pesquisa e Desenvolvimento Estratégico LTDA, a qual assinou contrato com a Prefeitura de Itirapina no último dia 5 de junho, iniciará, no próximo dia 27 de junho, os trabalhos de levantamento cadastral dos proprietários e possuidores dos imóveis do Balneário Santo Antônio – Broa. Na prática, o proprietário poderá futuramente obter a escritura definitiva do imóvel, com custos bem menores do que se fosse providenciar por conta.

A iniciativa, fundamental para a o processo de regularização fundiária do local, será por realizada por meio de visitas nas residências e também contará com um posto fixo de atendimento, montado na sede da Associação de Proprietários de Imóveis do Broa (APIB), próxima da portaria, aos sábados e domingos, das 9 às 12 horas e das 13 às 18 horas, inclusive para informações mais detalhadas quanto a documentação necessária. Todos os funcionários da empresa Ideal Pesquisa e Desenvolvimento Estratégico estarão devidamente identificados com camiseta e crachá.

Grande oportunidade

O processo de regularização do Balneário Santo Antônio (Broa) está sendo realizado pelo município de Itirapina, em parceria com a Secretaria da Habitação do Governo do Estado de São Paulo, pelo Programa Cidade Legal, e tem como objetivo a regularização do loteamento perante o Cartório de Registro de Imóveis competente, individualizando os imóveis e permitindo sua correta titulação de propriedade, em cumprimento à decisão judicial proferida nos autos da Ação Civil Pública nº. 0006919-83.2010.8.26.0283.

 

 

*Por: PMI

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