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EUA - A Meta, empresa detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou o lançamento da chamada Meta AI. A novidade promete uma forma inovadora de interação com os usuários, por meio de inteligência artificial.

O anúncio acabou sendo veiculado na Meta Connect 2023, conferência anual da empresa, onde Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou variados recursos de IA.

 

O que é a nova Meta AI?

A inteligência artificial atuará como uma espécie de ChatGPT integrado aos aplicativos da empresa, permitindo que os usuários façam perguntas sobre os mais diversos temas e obtenham respostas de maneira direta através dos aplicativos.

A princípio, a Meta AI funcionará na versão Beta e estará disponível apenas para os Estados Unidos.

A ferramenta visa tornar a experiência do usuário com os aplicativos da empresa mais interativa e personalizada. Além de responder perguntas e conduzir conversas, a Meta AI oferecerá outros recursos.

 

Quais recursos a ferramenta irá oferecer?

  • Edição de imagens no app: o usuário poderá criar imagens com amigos ou mesmo fazer edições individuais em suas fotografias no Instagram, através de ferramentas com restyle e backdrop. Os usuários poderão adicionar estilo às imagens, alterar a cena ou o plano de fundo, entre outras edições.
  • Assistentes virtuais: os usuários poderão fazer perguntas e gerar imagens nos chatbots, que serão interpretados por personalidades famosas, como o rapper Snoop Dogg, a socialite Paris Hilton, o atleta de futebol americano Tom Brady, a modelo Kendall Jenner e muito mais.
  • Criação de figurinhas personalizadas: como anunciado por Mark Zuckerberg, dono da Meta, a Meta AI permitirá a criação de figurinhas personalizadas em todos os aplicativos da companhia. A ferramenta transforma comandos de texto em figurinhas.
  • A Meta AI é resultado de uma evolução contínua na maneira como as pessoas interagem virtualmente. A inteligência artificial presente no Chat GPT promete mais facilidade para os usuários obterem informações e auxiliarem nas suas conversas diárias.

Além disso, a ferramenta de edição de imagens usando a IA poderá transformar a experiência de compartilhamento de fotos e figurinhas.

 

 

CATRACA LIVRE

EUA - Parece algo que Elon Musk poderia ter inventado: “Doença X”. Na verdade, o termo foi cunhado há anos como uma forma de levar os cientistas a trabalhar em contramedidas médicas para ameaças infecciosas desconhecidas – novos coronavírus, como o que causa a covid-19, por exemplo – em vez pensar apenas nas conhecidas, como o vírus ebola. A ideia era incentivar o desenvolvimento de tecnologias de plataforma, como vacinas, terapias medicamentosas e testes de diagnóstico, que pudessem ser rapidamente adaptadas e implementadas em resposta a uma série de surtos futuros com potencial epidêmico ou pandêmico.

1. O que é a Doença X?

É o nome um tanto misterioso para uma doença causada por uma ameaça microbiana atualmente desconhecida, mas séria. Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adicionou a Doença X a uma pequena lista de agentes patogênicos considerados de alta prioridade para pesquisa, juntamente com assassinos conhecidos, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS) e o ebola. A covid-19, causada por um novo coronavírus, era um exemplo de Doença X quando desencadeou a pandemia no final de 2019.

O vasto reservatório de vírus que circulam na vida selvagem é visto como uma fonte provável de mais doenças deste tipo. Isso se deve a seu potencial para se espalhar e infectar outras espécies, incluindo seres humanos, dando origem a uma infecção contra a qual as pessoas não terão imunidade.

2. Qual é o sentido de estudar a Doença X?

Como afirma a OMS, trata-se de “permitir uma preparação precoce e transversal em pesquisa e desenvolvimento que também seja relevante” para uma doença desconhecida. A crise humanitária desencadeada pela epidemia de ebola de 2014-2016 na África foi um sinal de alerta. Apesar de décadas de pesquisa, não havia produtos prontos para serem implementados a tempo de salvar mais de 11 mil vidas. Em resposta, a OMS criou um plano para acelerar o desenvolvimento de uma série de ferramentas para “doenças prioritárias”. A lista atual inclui:

  • Covid-19
  • Febre hemorrágica da Crimeia-Congo
  • Doença pelo vírus ebola e doença pelo vírus Marburg
  • Febre de Lassa
  • Síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e SARS
  • Vírus Nipah e doenças henipavirais
  • Febre do Vale do Rift
  • Zika
  • Doença X

 

3. Como vão as pesquisas para a próxima pandemia?

Demorou apenas 326 dias desde a divulgação da sequência genética do vírus SARS-CoV-2 até a autorização da primeira vacina contra a covid, graças em parte ao trabalho realizado desde 2017 na preparação para a Doença X.

Agora, grupos como a Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI, na sigla em inglês) estão apoiando plataformas de vacinas de resposta rápida que poderiam desenvolver novas imunizações no prazo de 100 dias após o surgimento de um vírus com potencial pandêmico, sob um plano de 3,5 bilhões de dólares. Outros esforços em andamento incluem:

 

  • Atualizar o Regulamento Sanitário Internacional e desenvolver um novo acordo global para proteger o mundo de emergências futuras;
  • Um novo fundo, aprovado pelo Banco Mundial, para prevenção, preparação e resposta a pandemias;
  • Um Centro para Inteligência sobre Pandemias e Epidemias da OMS em Berlim, visando acelerar o acesso a dados importantes e desenvolver ferramentas analíticas e modelos preditivos para avaliar potenciais ameaças;
  • O Projeto Global Virome, que visa descobrir ameaças virais zoonóticas e impedir futuras pandemias;
  • Uma iniciativa de 5 bilhões de dólares do governo dos Estados Unidos para desenvolver vacinas e tratamentos de próxima geração para a covid-19, chamada Project NextGen;
  • 262,5 milhões de dólares em financiamento para uma rede nacional americana para detectar e responder de forma mais eficiente a emergências de saúde pública;
  • Estabelecimento de um centro global para terapêutica pandêmica

Ainda assim, numerosos desafios ameaçam minar esses esforços, como sistemas de saúde esgotados e enfraquecidos, um crescente movimento anticientífico que aumentou a hesitação vacinal e a possibilidade de os governos acabarem com a prioridade do financiamento para detecção e preparação de surtos à medida que a sensação de risco se dissipa.

 

 

Marthe Fourcade, da Bloomberg, contribuiu para esta reportagem. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

por Jason Gale / ESTADÃO

CIDADE DO MÉXICO - O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, criticou na segunda-feira a ajuda militar norte-americana para a Ucrânia, sugerindo que ela era “irracional”, e aumentou o tom das críticas, pedindo a Washington que dedicasse mais recursos para ajudar os países latino-americanos.

López Obrador pede há tempos para que os EUA use mais recursos no auxílio ao desenvolvimento econômico na América Central e no Caribe, para mitigar as pressões migratórias.

Durante sua coletiva de imprensa diária, o presidente criticou o Congresso dos Estados Unidos por não liberar dinheiro para a região, antes de se referir às disputas políticas da semana passada sobre uma lei que negou conceder mais auxílio à Ucrânia.

“Eu estava analisando como eles não estão autorizando recursos para a guerra na Ucrânia. Mas quanto eles já designaram? 30, 50 bilhões de dólares para a guerra. É a coisa mais irracional que se pode ter. E prejudicial”, afirmou. “Eles precisam mudar de estratégia e aprender o que é respeito. Não é hora de eles ignorarem as autoridades mexicanas.”

O presidente esquerdista do México buscou manter o país neutro na guerra e criticou a ajuda militar do Ocidente a Kiev. Ele também propôs a realização de negociações de paz para acabar com o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Há duas semanas, López Obrador defendeu a presença de uma unidade militar russa em um desfile que celebrou o dia da independência do México, após duras críticas de que a nação tinha dado uma plataforma ao país que invadira a Ucrânia.

Contudo, seu governo apoiou resoluções da ONU criticando o papel russo no conflito.

 

 

Reportagem de Dave Graham / REUTERS

WASHINGTON - O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, está enfrentando uma ameaça à sua liderança, o que pode mergulhar o Partido Republicano novamente em uma crise nesta semana, dias depois de evitar a paralisação do governo federal.

No domingo, o deputado republicano rebelde Matt Gaetz prometeu lançar uma tentativa de destituir McCarthy do cargo de presidente da Câmara, apenas nove meses depois de ele ter lutado para conquistar o cargo em meio a contestações de Gaetz e de outros republicanos conservadores linha-dura.

"Eu sou implacável e continuarei a perseguir esse objetivo", disse Gaetz à ABC, referindo-se a uma "moção para desocupar" - o termo formal no Congresso para forçar uma votação para remover McCarthy e desencadear uma batalha para instalar um novo presidente da Câmara.

McCarthy rejeitou a ameaça de Gaetz, dizendo à CBS: "Eu sobreviverei". Nenhum presidente da Câmara dos EUA jamais foi destituído desse alto cargo que coloca seu detentor em segundo lugar na linha de sucessão à Presidência, depois do vice-presidente.

Gaetz ficou irritado com a iniciativa de McCarthy de aprovar um projeto de financiamento de curto prazo no sábado, com o apoio dos democratas, para manter o governo em pleno funcionamento. Gaetz e um grupo de outros republicanos radicais da Câmara insistem em cortes profundos de gastos que, segundo os democratas, quebrariam um acordo negociado neste ano pelo presidente norte-americano, Joe Biden, e McCarthy.

O líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, não disse se sua bancada se uniria aos republicanos mais à direita para ajudar a derrubar McCarthy ou se os democratas poderiam apoiá-lo em troca de favores políticos ou legislativos.

A Câmara e o Senado têm agora até 17 de novembro para fecharem 12 projetos de lei de gastos para o ano fiscal de 2024 ou aprovar outra medida provisória para evitar paralisações.

O presidente da Câmara e sua equipe de liderança esperam passar esta semana aprovando mais projetos de lei de gastos individuais para financiar programas governamentais no novo ano fiscal que começou no domingo.

 

 

Por Richard Cowan / REUTERS

EUA - Em 2023, mais de 400 mil pessoas se arriscaram na perigosa selva de Darién para cruzar o país na tentativa de chegar à fronteira entre México e Estados Unidos. Número é 62% superior ao total registrado em 2022.Mais de 400 mil pessoas atravessaram neste ano a selva de Darién, no Panamá, rumo à fronteira entre o México e os Estados Unidos, informou na quinta-feira (28/09) o Ministério panamenho da Segurança Pública.

"Até setembro deste ano a cifra de migrantes irregulares chegou a 402.030 pessoas", informou a pasta em nota, acrescentando que mais da metade dessas pessoas eram menores de idade e bebês de colo.

O número recorde é 62% superior a todo o ano de 2022, quando 248 mil pessoas fizeram a perigosa travessia. Uma estimativa da ONU divulgada em abril calculava um total de 400 mil migrantes em todo o ano de 2023.

Segundo o ministério, as chegadas diárias ao país através da fronteira com a Colômbia chegaram a ser de 4 mil pessoas. Os migrantes são, na maioria, cidadãos de Venezuela, Haiti, Equador e Colômbia, além de chineses e afegãos.

A fronteira natural de Darién, de 266 quilômetros de extensão e 575 mil hectares de superfície, se converteu em um corredor migratório para as pessoas que tentam chegar aos Estados Unidos desde a América do Sul, através da América Central e do México.

 

"Esforço sobre-humano"

A crise migratória levou o governo panamenho a instalar centros de cuidados aos migrantes em parceria com organizações internacionais em diferentes pontos do país de 4,2 milhões de habitantes.

O ministro da Segurança Pública do Panamá, Juan Pino, alertou nesta quinta-feira que a capacidade do Panamá de atender os migrantes já está superada. "Estamos fazendo um esforço sobre-humano", disse.

Para tentar conter a onda migratória, as autoridades panamenhas anunciaram no dia 9 de setembro uma série de medidas, como o aumento das deportações das pessoas que entrarem ilegalmente no país.

Os governos dos EUA, Panamá e Colômbia lançaram em maio uma estratégia de dois meses de duração para tentar conter o fluxo de migrantes ilegais. Em maio, Washington anunciou novas políticas que incluíam a deportação das pessoas em situação irregular e a proibição da reentrada no país por um período de cinco anos.

Como resultado, as travessias de fronteira diminuiram inicialmente em até 70%, mas o aumento recente na chegada de migrantes à fronteira americana sugere que essa estratégia deixou de surtir efeito.

 

Perigos da selva de Darién

A crise migratória levou o governo da Costa Rica, outro país de trânsito na América Central, a declarar estado de emergência nesta semana. O presidente panamenho, Laurentino Cortizo, se reunirá com seu homólogo costa-riquenho, Rodrigo Chaves, nos dias 5 e 6 de outubro para discutir a situação.

Margarida Loureiro, do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) no Panamá, alertou recentemente para o fato de que nas redes sociais, a selva de Darién é muitas vezes mostrada como uma rota simples, o que certamente não é o caso. Até hoje, não existem rodovias na região, por exemplo.

"Darién é uma selva, é perigosa, há também grupos criminosos lá dentro, que estupram, matam e roubam", explicou. Um terço das pessoas que atravessaram o local em agosto de 2023 relataram ter sido vítimas de abuso, maus-tratos, roubo ou fraude.

"Estamos falando de 31% de 82 mil pessoas. Elas perderam tudo, documentos, telefones celulares, todos os recursos econômicos. Há muitas mulheres que foram estupradas, há pessoas que morreram", disse Loureiro.

Ela afirmou que muitas pessoas também são afetadas psicologicamente pela experiência traumática de ver corpos pela estrada, Não há, no entanto, estimativas concretas de quantas pessoas perderam a vida durante a viagem.

Alguns migrantes cubanos e africanos disseram ter realizado viagens aéreas para a Nicarágua no intuito de evitar os perigos da selva de Darién em suas trajetórias rumo à fronteira dos EUA.

 

 

DEUTSCHE WELLE

rc (AFP, Reuters)

NOVA YORK - Uber, Doordash e Grubhub fracassaram, na quinta-feira (28), em sua tentativa de suspender uma medida da cidade de Nova York que estabelece um salário mínimo para entregadores de comida em bicicleta, que se tornaram essenciais durante a pandemia.

“Sob a chuva, a neve ou o calor, eles nunca deixam de nos entregar comida, e agora podemos compensá-los”, disse o prefeito democrata da cidade, Eric Adams.

Esse “salário decente” é “um progresso significativo que trará mudanças enormes” para esses trabalhadores, afirmou Gustavo Ajche, líder do movimento “Os Deliveristas Unidos”, uma alusão à palavra “delivery” (“entrega” em português).

A plataforma Doordash expressou sua decepção com a decisão da Suprema Corte do Estado de Nova York, afirmando que “uma taxa de remuneração tão extrema reduzirá oportunidades e aumentará os custos para todos os nova-iorquinos”.

Uber, Doordash e Grubhub têm a opção de recorrer da decisão, que rejeitou seu pedido para suspender a medida da cidade.

Em junho, Nova York anunciou um salário mínimo por hora de US$ 17,96 (R$ 90), que será aumentado para US$ 19,96 (R$ 100) em 2025 e depois ajustado pela inflação para cerca de 60 mil entregadores de bicicleta que trabalham para esses aplicativos.

Esses trabalhadores não têm o status de empregados nem os direitos associados a essa categoria.

As plataformas recorreram e atrasaram a implementação da medida, inicialmente prevista para 12 de julho.

De acordo com um estudo da cidade de Nova York de novembro de 2022, os entregadores ganhavam, em média, US$ 14,18 (R$ 71) por hora, incluindo gorjetas dos clientes, e apenas US$ 7,09 (R$ 36) sem considerar as gorjetas. Desses valores, eles tinham que deduzir US$ 3,06 (R$ 15,5) em custos.

 

 

AFP

EUA - O Google comemora nesta quarta-feira (27) seus 25 anos. Tudo começou na Universidade de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos, onde dois estudantes de doutorado criaram o que seria não somente o maior motor de buscas da internet, mas também a tecnologia que alavancaria um império da publicidade digital e da economia da atenção --a disputa pelo tempo escasso das pessoas.

A mesma plataforma entrega respostas a 8,5 bilhões de buscas diárias, serviço de publicidade a 89 milhões de sites e recebe dados de fontes diversas, como o navegador Google Chrome, o sistema operacional Android, o serviço de email Gmail e a nuvem Google Drive. Esse ecossistema de marketing digital, serviços e vigilância faz a Alphabet ser avaliada em US$ 1,66 trilhões (R$ 8,21 trilhões) nesta segunda-feira (25).

O buscador não esclarece por que escolheu 27 de setembro de 1998 como sua data de criação, já que foi em 4 de setembro daquele ano que a empresa Google foi registrada.

 

DAS BUSCAS À LIDERANÇA NA PUBLICIDADE

Os fundadores Larry Page e Sergey Brin iniciaram esse império da tecnologia ainda antes, com um investimento inicial de US$ 100 mil (R$ 487 mil) e a invenção, em 1995, do PageRank --um índice de relevância para cada página da web. A medida proposta era o número e a qualidade dos links que, em outros endereços da web, indicavam a página em questão.

A suposição dos criadores do Google, que à época se chamava BackRub --massagem nas costas em inglês-- foi a de que os sites mais importantes receberiam mais direcionamento dos outros endereços da web.

O nome Google é uma adaptação de googol, número equivalente a 10 elevado à centésima potência (dez duotrigintilhões), em referência exagerada ao número de páginas indexadas na plataforma.

O sistema de ranqueamento permitiu a criação de um buscador mais eficiente do que o da concorrência à época, representada sobretudo pelo Yahoo. Os mecanismos de pesquisa existentes consideravam quantas vezes o termo buscado aparecia em cada uma das páginas da internet para classificá-las. Uma busca a palavra "internet", por exemplo, retornava em primeiro lugar uma página escrita em ideogramas chineses em que o vocábulo era repetido várias vezes sem contexto.

O sistema também serviu para tornar a ferramenta Google AdWords (2000), que vende anúncios no próprio buscador, mais eficiente em atrair compradores do que a concorrência. Esse modelo de marketing digital ultrapassou fronteiras em 2003, com o lançamento do AdSense, que faz o meio campo entre anunciantes e sites usuários do serviço.

Em 2018, o AdWords passou por uma reformulação completa, passou a também vender anúncios para terceiros e, desde então, se chama Google Ads. No fim de 2022, o Google recebia 28,8% do total de receitas ligadas a marketing digital, de acordo com a consultoria Insider Intelligence.

O teórico de mídia Jeff Jarvis, autor do livro "O que a Google Faria" (2009), avalia que o buscador dominou a internet com um modelo de negócios antigo --o da mídia de massas. O executivo Eric Schmidt liderou o Google entre 2001 e 2011 nessa virada em direção à publicidade.

"O que o Google fez foi criar um novo mercado de anunciantes que não podia pagar os preços cobrados por jornais, revistas, rádios e televisão. Assim, esses empreendedores puderam fazer marketing de maneira eficiente na escala adequada", diz Jarvis.

Entre 2010 e 2011, o valor de mercado do Google já oscilava entre US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) e US$ 400 bilhões (R$ 2 trilhões) em valores corrigidos pela inflação.

 

ECOSSISTEMA DE SERVIÇOS

A inovação técnica nesse serviço veio a reboque de análise de grandes quantidades de dados, modelos preditivos e inteligência artificial para entregar o anúncio adequado para o cliente mais provável, sem a necessidade de grandes departamentos de marketing.

O primeiro dado coletado foi o que os usuários buscavam, mas isso não bastava para abastecer a gigante com as informações necessárias. À medida que a máquina publicitária crescia, o Google montou um ecossistema de serviços de qualidade capaz de atrair milhões de usuários.

Na primeira leva, vieram produtos corporativos, como a pesquisa especializada para o ambiente empresarial, em 2002.

Dois anos depois, veio o Gmail, primeiramente para testadores e lançado para todos em 2007. No ano seguinte, nasceu o Chrome, um dos principais navegadores da internet. Os aplicativos de produtividade hoje imbuídos em todo o sistema Google, como a agenda digital, o editor de documentos, planilhas e apresentações, vieram em 2009.

Em 2006, a empresa comprou o YouTube, plataforma de compartilhamento de vídeos utilizada em todo o mundo e que hoje também funciona como serviço de streaming de músicas, filmes pagos e outros serviços de conteúdo audiovisual.

No entanto, a maior aquisição do Google nesse período foi a empresa de publicidade digital DoubleClick, principal concorrente do AdSense. A União Europeia avaliou à época que a compra não prejudicaria o mercado de atuação das empresas.

O DoubleClick se tornou líder deste mercado no início deste milênio ao colecionar informações de usuários procedentes de diversos sites, por meio dos chamados cookies (biscoito em inglês) --arquivo padrão que armazena dados durante a visita a um endereço virtual. O DoubleClick usava isso para direcionar anúncios de acordo com o comportamento da pessoa-alvo.

Essa tecnologia possibilitou que o Google ampliasse seu modelo de coleta de dados e afinasse o direcionamento de conteúdo.

O último movimento certeiro na consolidação do império em 2008 foi a liderança no desenvolvimento do sistema operacional Android --presente em celulares de marcas como Samsung, Motorola e Xiaomi, é o principal concorrente do iOS, sistema dos iPhones, da Apple.

Em 2014, os dispositivos móveis ultrapassaram os computadores pessoais como principal meio de acesso à internet no mundo, de acordo com a consultoria ComScore. Hoje, o Android responde por 71% do mercado de sistemas operacionais de celulares.

Nos smartphones, o Google coleta, além de dados de identificação do usuário, informações sobre uso de cada aplicativo ou serviço usado no dispositivo. "Antes da coleta, o sistema operacional notifica e pede consentimento", diz a empresa. É possível consultar os dados que o Google coleta neste link.

Como resposta ao modelo de economia da atenção, governos e a sociedade passaram a reivindicar mais transparência e privacidade. Nesse movimento, os sites comeram a publicar se usam cookies e também políticas de privacidade. O próprio Google anunciou, em 2022, que deixaria de usar cookies de terceiros no próximo ano e testa, desde então, alternativas para seu sistema de publicidade.

"O Google, hoje, tem dados o suficiente para direcionar seus anúncios para sobreviver depois de legisladores acabarem com os cookies. A velha mídia é a que está menos preparada", diz o escritor Jeff Jarvis.

 

GOOGLE NA POLÍTICA

Esse domínio sobre o mercado da atenção e os dados na internet também direcionou a relação do Google com governos.

Em 2020, a gigante de buscas, com outras big techs como Apple, Microsoft, Twitter, Amazon e Facebook precisou comparecer a sessões do Congresso americano para esclarecer suspeitas de estratégias anticompetitivas e amplo poder de monopólio, afetando ainda a dimensão política do país.

O produto destas oitivas foi um relatório de 449 páginas criado pela Câmara dos Representantes, afirmando que todas as companhias abusaram de seu poder de mercado, e recomendando uma total reformulação do modelo de negócios destas empresas.

A plataforma de vídeos preocupou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela falta de transparência na moderação e pelos incentivos financeiros para produtores de conteúdo extremista --desinformação dá audiência.

Entram na conta ainda as ameaças da empresa à retirada de serviços por todo o mundo em resposta à regulamentação da divulgação de conteúdo online.

Na Austrália, por exemplo, a gigante de buscas ameaçou deixar o país caso o projeto de lei obrigando as plataformas a remunerarem os meios de comunicação pelo uso de conteúdo noticioso avançasse. No Canadá, a empresa removeu os links para notícias dos resultados de pesquisa e de outros produtos quando uma lei obrigando as big techs a pagarem por conteúdo jornalístico entrou em vigor. Também tentou burlar a lei de proteção de dados da União Europeia.

Nesses casos, o Google enviou alertas aos usuários de que as legislações colocavam em risco os "serviços gratuitos" oferecidos pela plataforma nesses países.

No Brasil, por sua vez, o Google lançou uma ofensiva contra o PL 2630, conhecido como PL das Fake News, mostraram emails, capturas de tela e relatos obtidos pela Folha de S.Paulo, e sugeriu um levantamento do NetLab.

Quem usava o buscador se deparava com um link bem embaixo da caixa de busca, com os dizeres: "O PL das Fake News pode piorar sua internet". O link direcionava para um post do blog do Google com inúmeras críticas ao projeto, que não foi votado após a campanha, e não possui data para retornar à pauta.

À época, o Google afirmou à Folha de S.Paulo que não privilegiava nenhum link na internet, o que incluiria os links da própria empresa. "Nossos sistemas de ranqueamento se aplicam de forma consistente para todas as páginas da web, incluindo aquelas administradas pelo Google."

Neste mês de setembro, a empresa passou a responder ao maior julgamento antitruste da história sobre acordos bilionários com operadoras de telefonia móvel e outros que ajudaram a tornar o Google o mecanismo de busca padrão da maioria dos celulares do mundo.

A professora de tecnologia, mídia e comunicações da Universidade de Columbia (em Nova York), Anya Schiffrin, afirma que a relação com o governo e a sociedade sempre foram pilar dos negócios do Google. "Tanto é que o primeiro chefe-executivo do Google, Eric Schmidt, é um lobista experiente".

Schmidt liderou o Google durante a escalada nos negócios entre 2001 e 2011. Depois, continuou na presidência do conselho da Alphabet, holding que controla o Google, até 2019. Ele deixou a empresa de forma definitiva em 2020 para se dedicar a projetos militares dos EUA envolvendo tecnologia.

Agora, comanda o Google Sundar Pichai, chefe-executivo da Alphabet desde 2015. Em 2017, a empresa redirecionou o foco dos smartphones para a inteligência artificial. Embora quase todos os produtos Google contem com IA, a principal esperança da gigante da tecnologia até agora é o Bard, um modelo similar ao ChatGPT. Os resultados dessa aposta, entretanto, ainda estão por vir.

 

 

por MATHEUS TUPINA E PEDRO S. TEIXEIRA / FOLHA de S.PAULO

EUA - Os agricultores não são os únicos interessados em serem donos de terras agrícolas nos Estados Unidos. Essa classe de imóveis pode ser um ativo estável e com potencial significativo de valorização para os investidores de mercado. E mais: em uma era de mudanças climáticas, o valor da terra tende a refletir, cada vez mais, a sua “resiliência climática”, construída pelo agricultor que cuida da saúde do solo.

É por isso que há no mercado financeiro investidores interessados, e eles estão propondo soluções para aumentar o valor dessas terras. Um exemplo é a startup Fractal Agriculture, que, segundo seus fundadores, reúne agricultores e investidores ​​​​​​em um acordo ganha/ganha/ganha, sendo o meio ambiente o terceiro beneficiário.

O que a startup oferece é a possibilidade de um agricultor vender uma parte minoritária de suas terras a investidores de mercado, mas eles continuam a ter controle total sobre sua exploração agrícola. Lá na frente, qualquer aumento no valor dessa terra é repartido entre as partes. Por exemplo, um crescimento obtido através de uma agricultura mais produtiva e que venha a melhorar a saúde do solo e a resiliência climática. 

Esses investidores externos detém uma participação minoritária em novas propriedades em contratos por 10 anos, que podem ser renovados, ampliando assim o potencial de melhoria da terra com menos exposição financeira para o agricultor. No final do acordo, o produtor pode comprar a posição do investidor ou refazer o investimento por mais 10 anos. A empresa é apoiada por investidores em agricultura e clima, como a Trailhead Capital, a Serra Ventures, a LLC, a Groove Capital e a Virta Ventures.

 

 

Steven Savage / FORBES BRASIL

EUA - O McDonald's está aumentando as taxas de royalties para novos restaurantes franqueados nos Estados Unidos e no Canadá pela primeira vez em quase três décadas, de acordo com uma carta vista pela Reuters na sexta-feira, equiparando-as ao que é cobrado em outros mercados.

As taxas estão sendo aumentadas de 4% para 5%, a partir de 1º de janeiro, e não afetarão as franquias que pretendem reconstruir ou renovar os locais existentes ou transferir um ponto de venda para outro local, segundo a carta.

A medida ocorre em um momento em que a rede de restaurantes prevê uma desaceleração no crescimento da receita para o restante do ano, já que os sinais de redução da inflação a levam a baixar os preços do cardápio.

O analista da Northcoast Research, Jim Sanderson, no entanto, disse que o impacto do aumento da taxa sobre a receita do McDonald's será "muito limitado", uma vez que há poucas lojas novas sendo abertas nos Estados Unidos.

A gigante do fast-food tem cerca de 13.400 unidades nos Estados Unidos. Cerca de 95% delas eram operadas por franqueados em 31 de dezembro, representando quase 30% da receita total da empresa em 2022.

A empresa também mudará o termo para pagamentos de "taxas de serviço" para "taxas de royalties", usado por todos os outros mercados do McDonald's em todo o mundo.

Royalty é uma taxa paga pelos operadores de restaurantes ao proprietário e a taxa é definida com base na receita gerada pela propriedade licenciada.

 

 

 

Por Savyata Mishra e Ananya Mariam Rajesh; reportagem adicional de Granth Vanaik / REUTERS

EUA - Cada vez mais norte-americanos morrem por overdose de fentanil, à medida que uma nova onda da epidemia de opioides começa a se espalhar pelas comunidades dos quatro cantos do país.

Há seis anos, Sean morreu de uma overdose acidental por fentanil em Burlington, no Estado de Vermont. Ele tinha 27 anos.

– Cada vez que ouço falar de uma perda devido ao abuso de substâncias, meu coração se parte um pouco mais – escreveu a mãe dele, Kim Blake, em um blog dedicado ao filho em 2021.

– Mais uma família despedaçada. Sempre de luto pela perda de sonhos e celebrações.

Dessas mortes, mais de 66% estavam ligadas ao fentanil, um opioide sintético 50 vezes mais poderoso que a heroína.

O fentanil é um produto farmacêutico que pode ser prescrito por médicos para tratar dores intensas.

Mas a droga também é fabricada e vendida por traficantes.

A maior parte do fentanil ilegal encontrado nos EUA é traficado a partir do México e usa produtos químicos provenientes da China, de acordo com o Drug Enforcement Administration (DEA), órgão federal encarregado da repressão e do controle de narcóticos.

Em 2010, menos de 40 mil pessoas morreram por overdose de drogas em todo o país, e menos de 10% dessas mortes estavam ligadas ao fentanil.

Naquela época, as mortes eram causadas principalmente pelo uso de heroína ou opioides prescritos por profissionais de saúde.

A mudança de cenário é detalhada num estudo divulgado recém-publicado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

O trabalho examina as tendências nas mortes por overdose no país entre 2010 e 2021, utilizando dados compilados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Os dados mostram claramente como o fentanil redefiniu as overdoses nos Estados Unidos na última década.

"O aumento do consumo de fentanil fabricado ilicitamente deu início a uma crise sem precedentes", escreveram os autores do artigo.

Praticamente todos os cantos dos EUA, do Havaí a Rhode Island, foram tocados pelo fentanil.

O aumento das mortes relacionadas à droga foi observado pela primeira vez em 2015, revelam as estatísticas.

Desde então, o entorpecente se espalhou pelo país e a taxa de mortalidade cresceu de forma acentuada.

– Em 2018, cerca de 80% das overdoses por fentanil aconteceram a leste do rio Mississippi – disse à agência britânica de notícias BBC Chelsea Shover, professora assistente da UCLA e coautora do estudo.

Mas, em 2019, "o fentanil passa a fazer parte do fornecimento de drogas no oeste dos EUA e, de repente, esta população que estava resguardada também ficou exposta, e as taxas de mortalidade começaram a subir", segundo a pesquisadora.

Na pesquisa recente, os especialistas alertam para outra tendência crescente: as mortes relacionadas ao consumo de fentanil em conjunto com drogas estimulantes, como a cocaína ou a metanfetamina.

Essa tendência é observada em todos os EUA, embora de formas diferentes devido aos padrões de consumo que diferem de região para região.

Os investigadores encontraram, por exemplo, taxas de mortalidade mais elevadas relacionadas ao consumo de fentanil e cocaína em Estados do nordeste dos EUA, como Vermont e Connecticut, onde os estimulantes geralmente são de fácil acesso.

Mas em praticamente todos os cantos do país, da Virgínia à Califórnia, as mortes foram causadas principalmente pelo uso de metanfetaminas e fentanil.

Blake, que também é médica, disse que seu filho usava cocaína esporadicamente, embora o exame toxicológico tenha encontrado apenas fentanil em seu organismo.

Ela aprendeu que muitos misturam diferentes substâncias para obter uma sensação prolongada.

– Não é nenhuma surpresa para mim esse aumento tão grande nas combinações de estimulantes e opioides – observa Blake.

Quando o fentanil chegou pela primeira vez aos EUA como parte do tráfico, "muitas pessoas não o queriam", lembra Shover. Mas o opioide sintético tornou-se amplamente disponível porque é mais barato de produzir em comparação com outras drogas.

Ele também é altamente viciante, isso significa que dependentes ficam expostos ao entorpecente e muitas vezes o procuram como uma forma de evitar abstinências dolorosas relacionadas a outras substâncias.

Nos EUA, o estudo identificou que Alasca, Virgínia Ocidental, Rhode Island, Havaí e Califórnia como os Estados com as taxas mais elevadas de mortes por overdose em que há mistura de fentanil e estimulantes.

Esses locais têm taxas historicamente altas de uso de drogas, segundo Shover. Com a chegada do fentanil, esse consumo tornou-se ainda mais letal.

 

Um problema que atravessa classes sociais

A crise dos opioides tem sido tradicionalmente retratada como um "problema dos brancos", destaca Shover.

No entanto, o estudo recente revelou que os afro-americanos estão morrendo ao combinar fentanil e estimulantes a taxas mais elevadas, em todas as faixas etárias e limites geográficos.

Para Rasheeda Watts-Pearson, especialista em redução de danos baseada em Ohio, nos EUA, os dados refletem o que é visto na prática.

Ela faz um trabalho de divulgação com a A1 Stigma Free, uma organização fundada há apenas oito meses para combater um aumento notável de mortes por overdose na comunidade afro-americana de Cincinnati.

Como parte do trabalho, Watts-Pearson visita frequentemente barbearias, bares e mercearias para falar com as pessoas sobre os impactos do fentanil.

Ela considera que há falta de conscientização sobre o tema, motivada em parte pelas disparidades históricas de saúde vivenciadas por grupos raciais e étnicos.

Mesmo as campanhas de marketing feitas para conscientizar sobre a crise dos opioides não incluem a experiência dos negros americanos, critica ela.

– Se eu dirigir até a cidade de Avondale agora mesmo, há um outdoor que fala sobre a 'Crise dos Opioides', mas na mensagem aparecem duas pessoas brancas – exemplifica Watts-Pearson.

Ela aponta que as drogas misturadas com fentanil são uma grande barreira para a comunidade. Segundo a ativista, muitas pessoas acabam consumindo o entorpecente sem saber, e desenvolvem uma dependência.

– Os legistas veem pessoas com overdose que morreram por causa de cocaína, crack e vestígios de fentanil – diz ela.

"Isso está infiltrado na comunidade negra e não há gente suficiente falando sobre o assunto."

 

Uma quarta onda

O abuso de fentanil em combinação com outras drogas marca o início de uma "quarta onda" da crise nos EUA, avaliam os pesquisadores.

A primeira onda de overdoses aconteceu no final dos anos 1990, com mortes por opioides com prescrição médica. Em 2010, houve uma segunda onda de overdoses, dessa vez causadas por heroína. E em 2013, surgiu uma terceira onda, graças à proliferação de drogas ilícitas análogas ao fentanil.

Especialistas como a professora Shover alertam que as opções de tratamento para a quarta onda não acompanham a demanda.

– Nosso sistema de tratamento contra dependência geralmente se concentra em uma droga de cada vez – conta ela.

– Mas a realidade é que muitos usuários usam mais de um tipo de droga.

Para manter viva a memória de seu filho, Blake decidiu falar abertamente sobre a perda e tenta ajudar outras famílias a passar pela mesma dor.

– Todo mundo tem uma história e, para um pai que perdeu um filho, isso dura para sempre – diz ela.

Seu filho fez tratamentos contra dependência algumas vezes.

A experiência ensinou à Blake que as opções terapêuticas variam de Estado para Estado e, em muitos casos, o que está disponível não é suficiente.

– O ideal seria que as pessoas recebessem tratamento rapidamente, sempre que quisessem e a longo prazo – destaca ela.

Blake também sugere a criação de locais para a prevenção de overdose, onde as pessoas pudessem usar drogas com segurança e sob supervisão.

Esses lugares estão amplamente disponíveis no Canadá, que tem a sua própria crise de fentanil, mas existem apenas duas instalações do tipo nos EUA inteiro.

Acima de tudo, Blake apelou à compaixão e à compreensão para aqueles que lutam contra o uso de substâncias.

– A maioria das pessoas com quem converso dizem que seus filhos não queriam morrer.

 

 

Por Redação, com BBC

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