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SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo planeja utilizar inteligência artificial, como o ChatGPT, para a elaboração de aulas digitais ofertadas aos alunos da rede pública de ensino. O governador Tarcísio de Freitas disse que a ferramenta será um “facilitador” na produção das aulas, e negou que irá substituir o papel do professor em sala de aula.

“Acho que as ferramentas estão aí e a gente tem que usar a tecnologia para facilitar a nossa missão. A gente não pode deixar de usar a tecnologia por preconceito, por qualquer razão. Obviamente, tem que usar a tecnologia com parcimônia, tem que usar com todas as reservas que são necessárias”, disse o governador ao participar de evento na quarta-feira (17).

Segundo ele, os conteúdos a serem elaborados pela inteligência artificial terão de passar pelo aval dos professores antes de serem entregues aos estudantes. 

“Você pode usar uma ferramenta que pode facilitar o esforço inicial, mas isso vai passar pela revisão, vai passar pelo olhar, vai passar pela inteligência dos nossos professores. Nós temos excelentes conteudistas, nós temos excelentes profissionais. Eu acredito muito na melhoria da qualidade do ensino”, acrescentou.

No ano passado, o governo paulista enfrentou problemas com os materiais digitais escolares. Na ocasião, foram encontrados graves erros factuais nos slides, usados pela rede estadual de educação. A Justiça de São Paulo chegou a suspender a distribuição dos conteúdos.

Em um dos trechos, era dito que, em 1888, Dom Pedro II assinou a Lei Áurea, quando, na verdade, a lei que encerrou a escravidão institucionalizada no Brasil foi assinada pela filha do monarca, a Princesa Isabel. Em outro trecho, era dito, também de forma equivocada, que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade são transmissíveis pela água.

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Sindicato dos professores

Professores estaduais criticaram o projeto de uso do ChatGPT na produção de conteúdo digital. A segunda presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e deputada estadual, Professora Bebel (PT), argumenta "que as tecnologias e informação e comunicação (TICs) são ferramentas auxiliares no processo educativo e jamais podem substituir o trabalho do professor".

Em nota, a parlamentar informou ter protocolado uma representação no Ministério Público Estadual contra a iniciativa. 

O uso do ChatGPT na produção de conteúdo das aulas digitais é uma das pautas de assembleia da categoria, convocada para 26 de abril.

 

 

* Com informações da TV Brasil

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil*

IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Educação e Cultura iniciou um trabalho de conscientização contra a dengue com os alunos da rede pública municipal. O objetivo é reforçar as informações de eliminação dos criadouros do Aedes aegypti e principais sintomas da doença para que os estudantes atuem como multiplicadores, tanto em suas casas como no próprio ambiente escolar.
 
Conscientizar as crianças para que sejam agentes multiplicadores do conhecimento, essa é uma das metas da Prefeitura de Ibaté no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
 
Durante o mês de março, diretores e coordenadores, além de alunos da rede municipal de ensino, participam de atividades para dissipar informações de prevenção à dengue e atuarem como agentes multiplicadores de combate à doença dentro e fora de casa para eliminação dos criadouros.
 
As escolas municipais não pouparam dedicação e criatividade para orientar os pequenos, tudo numa linguagem clara e acessível à idade. O trabalho de conscientização e prevenção sobre o mosquito da dengue aconteceu através da contação da história, brincadeiras, atividades com materiais reciclados, confecção de painéis, exposição de desenhos, e até criação de paródia temática.
 
“O objetivo é reforçar a necessidade de tratarmos sobre a prevenção e combate à dengue nas escolas. Envolvemos ainda todos os coordenadores de ensino e alunos das unidades para serem treinados nessa tarefa. Queremos que a rede de Educação contribua ativamente para despertar nas crianças e adolescentes essa consciência de ajudar tanto na busca ativa ao mosquito como no trabalho de prevenção, para que sejam verdadeiros fiscais da dengue”, disse a secretária municipal de Educação e Cultura de Ibaté, Danielle Beatriz Silva Garcia Chaves.
Esta não é a primeira vez que a rede municipal desenvolve esse projeto. Constantemente projetos interdisciplinares são desenvolvidos nas salas de aula.

BRASÍLIA/DF - O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou na terça-feira (9) que o governo prevê o início do pagamento de incentivo aos estudantes pobres do ensino médio a partir de março. O valor individual do benefício ainda deverá ser detalhado em regulamentação, e após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar o texto da Medida Provisória (MP) que institui o programa e que foi aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado.

"Nós estamos trabalhando para que, a partir de março, os estudantes já comecem a receber o pagamento. Esse é o calendário, nós estamos trabalhando porque isso envolve Caixa Econômica Federal, envolve também os estados, para que a gente possa executar esse programa", afirmou a jornalistas, no Palácio do Planalto, após participar de reunião com o presidente da República. "Esta é a etapa [do ensino básico] onde há mais abandono e evasão escolar, principalmente o primeiro ano do ensino médio", argumentou o ministro.

A MP enviada pelo governo e aprovada pelo Congresso prevê o incentivo para os estudantes cadastrados no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), que seja contemplado pelo Bolsa família, ou para jovens de 19 a 24 anos matriculados no programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). O esperado é que o benefício alcance cerca de 2,5 milhões de jovens.

 

Auxílios

O programa prevê o pagamento de dois tipos de auxílio. O primeiro será pago mensalmente, ao menos por nove meses ao ano, e poderá ser sacado a qualquer momento. O segundo pagamento previsto é anual, feito ao final da conclusão de cada ano letivo, mas o saque, nesse caso, só poderá ser feito após a conclusão de todo o ensino médio.

O aluno ainda deverá ter uma frequência escolar de 80% dos dias letivos, sem reprovação. Além disso, deverá participar de exames como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Caberá aos governos estaduais a adesão ao programa e o atestamento da frequência e desempenho escolares dos alunos beneficiados.

Os recursos que a União usará para bancar essa política virão dos superávits financeiros do Fundo Social (FS). Criado para receber recursos do governo federal com exploração do petróleo do pré-sal, esse fundo prevê o financiamento de ações em outras áreas, como saúde pública, ciência e tecnologia, meio ambiente e mitigação e adaptação às mudanças climáticas. 

No mês passado, Camilo Santana, já havia anunciado a transferência, pelo Ministério da Fazenda, de R$ 6,1 bilhões para o fundo que custeará o programa, que foi batizado de Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio público, o Pé-de-Meia.

 

Novo Ensino Médio

Sobre o projeto de lei que mexe nas regras do novo ensino médio, cuja votação do relatório foi adiada para ser votada este ano, Camilo Santana defendeu que o Congresso Nacional leve em conta o que foi apresentado na consulta pública realizada com estudantes, comunidades e educadores ao longo do ano passado, e depois enviado como projeto de lei pelo presidente da República. Ocorre que a proposta apresentada pelo deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE), relator do PL, foi bastante modificada em relação ao texto original. Mendonça Filho era ministro da Educação do governo Michel Temer quando o novo ensino médio foi proposto, em 2017, e praticamente manteve os mesmos parâmetros vigentes.

"Nós vamos abrir novamente o diálogo com o presidente da Casa [Câmara dos Deputados], com o relator, que é o ex-ministro Mendonça Filho. Vamos novamente dialogar com o Parlamento para que a gente possa aprovar o projeto que foi encaminhado. Até porque não foi um projeto construído apenas pelo presidente, pelo Ministério [da Educação]. Foi um projeto construído por várias instituições, desde os estados, os professores, os secretários, os estudantes".

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A maioria dos estudantes, professores e gestores de escolas que começaram a implementar o Novo Ensino Médio disse estar insatisfeita com o novo modelo. Os jovens também reclamam que o ofertado pelas redes de ensino não tem correspondido ao que é demandado. Os resultados fazem parte de pesquisa que está sendo realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A pesquisa entrevistou 2,4 mil professores, gestores e estudantes que atuaram ou estudaram em escolas públicas estaduais que implementaram o Novo Ensino Médio na 1ª série no ano de 2022. As entrevistas foram feitas de forma presencial ou por telefone, entre 23 de junho e 6 de outubro de 2023.

Os dados divulgados são apenas uma parte da pesquisa cujo relatório final deverá ser concluído em janeiro de 2024.

Os resultados mostram que 56% dos estudantes, 76% dos docentes e 66% dos gestores estão insatisfeitos com as mudanças promovidas pelo Novo Ensino Médio. Na outra ponta, 40% dos estudantes, 17% dos docentes e 26% dos gestores disseram estar satisfeitos. Os demais estavam ausentes, não sabem ou não responderam.

O novo modelo, aprovado em 2017, começou a ser implementado em 2022 e causou uma série de polêmicas. Após uma consulta pública, o modelo está sendo novamente discutido no Congresso Nacional e poderá ser votado pela Câmara dos Deputados esta semana.

Pelo Novo Ensino Médio, parte das aulas passa a ser comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está em dar ênfase às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, no entanto, depende da capacidade das redes de ensino e das escolas.

A pesquisa mostra que 86% dos estudantes elegeram a Formação Técnica e Profissional como uma das áreas de seu interesse, mas apenas 27% dos gestores informaram ofertar disciplinas ou cursos deste tipo em suas escolas.

Desafios

Para os gestores, o maior desafio para a implementação, apontado por 74% dos entrevistados, é a formação continuada para docentes e gestores. Dois a cada três gestores (67%) apontaram também como desafio a adequação da infraestrutura. A mesma porcentagem considera um desafio a obtenção de apoio técnico e aquisição e elaboração de material didático.

Os professores também consideram a formação que receberam inadequada. Para 59% deles, a formação para implementar a BNCC foi inadequada e para 64% a formação para implementar os itinerários formativos deixou a desejar.

Segundo a coordenadora do setor de Educação da Unesco no Brasil, Rebeca Otero, a pesquisa foi feita para subsidiar as tomadas de decisão do Ministério da Educação (MEC) e os estados.

“Eu acho que essa pesquisa traz justamente isso, subsídios para melhorar. Não é porque implementou e se gastou muitos recursos para implementar dessa forma que não se pode mudar. Tem que ir avaliando e ir melhorando”, defende.

Rebeca Otero ressalta que é preciso levar em consideração esse descompasso entre o que está sendo possível ofertar e o que está sendo demandado para que sejam criadas condições para melhor atender tanto estudantes quanto os professores e gestores.

“Para além da disputa política que a gente vê em cima do tema, temos que ver que são estudantes, são os nossos jovens, e é a vida deles que está em jogo, e a dos profissionais, dos docentes e gestores. É importante trazer a voz deles nesse momento”, ressalta Rebeca Otero.

 

 

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

IBATÉ/SP - Membros do Conselho Étnico Racial e alguns educadores da Rede Municipal de Ensino de Ibaté participaram do “III Seminário de Práticas Pedagógicas em Educação das relações Étnico-Raciais” – 20 anos da Lei 10.639, realizado nesta terça-feira (22), nas dependências do auditório da UFSCAR.

No turno da manhã, o evento foi aberto pela professora Vivian Parreira (Girafulô), com apresentação de pôsteres, Jongo: contribuições para e na educação das relações étnico-raciais.

Dando continuidade ao seminário, no período noturno aconteceu uma apresentação cultural com Caroline da Cunha Silva e palestras com o tema Relações étnico-raciais na escola: a experiência da EMEI Nelson Mandela - com a participação das professoras: Marina B. Masella Ana Cristina Godoy Lígia C. Barbosa de Oliveira, Alice G. Signorelli (EMEI Nelson Mandela-SP) Educação das Relações étnico-raciais e o ensino de ciências - Prof. Dr. Douglas Verrangia (DME/UFSCar).

A Lei 10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. “Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas”, explicou a secretária Municipal de Educação e Cultura.

“O seminário possibilitou um amplo debate sobre as questões das relações étnico-raciais que permeiam a sociedade contemporânea, além de configurar um espaço para enfrentamento do racismo e das desigualdades sociais”, finalizou Osmara Aparecida Barbano Claudinho, presidente do Conselho Étnico Racial de Ibaté.

TAMBAÚ/SP - Na última semana os alunos da EMEB Vereador Primo Tessarini Neto (São Pedro dos Morrinhos) tiveram uma manhã lúdica soltando pipa, jogando bola e realizando várias brincadeiras folclóricas.

Também tiveram um dia divertido os alunos do maternal do CMEI Latifi Ristum Salim Ferreira (Vila Padre Donizetti). Os pequenos também empinaram pipa!

Esta atividade envolve diversos aprendizados e campos de experiência, tais como EON, CGM, EFPI, além de trabalhar bastante a coordenação motora.

As crianças expressaram sua criatividade e tiveram uma excelente interação social.

 

 

PMT

IBATÉ/SP - O Dia do Folclore é celebrado neste dia 22 de agosto, mas desde o início do mês a Rede Municipal de Ensino de Ibaté, desenvolveu atividades com os alunos sobre o tema.

Em todas as escolas municipais os alunos tiveram a oportunidade de conhecer de forma lúdica, algumas brincadeiras que os pais brincavam na infância, como peteca, barangandã, telefone sem fio, amarelinha, nunca três entre outras, e que não são mais praticadas pelos alunos fora do ambiente escolar, seja por falta de espaço, por causa das novas tecnologias entre outros fatores. 

Os professores trabalharam sobre a origem e algumas curiosidades sobre o Folclore de forma interdisciplinar, com o objetivo de tornar o aprendizado mais atrativo e proveitoso para os alunos.

A programação incluiu contação de histórias, dança, teatro e brincadeiras, envolvendo alunos e profissionais da Educação. “Os profissionais da rede de educação vêm se destacando desde o início do ano letivo em todos os projetos realizados, assim como em datas comemorativas. Estou muito orgulhosa da equipe que não mede esforços para levar arte até os nossos alunos”, destaca a secretária municipal de Educação e Cultura, Danielle Chaves.

“O folclore é o resultado dos costumes, lendas, festas e crendices que constituem a cultura de um povo. Estudar o folclore é estudar a nós mesmos, àquilo que faz parte das raízes culturais às quais estamos inseridos socialmente. A Arte nos possibilita, em suas diversas linguagens, explorar e manter viva a memória cultural, a partir da valorização do imaginário popular”, destacou a secretária de Educação, completando que ações como estas desenvolvidas na escola mantêm viva a tradição e trazem à tona o sentimento de pertencimento pelas culturas regionais.

Folclore
O Folclore é comumente entendido como um conjunto de práticas e saberes de determinado povo, transmitido de geração para geração. Essa definição está correta, mas quando observamos a história da origem do termo “folklore”, ela fica ainda mais precisa.

Folclore é uma palavra que deriva do termo inglês folklore, que une os radicais “folk”, que significa povo, e “lore”, que significa instrução, aprendizado e sabedoria. Nesse sentido, folclore pode ser entendido literalmente como sabedoria popular. Quem criou esse termo foi o arqueólogo William John Thoms, quando enviou uma carta ao periódico inglês Athenaeum, em 22 de agosto de 1846, na qual sugeria que todo o conjunto de tradições ou “antiguidades” populares poderia ser definido pela palavra “folklore”.

Folclore no Brasil
No Brasil, o Dia do Folclore foi oficializado em 1965 por meio de um Decreto Federal. Tal oficialização ocorreu em virtude da grande massa de estudos sobre cultura popular que já havia no país desde o século XIX. Entre os estudiosos desse tema, destacaram-se nomes como o de Mário de Andrade e de Câmara Cascudo.

Direitos humanos, tecnologia e decolonização serão temas do Fórum que vai de 21 a 24 de agosto e é gratuito

 

SÃO CARLOS/SP - A partir do dia 21 de agosto, o Senac São Carlos promove a quarta edição do Fórum Internacional Senac de Educadores. Para o evento deste ano, a instituição tem como objetivo expandir e fortalecer os debates sobre educação, abordando alguns dos temas mais atuais e relevantes para o futuro da área e que vêm sendo discutidos pelos mais importantes educadores do país e do mundo.

De acordo com a gerente do Senac São Carlos, Fabia Maria Silva Lins dos Santos, o evento convida os participantes a olharem para um ponto central que são os direitos humanos. “A partir dele pensar em como tecnologias, ou escolhas de currículos, ou os formatos de trabalho podem ou poderão ser decisores na inclusão ou exclusão dos indivíduos na sociedade que queremos.  Por isso é uma reflexão para (re)pensarmos na Educação do País que queremos, considerando a importância da educação em seu papel político e social.  Como educadores, temos que estar atentos e refletir criticamente em como podemos avançar nessas discussões”, explica.

Inteiramente gratuitas, transmitidas on-line e ao vivo pelo canal no YouTube do Senac São Paulo, as palestras acontecerão até o dia 24 de agosto, sempre das 15 às 17 horas, contando com convidados especialistas em educação. Para conhecer detalhes da programação e o mini currículo dos palestrantes e mediadores, consulte o site do Senac São Paulo.

A mesa que abre esta edição do Fórum, no dia 21, terá como tema “Direitos Humanos na Escola: contribuições para a construção de uma sociedade plural”. Com participação de Lucila Mara Sbrana Sciotti, superintendente de operações do Senac São Paulo; Vinícius Carvalho Pinheiro, diretor do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT Brasil), economista e mestre em Ciências Políticas pela UnB, educação avançada na Harvard Kennedy School of Government e University of Chicago Booth School of Business; Ricardo Henriques, superintendente executivo do Instituto Unibanco e presidente do Conselho de Administração da Anistia Internacional Brasil; e Renato Janine Ribeiro, professor de filosofia, cientista político, escritor e ex-Ministro da Educação. A discussão deverá girar em torno da função das escolas como um importante meio para a compreensão, promoção e defesa dos direitos humanos.

No segundo dia de evento, 22 de agosto, o tema que norteará as discussões será “A Educação Profissional na Era das Novas Tecnologias e dos Novos Formatos de Trabalho”. Nesta ocasião, contribuem com o debate Gabriel Dualiby, coordenador de Projetos Educacionais no Senac São Paulo; Kalyne Lima, presidente nacional da CUFA (Central Única das Favelas) e ativista cultural; e André Lemos, escritor e professor titular da Faculdade de Comunicação da UFBA. A mediação será de Guto Rodrigo de Souza Xavier, consultor em projetos para internet e docente nos cursos de Desenvolvimento e Design para Internet do Senac Americana. A conversa vai abordar, entre outros pontos, o papel da educação profissional no desenvolvimento das competências necessárias e exigidas por um mundo em constante evolução.

A necessidade de que as escolas promovam o letramento midiático de seus estudantes é a reflexão que baseia o terceiro dia do Fórum, dia 23 de agosto. Com o tema “Educação Midiática: pensamento crítico e compromisso ético da escola frente ao papel da mídia”, a mesa será mediada por Wilson Krette Junior, jornalista, doutor em Educação e diretor escolar do Senac Lapa Scipião, contará com Eugênio Bucci, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP e superintendente de Comunicação Social da USP; Fabiana Moraes, jornalista, professora e pesquisadora do Núcleo de Design e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (NDC/UFPE); e Cátia Lassalvia, docente na área de Comunicação Digital no Senac Lapa Scipião, professora-doutora pela Unicamp/Université de Lille (França) e pesquisadora do grupo MiDiTeS /Unicamp, atuante em temas da aprendizagem ao longo da vida e letramentos midiáticos, digitais e informacionais..

Encerrando o ciclo de palestras, no dia 24, haverá espaço para discutir o apagamento das diferentes narrativas sobre a colonização e os impactos disso sobre os currículos escolares. Mediada por Mario Augusto Costa Valle, educador, formador de professores há 38 anos e coordenador do Programa Senac de Inclusão e Diversidade, a mesa “Educação Decolonial e o Papel do Educador: uma revisão crítica para fortalecimento da democracia” terá a contribuição de Tiago Rogero, jornalista, gerente de criação na Rádio Novelo e atual diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo; Alex Sandro, doutor em Ciências da Educação pela Université de Paris V e professor titular no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco; e Josiana Carolina Martins Silva, atriz, cofundadora do Grupo de Teatro Corpo Negro e coordenadora educacional do Senac Franca.

Para participar do 4º Fórum Internacional Senac de Educadores, basta acessar o canal do YouTube da instituição. Para conhecer detalhes da programação e o mini currículo dos palestrantes, consulte o site do Senac São Paulo.

 

Serviço

4º Fórum Internacional Senac de Educadores

Quando: de 21 a 24 de agosto, sempre das 15 às 17 horas.

Informações: site do Senac São Paulo

YouTube do Senac São Paulo: www.youtube.com/@senacsaopaulo

Evento gratuito

BRASÍLIA/DF - Formação dos professores, saúde mental de alunos e docentes e falta de envolvimento das famílias são os principais desafios enfrentados nas escolas públicas nos anos finais do ensino fundamental, etapa que vai do 6º ao 9º anos. As informações são de pesquisa inédita, divulgada nesta quarta-feira (9), que contou com a participação de mais de 3,3 mil dirigentes de educação de municípios de todo o país.

A pesquisa Percepções e Desafios dos Anos Finais do Ensino Fundamental nas redes municipais de ensino foi feita em parceria entre o Itaú Social e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) para identificar os principais gargalos na oferta e na gestão nesta etapa escolar.

Os resultados mostram que a maioria dos gestores, 75,2%, considera desafio a saúde mental dos estudantes e professores. Aproximadamente a mesma porcentagem, 74,1%, aponta como desafios a falta de envolvimento das famílias e 69,9%, a formação de professores a respeito de aspectos específicos da etapa. Além disso, 64,6% consideram desafiadora a transição do 5º para o 6º ano e 57,2% apontam a questão da infraestrutura das escolas para atendimento da demanda.

Para o presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, os dados do estudo mostram a necessidade de mais atenção para esta etapa do ensino. "Chama a atenção para a educação na sua integralidade. A gente precisa atender às questões socioemocionais, precisa compreender e ajudar as crianças, os jovens e os adolescentes a se situarem. Definitivamente, não dá para fazer uma educação compartimentada, com visão conteudista."

De acordo com a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sônia Dias, os anos finais do ensino fundamental são uma etapa de muitas mudanças na vida do estudante. Os alunos deixam de ter aula apenas com um professor e passam a ter aulas com professores de áreas específicas. Além disso, é a transição da infância para a juventude, etapa geralmente cursada entre os 11 e 14 anos de idade. Segundo Sônia, todas essas mudanças e transições impactam no processo de ensino e aprendizagem.  

"É muito comum que a gente veja nessa faixa etária crianças que não estão prestando atenção, ou que têm muito sono, mas porque o cérebro está em desenvolvimento e muitas vezes ela precisa dessa energia para ela mesma. Muitas vezes, o adolescente que está nessa faixa etária tem momentos de grande questionamento, muitas vezes, de solidão, de medo em relação a mudanças físicas – a voz muda, o corpo muda, é uma fase de grandes inseguranças", diz Sônia Dias.

Diante desse cenário, são necessárias ações específicas. A pesquisa mostra que 54,1% das redes de ensino que participaram do levantamento declaram que não têm uma equipe dedicada à adaptação dos estudantes, na transição do 5º para o 6º ano, e que 27,8% não oferecem espaços e grupos de acolhimento aos alunos. Sobre o envolvimento das famílias, a pesquisa revela que 21% das redes de ensino não implementam, ou implementam com muita dificuldade, estratégias de engajamento dos familiares; 57% implementam com alguma dificuldade e 22% implementam sem dificuldade.

Formação profissional

A pesquisa mostrou a necessidade de formação continuada mais alinhada aos desafios desse período escolar. A formação continuada é aquela que o profissional faz ao longo da carreira para desenvolver determinados saberes e se manter atualizado.

Conforme a pesquisa, quase metade das redes, 49,2%, oferta aos professores formações uma vez a cada dois meses para docentes; 26,1%, uma vez a cada seis meses; e 6,8%, uma vez ao ano. As proporções são semelhantes na oferta de formação para outros profissionais, como diretores escolares e coordenadores pedagógicos e pessoal das secretarias.

As temáticas mais ofertadas são formas lúdicas, críticas e participativas de aprendizagem (30,4%), usos de metodologias que promovam a aprendizagem autônoma e participativa (26,9%) e conteúdos específicos das áreas e componentes curriculares (28,4%). Já aquelas menos ofertadas são conteúdos sobre as mudanças e o desenvolvimento da adolescência nos estudantes (19,4%); a implementação de conteúdos de ensino de história e cultura africana e afro-brasileira (19,8%) e abordagens específicas para correção da distorção idade-série e da trajetória escolar (14,4%).

"A formação inicial deixa muitas lacunas e, por isso, a importância maior ainda que a formação continuada exista. É claro que todo profissional precisa se manter atualizado, mas cada vez mais a gente tem visto esse papel indutor e fundamental da formação continuada para os professores", diz a gerente do Itaú Social. Para ela, a formação que existe na maioria das redes pode ser considerada frágil, dada a baixa frequência com que ocorre.  

Segundo os dados coletados, as redes apontam como dificuldade a falta de materiais pedagógicos para aplicar os conteúdos das formações em sala de aula (47,7%); a frequência de profissionais nas formações continuadas (51,7%) e mesmo a adesão dos profissionais às formações continuadas (55,1%).

Para Luiz Miguel Garcia, da Undime, a formação inicial dos professores, nas graduações, também precisa ser revista, para se aproximar mais da realidade das escolas e fazer com que os novos profissionais cheguem mais preparados. "A gente vive uma grande crise porque a formação inicial dos professores não traz instrumentos de caráter pedagógico de formação adequada, que aproximem os futuros professores da realidade que vão encontrar no dia a dia", diz Garcia,

Ele afirma que a formação inicial dos professores no Brasil precisa ser repensada para que se consiga sair do modelo conteudista e chegar a processos mais reflexivos. Garcia destaca ainda que a maior parte dos alunos de licenciaturas opta pela modalidade a distância o que, se não houver uma experiência nas escolas prevista no currículo, os distancia ainda mais da realidade das salas de aula.

Educação integral

A oferta de educação integral também está entre os desafios das redes municipais. Em geral, no Brasil, 57,5% das redes respondentes declaram ter ações para expansão ou implantação da educação integral nos anos finais.

Entre as estratégias de ampliação da educação integral, a mais avançada é a oferta de disciplinas eletivas ou atividades extras. Conforme o estudo, 42,8% das redes já implantaram, mas outras 18,5% ainda não têm planos para implementação. Outra iniciativa apontada é o aumento do quadro de professores, concretizado por 39,9%.

O estudo mostra, no entanto, que seis em cada dez redes que implementam alguma estratégia de educação integral têm muita dificuldade com questões financeiras e de infraestrutura.

A educação em tempo integral tornou-se, recentemente, política pública nacional com a sanção da Lei 14.640/2023, que institui o Programa Escola em Tempo Integral. O governo federal vai investir R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica em 2023. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.

Soluções

Identificar as fragilidades nas redes, segundo Dias, é importante para a busca de soluções. "Apesar de a gente ter essas lacunas e fragilidades, entende que tem muita oportunidade. Os estudantes passam por essas escolas só uma vez. Então, a gente tem a oportunidade de tornar essa experiência educacional para eles a melhor possível, uma experiência que apoie o seu desenvolvimento", diz.

De acordo com Garcia, são necessárias políticas públicas voltadas especificamente para os anos finais do ensino fundamental e que sejam conjuntas. "Os anos finais do ensino fundamental ficaram esquecidos. Isso que estamos fazendo, estamos pautando ações que discutam essa problemática, e discutir o que podemos fazer juntos, essa construção precisa ser conjunta da União, de estados e municípios."

A pesquisa foi feita entre 18 de maio e 26 de junho deste ano. Ao todo, 3.329 dirigentes municipais de ensino de todo o país responderam a um questionário virtual. Juntas as redes de ensino respondentes concentram 3,4 milhões de estudantes dos anos finais do ensino fundamental, o que equivale a 64% do total de 5,3 milhões de alunos dessa etapa na rede pública em todo o país.

 

 

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

IBATÉ/SP - O segundo semestre letivo da rede municipal de ensino de Ibaté tem início nesta quinta-feira, 27. Cerca de 4,2 mil estudantes voltam às aulas para seguirem o calendário escolar até o dia 19 de dezembro.

O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, destaca que as aulas retornam com novidades, especialmente, no que se diz respeito à segurança de toda a comunidade escolar. “A Prefeitura estará disponibilizando controladores de acesso para intensificar a segurança nas 15 unidades escolares, as quais estão alinhadas para receber as nossas crianças e preparadas para proporcionar um ambiente seguro e acolhedor”, destacou.

Danielle Chaves, secretária municipal de Educação e Cultura, explica que a medida se dá por conta de ataques registrados em unidades escolares de diversas cidades do país. “Graças a Deus, não tivemos nenhum registro desse tipo em Ibaté. Contudo, estamos nos prevenindo com a adoção de novas medidas para aumentar a segurança nas unidades escolares da cidade e, assim, preservar a integridade dos nossos estudantes e profissionais da rede municipal de ensino”, afirmou.

A contratação foi realizada através de processo licitatório e a atuação desses profissionais envolve o controle mais rígido para acesso às unidades escolares, colocando em prática o protocolo de reforço à segurança nas escolas. 

Os controladores de acesso atuarão em carga horária escolar, das 6h30 às 17h30, com exceção das Escolas Municipais “Neusa Milori Freddi” e “Brasilina Teixeira Ianoni”. “Essas escolas oferecem a modalidade de ensino EJA [Educação de Jovens e Adultos], as quais serão atendidas até às 23h30”, enfatiza a secretária de Educação e Cultura.

Além dos controladores de acesso, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura informa que todas as unidades escolares possuem câmeras de segurança que monitoram a entrada e saída de alunos, professores, diretores e servidores das escolas, além de cerca elétrica, concertinas e alarme. 

Os diretores escolares também seguem orientados sobre o reforço das medidas de segurança das escolas, dentre eles, manter portões e portas de acesso trancadas, e proibir a entrada de qualquer pessoa estranha ao quadro de funcionários das escolas. Já os alunos das escolas de ensino infantil, popularmente chamada de Creche, continuarão sendo recebidos pelos professores no portão de acesso à unidade escolar, assim como fora no primeiro semestre.

Outra medida de segurança que segue no segundo semestre é a intensificação das rondas pela Guarda Municipal, durante o período escolar. “Toda a corporação estará em contato constante com o serviço de inteligência da Polícia Militar e da Polícia Civil, prestando todo apoio e patrulhamento necessário para inibir qualquer situação estranha ao cotidiano escolar”, destacou o comandante da GCM, Vitor Reis.

O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, destaca que todas as medidas para melhorar a segurança da comunidade escolar estão sendo tomadas para garantir que as crianças tenham um novo semestre de muito aprendizado e com segurança. “Precisamos cuidar do que nos é mais precioso, que são as nossas crianças. Desejo um novo semestre de muito aprendizado para todos. Que possamos ser cada vez mais exemplo e avançar fazendo o nosso melhor”, finalizou.

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