SÃO PAULO/SP - Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que 80% do valor dos recursos provenientes dos fundos eleitoral e partidário (R$ 646 milhões de R$ 807 milhões) foram destinados a apenas 0,8% do total de candidatos nas eleições municipais de 2020 (4.600 de 548.881 candidatos).
O levantamento foi publicado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta 2ª feira (26). O Poder360 refez o cruzamento de dados e confirmou a informação. A compilação se baseia nas prestações de contas parciais das campanhas disponíveis no site do TSE.
Só 1 em cada 10 candidatos recebeu alguma quantia do Fundo Eleitoral ou do Fundo Partidário até o momento. São 54.224 postulantes ao cargo de vereador, prefeito ou vice-prefeito nessa situação.
O candidato que mais recebeu recursos públicos até o momento é o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição. Foram R$ 7,8 milhões declarados. Desse total, R$ 5 milhões foram direcionados pelo PSDB e o restante por legendas coligadas (Podemos, MDB e PP).
Atrás de Covas está Bruno Reis, candidato do DEM à prefeitura de Salvador. Ele recebeu R$ 7,7 milhões, sendo R$ 3,5 milhões de seu partido e o restante de outros 4 partidos que fazem parte da coligação (PL, PSL, PDT e Republicanos).
O candidato que mais recebeu verba pública de campanha com dinheiro vindo exclusivamente do seu partido é o deputado João Campos (PSB-PE), candidato à prefeitura do Recife. Ele recebeu R$ 7,5 milhões do fundo eleitoral do PSB, o que corresponde a 7% da verba a que o partido tem direito para financiar a campanha de todos os seus candidatos no Brasil.
*Por: PODER360
BRASÍLIA/DF - Quem já utilizou aplicativos de encontro sabe que pode ser difícil selecionar e achar a pessoa certa em meio a tantas opções. Filtrar as características de aparência e personalidade pode ser complicado. Na política, essa escolha é ainda mais desafiadora: alinhar ideias e projetos em meio a tantas promessas e discursos não seria possível sem a ajuda da tecnologia.
A plataforma #TemMeuVoto surgiu em 2018, quando contribuiu para que eleitores optassem por deputados estaduais, federais e senadores de acordo com assuntos prioritários, ideias, propostas de campanha e afinidade ideológica. Similar aos aplicativos de relacionamentos, mas voltada para as eleições.
“A plataforma é uma tecnologia para auxiliar na busca de seu candidato ideal, por afinidade de ideias”, afirmou o coordenador do projeto, André Szajman. “Para os políticos, é uma grande oportunidade de se aproximarem de seus eleitores, e demonstrarem que mereceram o seu voto. Essa atitude ativa de ambos os lados é fundamental para o fortalecimento da democracia brasileira", acrescentou.
Deu match
A ferramenta se baseia em perguntas que auxiliam a apontar quais políticos têm ideias similares às do eleitor. Para participar dessa espécie de “Tinder eleitoral” e, possivelmente dar um match, o usuário precisa responder algumas questões, a exemplo dos temas que considera prioritários, como transporte, saúde, educação, cultura, entre outros.
Também são feitas algumas perguntas para ajudar a definir a orientação política do usuário. Não é necessário cadastro prévio. Após as respostas, a plataforma disponibiliza uma lista com os candidatos a vereador que mais mais se identificam com as preferências do eleitor.
Um clique em cada perfil apresentado mostrará mais informações sobre o candidato ou candidata: partido, minibiografia, sites oficiais, prioridades, posição ideológica. O eleitor poderá refinar a escolha e definir o sexo e a raça do candidato, de acordo com os critérios e registros oficiais do TSE. Ao final, poderá marcar seus favoritos e gerar uma espécie de "colinha eletrônica" com os seus candidatos escolhidos.
Mas para o “encontro” dar ainda mais certo, Szajman destaca que é necessário que os candidatos acessem o site e também respondam às perguntas, uma vez que a plataforma é colaborativa e depende de informações inseridas pelos candidatos. Inicialmente as informações do Tem Meu Voto são as disponibilizadas por fontes públicas oficiais como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo Szajman, é a partir dessas respostas que o programa do #TemMeuVoto lista para os eleitores os candidatos mais alinhados com o perfil de cada um. Ele avalia ainda que a ferramenta pode ajudar a dar mais visibilidade para as candidaturas pequenas, sem muita estrutura ou apoio partidário.
“Acredito que os candidatos não deveriam perder a oportunidade de preencher a plataforma. Ela é muito boa para um candidato pequeno, uma pessoa que não ia aparecer no radar. Essa ferramenta tem um fator importante de inclusão. De fato, é necessário aumentar a representatividade nos parlamentos de negros, mulheres, de minorias”, afirmou Szajman.
Disfarce eleitoral
Outro ponto importante é que sempre vale a pena pesquisar mais sobre o candidato, não ficando restrito apenas aos resultados apresentados pela plataforma. Uma das justificativas é que como não há um “controle” sobre as respostas de cada candidato, alguns podem se aproveitar da ferramenta para mostrar um perfil que não corresponde ao seu de fato, a exemplo de um candidato de direita que finge ser de esquerda para atingir outra faixa de eleitores.
“A gente discutiu muito esse ponto, mas a verdade é que a gente não tem fazer essa avaliação [de cada resposta]. A gente tem que considerar que a resposta sempre parte da honestidade do político”, disse Szajman. “Espero que esses que eventualmente tenham esse tipo de atitude sejam dispensados pelos eleitores, esperamos que os candidatos sejam mais honestos”, afirmou.
Influência
Nas eleições de 2018, a plataforma teve 34 milhões de acessos e 1,5 milhão de escolhas por afinidade (matches). Nas eleições municipais deste ano, a expectativa é dobrar estes números. Desde que a plataforma foi ao ar, há cerca de duas semanas, já foram mais de 500 mil acessos.
*Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
MUNDO - O candidato do Movimento para o Socialismo (MAS), Luis Arce, disse hoje (19) que a Bolívia "voltou à democracia", depois de uma pesquisa de boca de urna sua vitória nas eleições para a Presidência da República em primeiro turno.
A Bolívia "voltou à democracia. Vamos trabalhar por todos os bolivianos, vamos constituir um governo de unidade nacional", declarou Arce, sucessor do ex-líder socialista Evo Morales, em entrevista coletiva.
Ele falou dos seus planos para liderar o país, enquanto a contagem de votos mal ultrapassava os 5% e manifestou a vontade de responder às expectativas dos eleitores.
De Buenos Aires, o ex-presidente Evo Morales garantiu que o seu partido, o MAS, ganhou as eleições e que Luis Arce será o novo presidente.
"Assinalam-me que houve uma vitória do Movimento Ao Socialismo, do irmão Lucho [Luis Arce] presidente e o irmão David [David Choquehuanca] vice-presidente. Além disso, o MAS terá maioria nas duas câmaras da Assembleia Legislativa. Irmãos da Bolívia e do mundo, Lucho será o nosso presidente", assegurou Morales.
Apesar da falta de dados oficiais suficientes, Evo Morales deu os "parabéns" aos vencedores e garantiu que foi um "dia histórico", no qual "a democracia foi recuperada".
"Hoje recuperamos a democracia. Recuperamos a pátria. Recuperaremos a estabilidade e o progresso. Recuperaremos a paz. Devolveremos a liberdade e a dignidade ao povo boliviano", afirmou.
O ex-chefe de Estado também apelou aos diversos líderes a envolverem-se num grande acordo nacional para tirar o país da crise.
"Devemos deixar de lado as diferenças, os interesses setoriais e regionais para conseguirmos um grande acordo nacional com partidos políticos, empresários, trabalhadores e o Estado. Juntos construiremos um país sem rancores e que nunca recorra à vingança", disse Morales.
Presidente em exercício
A presidente em exercício da Bolívia, Jeanine Áñez, afirmou no Twitter que ainda não existe um resultado oficial, mas que, com base nos dados disponíveis, Arce e Choquehuanca venceram as eleições.
"Parabenizo os vencedores e peço-lhes que governem tendo a Bolívia e a democracia em mente", escreveu Jeanine.
Boca de urna
A empresa de pesquisas Ciesmori, que fez uma projeção para as redes de televisão Unitel e Bolivision, dá 52,4% dos votos ao candidato presidencial do MAS. Em segundo lugar aparece Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã, com 31,5%.
Os resultados dessa pesquisa diferem daquelas feitas antes de domingo, que apontavam segundo turno entre Arce e Mesa.
O tribunal eleitoral, o governo interino da Bolívia e as missões internacionais de observadores pediram calma enquanto se aguarda o resultado oficial, que pode levar vários dias.
A Bolívia realizou eleições nesse domingo para eleger presidente, vice, deputados e senadores para os próximos cinco anos.
Pela primeira vez desde 1989, Morales não participou do processo eleitoral na Bolívia. O ex-presidente vive na Argentina desde que renunciou à Presidência em novembro de 2019, depois de denunciar a existência de um golpe de Estado.
*Por RTP
SÃO PAULO/SP - Levantamento do PoderData mostra que 10% dos eleitores entrevistados já baixaram o aplicativo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para justificar ausência nas eleições 2020. A pesquisa também mostra que 46% acham arriscado ir votar por causa da pandemia.
Nas eleições municipais de 2016, 17,58% dos 144.088.912 eleitores aptos não compareceram às urnas. Esta é a primeira eleição em que o app será usado para justificar votos.
© Fornecido por Poder360
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Os dados foram coletados de 12 a 14 de outubro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 503 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Eleitores que estiverem impedidos de comparecer às urnas no dia da votação poderão realizar a justificativa de abstenção pelo aplicativo e-Título, da Justiça Eleitoral. O app pode ser baixado gratuitamente em smartphones ou tablets, nas plataformas App Store ou Play Store.
O número de eleitores que não compareceram às eleições municipais tem aumentado durante os anos. De 2008 a 2016, as abstenções cresceram 3%.
Continua alto o medo do eleitor brasileiro sobre ir pessoalmente votar no dia da eleição de 15 de novembro. Essa é a opinião de 46% dos entrevistados pelo PoderData. Há 1 mês e meio a mesma pergunta foi feita e o percentual era levemente maior (49%). Mas como a margem de erro é de 2 pontos percentuais, isso significa que não houve alteração estatística real.
São 47% os que afirmam ter a intenção de comparecer à votação no dia 15 de novembro. Outros 7% não souberam responder.
© Fornecido por Poder360
O Congresso aprovou, em julho, uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para o adiamento das eleições, inicialmente marcadas para 4 e 25 de outubro (datas do 1º e 2º turno, respectivamente). O temor da disseminação do coronavírus motivou a medida. Com as mudanças no calendário eleitoral, será possível a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos ainda em 2020. Será em 18 de dezembro.
O grupo de quem tem 60 anos ou mais é o que tem maior segurança em comparecer à votação. Segundo especialistas, é justamente essa faixa etária que corre mais riscos caso seja infectada pelo coronavírus. Entre os idosos, são 58% os que afirmam que se sentem seguros, contra 34% que acham arriscado.
No grupo dos mais jovens (16 a 24 anos), 50% diz se sentir segura para ir à seção de votação. O número é 8 pontos percentuais inferior ao de idosos confiantes na segurança do pleito.
No recorte por renda, 87% dos mais ricos (aqueles que ganham 10 salários mínimos ou mais por mês) disseram se sentir seguros para ir votar, percentual muito maior que o dos demais grupos. No polo oposto, 54% dos brasileiros sem renda fixa se sentem inseguros para comparecer aos locais de votação.
O Nordeste é a região com maior percentual de eleitores receosos com a segurança do rito de votação. São 58% dos moradores da região que consideram a ida às urnas arriscada.
© Fornecido por Poder360
No cruzamento de dados com a avaliação de Jair Bolsonaro, 52% dos que avaliam o mandatário como “ótimo” ou “bom” dizem se sentir seguros para votar. Outros 41% acham arriscado.
Dos que consideram o presidente “ruim” ou “péssimo”, 51% dizem achar arriscado ir votar na pandemia. Outros 46% afirmaram ter segurança.
© Fornecido por Poder360
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ampliou em uma hora o horário de votação para reduzir a chance de aglomerações nos dias das eleições. Agora, as sessões ficarão abertas de 7h às 17h nos dias de votação.
As primeiras 3 horas serão preferenciais para pessoas com mais de 60 anos, que fazem parte do grupo de maior risco para a covid-19.
O Tribunal também anunciou doação de empresas, que disponibilizarão protetores faciais, máscaras e álcool em gel para intensificar a segurança de mesários e eleitores.
O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.
*Por: PODER360
BRASÍLIA/DF - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lacrou ontem (16) o sistema eletrônico que será usado na votação e na divulgação dos resultados das eleições municipais, que serão realizadas em novembro. De acordo com o tribunal, a partir de agora, os dados dos candidatos e eleitores ficam blindados contra interferências externas, garantindo o sigilo do voto e a segurança da votação.
Durante a cerimônia de assinatura digital do sistema, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, explicou que a lacração garante a proteção de 94 programas que fazem parte do sistema, entre eles, os que possuem o cadastro dos eleitores e os que geram a divulgação dos resultados. Segundo o ministro, nem mesmo o tribunal pode alterar o sistema.
“A urna eletrônica é utilizada no Brasil desde 1996 sem que jamais tenha sido documentada qualquer situação de fraude, não correspondência entre o resultado das urnas e o resultado da efetiva manifestação de vontade dos eleitores. Portanto, nós sempre estamos aperfeiçoando o sistema, nós o abrimos para as tentativas de invasão, consertamos eventuais fragilidades que sejam encontradas, mas nunca se conseguiu vulnerar as barreiras que protegem o coração do sistema”, afirmou.
Além do presidente do TSE, a assinatura digital do sistema também foi feita pelo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o vice-presidente do TSE, ministro Edson Fachin; e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Devido à pandemia da covid-19, o Congresso promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro. No pleito, serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
*Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
WASHINGTON - O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, ampliou a vantagem sobre o presidente Donald Trump em Wisconsin e na Pensilvânia, ganhando impulso em dois Estados que podem decidir o vencedor da eleição, mostrou pesquisa Reuters/Ipsos nesta segunda-feira.
As pesquisas apontaram que o ex-vice-presidente tem 7 pontos percentuais a mais que Trump em ambos os Estados. Uma semana antes, Biden tinha vantagem de 6 pontos em Wisconsin e 5 na Pensilvânia.
A Reuters/Ipsos está fazendo pesquisas com prováveis eleitores em seis Estados - Wisconsin, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Flórida e Arizona - que desempenharão papéis fundamentais para decidir se Trump ganhará um segundo mandato ou se Biden o desbancará.
*Por: Jason Lange / REUTERS
MUNDO - Os norte-americanos estão correndo em um ritmo sem precedentes para votar de forma antecipada nas eleições marcadas para 3 de novembro, como mostram os primeiros números do processo eleitoral, indicando um possível comparecimento recorde para a disputa entre o presidente Donald Trump, republicano, e o democrata Joe Biden.
A menos de quatro semanas para o dia da eleição, mais de 6,6 milhões de norte-americanos já votaram - número dez vezes maior do que no mesmo período em 2016, de acordo com o Projeto de Eleições dos Estados Unidos (EUA), que compila dados de votações antecipadas.
A mudança ocorre devido à expansão nos votos antecipados por correspondência em muitos estados, como uma maneira segura de votar durante a pandemia do novo coronavírus, e também pela disposição de participar da decisão sobre o futuro político de Trump, afirmou Michael McDonald, da Universidade da Flórida, que administra o projeto.
"Nós nunca vimos tantas pessoas votando tão antecipadamente antes de uma eleição", disse McDonald em entrevista no início da semana. "As pessoas fazem seus votos quando tomam suas decisões, e sabemos que muitas pessoas já se decidiram há muito tempo, e já têm um julgamento sobre Trump".
A onda antecipada fez McDonald prever um comparecimento recorde de cerca de 150 milhões, representando 65% dos eleitores registrados, a maior taxa desde 1908.
Biden lidera a corrida nas pesquisas de intenção de votos, embora consultas em estados cruciais para a vitória indiquem disputa apertada.
*Por John Whitesides - Repórter da Reuters
MUNDO - A Venezuela insistiu, nessa última quinta-feira (1º), na realização de eleições para o Legislativo no dia 6 de dezembro, após um pedido da União Europeia (UE) para que o pleito seja adiado a fim de garantir uma votação livre e justa.
Partidos de oposição, liderados pelo presidente do Congresso, Juan Guaidó, já disseram que não participarão das eleições com a justificativa de que o processo será fraudado para favorecer o Partido Socialista, que governa o país.
Na semana passada, a UE enviou uma missão a Caracas e, na quarta-feira (30), divulgou comunicado afirmando que não há condições para a realização de eleições livres e justas.
O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela disse que a declaração da UE "reflete uma posição enviesada sobre as condições nas quais o povo venezuelano irá escolher a nova Assembleia Nacional no dia 6 de dezembro", e pediu que a UE desempenhe "um papel positivo e respeitoso de facilitação".
Maduro havia pedido à Organização das Nações Unidas e à UE o envio de missões de observação. Autoridades dizem que a UE precisa de pelo menos seis meses para organizar um grupo de observação.
Henrique Capriles, que foi candidato a presidente duas vezes, há semanas pede que a oposição lute por melhores condições, mas na noite de quarta-feira afirmou que o adiamento era necessário para garantir uma votação livre e justa.
*Por Vivian Sequera - Repórter da Reuters
SÃO CARLOS/SP - O Ministério Público Eleitoral impugnou a Candidatura do atual Prefeito Airton Garcia Ferreira (PSL), na manhã dessa quarta-feira.
Segundo o Ministério Público, o prefeito e candidato à reeleição não apresentou as Certidões Criminais que são exigidas para concorrer ao Pleito 2020, não podendo pleitear o cargo almejado.
Agora o prefeito e candidato a reeleição Airton Garcia deverá responder a impugnação do MPE.
MUNDO - O primeiro debate eleitoral entre os candidatos a presidência dos Estados Unidos, na noite desta última terça-feira, 29, foi uma perfeita farofa. Sem compostura, Donald Trump (Republicano) interrompeu constantemente seu adversário Joe Biden (Democrata) que em determinado momento se cansou e o mandou calar a boca.
O debate foi marcado por diversos momentos de tensão entre os dois candidatos. Biden afirmou que Donald Trump é mentiroso. “O fato é que tudo o que ele disse até agora é apenas uma mentira. Não estou aqui para ouvir suas mentiras. Todo mundo sabe que ele é um mentiroso”, disse o candidato do partido Democrata.
Biden criticou Trump sobre sua postura desde o início da pandemia, inclusive em relação a China. Trump desconversou e respondeu que tomou uma atitude. ao proibir a entrada de pessoas vindas do país asiático, desde o início da pandemia. O candidato republicano ainda criticou Biden por seu partido ter se oposto a esta medida.
Trump disse que os EUA está perto de ter uma vacina contra o coronavírus. Biden então disse que Trump devia evitar o assunto, já que chegou a sugerir aplicação de desinfetante para tratar a covid-19. “Você sabe que eu não estava falando sério”, retrucou Trump desconversando.
Tenso desde o início, com interrupções repetidas vezes, Biden chegou ao ponto de dizer a Trump: “Você não vai calar a boca?”. O presidente dos EUA ignorou o protesto e continuou interrompendo o candidato democrata. O mediador, Chris Wallace tentou apaziguar repetidas vezes.
O debate foi realizado em Cleveland, Ohio e os candidatos discutiram temas como composição da Suprema Corte, pandemia de coronavírus e violência em protestos raciais.
Aqui no Brasil, o debate entre os candidatos a presidência dos Estados Unidos repercutiu
“Só espero que no próximo debate, o Biden se ligue e vá preparado para parar o Trump quanto ele tentar interromper. Tem q calar a boca e ouvir quem está com o direito de falar. Trump interrompe e nem tem nada sério a dizer. É só pra bagunçar”, disse um internauta.
“Trump é indigno. Foi para o debate disposto a impedir qualquer discussão. Interrompe, mente, fixa com picuinhas. Presidente do país mais rico do mundo. E não tem um pingo de seriedade”, afirmou a jornalista Vera Magalhães.
Confira a repercussão:
Parada tá séria!!!
— William Lima (@wlima_ui) September 30, 2020
Biden sorridente disse a Trump: "Você pode calar a boca, cara?" pic.twitter.com/XkQM1u5hKa
Interrompido todo instante Biden acabou de mandar Trump calar a boca: Will you shut up, man? É esse o nível do debate entre o atual presidente e ex-vice presidente do país mais rico do mundo. Até a ignorância e a decadência eles exportam.
— matheuz (@alpamatheus) September 30, 2020
The election in one second: pic.twitter.com/pCJRXSq3BM
— Peter Stevenson (@PeterStevenson) September 30, 2020
*Por: CATRACA LIVRE
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