SÃO CARLOS/SP - Foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, edição de 24 de julho, dois convênios aprovados pela Secretaria de Governo e Relações Institucionais referentes ao município de São Carlos. O primeiro convênio liberado é para conclusão da ponte no Recreio dos Bandeirantes, um investimento total de R$ 1,9 milhão. O segundo convênio publicado é referente a ampliação da vazão do Córrego do Mineirinho para o Monjolinho, obra já licitada pela Prefeitura no valor de R$ 1,1 milhão e que teve alteração no parecer técnico.
No último dia 17 de junho representantes de São Carlos, entre eles o secretário de Obras Públicas, João Muller e o presidente do SAAE, engenheiro Mariel Olmo, se reuniram, no Palácio dos Bandeirantes, com o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab e com o Assessor Especial de Atendimento aos Municípios, Carlos Takahashi. A agenda contou também com a participação do deputado federal Mauricio Neves (PP). Na reunião foram solicitadas as liberações dos convênios com São Carlos.
“Explicamos para o secretário Kassab que são obras essenciais para a cidade resolver o problema de alagamentos na Rotatória do Cristo. No Recreio do Bandeirantes já iniciamos a execução da ampliação da ponte sobre o Córrego Monjolinho a jusante da linha férrea, porém a construtora não recebeu os repasses e não finalizou os trabalhos por falta de pagamento. A ponte antiga possuía 11 metros de comprimento por 6 metros de largura. Com a ampliação passará a ter 22 metros de cumprimento por 11,50 metros de largura. Já a ampliação da vazão do Córrego do Mineirinho para o Monjolinho, a obra já foi licitada, porém como o convênio não tinha sido liberado, não emitimos nem a Ordem de Serviço”, explica João Muller.
O secretário de Obras disse, ainda, que essa semana vai se reunir com o secretário de Fazenda, Mário Antunes, para fazer a atualização da planilha orçamentária da obra da ampliação da vazão do Córrego do Mineirinho para o Monjolinho já que a licitação foi concluída no final de 2021. “A concessionária RUMO já está iniciando as obras de ampliação de uma ponte sobre o córrego do Monjolinho na região do Cristo, porém a Prefeitura precisa ampliar a vazão na chegada do Mineirinho para o Monjolinho”, finaliza Muller.
O presidente do SAAE, engenheiro Mariel Olmo, agradeceu o deputado federal Maurício Neves por ajudar nas demandas de São Carlos. “O deputado se colou à disposição para acompanhar os projetos, convênios e pedidos do município no âmbito dos governos do Estado e Federal. Sempre acompanhei a questão do combate às enchentes pela secretária de Serviços Públicos e agora mesmo no SAAE, continuarei ajudando nessa demanda”, disse Olmo.
No período, alta foi de 7,1%; são 26 meses seguidos de variações positivas no setor, revela FecomercioSP
SÃO PAULO/SP - Com crescimento anual de 7,1%, o faturamento no turismo nacional atingiu R$ 18,2 bilhões, em maio. São 26 meses consecutivos de variações positivas no setor, de acordo com os dados do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que tem como base as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mais uma vez, o transporte aéreo é o mais influente no desempenho geral. No quinto mês do ano, o faturamento do segmento foi de R$ 5,88 bilhões, o que representa um patamar 12% maior quando comparado ao mesmo período de 2022. De acordo com a FecomercioSP, foi a primeira vez que o número de passageiros transportados por aviões superou o nível pré-pandemia (2019), tendo como base comparativa o quinto mês do ano. Foram 7,29 milhões de passageiros, o mais alto desde 2015, segundo levantamento a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Além do aumento da oferta, a redução da tarifa média, que passou de quase R$ 700, há um ano, para R$ 550, em maio de 2023, impacta diretamente o cenário. Na avaliação da Entidade, a tendência é de continuidade do crescimento nos próximos meses, uma vez que há condições mais favoráveis para os investimentos das companhias, com combustível e dólar relativamente mais baratos. Por outro lado, na outra ponta (com a menor variação no mês), está o grupo de transporte terrestre, que cresceu 0,8% e faturou R$ 2,94 bilhões.
Apesar de ser o patamar mais alto desde 2014 para maio, as dificuldades aparecem diante da competitividade. Isso acontece porque, desde o início da pandemia até o ano passado, diante da limitação na oferta aérea e do encarecimento dos bilhetes de avião, o transporte rodoviário surfou em excelente onda. No período, houve muito investimento em adaptação. Contudo, com o retorno das passagens aéreas ao nível considerado normal e as famílias buscando promoções para viagens em grupo, o cenário deve afetar os negócios rodoviários.
FATURAMENTO DO TURISMO NACIONAL
MAIO DE 2023
Ocupação hoteleira cresce
Segundo o levantamento da FecomercioSP, o grupo de alojamento e alimentação segue no caminho de crescimento, com variação de 6,4%, em maio, um faturamento de R$ 5,2 bilhões. A taxa de ocupação hoteleira no Brasil passou de 54,11%, entre janeiro e abril de 2022, para 58,04%, no mesmo período deste ano. Ao mesmo tempo, a receita por apartamento disponível avançou 45,3%, aponta o levantamento do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb).
Outros setores também passam por um momento positivo, com destaque para as locadoras e agências de turismo, que apresentaram elevação de 6% em maio, faturando R$ 2,85 bilhões. A FecomercioSP destaca que quando se trata de agências e operadoras, o aumento no faturamento é um excelente termômetro para o médio prazo, pois há uma parcela de consumidores que adquirem pacotes e viagens pensando no futuro. Claro que também há um público, sobretudo o corporativo, que contribuiu com o faturamento desses segmentos, pois realizam as viagens no curto prazo.
De acordo com a Federação, o turismo brasileiro é essencialmente doméstico e bem dividido entre lazer e negócios, ambos com bom desempenho. Consequentemente, o Produto Interno Bruto (PIB) em expansão, o corte próximo da taxa de juros, a inflação em queda e o mercado de trabalho aquecido formam uma combinação perfeita de fatores para o estímulo imediato do turismo, com mais gastos e investimentos. Por enquanto, não há um olhar relativamente negativo para o setor. A tendência é de continuidade de expansão, com variações mais modestas, mais por um efeito estatístico de base forte de comparação, e não pelo esfriamento do turismo.
Nota metodológica
O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços e dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as atividades que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.
Hong Kong - O investimento chinês está recuando do Ocidente à medida que a hostilidade ao capital chinês aumenta. Cada vez mais, as empresas da China estão gastando dinheiro em fábricas no Sudeste Asiático e projetos de mineração e energia na Ásia, Oriente Médio e América do Sul, enquanto Pequim busca consolidar alianças nesses lugares e garantir o acesso a recursos críticos.
O maior receptor de investimentos chineses até agora este ano é a Indonésia, rica em níquel, de acordo com uma estimativa preliminar de investimentos chineses compilada pelo American Enterprise Institute, um think tank conservador, e vista pelo The Wall Street Journal. O níquel é um componente chave em muitas das baterias usadas para alimentar veículos elétricos.
A mudança nos fluxos de investimento mostra como a China está respondendo às relações deterioradas com o Ocidente, liderado pelos EUA, e está fortalecendo os laços comerciais e de investimento com outras partes do mundo, de maneiras que podem criar novas linhas de falha na economia global.
A retirada do dinheiro chinês no Ocidente pode levar a uma menor criação de empregos em alguns países, ao mesmo tempo em que reduz o pool de capital ao qual os empreendedores de lugares como o Vale do Silício podem recorrer. A fraca economia da China já está privando o mundo de um de seus tradicionais motores de crescimento.
De forma mais ampla, a mudança é indicativa de um mundo em que a globalização está diminuindo e as tensões geopolíticas têm maior probabilidade de piorar. O investimento externo direto da China para o resto do mundo caiu 18% em relação ao ano anterior por uma nova medida divulgada recentemente. O nível mais recente marca uma queda de 25% em relação ao pico de 2016, à medida que as fusões e aquisições no exterior despencaram e Pequim reforçou as regras para conter a fuga de capitais.
“De modo geral, o espaço para a China canalizar investimentos para economias avançadas estrangeiras está diminuindo”, disse o economista-chefe da Ásia-Pacífico da S&P Global Ratings, Louis Kuijs. É improvável que os fluxos de investimento no exterior da China aumentem significativamente nos próximos três a cinco anos, reforçou ele.
Em vez disso, a China provavelmente realinhará os investimentos para consolidar seu domínio em setores como energia renovável e veículos elétricos. Isso provavelmente significa dobrar o investimento em mercados emergentes do Sudeste Asiático ao Oriente Médio e África, enquanto os proprietários de fábricas chinesas procuram lugares para expandir as operações e encontrar novos clientes, e Pequim se concentra em mercados ricos em recursos. A montadora chinesa BYD disse neste mês que pretende investir mais de US$ 600 milhões em diversas fábricas de automóveis no Brasil.
No Brasil
Enquanto isso, por aqui, as gigantes chinesas de setores como eletroeletrônicos, eletrodomésticos e automotivos também estão apostando no Brasil como um novo endereço para expandir seus negócios.
No setor de de eletrônicos, nomes como Gree, Midea, Hisense e TCL, preparam uma ofensiva no mercado brasileiro, avaliado como de grande potencial de consumo para itens das linhas branca e marrom. Avanço dos investimentos chineses deve gerar uma competição acirrada com fabricantes nacionais de geladeiras, lavadoras, fogões e televisores, entre outros eletrodomésticos e eletroeletrônicos, já consolidados.
Mas essa não é a primeira vez que as gigantes do mercado asiático focam seus investimentos em mercado emergentes. O atual avanço das fabricantes chinesas marca o início de um novo capítulo das empresas asiáticas no segmento de eletroeletrônicos no País. Os anos 1990 viram o crescimento das japonesas. Na década seguinte, foi a vez das sul-coreanas, que hoje lideram diversos segmentos de produtos no mercado nacional. E, a partir de 2020, são as chinesas que começaram a ganhar força no mercado doméstico.
Conforme divulgado pela companhia, a Midea Carrier está investindo R$ 600 milhões para erguer uma fábrica de refrigeradores de duas portas no sul de Minas Gerais, em Pouso Alegre. A nova planta, de 73 mil metros quadrados, começa a funcionar no final de 2024 e terá capacidade para produzir 1,3 milhão de aparelhos por ano.
Já no mercado automotivo, as empresas chinesas do setor automotivo também estão ampliando investimentos no País, de olho no segmento de veículos elétricos e híbridos, ocupando um espaço que está em compasso de espera nos planos da maioria das fabricantes tradicionais. Em menos de dois anos, três montadoras — GWM, BYD e Higer Bus —, anunciaram aportes que somam mais de R$ 20 bilhões em produção local, enquanto um quarto grupo, o XCMG, avalia iniciar operações nos próximos dois anos.
Ao contrário de anos anteriores, quando grupos da China aportavam no País apenas para montar kits semi prontos de carros de baixo custo, agora a maioria chega com planos de produção de modelos eletrificados, nacionalização de peças, instalação de centros de pesquisa e serviços.
Fonte: Dow Jones Newswires
ARGENTINA - Após um comunicado do FMI (Fundo Monetário Internacional) mais cedo no domingo (23), de que espera chegar um acordo com a Argentina, o Ministério da Economia do país deve implementar nas próximas horas um pacote de medidas tratadas com o Fundo, com uma desvalorização parcial do câmbio.
De acordo com a imprensa do país vizinho, o governo vai aumentar o valor para a compra de dólares (o "dólar ahorro" ou "dólar poupança", que os argentinos podem comprar legalmente), com unificação do chamado "dólar tarjeta" (em que as despesas em pesos são convertidas pelo banco central do país junto à operadora de cartão em câmbio próximo ao paralelo, ou "blue"), com limite de US$ 300 (R$ 1.430) mensais.
Em média, 900 mil pessoas compram US$ 150 (R$ 716) por mês. Ambos serão unificados em 30% de imposto País (sigla para Por uma Argentina Inclusiva e Solidária) mais 45% de lucro presumido.
O "dólar Qatar" (turismo) segue valendo para as compras que ultrapassam os US$ 300 mensais. As medidas começam a valer a partir desta segunda-feira (24).
O FMI exige do governo argentino uma desvalorização do dólar para evitar um calote. O ministro da Economia, Sergio Massa, e a vice-presidente, Cristina Kirchner, se recusam a subir bruscamente a taxa de câmbio oficial por medo de uma espiral da inflação.
O governo também vai aumentar o valor do dólar para exportações de cultivos de grãos, como o milho. A pasta espera somar US$ 2 bilhões (R$ 9,5 bilhões) em exportações com o dólar agro e, paralelamente, aumentar a arrecadação de impostos que havia sido impactada pela grave crise que o país enfrenta.
O "dólar agro" passa de 300 pesos argentinos para 340 pesos, para as exportações que forem liquidadas até 31 de agosto de 2023.
A Argentina também modificará as regras de imposto País pelo uso de dólares de um grupo de importações.
Vai ser generalizada uma taxa de 25% do País para praticamente todos os serviços, com alguns itens que terão particularidades. A compra de bens no exterior, por exemplo, terá um imposto País de 7,5%, o mesmo estimado para os serviços de frete. Setores como educação e saúde ficarão isentos.
Para a compra de importados, fica generalizado o pagamento de 7,5% de imposto. As importações vinculadas aos combustíveis, lubrificantes e as importações vinculadas à cesta básica não pagarão o imposto. Os bancos, para bens e serviços, atuarão como agentes arrecadadores desse tributo.
Segundo o jornal Clarín, as medidas não devem poupar a Área Aduaneira Especial da Terra do Fogo, o que deve deixar os produtos eletrônicos mais caros.
A aplicação desse pacote fiscal, segundo os jornais argentinos, deve proporcionar uma arrecadação adicional próxima a 1,3 trilhão de pesos, o equivalente a 0,8% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
"Para a Argentina é um tema a resolver, o melhor que temos a fazer é ter nosso próprio programa exportador, nosso regime de consolidação de reservas. A Argentina precisa ter um desenho de sua política econômica para, em longo prazo, ter um domínio de sua política de desenvolvimento e da política econômica", disse o ministro da Economia, Sergio Massa, na noite deste domingo, em entrevista ao canal argentino C5N.
Massa ressaltou que o acordo alcançado retira até o fim do ano, a discussão do FMI. O ministro disse que não haverá novas revisões com o órgão até o fim de novembro, quando o calendário eleitoral terminar e houver um presidente eleito. "Isso vai nos dar a possibilidade de que aquele vizinho que temos no bairro, que é o Fundo, que o [ex-presidente Mauricio] Macri trouxe para cá, não seja um fator na campanha."
O ministro disse que o peronismo deve fazer uma autocrítica, ao comparar os últimos anos de "vacas gordas" com o período de seca mais recente, que afetou o agronegócio. "Temos de fazer uma autocrítica, e aprender a revisar nossos próprios erros, pedir perdão. Assim como tivemos 36 meses de criação de empregos, também temos de aprender com os erros e seguir adiante."
Segundo Massa, o dólar agro vai ser um ajuste necessário, pois é preciso melhorar as exportações para aumentar as reservas. "Isso impacta em 14023 economias regionais em culturas, como arroz e tabaco. Neste caso, o complexo da soja não foi incluído, por estarmos fora do período de colheita."
Massa, é a principal aposta do peronismo para se manter na Casa Rosada após as eleições deste ano.
Com outros favoritos da oposição conservadora e da extrema-direita, a decisão significa que o próximo presidente da Argentina, a ser escolhido nas eleições de outubro, provavelmente será mais favorável ao mercado, um impulso para investidores duramente atingidos no país endividado.
"O mercado local pode ver com bons olhos que o cenário eleitoral agora tem candidatos presidenciais moderados, pró-mercado e que conhecem os investidores", disse à Reuters Javier Timerman, do Adcap Grupo Financiero, alertando que muitos ainda têm dúvidas.
A Argentina luta contra uma inflação de mais de 100% e uma moeda fraca, o peso argentino, que perdeu cerca de 25% de seu valor em relação ao dólar neste ano, apesar dos rígidos controles de capital que retardam sua queda.
Mais cedo, o FMI havia sinalizado positivamente com uma revisão dos termos de um empréstimo de US$ 44 bilhões (R$ 210 bilhões, em valores atuais) que o país sul-americano tem com a entidade.
"As equipes do Ministério da Economia e do Banco Central da Argentina e o staff do FMI concluíram os aspectos centrais do trabalho técnico da próxima revisão", disse o FMI no Twitter.
O país sul-americano deve pagar ao FMI cerca de US$ 3,4 bilhões (R$ 16,2 bilhões) entre 31 de julho e 1º de agosto, em um momento em que as reservas líquidas do BCRA (Banco Central Argentino) estão no vermelho em cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 31 bilhões).
por DOUGLAS GAVRAS / FOLHA de S.PAULO
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (24) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5. É a segunda parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de sete a 18 anos.
Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional - de R$ 150 - a famílias com crianças de até seis anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas, com o novo adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 684,17. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,9 milhões de famílias em julho, com gasto de R$ 14 bilhões.
Neste mês, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,3 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.
Quase 2,2 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde o mês passado, essa norma permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.
Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 378,91. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, do total de famílias na regra de proteção, 1,46 milhão de famílias foram incluídas neste mês por causa da integração de dados do Bolsa Família com o CNIS.
Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) visando eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de três milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
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Calendário do Bolsa Família - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
SÃO PAULO/SP - Foi realizado no sábado, 21, na capital paulista, o sorteio do concurso 2.613 da Mega-Sena. Nenhum sortudo (a) conseguiu acertar as seis dezenas e por isso o prêmio acumulou. A estimativa para o próximo sorteio, que será realizado na terça-feira (25), é de um prêmio de aproximadamente de R$ 70 milhões.
70 apostas acertaram cinco dos seis números vão receber a bolada de R$ 80.398,82.
5.774 apostas acertaram a quadra vão receber R$ 1.392,42.
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (19) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. Essa é a segunda parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.
Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional - de R$ 150 - a famílias com crianças de até seis anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 684,17. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,9 milhões de famílias em julho, com gasto de R$ 14 bilhões.
Neste mês, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,3 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.
Quase 2,2 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde o mês passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.
Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 378,91. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, do total de famílias na regra de proteção, 1,46 milhão de famílias foram incluídas neste mês por causa da integração de dados do Bolsa Família com o CNIS.
Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de três milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
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Calendário do Bolsa Família - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
BRASÍLIA/DF - Instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central a realizar operações de crédito começam a oferecer, nesta segunda-feira (17), a renegociação de dívidas para a Faixa 2 do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes (Desenrola Brasil). Segundo o Ministério da Fazenda, cerca de 30 milhões de brasileiros podem se beneficiar nesta etapa.

A Faixa 2 do programa abrange a população com renda de dois salários mínimos - R$ 2.640 até R$ 20 mil por mês. As dívidas podem ser quitadas nos canais indicados pelos agentes financeiros e poderão ser parceladas, em, no mínimo, 12 prestações. Também é necessário ter sido incluído no cadastro de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022.
Nesta fase do programa, também serão perdoadas dívidas bancárias de até R$ 100. Nesse caso, o nome da pessoa será retirado dos cadastros de devedores pelas instituições financeiras. Segundo o Ministério da Fazenda, com essa medida cerca de 1,5 milhão de pessoas deixarão de ter restrições e voltarão a poder ter acesso ao crédito.
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A habilitação de agentes financeiros para a Faixa 1 do Desenrola Brasil também já está disponível. Nesse caso, os agentes financeiros terão de fazer a solicitação na plataforma do Fundo Garantidor de Operações (FGO) Desenrola Brasil e devem cumprir os critérios negociais e tecnológicos previstos no Manual de Procedimentos Operacionais do FGO Desenrola Brasil.
É necessário informar os registros ativos dos inadimplentes no perfil da Faixa 1, e fornecer dados como o número de contrato, a data da negativação e da inserção no cadastro de inadimplência, além dos três dígitos iniciais do número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) do devedor.
As pessoas com dívidas até R$5 mil e que tenham renda de até dois salários mínimos, ou sejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), poderão participar do Desenrola Brasil na etapa que terá início em setembro.
Por Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - Na noite de ontem, 15, ocorreu o sorteio do concurso 2.611 da Mega-Sena na cidade de São Paulo. Ninguém acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em aproximadamente R$ 50 milhões.
178 apostas acertaram 5 números e vão levar R$ 25.434,22
Já a quadra da Mega tivemos 9.213 apostas ganhadoras e vão levar R$ 702,00
O próximo sorteio da Mega-Sena será na quarta-feira (19).
BRUXELAS - A zona do euro quase eliminou seu déficit comercial em maio, mostraram dados não ajustados nesta sexta-feira, à medida que as exportações de produtos químicos e máquinas aumentaram e o valor dos produtos energéticos importados, principalmente da Rússia, caiu.
O escritório de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que a balança comercial sem ajustes sazonais dos 20 países que compartilham o euro foi um déficit de 0,3 bilhão de euros em maio, em comparação com um déficit de 30,3 bilhões de euros no ano anterior.
Ajustado para variações sazonais, o déficit comercial de maio foi de modestos 0,9 bilhão de euros, ante 8,0 bilhões de euros em abril.
Para a União Europeia como um todo, o superávit comercial de bens manufaturados subiu para 142,3 bilhões de euros entre janeiro e maio de 2023, quase o dobro do nível do ano anterior, com produtos químicos e máquinas, incluindo veículos, sendo os principais contribuintes.
O déficit comercial da UE com a Rússia caiu drasticamente para 8,6 bilhões de euros nos primeiros cinco meses deste ano, de 78,4 bilhões de euros de janeiro a maio de 2022, quando o bloco de 27 países reduziu suas compras de petróleo e gás russo e se beneficiou dos preços mais baixos de energia.
O déficit comercial da UE com a China também diminuiu ligeiramente entre janeiro e maio, enquanto seu superávit comercial com os Estados Unidos caiu.
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