BRASÍLIA/DF - O governo federal irá distribuir 11 milhões de doses de vacinas contra a covid nesta semana (de 28.mar.2021 a 2.abr.2021). A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, neste sábado (27) em entrevista à Globonews.
“Esta semana [serão distribuídas] 11 milhões de vacinas. Elas já chegaram, vão ser distribuídas para os estados segundo critérios do Plano Nacional de Imunização”, disse Queiroga. As vacinas que serão distribuídas serão são a CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, e o imunizante de Oxford/Astrazeneca, fabricada pela Fiocruz.
O número de doses que cada Estado irá receber não foi divulgada. O governo as distribui de forma proporcional à população de cada unidade da Federação. O Poder360 questionou o Ministério da Saúde sobre o número de vacinas que será distribuída para cada um dos Estados, mas não obteve resposta até a publicação deste post.
A plataforma do SUS sobre a vacinação contra a covid mostra que 33.66.976 doses de vacinas já foram distribuídas aos Estados. Isso não representa necessariamente a quantidade de doses que já foram distribuídas aos municípios, já que depende dos esforços dos governos estaduais em redistribuir as unidades que chegaram da União. O painel foi atualizado às 17h37 deste sábado (27).
Segundo a plataforma CoronavirusBra1, o país já usou 19.952.550 das doses que adquiriu. O Brasil aplicou a 1ª dose em 15.273,114 pessoas e a 2ª em 4.679.436.
Na entrevista, o ministro da Saúde voltou a afirmar que pretende que o país vacine 1 milhão de pessoas por dia no começo de abril. Também disse que irá conversar com representantes dos Estados Unidos e China nos próximos dias. Diz que tentará viabilizar o envio de mais doses para o Brasil.
“EUA e China são parceiros importantes do Brasil, que têm um potencial de produção de vacinas. Nós estamos dialogando com eles como sempre fizemos”, declarou Queiroga.
*Por: PODER360
Acesso está restrito às pessoas que trabalham na Universidade, e com limitação também de acordo com faixas de horário
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) informa que, devido à situação cada vez mais crítica da pandemia de Covid-19 em todo o Brasil e, muito particularmente, nas regiões onde a UFSCar está instalada, em resposta a demandas e necessidades urgentes para diminuição dos riscos de contaminação no interior dos próprios campi e em cumprimento às determinações da Fase Emergencial do Plano São Paulo, serão aplicadas novas medidas restritivas para limitação da circulação nos quatro campi - Araras, São Carlos, Sorocaba e Lagoa do Sino - a partir da próxima segunda-feira (29/3).
A proposta aprovada na sexta-feira (26/3) pelo Conselho Universitário (ConsUni) define que a entrada nos campi está autorizada apenas à comunidade universitária (docentes, técnico-administrativos, estudantes e prestadores de serviços terceirizados). A comunidade terá este acesso liberado (mediante identificação) entre 6 e 20 horas. Fora deste horário (entre 20 e 6 horas, portanto), e aos finais de semana, a entrada será permitida apenas a residentes da moradia estudantil e pessoas da comunidade atuantes em atividades essenciais, que estejam previamente autorizados pelas áreas (a partir de listas que serão elaboradas por Diretores de Centro e Chefes de Departamentos nos próximos dias, por meio de procedimentos que estão sendo estabelecidos).
Também ficou estabelecido o funcionamento de apenas um acesso ao Campus São Carlos, que será a portaria da Área Sul.
As medidas seguem vigentes por tempo indeterminado, com reavaliação permanente com base no cenário pandêmico.
As novas restrições se fazem indispensáveis para assegurar a saúde e segurança da comunidade universitária, especialmente residentes no Campus São Carlos e trabalhadores em atividades essenciais, bem como de toda a população, diante da ainda grande circulação de pessoas e eventuais aglomerações nas áreas externas do Campus para práticas de lazer e atividade física.
Ciente da importância dessas atividades para a saúde física e mental de todas as pessoas, a Administração Superior da UFSCar lamenta a necessidade de sua interrupção, mas reitera serem estas as únicas medidas capazes de conter a transmissão da Covid-19 neste momento e, com isso, voltar a contar com a possibilidade de medidas para controle, mitigação e, esperamos que em um futuro não tão distante, fim da pandemia.
"Nosso compromisso é com a preservação da vida. Estamos no momento mais crítico da pandemia desde o seu início no Brasil, e é nosso dever enquanto universidade intensificar as ações para o seu enfrentamento, ações de fato eficazes, baseadas na Ciência, para garantir a segurança e a saúde da nossa comunidade e da população em geral, bem como dar o exemplo e ser fonte de inspiração para a sociedade como um todo", destaca a Reitora Ana Beatriz de Oliveira, que se dirigiu à comunidade universitária e à população como um todo também em vídeo disponível em https://bit.ly/2QJ5uDt.
A decisão inclui, também, a realização de campanha para orientar todas as pessoas sobre a obrigatoriedade e o correto uso de máscaras nas dependências da UFSCar, bem como informar a sociedade sobre as normas adotadas como medida necessária e eficaz para controlar a pandemia, além de sensibilizar o poder público para que ações semelhantes de isolamento social rígido sejam adotadas nos municípios onde a UFSCar está inserida, bem como em todo o País.
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), vinculado à Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), informa que está trabalhando na sua capacidade máxima operacional nos atendimentos à Covid-19.
O HU-UFSCar, em alinhamento com a Secretaria Municipal de Saúde, tem disponível para o atendimento de casos de Covid-19 10 leitos de UTI e 24 de enfermaria, e há dez dias habilitou mais quatro leitos de suporte ventilatório para pacientes com necessidade de terapia intensiva que aguardam transferência para um leito de UTI.
Além dos atendimentos de Covid-19, o HU recebe através da rede de saúde os encaminhamentos para seu Pronto Atendimento, Ambulatório e internação de demais doenças. Para esses casos, a unidade conta com 16 leitos disponíveis.
Quanto aos insumos, profissionais e equipamentos, o HU-UFSCar informa que, no momento, possui a quantidade necessária para o atendimento de todos os leitos nos moldes que foram pactuados com os gestores municipais e regionais.
Com o aumento expressivo do número de casos, principalmente daqueles com maior gravidade, o HU-UFSCar não tem medido esforços para realizar os atendimentos e, além de criar leitos destinados ao tratamento da Covid-19, tem realizado diversas ações para oferecer os melhores serviços possíveis nas áreas de assistência, ensino e pesquisa.
Dentre as ações implementadas, estão o remanejamento de seus profissionais, a contratação emergencial via processo seletivo da Ebserh, a adequação de estrutura física, o reforço na compra de insumos e de equipamentos de proteção individual, a ampliação do contrato de gases medicinais e a suspensão de cirurgias eletivas. O HU-UFSCar criou também um ambulatório específico para o acompanhamento dos pacientes de todo o Município após a alta hospitalar da Covid-19.
A unidade hospitalar reforça que, como hospital universitário, continua realizando todas as suas funções de ensino e pesquisa. Esclarece também que tem como prioridade assegurar um atendimento de qualidade a todos os pacientes e garantir a segurança de seus profissionais, que têm atuado incansavelmente no enfrentamento da pandemia.
Neste momento crítico, o HU-UFSCar reforça a toda a sociedade a necessidade e a importância do isolamento social e do cumprimento dos protocolos sanitários para prevenir o contágio, o que inclui a higienização constante das mãos e o uso correto das máscaras. Diante do cenário atual, reitera a necessidade de medidas mais restritivas de isolamento social como uma forma eficaz para conter o número de infectados e o consequente número de internações, de modo que possa assegurar o atendimento a todos os pacientes.
SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia (PSL), comemorou em sua rede social o momento em que foi vacinado (primeira dose) contra a covid-19
“A dose foi ministrada pela enfermeira Maria Helena, a quem eu deixo meus agradecimentos. Estou me sentindo muito bem. Espero que todos tomem a vacina, assim que chegar a vez do seu grupo prioritário e que toda a população de São Carlos esteja imunizada muito em breve. Continuem usando máscara, higienizando as mãos frequentemente e praticando o distanciamento social” afirmou o prefeito.
A Prefeitura antecipou o início da vacinação de idosos de 69 a 71 anos contra a COVID-19 em primeira dose, iniciando a imunização desse grupo a partir de hoje (25/03). Os demais grupos também continuam sendo imunizados, tanto com a primeira dose como aqueles que já podem receber a segunda e última dose (verificar a data agendada no cartão de vacinação).
LOCAIS DE VACINAÇÃO – Os idosos devem procurar para receber tanto a primeira dose como a segunda, além dos postos volantes que funcionam das 9h às 14h na modalidade drive thru, montados na FESC I, na Vila Nery e no Estádio Municipal Prof. Luís Augusto de Oliveira “Luisão”, na Vila Prado, as seguintes unidades fixas: UBS Vila Isabel, UBS Azulville, UBS Redenção, UBS Botafogo, UBS São José, UBS Fagá, UBS Santa Felícia, USF Antenor Garcia, USF Santa Angelina, USF Arnon de Melo, USF Jockey Clube e USF Guanabara.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite Martins de França (Cidadania) citou números do agravamento da pandemia em São Carlos, criticou a ausência do prefeito Airton Garcia e defendeu o afastamento do presidente da República Jair Bolsonaro, durante pronunciamento na sessão da Câmara Municipal, realizada de forma online na última terça-feira (23).
“Onde está o prefeito? Temos prefeito?”, indagou, para em seguida dizer que Bolsonaro “é genocida e a resposta para solucionar o problema da Covid-19 no Brasil é botá-lo para fora, já”.
Azuaite mencionou falas de seus colegas vereadores dizendo que “alguns fazem aqui na Câmara e fora dela tudo aquilo que condenam, e colocam nos seus opositores a responsabilidade por tudo o que elas próprias fazem”. Ele defendeu que haja “uma transformação” na maneira com que São Carlos está enfrentando o agravamento da pandemia. E apontou números que indicam a necessidade de uma mudança de rumo.
“Em 2020, de março a 31 dezembro foram 5.916 contaminados em São Carlos. Só nesses 80 dias de 2021 chegou-se a 6.762. Em 80 dias nós superamos um ano de contaminados e totalizamos até a última segunda-feira, 12.682 pessoas em São Carlos. Os óbitos em decorrência da Covid em 2020 foram 74, e só nos 80 dias deste ano ocorreram 115, totalizando 189 mortes de são-carlenses. Esse é o quadro”, declarou. “Mas não podemos quantificar aqueles que estão sofrendo e estabelecer o tamanho da dor que essas pessoas estão enfrentando”.
O vereador, que articulou a Frente Parlamentar de Enfrentamento à Pandemia, comentou que no último dia 13 foi realizada uma reunião em que autoridades sanitárias se manifestaram. No dia 16 foi elaborado um texto, que passou por discussão entre os vereadores e apenas Lucão Fernandes fez um adendo ao seu teor. “O texto está pronto, é preciso publicizá-lo, uma ação da Câmara, mas onde está o prefeito? Essa é uma pergunta”.
Azuaite fez uma observação sobre o momento atual no país: “Há uma frase que diz ser mais fácil vencer um exército do que convencer um ignorante; eu eu não estou aqui para convencer ninguém, mas vejo nessa pandemia para algumas pessoas um pasto fértil de ignorância onde eles possam pastar à vontade”.
O vereador também citou um aforismo do filósofo alemão Georg Lichtemberg (“Quando os que comandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito”), para sublinhar que isso é o que acontece com o presidente Jair Bolsonaro. “Ele perdeu a vergonha há muito tempo ao achar que isso não é nada, que as mortes não representam nada, que elas são só números”.
Para o vereador, "Bolsonaro é genocida; 300 mil brasileiros foram mortos em sua gestão por sua incúria; ele quer processar a todos, quando todo mudo começa a dizer essas verdades. Mas não tem cadeia, não tem juiz, não tem processo, não tem ninguém que venha nos calar a boca; a principal resposta para solucionar o problema de Covid no Brasil é botar Bolsonaro pra fora já”.
Medida atende crescimento de casos nas unidades de atendimento
SÃO CARLOS/SP - A Unimed São Carlos ampliou o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no seu Hospital – Unidade1 visando, principalmente, o atendimento a pacientes Covid-19 com sintomas graves.
Desde o início da pandemia, em março do ano passado, a Unimed São Carlos vem centrando seus esforços no combate ao novo corovanírus. Foi criado um Comitê de Crise, que já realizou mais de 250 ações ao longo deste período.
A partir do final do ano passado, a Cooperativa investiu em novos leitos, triplicando o número. Atualmente, o Hospital conta com 30 leitos, sendo 20 destinados a pacientes Covid.
Os novos leitos seguem o padrão de qualidade dos já existentes, com respiradores de referência no mercado, monitores, além da contratação de pessoal especializado nas áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Administrativo, entre outros. Cada ala da UTI também conta com um médico 24 horas por dia.
“A Unimed São Carlos está fazendo o que é preciso para oferecer aos nossos beneficiários o pleno atendimento nesse momento crítico que estamos passando. Desde o início estamos alertando sobre esse cenário crítico, o que permitiu que nos preparássemos, tanto em termos de infraestrutura como de pessoal. Mas ainda insistimos que a população faça sua parte e intensifique as medidas de segurança”, afirmou o médico Daniel Canedo, presidente da Unimed São Carlos.
Além dos novos leitos da UTI, a Unimed São Carlos também está instalando novos leitos para o atendimento de pacientes graves.
“Podemos dizer que o período que estamos vivendo é de “guerra” contra um vírus mortal. A Unimed São Carlos acompanha constantemente o cenário, faz projeções e implanta novas ações para atender os nossos beneficiários e garantir a segurança de nosso corpo clínico e de nossos colaboradores”, explicou o médico Ivan Linjardi, vice-presidente da Unimed São Carlos.
Outras ações
Além de novos leitos, a Unimed São Carlos implantou, recentemente, outras ações relacionadas ao cenário crítico da pandemia da Covid-19 em São Carlos. Desde o dia 22/3, o Unilab - Vila Prado está atendendo exclusivamente pacientes com coleta de exames agendados para a Covid-19 e coleta de exames de rotina para pacientes confirmados com a Covid e que ainda estão em período de transmissão da doença. Também foram suspensos temporariamente os atendimentos particulares (de quem não tem plano) para priorizar o atendimento a quem tem plano. Essa medida foi necessária em razão da alta ocupação dos leitos.
Mais informações podem ser obtidas no site da Unimed São Carlos (www.unimedsaocarlos.com.br/
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (24) a vacinação contra Covid-19 de policiais e professores no estado.
Imunização de policiais começa no dia 5 de abril e a de educadores, no dia 12. No caso dos profissionais da educação, serão vacinados profissionais a partir de 47 anos da rede pública e privada.
A expectativa é a de vacinar 180 mil pessoas da área de segurança e 350 mil da educação.
Quem pode se vacinar?
Profissionais da educação (professores, inspetores, diretores de escola, etc) com mais de 47 anos, que sejam atualmente funcionários de escolas municipais, estaduais ou particulares
Quando?
A partir de 12 de abril, com prioridade para os profissionais da educação básica
Quantas vacinas serão aplicadas?
A expectativa é vacinar 350 mil profissionais da educação
Quem pode se vacinar?
Policiais militares, policiais bombeiros, policiais civis, policiais da policia cientifica, agentes de segurança e agentes de escolta penitenciária, guardas civis metropolitanos municipais.
Quando?
A partir de 5 de abril
Quantas vacinas serão aplicadas?
A expectativa é vacinar 180 mil profissionais da segurança
De acordo com o secretário estadual da Educação, a imunização vai priorizar a educação básica. No caso dos trabalhadores da rede privada, será necessário apresentar comprovante de vínculo empregatício.
Desde o início da pandemia, a vacinação de profissionais de educação e segurança é reivindicada pelos profissionais, escolas e sindicatos.
No final do ano passado, o governo paulista incluiu a educação como serviço essencial e permitiu que as escolas operassem em fases mais restritivas da quarentena no estado.
Entretanto, por conta da explosão de novos casos, as aulas presenciais foram suspensas no estado, que está desde o dia 15 na fase emergencial.
O governo de SP também vai antecipar para esta sexta (26) o início da vacinação de idosos de 69 a 71 anos nas unidades de saúde e nos postos drive-thru.
A previsão inicial era a de começar a vacinar o público de 70 e 71 anos no dia 29. Entretanto, na semana passada, o governo disse que conseguiu antecipar para o dia 27 e incluir a população de 69 anos.
Por G1 SP
SÃO CARLOS/SP - O vereador Marquinho Amaral, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal, instaurada para apurar possíveis irregularidades na gestão da Secretaria Municipal de Saúde da Saúde, solicitou na terça-feira (23) que a Câmara Municipal envie ofício ao prefeito Airton Garcia Ferreira, para que forneça a relação de todos os recursos financeiros recebidos dos governos Federal e Estadual destinados à saúde pública do município de 1º de janeiro de 2017 a de 1º de março de 2021.
Marquinho também pediu cópias de processos de compras diretas (sem licitações) e de processos licitatórios realizados pela Prefeitura no mesmo período, além de informações sobre as adequações do Ginásio de Esporte Milton Olaio para transformá-lo em local de atendimento à saúde pública.
A CPI requisitou relação completa de pessoas imunizadas contra Covid-19 desde o início da vacinação, com indicação do fator de risco de cada um dos imunizados que justifique a prioridade na ordem de aplicação, e uma relação de todas as doses de vacinas recebidas dos governos federal e estadual desde a primeira semana até hoje. Outra relação solicitada foi a das doses aplicadas, perdidas ou descartadas de vacinas recebidas no período (com documentos que comprovem os descartes, as perdas, extravios, bem como os locais que não aproveitaram as doses).
A CPI pediu ao Executivo informações relacionadas aos testes para detecção de Covid-19. Quer a relação de todos os testes (quantidade/ valor/ tipos) rápidos adquiridos ou recebidos pelo município e a lista de nomes das empresas que forneceram testes rápidos para a Prefeitura desde o início da pandemia.
Ainda quanto aos testes, foi solicitada a relação dos nomes de pessoas que passaram pelos testes rápidos adquiridos ou recebidos pela Prefeitura, com especificação se são usuários do SUS ou de convênios médicos.
Marquinho Amaral indaga quais os critérios utilizados pela Secretaria da Saúde em relação aos testes rápidos e pede o envio à Câmara de relação detalhada do número de testes rápidos que não foram usados, descartados, vencidos ou não utilizados por alguma razão (bem como documentos que comprovem os atos) e a lista de nomes, função e locais de trabalho de profissionais de saúde que estão aptos a aplicar as vacinas.
A CPI da Saúde é composta também pelos vereadores Elton Carvalho (relator), Azuaite França, Bruno Zancheta e Dé Alvim (membros).
Andradina/SP - O prefeito de Andradina/SP vai leiloar três carros de luxo para investir no combate ao Coronavírus em Andradina. Os modelos Ford Fusion Titanium (2013/2014) avaliado em R$ 67.295,00, Audi A4 (2011) avaliado R$ 53.024,00 e um VW Virtus MSI (2018/2019) avaliado R$ 58.715,00 foram adquiridos pelas Administrações Jamil Ono e Tamiko Inoue e serviam para viagens do prefeito e secretários municipais.
Desde que assumiu em 1 de janeiro Mário Celso determinou o recolhimento dos veículos e passou a usar condução própria para ir trabalhar e também em viagens oficiais. O mesmo está acontecendo com secretários municipais que estão viajando inclusive com veículos coletivos de aplicativo, garantindo grande economia ao município.
Os carros ficarão expostos no ajardinamento dos obeliscos na entrada da cidade pela avenida Guanabara. O local público foi escolhido para atrair possíveis compradores, enquanto o processo de licitação para a venda dos carros fica pronto. Assim Mário Celso vai se desfazer de uma coisa luxuosa, que era usada por poucos para investir numa causa de extrema necessidade a todos.
Segundo a avaliação via Tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) usada oficialmente para apurar preços de veículos usados, a soma dos três veículos renderia R$ 179.034,00 (cento e setenta e nove mil Reais e trinta e quatro centavos).
“Vamos investir o dinheiro no combate ao coronavírus. Estamos de olho na situação emergencial e estamos trazendo recursos para o combate ao coronavírus”, disse o Prefeito Mário Celso Lopes.
Na semana passada o prefeito realizou a compra de equipamentos para a instalação de 20 novos leitos de UTI COVID na CAC (Central de Atendimento ao Covid de Andradina).
Mário Celso comprou todos os respiradores diretamente da fábrica, além dos demais insumos necessários para a ativação dos leitos que devem começar a ser entregues ainda esta semana.
O objetivo é a instalação de leitos profissionais e não de campanha, a exemplo será a única UTI covid do Brasil a ter aparelhos de hemodiálise conectados.
URUGUAI - O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, anunciou corte nos salários de altos funcionários do governo para aumentar os subsídios aos setores privados afetados pelas restrições e o fechamento dos "free shop" na fronteira com o Brasil para desestimular a chegada de brasileiros.
O Uruguai vai adotar uma série de novas medidas de restrição até, pelo menos, 12 de abril para conter o acelerado aumento de casos, provocados pela "circulação generalizada" da variante brasileira detectada na segunda-feira em sete departamentos (estados) do país.
"Estas são ações do governo que necessariamente devem vir acompanhadas por condutas individuais. O 'fica em casa' do ano passado será agora 'fica na tua bolha', com o teu núcleo familiar. Esse controle foge ao governo. É quando a liberdade deve ser administrada responsável e solidariamente", pediu o presidente Luis Lacalle Pou na sede do governo uruguaio, destacando "o perigo da linhagem brasileira P.1 (Manaus) mais potente e mais contagiosa".
As medidas de restrição incluem a suspensão das aulas presenciais em todo o país, o fechamento das repartições públicas (com exceção dos serviços considerados essenciais), o fechamento de clubes e de academias de ginástica, a proibição da prática de esportes amadores e de espetáculos públicos, além de uma das mais importantes decisões para frear o contato com brasileiros: o fechamento dos 'free shop' nas cidades de fronteira com o Brasil.
Preocupação com a fronteira brasileira
Milhares de brasileiros semanalmente vão até a fronteira com o Uruguai, atraídos pelos preços mais baixos de produtos para consumo pessoal e para revenda no Brasil. Os dois países compartilham seis cidades binacionais. Em duas delas, Rivera (Uruguai)/Santana do Livramento (Brasil) e Chuí (Brasil)/Chuy (Uruguai), passar de um lado ao outro da fronteira significa apenas atravessar uma rua.
Somente entre Santana do Livramento e Rivera, cerca de cinco mil brasileiros chegam nos finais de semana para fazer compras do lado uruguaio. Rivera está entre as cidades com mais infectados no Uruguai. É considerada a principal porta de entrada do vírus e ponto de maior preocupação das autoridades sanitárias uruguaias.
O anúncio do presidente Luis Lacalle Pou foi a consequência de várias horas de reunião do denominado Conselho de Ministros. O Conselho reuniu-se de forma urgente, depois que, na segunda-feira (22), cientistas uruguaios confirmassem a "circulação generalizada" das variantes brasileiras P.1 (Manaus) e P.2 (Rio de Janeiro), presentes em sete departamentos (estados) do Uruguai.
Risco de saturação sanitária
Lacalle Pou disse que decidiu as medidas "com pesar", mas que se viu obrigado a tomá-las perante "o aumento de contágios que pressionam a ocupação dos leitos de terapia intensiva".
Atualmente, a ocupação desses leitos é de 62,3%, mas, na segunda-feira, a Sociedade Uruguaia de Medicina Intensiva advertiu que, se a tendência de contágio continuar, haverá uma saturação das unidades de terapia intensiva dentro de duas semanas.
Até agora, o Uruguai atravessou a pandemia sem confinamentos nem toques de recolher. O presidente Lacalle Pou defendeu sempre o que definiu como "liberdade responsável", uma combinação de decisões políticas e sanitárias com responsabilidade cidadã.
Redução dos salários no governo
O presidente uruguaio também reeditou uma medida que ficou em vigor durante três meses no ano passado: os membros de alto escalão do governo (secretários, ministros e o próprio presidente) serão descontados entre 5% e 20% do seu salário para novamente formar o chamado "fundo coronavírus".
O dinheiro arrecadado será usado para subsídios aos setores da economia afetados pelas restrições das novas medidas.
"Tudo o que for arrecadado será destinado às atividades econômicas prejudicadas pela redução da circulação", disse Lacalle Pou, rejeitando uma proposta que previa um imposto aos salários privados mais elevados a ser usado com a mesma finalidade.
Campanha de vacinação bem-sucedida
O Uruguai começou a sua campanha de vacinação, tardiamente, em 1.º de março. No entanto, em apenas três semanas 374.265 pessoas foram vacinadas, equivalentes a 10% da população de 3,4 milhões.
A campanha inclui os habitantes das regiões de fronteira que moram no Brasil, mas que trabalham no Uruguai.
Em paralelo a uma bem-sucedida campanha de vacinação, o Uruguai está no pior momento da pandemia. Na segunda-feira, o país teve 2.682 novos casos, um recorde. Nesta terça-feira, foram 1.801 novos contágios.
Desde 13 de março do ano passado, foram 86 mil casos, dos quais 827 faleceram. Atualmente, há 14.826 casos ativos. Apesar de uma piora nos números, o Uruguai continua como o país da região que melhor administrou a pandemia.
*Por: Márcio Resende, correspondente da RFI
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