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EUA - A receptividade de Avatar: O Caminho da Água junto ao grande público segue surpreendendo mesmo aos mais otimistas. Em cartaz desde dezembro, o longa de James Cameron já arrecadou um total de US$ 2,05 bilhões mundialmente.

Com isso, tornou-se a quinta maior bilheteria da história do cinema internacional, atrás apenas de Star Wars: O Despertar da Força (2015 - 2,069 bilhões), Titanic (1997 - US$ 2,2 bilhões), Vingadores: Ultimato (2019 - 2,8 bilhões) e de sua própria entrega original, Avatar (2009), que chegou a faturar US$ 2,8 bilhões.

Até então, a quinta colocação do ranking de maiores rendas de Hollywood marca pertencia a Vingadores: Guerra Infinita (2018), cuja arrecadação ao redor do planeta totalizou US$ 2,048 bilhões. Agora, o filme vai para a sexta posição do pódio.

Tamanho sucesso já garantiu novas sequências para a franquia Avatar. O terceiro longa da saga tem estreia prevista dezembro de 2024. Avatar 4 e Avatar 5 também estão nos planos de James Cameron, para lançamento entre 2026 e 2028.

 

 

FOLHA de S.PAULO

BUENOS AIRES - A América Latina estará presente no próximo Oscar com filmes do diretor argentino Santiago Mitre e dos cineastas mexicanos Guillermo del Toro, Alfonso Cuarón e Alejandro González Iñárritu, anunciou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood nesta terça-feira.

"Argentina, 1985", filme de Mitre sobre o julgamento das juntas da última ditadura militar do país sul-americano, concorrerá na categoria de Melhor Filme Internacional.

O filme, que acaba de ganhar o Globo de Ouro, enfrentará "Nada de Novo no Front", da Alemanha; "Close", da Bélgica; "EO", da Polônia, e "The Quiet Girl", da Irlanda.

Guillermo del Toro, vencedor do Oscar por "A Forma da Água", foi indicado na categoria de Melhor Filme de Animação por sua versão de "Pinóquio", clássico conto de Carlo Collodi estrelado por Tom Hanks sobre o boneco de madeira que se transforma em criança.

"Pinóquio" vai enfrentar "Gato de Botas 2: O Último Pedido", de Joel Crawford; "A Fera do Mar", de Chris Williams; "Red: Crescer é uma Fera", de Domee Shi e "Marcel the Shell with Shoes On", de Dean Fleischer Camp.

Enquanto isso, Cuarón, que há quatro anos arrebatou a cerimônia do Oscar com "Roma", buscará mais uma vez o prêmio na categoria de Melhor Curta-Metragem de Ficção como produtor de "Le Pupille", que conta a história de um grupo de meninas de um internato católico em tempos de guerra e escassez.

"Le Pupille", que foi escrito e dirigido pela diretora italiana Alice Rohrwacher, competirá com "An Irish Goodbye", "Ivalu", "Night Ride" e "The Red Suitcase".

Já Iñarritu, vencedor de quatro estatuetas do Oscar, chega à cerimônia deste ano com “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, que foi nomeado na categoria de Melhor Fotografia e concorrerá com “Nada de Novo no Front”, “Elvis”, “Império da Luz" e "Tár".

"Bardo" conta a história de um jornalista e documentarista mexicano que retorna ao seu país, onde passa por uma crise existencial ao lidar com sua identidade, suas relações familiares e suas memórias.

A Academia anunciou nesta terça-feira as indicações para o 95º Oscar, e premiará os vencedores em 12 de março em uma cerimônia apresentada pelo comediante Jimmy Kimmel e transmitida pela emissora ABC, da Walt Disney.

Os vencedores serão votados por quase 10 mil atores, produtores, diretores e trabalhadores da indústria que compõem a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

 

 

Reportagem de Lucila Sigal / REUTERS

EUA - A Sony Pictures divulgou o trailer nacional de “65 – Ameaça Pré-Histórica”, ficção científica estrelada por Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”). A prévia mostra o personagem de Driver sofrendo um acidente espacial na Terra pré-histórica, dominada por dinossauros.

A trama acompanha um piloto espacial (Driver) que viajava pelas galáxias em busca de um novo mundo. Porém, após um acidente, ele vai parar na Terra de 65 milhões de anos atrás. Lá, ele e a única outra sobrevivente do acidente (Ariana Greenblatt, de “Awake”) precisam atravessar um terreno desconhecido repleto de criaturas pré-históricas para conseguir sobreviver.

“65 – Ameaça Pré-Histórica” foi produzido pelo cineasta Sam Raimi (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”) e tem roteiro e direção da dupla Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas do primeiro “Um Lugar Silencioso”).

O filme chega aos cinemas brasileiros em 9 de março, um dia antes da sua estreia nos EUA.

Veja abaixo o trailer em duas versões: legendada.

 

 

por Marcel Plasse / PIPOCA MODERNA

SÃO PAULO/SP - Com o lançamento de Avatar: O Caminho da Água, e as confirmações de que novos filmes acontecerão no futuro, Avatar tem tudo para se tornar uma das maiores franquias da história do cinema. O primeiro filme, por exemplo, desde seu lançamento, em 2009, segue como o longa que mais arrecadou em bilheteria em todo o mundo. E, ao que tudo indica, o segundo filme deve seguir um caminho parecido e se tornar um grande sucesso.

Pensando nisso, é quase impossível que algumas comparações entre Avatar e outras franquias gigantescas do cinema, como Star Wars e O Senhor dos Anéis, não sejam feitas. E quem falou sobre isso foi o próprio diretor James Cameron, em conversa com o companheiro de profissão, Robert Rodriguez, para a revista Variety.

"É perigoso contar uma história com muitos personagens porque ela pode perder seu foco. Mas eu apenas aceitei o desafio. Há essa paisagem épica com um storytelling épico. E eu estava tentando emular universos como o de Star Wars ou de O Senhor dos Anéis. Algo que seja um mundo duradouro para o qual as pessoas podem voltar e aproveitar ao longo do tempo", revelou Cameron.

O artista seguiu: "se você olhar para algo como O Senhor dos Anéis, com aquelas múltiplas tramas e personagens interessantes, era isso o que eu estava querendo fazer. Mas eles tinham um guia: eu não. Eu tive que escrever meu próprio 'Silmarillion' ou 'O Senhor dos Anéis' como se fossem notas. Mas eu também não queria fazer isso sozinho. Eu sabia que faria vários filmes, então, eu criei uma sala de roteiristas, como em uma série de TV", concluiu.

A fala de Cameron mostra como o diretor se inspirou, sim, em outras famosas sagas cinematográficas para criar um universo rico e repleto de boas histórias. Porém, como o próprio artista destaca, ele não teve uma obra de base para dar vida à Avatar e teve que começar a jornada de Pandora do zero. O que apenas mostra toda a criatividade por trás da franquia.

Avatar 2 fez sua estreia nos cinemas ontem, 15 de dezembro.

 

 

Jean Carlos Foss / TecMundo

A Disney está trabalhando num terceiro filme da franquia “O Diário da Princesa”.

 

EUA - Anne Hathaway, que deu vida à Princesa Mia nos dois primeiros filmes da franquia, ainda não assinou o contrato do novo projeto, mas deve voltar ao papel.

Antes de falecer, o cineasta Garry Marshall, que dirigiu os dois filmes de “O Diário da Princesa”, disse que tinha fechado uma nova continuação com a atriz, mas precisaria esperar ela dar a luz e ter um tempo como mãe de um filho pequeno. Só que, desde então, ela engravidou novamente e teve um segundo bebê. E ele morreu.

Para desenvolver a história da nova continuação, a Disney contratou a roteirista Aadrita Mukerji, que já escreveu episódios de “Supergirl” e “Reacher”, mas ainda não confirmou diretor.

“O Diário da Princesa” é baseado em coleção literária da escritora Meg Cabot, que possui mais de uma dezena de livros publicados desde o ano 2000.

Hathaway tinha apenas 19 anos quando estrelou o primeiro “O Diário da Princesa” em 2001. Foi, por sinal, sua estreia no cinema, no papel de uma adolescente comum que descobria ser herdeira do trono de um reino distante e, com a ajuda da icônica Julie Andrews, começa a aprender a se comportar como princesa. No segundo filme, “O Diário da Princesa 2: Casamento Real” (2003), ela fez par romântico com ninguém menos que o jovem Chris Pine (“Mulher-Maravilha 1984”).

 

 

Pipoca Moderna

EUA - A produção do filme de super-herói racista “Rebel’s Run”, baseado numa história em quadrinhos criada pelo blogueiro de extrema-direita Theodore Beale (também conhecido como “Vox Day”), “perdeu” seu financiamento coletivo de US$ 1 milhão e pode gerar prisões aos envolvidos por desfalque. O dinheiro levantado com financiamento coletivo foi aplicado numa investidora suspeita e sumiu.

O projeto do filme teve início em 2019, quando os seguidores de Beale começaram a contribuir para o futuro filme baseado num super-herói confederado criado por ele. Na ocasião, foi produzido um trailer que mostrava a protagonista lutando contra uma força policial global que caçava “conservadores de pensamento livre”.

No vídeo, a personagem Rebel era apresentada usando um bustiê inspirado na bandeira dos antigos Estados Confederados (que, historicamente, defenderam a manutenção da escravidão nos EUA enquanto lutava um “tipo diferente de guerra”. O vídeo também incluía trechos de uma entrevista com o escritor Chuck Dixon, que trabalhou nos quadrinhos de Batman e criou Bane, e com o produtor Daniel McNicol, que tem um punhado de créditos de produção em seu nome.

O longa seria dirigido por Scooter Downey (do documentário “Crossfire”), colaborador frequente do programa de extrema-direita “Tucker Carlson Tonight”, exibido na emissora Fox News. E foi graças aos nomes de Beale e Downey atrelados ao projeto que o filme arrecadou mais de US$ 1 milhão entre depósitos de financiadores individuais para sua produção.

Esse dinheiro deveria ser guardado enquanto os realizadores buscavam levantar mais verba para o orçamento do filme. Porém, três anos depois, o dinheiro evaporou, assim como as esperanças de Beale de fazer o filme. “Eu não contaria que a gente vá receber o dinheiro de volta”, disse ele num vídeo publicado para os seus fãs.

Beale não foi o primeiro ultraconservador a tentar realizar um filme. Na verdade, alguns projetos de tom similar chegaram muito mais longe que o dele, uma vez que existe mercado para isso. A empresa do comentarista Ben Shapiro, por exemplo, tem um site de streaming que oferece filmes de tom retrógrado, incluindo um thriller sobre um tiroteio na escola e um western estrelado pela atriz “cancelada” Gina Carano. No início deste ano, o site Breitbart News também distribuiu uma cinebiografia crítica a Hunter Biden, filho do presidente dos EUA Joe Biden.

Entretanto, o colapso de “Rebel’s Run” mostra que esse salto para o cinema não é algo livre de riscos.

Beale realmente achava que conseguiria fazer o filme.

Chamado de “Senhor das Trevas Supremo da Maligna Legião do Mal” pelos seus seguidores, ou seus “asseclas” como eles mesmos se descrevem, o apresentador encontrou “fama” propagando os seus discursos de ódio em meio a um público que frequentemente reclama de uma suposta influência progressista imposta a videogames e filmes de super-heróis e ficção científica.

Não por acaso, esse público já financiou várias histórias em quadrinhos de tom similar e encabeça campanhas de ódio contra artistas negros escalados como protagonistas em produções de fantasia.

O próprio Beale é integrante do movimento Gamergate (uma campanha sexista de assédio virtual na comunidade dos games) e, além de declarações racistas, já descreveu a homossexualidade como um “defeito de nascença”.

Diante desse histórico, ele dificilmente conseguiria investidores “tradicionais” para fazer seu filme. Por isso, acabou recorrendo à Ohana Capital Financial, com sede em Utah, uma empresa financeira que se apresenta como um “banco para os não-bancários”. Em 5 de novembro de 2020, ele decidiu transferir seu capital de US$ 1 milhão para lá, acreditando em juros maiores.

Porém, a tal Ohana Capital Financial foi criada por James Wolfgramm, um autoproclamado bilionário de criptomoedas que costumava postar várias fotos de seus carros esportivos para explicitar a sua riqueza. Mas uma acusação federal apresentada no mês passado provou que a riqueza de Wolfgramm era uma farsa. As fotos de carros foram retiradas de outros sites e o seu negócio de mineração de criptomoedas também era falso.

Segundo a acusação, Wolfgramm estava profundamente endividado com um dos outros clientes da sua empresa, que investiu mais de US$ 4 milhões em setembro de 2020 como parte de um pagamento a um fabricante chinês de máscaras profissionais de proteção contra covid-19 (produtos extremamente valorizados na época).

Wolfgramm supostamente sumiu com os milhões e, para realizar a transação, teria usado o dinheiro do filme que Beale havia depositado. Pouco tempo depois, conforme Beale narrou em um vídeo, ele e seus colaboradores ficaram desconfiados e entraram em contato com o FBI, o que desencadeou a investigação contra o golpista.

O proprietário da Ohana agora enfrenta quatro acusações de fraude eletrônica, tanto sobre o dinheiro de “Rebel’s Run” quanto sobre outros aspectos dos seus negócios. É possível que, com o tempo, os investidores do filme possam recuperar uma parte do seu dinheiro através de processos judiciais, mas toda essa polêmica fez Beale desistir de fazer o seu filme de super-herói.

Ele também afirma, sem qualquer tipo de provas, que o golpe financeiro foi um complô para prejudicar sua base de fãs de extrema-direita. “Suspeito fortemente que tudo isso foi uma operação direcionada e destinada a quebrar nossa comunidade”, disse ele.

Vale apontar que Beale ainda não desistiu de fazer filmes. Ele disse que está trabalhando em um roteiro de um filme que será estrelado pelo seu amigo, o ex-comediante antissemita Owen Benjamin. Neste novo projeto, Benjamin, que acredita que o pouso na lua foi forjado, vai interpretar um chefe da NASA.

 

 

Daniel Medeiros / PIPOCA MODERNA

EUA - Dwayne Johnson, o The Rock, é um dos maiores nomes do cinema contemporâneo. Presente em diversas franquias de ação e aventura, o ator não é apenas extremamente querido pelo público, como também é conhecido por se relacionar de forma intensa com seus trabalhos.

Prestes a chegar nas telonas com Adão Negro, o filme que "vai mudar a hierarquia da DC nos cinemas" como indicou ao longo dos anos de expectativa, o artista tem feito sucesso em outra plataforma: o Prime Video.

Recentemente, um épico estrelado por Dwayne foi lançado no catálogo do serviço de streaming. Dirigido por Brett Ratner, de X-Men: O Confronto Final, Dragão Vermelho e A Hora do Rush, Hércules apresenta a incrível jornada dos 12 trabalhos do semideus grego.

Este premiado filme do Prime Video vai te fazer lembrar do melhor terror de Jordan Peele curiosamente, o longa que está fazendo um baita sucesso na plataforma teve uma bilheteria "modesta" para os moldes da indústria. Fez pouco mais do dobro do seu orçamento inicial (US$ 100 milhões), o que é um bom número (US$ 244,8 milhões), mas para um blockbuster desse tipo, esperava-se que o projeto atingisse valores estratosféricos - tal qual a Marvel vem performando nos últimos anos.

Atualmente no 3º lugar do Top 10 do catálogo do Prime Video, o longa conquistou apenas 58% de aprovação da crítica especializada, com 123 avaliações no Rotten Tomatoes. Apesar do número relativamente baixo, o consenso aponta que o longa entretém e entrega exatamente o que se espera: uma história de ação carregada por grandes batalhas e também pelo carisma de The Rock.

Ratner ficou admirado, inclusive, com a dedicação do astro nos sets de gravação. "Eu nunca vi alguém tão dedicado e profissional como Dwayne Johnson”, confessou o diretor. Ele acordava umas 2 horas da manhã quando as filmagens começavam às 8h30. Daí ele começava a malhar, comia 8 pedaços de bife e 12 ovos e depois voltava para o treino."

 

Qual é a história de Hércules?

Filho de Zeus, o semideus Hércules (Johnson) sofre há 400 anos, por ter perdido toda a sua família. Após realizar os doze trabalhos, ele conhece seis homens sanguinários e impiedosos, e une-se ao grupo em busca de novas tarefas e de qualquer trabalho que puder encontrar, com a condição de ser remunerado. Esses homens assassinam diversas pessoas em seu caminho, e com isso acabam despertando fama na região, até que o rei da Trácia chama Hércules e convida-o a treinar o seu exército, na intenção de transformá-los em verdadeiros mercenários.

Hércules está disponível no Prime Vídeo.

 

 

Diego Souza Carlos / ADOROCINEMA

EUA - A plataforma Prime Video, da Amazon, divulgou o pôster e o trailer de “Casamento Armado” (Shotgun Wedding), comédia romântica de ação estrelada por Jennifer Lopez (“As Golpistas”).

A trama se passa no dia do casamento dos personagens de Lopez e Josh Duhamel (“Transformers”), que começam a repensar a decisão de levar adiante o matrimônio quando o local paradisíaco da cerimônia é invadido por sequestradores fortemente armados. Com suas famílias em perigo, os protagonistas devem deixar suas diferenças de lado para escapar e, de alguma forma, tentar salvar seus entes queridos.

Originalmente, a atriz nova-iorquina deveria fazer par com Armie Hammer (“Me Chame pelo Seu Nome”), mas após o surgimento de conversas privadas polêmicas do ator, expressando desejos canibais, o papel do noivo ganhou novo galã.

O elenco também destaca Lenny Kravitz (“Jogos Vorazes”) como ex-marido de Lopez, Jennifer Coolidge (“The White Lotus”) como a mãe de Duhamel e a brasileira Sonia Braga (“Bacurau”) como a mãe de Lopez.

O projeto tem roteiro de Liz Meriwether (a criadora de “New Girl”) e Mark Hammer (“Apenas Duas Noites”), direção de Jason Moore (“A Escolha Perfeita) e ainda inclui o astro Ryan Reynolds (“Deadpool”) em sua equipe de produção.

“Casamento Armado” vai estrear em 27 de janeiro em streaming.

 

 

Pipoca Moderna

 

EUA - O filme “Blonde”, cinebiografia da atriz Marilyn Monroe, chegou à Netflix nessa quarta (28/9) com a classificação indicativa “NC-17” nos EUA (equivalente à proibição para menores de 18 anos no Brasil), mais alta que qualquer outro conteúdo disponível no serviço de streaming.

Para se ter ideia, “Blonde” foi considerado mais impróprio que o drama erótico “365 Dias” (2020), que recebeu “apenas” a classificação indicativa “R” (equivalente a 16 anos no Brasil), devido ao seu forte conteúdo sexual.

Embora a Motion Picture Association (MPA), associação responsável pela classificação, não divulgue as cenas específicas que motivaram a censura etária, é possível supor que isso se deva à combinação de diferentes temáticas e imagens mostradas no filme.

Um dos motivos considerados foi o excesso de cenas de nudez, incluindo nudez frontal masculina e feminina. Marilyn, interpretada pela atriz Ana de Armas (“Águas Profundas”), é vista nua durante boa parte do filme.

“Blonde” também apresenta cenas de violência contra mulheres e até contra criança. E, se isso ainda não fosse suficiente, há ainda uma cena de aborto mostrada em close-up.

Mas o diretor Andrew Dominik (“O Assassino de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford”) acredita que uma cena em particular tenha impressionado mais os censores. Em determinado momento, a Marilyn de Ana de Armas aparece masturbando o presidente Kennedy (interpretado por Caspar Phillipson, de “Jackie”). Como não consegue atingir o clímax, o presidente então força a atriz a fazer sexo oral nele. A cena é filmada em close, mostrando o sofrimento e o desconforto da atriz.

Em entrevista ao CinemaBlend, Dominik destacou que a cena “provavelmente” foi o fator determinante da classificação elevada. “Mas é difícil dizer, porque eles são um cofre. Eles não explicam, eles só dão dicas sobre o que pode ser problemático”, acrescentou. “Acho que tem muito a ver com quem está (na cena). Mas, por outro lado, as pessoas parecem estar chateadas com o filme ou sofrendo gatilhos com o filme. Então, talvez ele seja mais eficaz do que eu pensava.”

“NC-17” foi uma classificação etária criada em 1990 para evitar que o lançamento de “Henry & June” recebesse a tarja “X”, mais elevada na época e usada para filmes pornográficos. Ela difere de “R” por proibir que menores vejam o filme mesmo se forem acompanhados dos pais e do hard “X” por ser mais que uma montagem de cenas explícitas. A partir de sua inclusão, o “NC-17” se tornou a censura máxima dos cinemas associados à MPA, entidade da indústria cinematográfica responsável pelo sistema de classificação dos EUA, empurrando o “X” para os vídeos adultos.

Essa classificação é quase um certificado de óbito para um filme que precisa ser exibido nos cinemas, uma vez que limita demais o seu público. O filme “Showgirls” (1995) até tentou capitalizar em cima da curiosidade gerada por seu rótulo de “NC-17”, mas só arrecadou US$ 20 milhões nas bilheterias.

Desde então, os realizadores normalmente optam por fazer cortes nas cenas polêmicas para conseguir uma classificação mais branda. Foi o que aconteceu com “Coração Valente” (1995), “Pânico” (1996), “American Pie — A Primeira Vez é Inesquecível” (1999), “Team America: Detonando o Mundo” (2004) e “King’s Man: A Origem” (2021), entre outros.

Entre os filmes que receberam a classificação “NC-17” e ainda assim mantiveram a edição original, destacam-se “Crash – Estranhos Prazeres” (1996), de David Cronenberg, “Os Sonhadores” (2003), de Bernardo Bertolucci, e “Azul É a Cor Mais Quente” (2013), de Abdellatif Kechiche.

Andrew Dominik chegou a revelar que a Netflix insistiu em contratar a montadora Jennifer Lame (“Tenet”) “para conter os excessos do filme”, mas se considera orgulhoso por manter tudo o que quis e por colocar seu filme na lista dos “proibidões”.

“É um filme exigente. Se o público não gostar, isso é problema do público. O filme não está concorrendo a nenhum cargo público”, disse o cineasta, em entrevista ao site Screen Daily. “É um filme ‘NC-17’ sobre Marilyn Monroe, e é meio que o que se quer, certo? Eu quero ver a versão ‘NC-17’ da história de Marilyn Monroe.”

Apesar disso, a atriz Ana de Armas não concordou com a classificação. “Eu posso listar várias séries ou filmes que são muito mais explícitos, com muito mais conteúdo sexual do que ‘Blonde’”, disse ela à revista francesa L’Officiel. “Mas para contar essa história era importante mostrar todos esses momentos da vida de Marilyn que a fizeram terminar daquele jeito. Precisava ser explicado. Todo mundo [no elenco] sabia que tínhamos que ir a lugares desconfortáveis. Eu não fui a única.”

“Blonde” é uma adaptação do livro de mesmo nome, de Joyce Carol Oates, que mistura realidade com o uso da imaginação (isto é, suposições de fatos) para contar a história da lendária estrela de cinema.

Mas apesar dos elogios à interpretação corajosa da atriz cubana, longamente aplaudida durante a première do filme no Festival de Veneza, o longa dividiu a crítica e chegou à Netflix com apenas 50% de aprovação da crítica, conforme a média calculada pelo portal americano Rotten Tomatoes.

Além de Ana de Armas, o elenco destaca Adrien Brody (“A Crônica Francesa”) como o escritor Arthur Miller e Bobby Cannavale (“O Irlandês”) como o jogador de beisebol Joe DiMaggio, ex-maridos de Marilyn Monroe.

 

Assista ao trailer.

 

 

Daniel Medeiros / PIPOCA MODERNA

EUA - O grande dragão guerreiro vai voltar! A DreamWorks anunciou o quarto filme da franquia Kung Fu Panda, cujo lançamento está marcado para o dia 08 de março de 2024 nos cinemas nos Estados Unidos e 07 de março de 2024 no Brasil. O longa deverá acompanhar o personagem Po na China Antiga, além de ter mais sequências de lutas de kung fu.

Além da data de lançamento, nenhuma informação sobre a quarta animação foi revelada. Assim como Jack Black, outros membros do elenco original de voz devem retornar como Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Seth Rogen, Jackie Chan, Lucy Liu, David Cross e James Hong. Já Jonathan Aibel e Glenn Berger escreveram os roteiros dos três filmes, enquanto Melissa Cobb atuou como produtora principal. John Stevenson e Mark Osborne dirigiram o primeiro filme, enquanto Jennifer Yuh Nelson dirigiu as duas sequências, a última das quais ela codirigiu com Alessandro Carloni.

Este será o primeiro filme da franquia animada desde 2016, quando a DreamWorks Animation concluiu a trilogia planejada. As produções acompanham Po (Jack Black), um urso panda que vive em uma versão fantasia da China Antiga. No primeiro filme, lançado em 2008, o personagem é escolhido para se tornar o grande ‘dragão guerreiro’, um profetizado mestre de kung fu. Ao longo deste e das duas sequências, Po treina com o sábio Mestre Shifu (Dustin Hoffman) e supera suas dúvidas para se tornar um grande herói, derrotando vários inimigos e, eventualmente, reunindo-se com os seus pais biológicos há muito tempo perdidos.

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