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Radio Sanca Web TV - Sexta, 01 Julho 2022

UCRÂNIA - O Pentágono anunciou na sexta-feira (1º) um novo envio de armas e munições à Ucrânia, no valor de 820 milhões de dólares (R$ 4,3 bilhões), para ajudar o país em guerra a combater o Exército russo no sul e no leste.

O 14º pacote de ajuda militar inclui dois sistemas de defesa antiaéreos, mísseis para os lança-foguetes Himars fornecidos pelos Estados Unidos em junho e até 150 mil projéteis de 155 milímetros.

Os sistemas de defesa antiaéreos, conhecidos como Nasams, conseguem disparar mísseis superfície-ar de curto e médio alcance. São fabricados pela americana Raytheon e pelo grupo norueguês Kongsberg.

Esses dispositivos teleguiados ajudarão as forças ucranianas a se defender dos aviões e drones russos, além dos mísseis de cruzeiro.

“Os Estados Unidos continuam trabalhando com seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia os equipamentos necessários para enfrentar um campo de batalha em evolução”, afirmou Todd Breasseale, porta-voz do Departamento de Defesa americano, em um comunicado.

O Pentágono “reconhece a cooperação da Noruega para permitir a entrega histórica por parte dos Estados Unidos de sistemas de defesa aérea modernos que ajudarão a Ucrânia a se defender dos brutais ataques aéreos da Rússia”.

Esse novo pacote eleva a 6,9 bilhões de dólares (mais de R$ 36,7 bilhões) o montante da ajuda de segurança dos Estados Unidos à Ucrânia desde o início da invasão pela Rússia, em 24 de fevereiro.

 

 

por AFP

Publicado em Guerra na Ucrânia

HONG KONG - Não há razão para mudar a fórmula de governança de "um país, dois sistemas" de Hong Kong, disse o presidente chinês, Xi Jinping, em uma rara visita ao centro financeiro global depois de empossar o novo líder da cidade, John Lee, na sexta-feira.

O Reino Unido devolveu Hong Kong ao domínio chinês em 1º de julho de 1997, com Pequim prometendo ampla autonomia, direitos individuais irrestritos e independência judicial pelo menos até 2047.

Os críticos da China acusam as autoridades de atropelar essas liberdades, indisponíveis na China continental, com uma ampla lei de segurança nacional imposta por Pequim à cidade em 2020, após protestos em massa pró-democracia no ano anterior.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disseram na quinta-feira que a China não cumpriu seus compromissos.

China e Hong Kong rejeitam as acusações, dizendo que a lei "restaurou a ordem" para que a cidade pudesse prosperar.

Xi disse que a fórmula "um país, dois sistemas" foi bem-sucedida sob a "jurisdição abrangente" da China.

"Para este tipo de bom sistema, não há razão alguma para mudar. Ele deve ser mantido a longo prazo", afirmou Xi.

"Depois de experimentar vento e chuva, todos podem sentir dolorosamente que Hong Kong não pode ser caótica e não vai se tornar caótica novamente... O desenvolvimento de Hong Kong não pode ser adiado novamente e qualquer interferência precisa ser eliminada."

Xi acrescentou que a China apoiará o papel de Hong Kong como um centro internacional de finanças e comércio.

 

 

Por Meg Shen e James Pomfret / REUTERS

Publicado em Política

SÃO PAULO/SP - Com Estados anunciando redução da alíquota do ICMS sobre gasolina e energia elétrica – após o governo federal já ter zerado o PIS/Cofins sobre gasolina e etanol –, economistas passaram a rever suas projeções para a inflação. Algumas instituições esperam, no ano, um IPCA até 1,5 ponto porcentual inferior ao projetado antes. Para 2023, porém, a expectativa é de alta das estimativas, por conta do retorno da cobrança do PIS/Cofins a partir de janeiro.

Cálculos preliminares do Santander, por exemplo, apontam que o IPCA deve ficar próximo de 8%, em 2022, e de 5,7% em 2023. Antes, o banco estimava 9,5% e 5,3%, respectivamente. Já o Itaú Unibanco reviu seu número de 2022 de 8,7% para 7,5%. O coordenador de índice de preços da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz, também reduziu sua estimativa, de 9,2% para 8,5%. Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, por enquanto, tem 8,7% para este ano, mas afirma achar “que poderá ser menos”.

O impacto maior da redução do ICMS deve ser observado em julho, mês que pode registrar deflação. Segundo Daniel Karp, do Santander, na comparação com junho, o IPCA pode recuar até 1% no mês se todos os Estados acabarem diminuindo a alíquota do imposto.

O economista considera que cerca de 75% do corte no imposto chegará ao consumidor final. A tendência, explica ele, é que a população gaste o que economizar com combustível com outros itens. “Esse corte de impostos acaba sendo um estímulo fiscal que pode sustentar a demanda, que já vinha surpreendendo positivamente.” Se não houvesse esse estímulo na demanda, a redução do imposto poderia fazer a inflação chegar a 7%, afirma Karp.

Para Sergio Vale, porém, a grande surpresa na inflação deste ano deve vir mais pelo preço dos alimentos do que pelo do combustível e da energia. “As colheitas estão andando bem. Há sinais de que isso pode ajudar na inflação.”

 

Volta de tributo e câmbio devem puxar inflação em 2023, dizem economistas

Se o corte de impostos alivia a inflação neste ano, a mudança deve significar uma alta em 2023. Quando o governo federal zerou o PIS e o Cofins sobre o etanol e a gasolina, o Itaú Unibanco já elevou sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no próximo ano de 4,2% para 5,6%. A revisão foi feita porque a cobrança dos impostos será retomada a partir de janeiro, puxando os preços para cima novamente, e também devido à sensação de que a inflação já estava mais disseminada na economia.

Para o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, a inflação no próximo ano “está caminhando para ficar entre 5% e 6%”. “No curto prazo, pode haver um recuo na inflação. Mas tenho dificuldade de saber se essa queda não será limitada por conta do cenário de câmbio.”

A preocupação de Vale é que a diminuição na arrecadação desencadeie uma maior desconfiança do mercado em relação à capacidade de o governo pagar suas dívidas. Isso poderia fazer com que parte dos investidores deixasse o Brasil, desvalorizando o real em relação ao dólar – o que pressionaria a inflação.

 

Questão fiscal

O economista afirma ainda que a situação fiscal deve permanecer controlada neste ano, dado que a arrecadação está em alta devido ao aumento do preço das commodities. O entrave pode vir em 2023, pois a previsão é de que a economia mundial comece a desacelerar, fazendo com que a cotação das commodities caia – reduzindo a arrecadação também. “O mais complicado é que você está cortando algo (o ICMS) de forma permanente. Aí, no ano que vem, a alíquota será mais baixa em cima de uma arrecadação mais baixa também. Isso coloca peso na situação fiscal”, diz Vale.

Para o economista Daniel Karp, do Santander, ainda é difícil calcular como a questão fiscal vai interferir na inflação, dado que o cenário internacional também pode modificar o câmbio.

Já na visão do economista André Braz, coordenador de índice de preços da Fundação Getulio Vargas (FGV), “qualquer medida que não dure para 2023 acaba impondo uma inflação mais alta no ano que vem”.

Braz destaca que as incertezas globais também podem pressionar os preços em 2023, como já ocorreu neste ano. Ele lembra que, no início de 2022, os economistas estavam otimistas com a inflação e não imaginavam que ela poderia chegar perto de 10%. A guerra na Ucrânia, porém, levou a cotação do petróleo e a inflação a outro patamar. “Isso pode se repetir no ano que vem a depender do desenrolar dessas fontes de incerteza e de como vai ficar essa questão fiscal.”

 

 

Luciana Dyniewicz / ESTADÃO

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (PL) desmarcou uma reunião que teria com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, na segunda (4). Em visita ao Brasil, ele também seria recebido num almoço no Itamaraty.

Antes de ir a Brasília, Rebelo tem reuniões em São Paulo, no domingo (3), com dois ex-presidentes brasileiros: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (MDB). Um interlocutor ouvido em reserva disse que Bolsonaro se irritou com a agenda do português com Lula, seu principal adversário nas eleições.

A informação foi publicada inicialmente por Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pela reportagem.

Na tarde desta sexta-feira (1º), Bolsonaro confirmou à CNN Brasil o cancelamento da agenda devido à reunião de Rebelo com o petista. "Resolvi cancelar o almoço que ele teria comigo, bem como toda a programação", afirmou o presidente, segundo a emissora. "Ele [Rebelo] teria uma reunião com o Lula."

Como presidente, Rebelo é chefe de Estado em Portugal. O comando de governo é exercido pelo primeiro-ministro, o socialista António Costa. Trata-se da segunda vez que Rebelo vem ao Brasil em menos de um ano --em julho de 2021, ele participou da reabertura do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

Bolsonaro não compareceu ao evento, mas o líder português se encontrou com o presidente no Palácio da Alvorada, em Brasília. O chefe do Planalto faltou à reinauguração para não se encontrar com o então governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um adversário político. "Convidamos o presidente, que infelizmente preferiu passear de motocicleta em Presidente Prudente", disse Doria na ocasião.

Procurada, a embaixada de Portugal em Brasília não respondeu.

Apesar de Portugal manter importantes laços econômicos, sociais e culturais com o Brasil, as relações entre os líderes dos dois países mantiveram-se distantes durante a gestão Bolsonaro. O presidente brasileiro, por exemplo, até o momento não visitou Portugal durante seu mandato --ao contrário de todos os líderes desde a redemocratização, com a exceção de Itamar Franco.

A passagem anterior de Rebelo ocorreu num período agudo da pandemia da Covid-19. O encontro repercutiu na imprensa portuguesa pela diferença de comportamento das duas delegações. Rebelo e seus assessores chegaram ao Palácio da Alvorada usando máscaras de proteção facial, enquanto Bolsonaro e os brasileiros dispensaram o utensílio.

O líder brasileiro tem um histórico de atritos com governantes considerados por ele próximos a Lula.

A relação com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, é marcada por críticas e provocações. Bolsonaro, por exemplo, não viajou a Buenos Aires para acompanhar a posse do peronista, contrariando a tradição diplomática.

Ele adotou postura semelhante e decidiu faltar às cerimônias de posse de outros presidentes de esquerda na região, entre eles Gabriel Boric (Chile) e Luis Arce (Bolívia).

Bolsonaro também critica frequentemente o presidente da França, Emmanuel Macron. No final do ano passado, o francês recebeu com pompa Lula em Paris, numa recepção que também irritou aliados do líder brasileiro.

 

 

RAQUEL LOPES E RICARDO DELLA COLETTA / FOLHA

Publicado em Política

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