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Redação

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 Jornalista/Radialista

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EUA - Com o Inflação dos EUA de abril tendo retornado à taxa registrada exatamente dois anos atrás, muito antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, há um número que foi subnotificado.

Esse é o chamado componente supercore, ou seja, excluindo aluguéis, bem como alimentos e energia, que caiu de 5,8% em março para 5,1% em relação ao ano anterior e, pela primeira vez desde setembro de 2022, abaixo da inflação subjacente, que subiu de 5,6% no mês anterior para 5,5%.

O que alimentou o rebaixamento do núcleo principal foi principalmente a desaceleração do componente de assistência médica, enquanto os aluguéis, que representam mais de 30% de toda a cesta, começaram a mostrar alguns primeiros sinais preliminares de desaceleração.

Antonio Cesarano, estrategista-chefe global da Intermonte, destaca em uma nota de pesquisa que essa é "uma tendência que reduz a pressão sobre o Fed em relação a novos aumentos de taxas em junho e julho", mas ao mesmo tempo aumenta "a percepção de um excesso de expectativas do mercado sobre a hipótese de um corte de taxas até o final do ano, estimado em cerca de 100 pontos-base".

Apostas também destacadas pelo monitor de taxas do Fed da Investing.com, que mede os futuros dos fed funds de 30 dias, segundo o qual as chances de um corte nas taxas na reunião do próximo mês são de mais de 84%. Para a reunião de setembro, talvez de forma otimista demais, considerando os dados do mercado de trabalho de sexta-feira, os futuros estão precificando uma chance de 50% de ver um corte de 25 pontos-base na taxa.

Com foco nos títulos, Cesarano explica que a leitura dos preços "permite que as taxas dos EUA reduzam no curto prazo o aumento que levou a taxa de 10 anos de 3,30% para 3,53% em poucos dias".

Além disso, para o especialista da Intermonte, é importante ressaltar que o desempenho de hoje também é afetado pela "redução acentuada da oferta de títulos corporativos com grau de investimento dos EUA, depois de cerca de USD 28 bilhões emitidos nos dois primeiros dias da semana (incluindo USD 5,25 bilhões somente pela Apple (NASDAQ:AAPL)) antes dos dados de hoje".

"O fluxo de emissão pode ser retomado nos próximos dias, o que pode empurrar temporariamente as taxas de volta para cima, com dois níveis de resistência importantes na área de 3,55% a 3,65%. Com vistas ao segundo semestre do ano, permanece a expectativa de uma queda acentuada nas taxas, que no segmento de 10 anos poderiam chegar a 2/2,5% até o final do ano, em vista da esperada recessão nos EUA induzida pela contração do crédito e a respectiva queda na demanda por crédito, conforme emergiu da recente Pesquisa de Opinião de Oficiais de Empréstimo Sênior publicada pelo FED", acrescenta.

A Intermonte prossegue apontando que "o principal suporte a ser monitorado para o início hipotético da desaceleração é a área de 3,30% no setor de dez anos dos EUA".

 

 

Investing.com

EQUADOR - China e Equador assinaram na quarta-feira (10) um Tratado de Livre Comércio (TLC) negociado em apenas dez meses, que permitirá ao país sul-americano vender 99,6% de seus produtos sem tarifas, segundo o ministro do Comércio local, Julio José Prado.

O acordo “nos abre espaço para o maior mercado do mundo: 1,4 bilhão de consumidores”, disse Prado, que assinou o TLC com seu homólogo chinês, Wang Wentao, à imprensa em uma reunião virtual.

O instrumento será analisado e aprovado pela Corte Constitucional e pela Assembleia Nacional do Equador. Após as formalidades jurídicas internas em ambos os países, entrará em vigor.

Pequim e Quito concluíram em dezembro as negociações do acordo, que vai melhorar o comércio bilateral que em 2022 atingiu o recorde de 13,09 bilhões de dólares (cerca de R$ 68,29 bilhões na cotação da época), segundo o Banco Central nacional.

Em janeiro e fevereiro, as exportações equatorianas foram de 1,01 bilhão de dólares (R$ 5,14 bilhões na cotação da época) e as importações de US$ 869 milhões (R$ 4,42 bilhões na cotação da época).

O ministro equatoriano sustentou que o TLC com a China “é tremendamente interessante” para os setores produtivos que compram matérias-primas chinesas e dos exportadores, cujas vendas atingiram o teto de 5,81 bilhões de dólares (cerca de R$ 30,3 bilhões na cotação da época) no ano passado.

“O acordo foca em questões comerciais. Não negociamos questões de serviços, investimentos, compras públicas e outros setores que podem ser mais sensíveis”, afirmou.

Ele destacou que a redução tarifária total para produtos tradicionais de exportação do Equador levará entre cinco e dez anos, como camarão, banana, cacau e rosas, enquanto para outros será imediata.

O documento assinado foi entregue ao presidente de direita Guillermo Lasso, que posteriormente compareceu ao evento realizado em um hotel de Quito.

 

– 800 produtos chineses excluídos –

O TLC com a China, que na América Latina já tem acordos semelhantes com Peru, Costa Rica e Chile, também promoverá a geração de empregos locais.

No Equador, 1,2 milhão de empregos estão ligados ao setor de exportação, número que pode dobrar na próxima década, disse Prado.

Para proteger setores produtivos sensíveis da nação sul-americana, cerca de 800 itens chineses foram excluídos do acordo, como têxteis, calçados e cerâmicas.

As exportações não petrolíferas do Equador para a China crescerão entre 3 bilhões e 4 bilhões de dólares (R$ 14,86 bilhões e R$ 19,81 bilhões na cotação atual), observou a pasta de Produção.

Com uma influência crescente na América Latina, a China tornou-se o maior financiador do Equador sob a administração do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017). Na época, a dívida chegou a 5 bilhões de dólares (R$ 16,53 bilhões na cotação da época) – 4% do PIB atual.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

EUA - Os legisladores republicanos aprovaram, um projeto de lei na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos que aumenta o muro na divisa com o México e restringe o acesso ao asilo, coincidindo com fim da restrição fronteiriça vinculada à pandemia.

O Partido Republicano acusa os democratas de terem perdido o "controle operacional" da fronteira e acredita que a situação vai piorar quando deixar de vigorar o Título 42, uma regra implementada durante a emergência de saúde para frear a transmissão de covid-19, mas que foi utilizada quase 2,8 milhões de vezes para expulsar imigrantes ao impedi-los de pedir asilo.

Com 219 votos a favor e 213 contrários, os republicanos aprovaram a chamada Lei de Segurança da Fronteira de 2023. O projeto prevê retomar a construção do muro fronteiriço iniciado pelo ex-presidente Donald Trump, mas tem poucas chances de prosperar no Senado, onde os democratas têm maioria, e o próprio presidente Joe Biden já adiantou que vai vetá-lo se um dia ele chegar à sua mesa.

Os republicanos "tomam medidas para lidar com o caos nas fronteiras [...] apresentando uma legislação que apoiará nossos agentes [...] e colocará fim à crise fronteiriça de Biden", afirmou o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy.

O projeto de lei também cria obstáculos para o acesso ao asilo e às permissões humanitárias temporárias nos Estados Unidos, estabelecendo uma série de condições para a tramitação dos pedidos.

Além disso, ele endurece os requisitos para as chamadas entrevistas de "elegibilidade", nas quais é avaliada a possibilidade de a pessoa ser perseguida ou torturada caso retorne a seu país.

Também autoriza a retenção das famílias de imigrantes em centros de detenção até que um juiz decida sobre seus casos, e aprova a deportação para um país que não seja o de sua nacionalidade nem o último onde tenham residido.

Apesar da grande chance de o projeto se tornar letra morta, o texto poderia ser usado como ponto de partida para eventuais negociações entre os partidos sobre a reforma migratória.

Na semana passada, um grupo de senadores apresentou um projeto de lei - apoiado por republicanos e democratas moderados - que prolongaria o Título 42, reformulado, por dois anos, independentemente de qualquer emergência de saúde pública.

 

 

AFP

CHILE - A contundente vitória do Partido Republicano na eleição do conselho encarregado de escrever uma nova Constituição pôs em evidência o crescimento das forças conservadoras no Chile, lideradas pelo pragmático José Antonio Kast.

A votação de domingo soou como uma severa advertência para o presidente Gabriel Boric, jovem liderança da renovação progressista na América Latina, mas não alterou de momento a relação de forças no Parlamento chileno, que segue dominado pela direita e esquerda tradicionais.

Entregou, no entanto, ao ultraconservador Partido Republicano a possibilidade de escrever praticamente à sua maneira a nova Carta Magna.

Com 23 dos 51 assentos da Assembleia Constituinte, a legenda pode vetar qualquer normativa, e caso consiga poucos votos da direita tradicional também tem a possibilidade de rejeitar as leis previamente aprovadas pelo Conselho de Especialistas.

Desde 2019, o Chile está empenhado em substituir a Constituição deixada pela ditadura de Augusto Pichonet (1973-1990), um processo de reescritura que inclui uma primeira tentativa falida e ao qual os republicanos sempre se opuseram. 

Contrários ao aborto, com um discurso anti-imigrantes e centrado na segurança pública, os republicanos conseguiram, em apenas quatro anos, se tornar o partido político mais votado desde a redemocratização.

José Antonio Kast foi crescendo desde outubro, quando passou a liderar as pesquisas presidenciais com vista às eleições de 2025. A pesquisa do instituto Cadem lhe deu, na semana passada, quase 20% da preferência dos entrevistados, seguido da prefeita direitista Evelyn Matthei. Boric, de 37 anos, não pode concorrer à reeleição.

Kast fundou o partido em junho de 2019, após deixar a também muito conservadora União Democrata Independente (UDI) e se colocar como alternativa à direita tradicional. "Deixamos de transmitir as ideias que defendíamos', disse em sua carta de saída.

Depois de anos turbulentos pelos protestos sociais que eclodiram em outubro de 2019, pela pandemia, por um declínio econômico e por uma crise de segurança pública e de imigração irregular, as ideias de "ordem e segurança" dos republicanos conseguiram convencer grande parte da sociedade chilena.

"É um partido de extrema direita com um projeto de restauração cultural, que questiona fortemente a direção que a direita tradicional tomou ao se aproximar das posições de centro e inclusive pegar algumas ideias de centro-esquerda", explica o cientista político da Universidade de Santiago, Marcelo Mella.

 

- Aceitar as regras democráticas -

Os republicanos declaram acreditar em Deus sem aderir a nenhuma religião e promovem "a família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher".

Nostálgicos de Pinochet, qualificam de "pronunciamento" (pronunciamento, em tradução literal) o Golpe de Estado que o militar liderou contra o socialista Salvador Allende e quando falam de sua ditadura, a chamam de "governo militar".

"As direitas radicais frequentemente se caracterizam por aceitar as regras da democracia, mas corroem certos princípios dela". Têm, por sua vez, a capacidade "de moderar o discurso", explica Stéphanie Alenda, diretora de pesquisa da Faculdade de Educação e Ciências Sociais da Universidade Andrés Bello.

Na América Latina, compartilham o ultraconservadorismo em matéria de valores com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o salvadorenho Nayib Bukele. Kast é ainda mais liberal na economia e compartilha com o americano Donald Trump a dimensão patriótica, de defesa dos símbolos e fronteiras sob rígido controle.

No Chile, esse movimento surgiu como espelho da radicalização da esquerda, em um contexto de aborrecimento e descontentamento social e visão muito crítica sobre a incapacidade da política tradicional de entregar soluções, segundo Alenda.

 

- "Extremista em que?" -

Em sua vida política, Kast, de 57 anos, raramente perde a compostura e mantém sempre um sorriso, apesar das críticas ou dos ataques que recebe.

"Dizem que sou extremista, mas extremista em que?", se perguntou na última campanha presidencial, que perdeu para o jovem esquerdista Gabriel Boric.

"Não tem a estridência de um (Javier) Milei ou de Bolsonaro. Está muito longe dessa estridência em termos de psicologia pessoal", disse Eugenio Guzmán, decano da Faculdade de Governo da Universidade do Desenvolvimento.

Advogado pela Universidade Católica, é casado há mais de trinta anos com María Pía Adriasola, com quem compartilha a profissão e tem nove filhos.

"É uma liderança da extrema direita que nasce de uma sensibilidade culturalmente restauradora, mas que com o passar do tempo deu mostras de um pragmatismo muito forte", destaca Marcelo Mella.

Desde abril de 2022, preside a Political Network for Values (PNFV), uma rede internacional contra o aborto, onde sucedeu Katalin Novak, presidente da Hungria.

 

 

AFP

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