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ALEMANHA - O Grupo Volkswagen divulgou um protótipo de picape (no mínimo inusitado), baseado no conceito de sua Kombi elétrica, o ID. Buzz.

O fato é que a imagem foi apenas um post da companhia no Twitter, em comemoração ao Dia do Design (27 de abril).

Não há nenhuma informação concreta de que a picape vire realidade. No entanto, a descrição fez um mistério quanto aos rascunhos do ID.Buzz.

“No caminho de uma ideia para a produção, há muitos rascunhos de design inéditos feitos – como este: Uma picape #IDBuzz!”

 

Veja o post abaixo:

Vale lembrar que a Volkswagen apresentou o ID. Buzz em março. A Kombi, que também terá uma versão Cargo, vai oferecer uma potência de até 205 cv.

 

 

motorshow.com.br

O CEO do VW Group, Herbert Diess, fez o anúncio no Twitter ao lado de um esboço digital do próximo monovolume elétrico.

 

DETROIT - Desde que a Volkswagen revelou o conceito Microbus, uma Kombi do século 21, no Salão Automóvel de Detroit 2001, o mundo tem esperado pela chegada de uma versão moderna do modelo.

Mais de duas décadas e três veículos conceituais movidos a bateria depois, finalmente temos uma data de lançamento para o sucessor espiritual da Kombi, a ID. Buzz. A Volkswagen anunciou oficialmente que a versão de produção do ID. Buzz - ainda não está claro se esse será o seu nome - será revelada ao mundo no dia 9 de março de 2022.

O anúncio foi feito via Twitter pelo CEO do Grupo VW, Herbert Diess, que compartilhou um esboço digital da minivan elétrica. O vídeo foi acompanhado pela mensagem "A lenda retorna em 09/03/2022", levando muitos pessoas a perguntarem a Diess no tweet se ele se referia a 9 de março ou 3 de setembro (devido à variação utilizada em cada país).

O CEO do VW Group, Herbert Diess, fez o anúncio no Twitter ao lado de um esboço digital do próximo monovolume elétrico. Desde que a Volkswagen revelou o conceito Microbus, uma Kombi do século 21, no Salão Automóvel de Detroit 2001, o mundo tem esperado pela chegada de uma versão moderna do modelo. Mais de duas décadas e três veículos conceituais movidos a bateria depois, finalmente temos uma data de lançamento para o sucessor espiritual da Kombi, a ID. Buzz. A Volkswagen anunciou oficialmente que a versão de produção do ID. Buzz - ainda não está claro se esse será o seu nome - será revelada ao mundo no dia 9 de março de 2022. O anúncio foi feito via Twitter pelo CEO do Grupo VW, Herbert Diess, que compartilhou um esboço digital da minivan elétrica. O vídeo foi acompanhado pela mensagem "A lenda retorna em 09/03/2022", levando muitos pessoas a perguntarem a Diess no tweet se ele se referia a 9 de março ou 3 de setembro (devido à variação utilizada em cada país).

O executivo respondeu e confirmou o dia 9 de março de 2022 como a data de revelação da identificação. Buzz. Curiosamente, a conta corporativa do VW Group no Twitter publicou mais tarde o mesmo vídeo, mas com o formato europeu de data.

Confusão de datas à parte, a nova Kombi é esperada há muito tempo, pelo menos desde 2017, quando o conceito foi revelado em Detroit. É bastante surpreendente o quanto o modelo de produção vai se assemelhar ao veículo conceito, dado que mais de quatro anos os separam, mas é uma surpresa agradável. Não estamos fazendo essa afirmação com base no esboço animado acima, mas em um teaser recente que mostrou isso. A carroceira final da produção da nova Kombi (ou ID. Buzz) foi mostrada totalmente envolto em camuflagem colorida.

Lembre-se, o modelo de produção ganhou puxadores de porta regulares e espelhos laterais no processo, bem como faróis para se enquadrar nas leis atuais, mas o visual geral é bastante reminiscente do estudo de design de 2017 retratado abaixo.

A versão de produção do ID. Buzz é baseada na arquitetura MEB do Grupo VW e provavelmente receberá o maior conjunto de baterias disponível para a plataforma do veículo elétrico, com uma capacidade de 111 kWh.

O veículo conceito também tinha um pack de 111 kWh e dois motores eléctricos com uma potência total de 275 kW (368 cv). O alcance foi estimado em 600 km (372 milhas) no ciclo de testes do NEDC.

De acordo com um relatório da Automotive News de julho de 2021, a VW está planejando uma versão de passageiros e carga para a Europa e outra versão de passageiros para os Estados Unidos.

A versão americana será construída na fábrica da VW em Chattanooga exclusivamente como um modelo de base longa, conforme a mesma fonte (os modelos Euro serão feitos em Hanôver, Alemanha). O lançamento no mercado para a Europa está previsto para o terceiro trimestre de 2022, com entregas do modelo americano a seguir em 2023.

 

 

Dan Mihalascu / InsideEVs

ARGENTINA - O Volkswagen Gol como conhecemos deixará de existir no final de 2022. A informação foi dada pelo presidente da Volkswagen na América do Sul, Pablo Di Si, em coletiva de imprensa na última sexta-feira.

"O Gol é um ícone como o Fusca ou a Kombi. Ele continuará a ser produzido em 2022, mas no futuro, esses veículos não vão atender a nova legislação. Está sendo processo assimilar, porque a legislação mudou e vai afetar o Gol. Continuaremos produzindo, mas nossa estratégia no futuro será a plataforma MQB.", disse o executivo.

Quem assumirá o posto de carro de entrada da Volkswagen a partir do início de 2023 será o Polo Track, versão com design diferenciado e alguma proposta aventureira que assumirá o lugar das versões de entrada (1.0 MPI e 1.6 MSI) do Polo.

O que fica no ar é se um dos quatro novos carros compactos que a Volkswagen vai lançar na América do Sul entre 2022 e 2026 (sob um investimento de R$ 7 bilhões) será um substituto para o Gol ou mesmo uma nova geração dele. Contudo, são grandes as chances de este "novo Gol" ser, na verdade, um SUV de entrada.

Fato é que será uma família de carros de entrada que contemplará uma picape compacta nacional (substituta da saveiro) e uma picape intermediária (derivada do conceito Tarok) a ser fabricada na Argentina.

Mas por que o Volkswagen Gol que conhecemos sairia de linha após mais de 40 anos como um dos carros de maior sucesso do Brasil? Separamos cinco motivos que pesam para isso.

 

1 - Projeto antigo

O Volkswagen Gol vive a mesma geração desde 2008. Não surpreende, portanto, que sua plataforma (assim como a de Voyage e Saveiro) ainda seja a PQ24, lançada em 2002 com o Polo. Isso impõe limitações técnicas quanto a ergonomia, espaço interno e também limita as atualizações que poderiam ser feitas para enquadrar o Gol em novas legislações.

Inclusive o motor 1.6 8V de 104 cv deixará de ser fabricado ao fim de 2021 por causa das novas regras de emissões do Proconve L7.

A nova família de compactos será baseada em uma variação da plataforma modular MQB, mesma usada em todos os outros Volkswagen produzidos no Brasil atualmente.

 

2 - Equipamentos de segurança

A família Gol passou por atualização de sua eletrônica embarcada na reestilização lançada em 2012. Mas isso seria insuficiente para, por exemplo, adotar controle de estabilidade – um equipamento que será obrigatório em todos os carros novos a partir de janeiro de 2023. Hoje, nem mesmo as versões com câmbio automático de Gol e Voyage têm controle de estabilidade.

Não valeria a pena desenvolver controle de estabilidade para a linha Gol, pois um ano depois, em janeiro de 2024, proteção contra batidas laterais, faróis de rodagem diurnos e o aviso de não afivelamento de cintos de segurança se tornarão obrigatórios.

 

3 - Carro compacto ficou caro

Hoje, os preços do Volkswagen Gol variam entre os R$ 67.790 da versão 1.0 básica e os R$ 90.820 do Gol 1.6 16V automático completo. É caro, assim como ficou muito caro comprar qualquer carro zero quilômetro. Contudo, a concorrência do Gol é de carros mais novos, equipados e mais confortáveis. É difícil concorrer assim.

A Volkswagen sabe disso. “As novas legislações exigem carros cada vez mais seguros e com menor emissão de CO2”, afirmou Pablo Di Si. Ao mesmo tempo, o consumidor exige mais equipamentos de série dos carros novos, como uma central multimídia com tela maior, mais conectividade e equipamentos de segurança que vão além dos dois airbags dianteiros obrigatórios. Isso tem um custo, que é repassado ao valor final.

 

4 - O brasileiro quer SUVs

O Renault Kwid antecipou uma tendência quase mundial: a de que até mesmo os carros de entrada terão pegada aventureira típica dos SUVs. É uma suspensão mais alta para evitar raspões em rampa, uma moldura plástica nas caixas de roda que evitam danos maiores ao raspar em uma pilastra ou um rack no teto que na maior parte do tempo não serve para nada.

É por isso que o novo carro de entrada da Volkswagen será justamente um Polo Track. E também é por isso que a nova geração do Gol tende a ser um SUV menor que Nivus e T-Cross. Fato é que, mesmo que mantenha o nome, o novo carro só será lançado em 2024. Haverá um hiato na produção do Gol que nunca foi visto desde o seu lançamento, em 1980.

 

5 - Carro de locadora

Após anos como coadjuvante entre os carros compactos, o Volkswagen Gol viu suas vendas dispararem em 2020. Foram 71.151 unidades emplacadas no ano, ocupando a quarta posição no ranking geral entre os automóveis. Mas foi o carro mais vendido do Brasil em vendas diretas, com 50.494 emplacamentos. 71% de todos os Gol vendidos em 2020 foram destinados a empresas.

A tendência segue em 2021. De janeiro a outubro, dos 51.035 VW Gol emplacados, 34.500 foram para empresas, quase 68% do total. Isso tem explicação: quando a produção de carros com mais equipamentos eletrônicos parou, havia maior disponibilidade de produção do Gol, justamente por ser um projeto mais antigo. Não à toa, locadoras compraram grandes lotes do hatch.

Vendas diretas não são as mais lucrativas para as fabricantes, que acabam lucrando pela quantidade. Em momentos normais, porém, ajudam a compor a demanda para manter o ritmo de produção ideal. Com a crise dos semicondutores, essa equação está cada vez mais inalcançável.

 

 

Henrique Rodriguez / QUATRO RODAS

ALEMANHA - Versão moderna, tecnológica e elétrica da velha Kombi, a Volkswagen ID.Buzz está quase pronta para ser revelada ao público. Um vídeo apresentado durante o lançamento do VW ID.5 deu uma prévia do visual definitivo do modelo que já foi antecipado por vários carros-conceito.

A ID.Buzz apareceu ao longo do vídeo de apresentação do inédito crossover elétrico. Não estranhe a camuflagem: essa mesma estratégia de divulgação foi usada com todos os outros carros da família ID anteriormente e o que dá para dizer pela experiência é que esta já é a carroceria definitiva da Kombi do futuro.

ALEMANHA - A Volkswagen AG está ampliando a flexibilidade do trabalho em casa, com os funcionários podendo escolher quais quatro ou cinco dias por mês desejam passar no escritório.

Desde 2016, os trabalhadores da gigante automotiva alemã têm aproveitado alguns dos arranjos de trabalho remoto mais flexíveis, permitindo que as pessoas façam seus trabalhos fora do escritório por até quatro dias por semana. Uma vez que as restrições à pandemia forem suspensas, os funcionários podem pedir para agrupar os dias restantes em blocos, disse a VW.

“O futuro do trabalho na Volkswagen será híbrido,” disse Gunnar Kilian, membro do conselho encarregado dos funcionários, em comunicado. “A extensão cria um equilíbrio entre o ‘trabalho móvel’ e a interação essencial entre os colegas no escritório à medida que avançamos na transformação da indústria.”

SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP - A Volkswagen vai passar a operar com apenas um turno de trabalho na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, a partir de 1.º de novembro. A empresa vai suspender temporariamente os contratos de trabalho (lay-off) de 1,5 mil funcionários por período de até cinco meses.

O motivo é a falta de componentes para a produção, em especial semicondutores, segundo informa o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A empresa não confirma a medida.

A montadora do ABC paulista é a terceira fabricante de carros adotar o lay-off nas últimas duas semanas em razão da escassez de chips, problema que afeta empresas do mundo todo.

A Fiat suspendeu os contratos de 1,8 mil trabalhadores de Betim (MG) por três meses a partir do dia 4 deste mês. A Renault vai adotar a medida para 300 funcionários de São José dos Pinhais (PR) por cinco meses a partir do dia 30.

A marca francesa também abriu um programa de demissão voluntária (PDV) para 250 operários, assim como a Honda, que não divulgou meta, mas pretende reduzir o quadro de funcionários das fábricas de Sumaré e Itirapina (SP).

 

Futuro incerto

A Volkswagen já havia dado férias coletivas de dez dias para todos os funcionários da área produtiva do ABC, que retornaram no último dia 6. Também dispensou em igual período 800 trabalhadores da unidade de Taubaté (SP).

Na Anchieta são produzidos os modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro. Na linha de montagem trabalham cerca de 4,5 mil metalúrgicos e cerca de 2,5 mil vão operar no turno único que será mantido. Um grupo de 450 pessoas já está em lay-off há alguns meses, a maior parte deles de trabalhadores do grupo de risco de contágio pela covid-19.

O grupo que ficará em casa por dois a cinco meses fará cursos de atualização profissional, e parte dos seus salários será bancada pelo governo federal, como uma espécie de salário desemprego.

José Roberto Nóbrega da Silva, coordenador-geral de representação dos trabalhadores da Volkswagen do ABC, afirma, em vídeo enviado aos funcionários na tarde de ontem, que mais uma vez a empresa passa por momento delicado por falta de componentes.

“Precisamos ter habilidade para atravessar esse momento e vamos acompanhar passo a passo esse futuro que ainda é incerto”, diz o sindicalista.

SÃO CARLOS/SP - A Volkswagen anunciou uma nova paralisação de suas fábricas no Brasil para a próxima semana. Segundo o comunicado da empresa, a produção em duas unidades em São Paulo (São Bernardo do Campo e São Carlos) e uma no Paraná (São José dos Pinhais) serão suspensas por 10 dias a partir de 21 de junho. 

Os funcionários que trabalham nas três das quatro fábricas de veículos da VW entrarão em férias coletivas neste período. Desta forma, apenas a produção do Gol e do Voyage não vão ser atingidas.

A montadora sofre com a falta de semicondutores, item que está em falta no mercado brasileiro e em outros países. Essa escassez de insumos vem prejudicando às vendas dos modelos 0 km de diferentes marcas.

“Novas paralisações não estão descartadas futuramente caso o cenário global de fornecimento de semicondutores permaneça crítico, impactando diretamente as atividades de produção da empresa no Brasil”, diz o comunicado da Volkswagen.

Essa é a segunda paralisação da VW registradas nas últimas semanas. No final de maio, a montadora fez uma pausa de 10 dias nas fábricas de Taubaté (SP) e de São José dos Pinhais (PR).

 

Semicondutores: o que são e por que estão em falta?

Os semicondutores são fundamentais para as produções dos chips, que possuem a função de levar a corrente elétrica entre as partes do carro. Portanto, eles são itens fundamentais nas produções dos veículos e cada automóvel tem em média cerca de 600 chips.

Sem os semicondutores, o carro não consegue efetuar a “leitura” de que o condutor está pisando no pedal do freio, está dando seta e vários outros comandos básicos de condução. Ou seja, sem chip sem carro.

A falta desses insumos é explicada por conta de muitas empresas de telecomunicações terem aumentado a compra e encomenda de chips no período da pandemia, enquanto a indústria automotiva acabou ficando para trás. O número de vendas de smartphones e notebooks saltou e o de vendas de carros 0 km diminuiu. 

A previsão é de que o mercado de semicondutores somente seja regulado em 2022 com o final da pandemia.

 

 

*Por: ICARROS

ALEMANHA - Elon Musk estava no Twitter há mais de dez anos quando, em janeiro, o presidente da Volkswagen, Herbert Diess, desembarcou na rede com uma mensagem: a gigante alemã vai se recuperar na corrida pelos veículos elétricos.

Um objetivo que vindo da maior fabricante da era dos motores térmicos deixou os observadores céticos. Especialmente depois do escândalo "dieselgate" que custou à Volkswagen (VW) bilhões de dólares e prejudicou sua reputação.

Mas esta semana eles mudaram de ideia após o anúncio de um plano ofensivo para dominar o mercado em 5 anos, baseado na abertura de seis fábricas de baterias na Europa.

"Volkswagen é a nova Tesla", decretou o Financial Times em referência à empresa californiana que se tornou um modelo de inovação elétrica. E seu chefe, o "technoking" Elon Musk, deve ter cuidado com o "Technokaiser" Diess, avisa Bloomberg.

"Nossa transformação será rápida, sem precedentes e em uma escala nunca vista na indústria automobilística em um século", assegurou Diess.

Muitos consideram isso possível. O especialista Tatsuo Yoshida, da Bloomberg Intelligence no Japão, considera que a VW tem "potencial" para prevalecer no mercado elétrico "em alguns anos".

"A combinação de recursos financeiros e capacidade de produção torna a Volkswagen a melhor colocada" para atacar a Tesla, embora "não seja fácil", disse à AFP Karl Brauer, analista do site Carexpert.

- "Salvar aparências" -

O CEO de 62 anos, que comanda a VW desde 2018, tem admiração por Elon Musk, 49, com quem, segundo uma pessoa próxima, mantém uma relação amigável e se comunica por e-mail.

Ao apresentar sua estratégia em um "Power Day" bem organizado, a fabricante alemã buscou chamar atenção nos Estados Unidos.

E conseguiu: os investidores americanos reagiram.

Em uma semana, suas ações subiram mais de 15% na Bolsa de Valores de Frankfurt, tornando a empresa de Wolfsburg a mais valiosa no Dax, com mais de 130 bilhões de euros (155 bilhões de dólares) de capitalização.

A meta do presidente de 200 bilhões de euros (US$ 239 bilhões) parece próxima. Mas Tesla vale 619 bilhões de dólares (€ 519 bilhões).

O mercado reconhece a "transição forçada" da Volkswagen, comentou à AFP Eric Kirstetter, do gabinete Roland Berger na França.

Após o escândalo dos motores a diesel fraudados, a Volkswagen não teve escolha a não ser dar um "salto adiante" para "salvar as aparências", segundo Matthias Schmidt, especialista em mobilidade elétrica.

A Volkswagen decidiu em 2015 desenvolver uma base técnica exclusiva para carros elétricos que foi usada pela primeira vez no modelo ID.3 lançado no outono.

Patrick Hummel, analista do UBS, considera essa estratégia "o compromisso mais significativo de uma fabricante tradicional". Outras apostam em plataformas mistas, combináveis com várias tecnologias.

 

- Software -

A gigante VW também quer apostar no seu principal ativo: economia de escala (quanto mais uma empresa produz, menor é o custo de fabricação do produto).

"A Tesla aprende a produzir grandes volumes, mas grupos como a Volkswagen já possuem essacapacidade", explica Subodh Mhaisalkar, diretor executivo do instituto de pesquisa de energia da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura.

Esse tamanho tem suas desvantagens: todas as decisões importantes são tomadas por consenso, não apenas pelo poderoso chefe do conselho da empresa, mas também com as lideranças das 12 marcas do grupo, incluindo Audi, Porsche, Seat e Bugatti.

A tecnologia elétrica não é a única coisa que fica para trás. A Volkswagen deve alcançar a Tesla no domínio do software, o outro eixo da guerra automotiva.

"Em geral, a Tesla deve continuar na liderança elétrica graças às vantagens em baterias e direção autônoma", aspecto em que as fabricantes tradicionais têm dificuldade de inovar, diz Ben Kallo, analista do gabinete americano Baird.

"A Volkswagen pode não ser a Apple, mas pode ser a Samsung do mundo elétrico", resume o relatório do UBS. Por enquanto, no Twitter, Diess tem 49 milhões de seguidores a menos que Elon Musk.

 

 

*Por: AFP

TÓQUIO - A japonesa Toyota ultrapassou a alemã Volkswagen em vendas de veículos no ano passado, recuperando a pole position como a montadora mais vendida do mundo pela primeira vez em cinco anos.

A Toyota disse nesta quinta-feira, 28, que suas vendas globais em todo o grupo caíram 11,3% para 9,528 milhões de veículos em 2020. Isso em comparação com uma queda de 15,2% na Volkswagen para 9,305 milhões de veículos.

Os fabricantes de automóveis sofreram com os bloqueios por coronavírus que impediram as pessoas de visitar os showrooms de automóveis e forçaram as fábricas a reduzir ou interromper a produção.

A Toyota, no entanto, resistiu melhor à pandemia em parte porque seu mercado doméstico, o Japão, e a região asiática em geral, foram menos afetados pelo surto do que a Europa e os Estados Unidos. “Nosso foco não está em qual pode ser nossa classificação, mas em servir nossos clientes ”, disse uma porta-voz da Toyota à AFP.

À medida que a demanda por carros se recupera, especialmente na China, Toyota, Volkswagen e outros fabricantes estão lutando para atender à crescente demanda por carros elétricos.

A Toyota disse que a proporção de veículos elétricos vendidos no ano passado cresceu para 23% das vendas totais de 20% em 2019.

 

 

*Por: ESTADÃO

AFP

SÃO PAULO/SP - A poeira ainda não baixou sobre a retirada da Ford como produtor de veículos no Brasil. Além das implicações econômicas e políticas, é natural que surjam notícias de todos os lados.

O fervor dos acontecimentos chegou ao ponto de sugerir que os empregados da fábrica de Taubaté, SP pudessem formar uma espécie de cooperativa para administrar as instalações. Obviamente, isso não acontecerá, pois sem mercado não há para quem vender a produção.

O governo da Bahia correu para bater às portas da embaixada chinesa, em Brasília, na esperança de que algum fabricante do país asiático pudesse assumir ou comprar a fábrica de Camaçari.

O presidente da CAOA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, também disse que “com alguma ajuda” teria interesse na fábrica baiana. Esta tem capacidade até 300.000 veículos por ano, incluindo a unidade de motores 1-litro local.

A Ford tem ativos fabris no Brasil difíceis de vender. No entanto, a possibilidade de a marca encolher e apenas importar produtos da Argentina, Uruguai, China, EUA e Canadá não deve ser o cenário definitivo.

Depois de reservar US$ 4,5 bilhões (R$ 23 bilhões) para enfrentar todas as indenizações e despesas, daqui a quatro ou cinco anos poderá voltar a produzir no Brasil. Mas não com fábrica própria. Nada de produto com baixo valor agregado, alto índice de localização das peças ou sem rentabilidade.

Hoje VW e Ford já têm acerto de colaboração envolvendo picapes médias, furgões e novas tecnologias. Na Europa, a Ford lançará um modelo elétrico a partir da arquitetura modular MEB da VW que deu origem ao ID.3, ID.4 e outros ainda virão. Na África do Sul, a Ford produzirá as novas Ranger e Amarok.

Portanto, embora a Autolatina no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996, não terminasse em troca de flores, as duas marcas voltarão a colaborar, industrialmente apenas, aqui.

Em meia década, porém, o País deve encontrar um rumo para melhorar o ambiente de negócios e fechar o tal manicômio tributário. Os incentivos, baseados em renúncias fiscais, prosperaram porque os impostos sobre automóveis são os mais altos do mundo. Governos nos três níveis querem tirar a sua parte e até aumentá-la, como aconteceu agora com o ICMS em São Paulo.

 

 

*Por: Fernando Calmon / icarros

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